Lições Bíblicas CPAD
1º Trimestre de
2013
Título: Elias e Eliseu — Um ministério de
poder para toda a Igreja
Lição 8: O legado de Elias
Data: 24 de Fevereiro de 2013
TEXTO ÁUREO: “E disse Josafá:
Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele?
Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu,
filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias” (2 Rs 3.11).
VERDADE PRÁTICA: Através do
ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foram aqueles que
aprenderam a servir.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE: 1 Reis 19.16,17,19-21.
INTERAÇÃO
A lição de hoje tem
como objetivo refletir acerca do legado de Elias. Aprendemos com este profeta
que os homens de Deus bem-sucedidos em seus ministérios são aqueles que têm o
coração disposto a. servir. Elias serviu a Deus com integridade e foi um modelo
para o seu sucessor, Eliseu. Sabemos que nesta vida tudo tem o seu tempo, por
isso, chegou o dia em que o ministério de Elias encerrou-se. Todavia, ele, como
profeta do Senhor, não foi pego de surpresa. Como um líder fiel e íntegro
diante do Pai Celeste, teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha
do seu sucessor.
OBJETIVOS: Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a: Reconhecer o caráter divino da vocação e chamada de
Elias. Detalhar os princípios da exclusividade, autoridade
da vocação e a chamada de Elias. Compreender como se deu a sucessão e o discipulado
de Eliseu.
INTRODUÇÃO
Palavra Chave: Sucessor: Aquele que sucede a outrem ou que
o substitui em cargo, funções.
O teólogo
norte-americano A. W. Tozer disse certa vez que “nada morre de Deus quando um
homem de Deus morre!”. Essa máxima é verdadeira em relação ao profeta Elias e
ao seu sucessor, Eliseu. Elias exerceu um ministério excepcional no reino do
Norte e, sem dúvida, foi o responsável por ajudar o povo de Deus a manter a sua
identidade. Todavia, assim como todos os homens, chegou o dia em que precisou
parar. Elias teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha do seu
sucessor, bem como em prepará-lo da forma correta. Esta lição nos ensinará como
se deu esse processo e como podemos aprender com ele.
I. O LONGO PERCURSO DE ELIAS
1. Uma volta às
origens.
Elias fez um longo percurso até chegar ao Monte Horebe, também conhecido na literatura bíblica como Monte Sinai (Êx 3.1; 19.1,2). De Berseba até ao monte Sinai, o percurso era de aproximadamente quatrocentos quilômetros. Foi nesse Monte que o Senhor havia se revelado a Moisés muito tempo antes como o grande EU SOU (Êx 3.14). Posteriormente, foi nesse mesmo monte que o Senhor revelou a Lei a Moisés (Êx 19 - 20). A distância era grande, mas Elias necessitava voltar às origens da sua fé! Sem dúvidas, esses fatos estavam na mente de Elias quando ele para ali se dirigiu. Para reorientar a caminhada, nada melhor do que uma volta às origens!
Elias fez um longo percurso até chegar ao Monte Horebe, também conhecido na literatura bíblica como Monte Sinai (Êx 3.1; 19.1,2). De Berseba até ao monte Sinai, o percurso era de aproximadamente quatrocentos quilômetros. Foi nesse Monte que o Senhor havia se revelado a Moisés muito tempo antes como o grande EU SOU (Êx 3.14). Posteriormente, foi nesse mesmo monte que o Senhor revelou a Lei a Moisés (Êx 19 - 20). A distância era grande, mas Elias necessitava voltar às origens da sua fé! Sem dúvidas, esses fatos estavam na mente de Elias quando ele para ali se dirigiu. Para reorientar a caminhada, nada melhor do que uma volta às origens!
2. Uma revelação
transformadora.
Vendo que Elias havia se enclausurado em uma caverna, o próprio Senhor trata de dialogar com o profeta. É nesse diálogo que percebemos que Elias estava vendo as coisas de forma distorcida. Duas coisas ficam patentes: Deus continuava sendo Senhor da história e Elias não havia trabalhado em vão (1 Rs 19.9-14). O Senhor revela, então, ao profeta a existência de sete mil remanescentes da adoração a Deus (1 Rs 19.18). Quem eram? Ninguém sabe, mas com certeza pessoas do povo que nem mesmo eram vistas, mas que amavam ao Senhor. Foi o próprio Deus quem os havia conservado. Mas a revelação continuou: Deus revelou a Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16). Deus agora tinha outros planos para Elias. Deveria, portanto, dar lugar a outro. Não somos descartáveis, mas ninguém é insubstituível.
Vendo que Elias havia se enclausurado em uma caverna, o próprio Senhor trata de dialogar com o profeta. É nesse diálogo que percebemos que Elias estava vendo as coisas de forma distorcida. Duas coisas ficam patentes: Deus continuava sendo Senhor da história e Elias não havia trabalhado em vão (1 Rs 19.9-14). O Senhor revela, então, ao profeta a existência de sete mil remanescentes da adoração a Deus (1 Rs 19.18). Quem eram? Ninguém sabe, mas com certeza pessoas do povo que nem mesmo eram vistas, mas que amavam ao Senhor. Foi o próprio Deus quem os havia conservado. Mas a revelação continuou: Deus revelou a Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16). Deus agora tinha outros planos para Elias. Deveria, portanto, dar lugar a outro. Não somos descartáveis, mas ninguém é insubstituível.
II. ELIAS NA CASA DE ELISEU
1. A exclusividade
da chamada.
O texto de 1 Reis 19.19-21, que trata sobre a vocação de Eliseu, é rico em detalhes a respeito de sua chamada. Alguns deles se sobressaem nesse relato. Primeiramente observamos que Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida, Eliseu fazia parte da estatística divina dos sete mil. Em segundo lugar, Deus chama para o seu serviço pessoas que são ocupadas. Ele estava trabalhando com doze juntas de bois! A obra de Deus não é profissão nem tampouco emprego. É vocação! Em terceiro lugar, Eliseu percebeu que o ministério tem custo! Ele sacrificou os bois e os deu como comida ao povo. Quem põe a sua mão no arado não pode olhar para trás. Em quarto lugar, Eliseu entendeu que o ministério profético é um “servir”. Eliseu passou a servir a Elias.
O texto de 1 Reis 19.19-21, que trata sobre a vocação de Eliseu, é rico em detalhes a respeito de sua chamada. Alguns deles se sobressaem nesse relato. Primeiramente observamos que Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida, Eliseu fazia parte da estatística divina dos sete mil. Em segundo lugar, Deus chama para o seu serviço pessoas que são ocupadas. Ele estava trabalhando com doze juntas de bois! A obra de Deus não é profissão nem tampouco emprego. É vocação! Em terceiro lugar, Eliseu percebeu que o ministério tem custo! Ele sacrificou os bois e os deu como comida ao povo. Quem põe a sua mão no arado não pode olhar para trás. Em quarto lugar, Eliseu entendeu que o ministério profético é um “servir”. Eliseu passou a servir a Elias.
2. A autoridade da
chamada.
Quando Elias encontrou a Eliseu, o texto sagrado registra: “E lançou o seu manto sobre ele” (1 Rs 19.19). Na cultura bíblica, o manto é símbolo da autoridade profética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4). Lançá-lo sobre outrem demonstrava transferência de poder e autoridade. Com esse gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético. De nada adianta o ofício se a unção não o acompanha! Não é, portanto, o ofício que determina a unção, mas a unção que valida o ofício! Eliseu de fato recebeu autoridade divina, pois exerceu um ministério marcado por
Quando Elias encontrou a Eliseu, o texto sagrado registra: “E lançou o seu manto sobre ele” (1 Rs 19.19). Na cultura bíblica, o manto é símbolo da autoridade profética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4). Lançá-lo sobre outrem demonstrava transferência de poder e autoridade. Com esse gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético. De nada adianta o ofício se a unção não o acompanha! Não é, portanto, o ofício que determina a unção, mas a unção que valida o ofício! Eliseu de fato recebeu autoridade divina, pois exerceu um ministério marcado por
III. ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU
1. As virtudes de
Eliseu.
O relato de 2 Reis 2.1-8 mostra algumas fases do discipulado de Eliseu. Elias vai a vários lugares diferentes e em cada um deles observa-se que o profeta põe o discípulo à prova. Primeiramente, Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Ele estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo o profeta Elias, aconteceria a qualquer momento (2 Rs 2.3), e que ele também fazia parte dessa história. Em segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias. Ele o acompanhou em Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2 Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim. Em terceiro lugar, Eliseu provou ser um homem vigilante quando “viu” Elias sendo assunto aos céus! (2 Rs 2.12).
O relato de 2 Reis 2.1-8 mostra algumas fases do discipulado de Eliseu. Elias vai a vários lugares diferentes e em cada um deles observa-se que o profeta põe o discípulo à prova. Primeiramente, Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Ele estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo o profeta Elias, aconteceria a qualquer momento (2 Rs 2.3), e que ele também fazia parte dessa história. Em segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias. Ele o acompanhou em Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2 Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelo caminho, não teria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim. Em terceiro lugar, Eliseu provou ser um homem vigilante quando “viu” Elias sendo assunto aos céus! (2 Rs 2.12).
2. A nobreza de um
pedido.
O pedido que Eliseu fez a Elias antes de o profeta ser assunto aos céus é algo que merece uma reflexão à parte. Na verdade, o pedido de Eliseu revela a nobreza da sua chamada. Diante de uma oportunidade única, Eliseu não teve dúvidas, e pediu: “Que haja porção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9). Eliseu tomou conhecimento daquilo que seu mestre fazia, e em outras ocasiões ele mesmo fora testemunha desses milagres. Ele não tinha dúvidas; queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem maior. Deus agradou-se do pedido de Eliseu como se agradara do pedido de Salomão (1 Rs 3.10).
O pedido que Eliseu fez a Elias antes de o profeta ser assunto aos céus é algo que merece uma reflexão à parte. Na verdade, o pedido de Eliseu revela a nobreza da sua chamada. Diante de uma oportunidade única, Eliseu não teve dúvidas, e pediu: “Que haja porção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9). Eliseu tomou conhecimento daquilo que seu mestre fazia, e em outras ocasiões ele mesmo fora testemunha desses milagres. Ele não tinha dúvidas; queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem maior. Deus agradou-se do pedido de Eliseu como se agradara do pedido de Salomão (1 Rs 3.10).
Muitas vezes as
pessoas preferem aquilo que é medíocre em vez do que é nobre. Preferem escolher
o que satisfaz o ego em vez de escolher o que agrada e alegra a Deus.
IV. O LEGADO DE ELIAS
1. Espiritual.
Elias saiu de cena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. Não era rico, mas foi um gigante na fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço. O profeta defendeu ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36). Extremamente ousado, enfrentou o rei Acabe e predisse a grande seca sobre Israel (1 Rs 17.1). Somente um homem com semelhante fé em Deus seria capaz de protagonizar os fatos narrados nos livros de Reis (1 Rs 17.8-23; 18.41-46). Eliseu viveu nesse contexto, foi influenciado por ele e teve esse legado como herança.
Elias saiu de cena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. Não era rico, mas foi um gigante na fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço. O profeta defendeu ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36). Extremamente ousado, enfrentou o rei Acabe e predisse a grande seca sobre Israel (1 Rs 17.1). Somente um homem com semelhante fé em Deus seria capaz de protagonizar os fatos narrados nos livros de Reis (1 Rs 17.8-23; 18.41-46). Eliseu viveu nesse contexto, foi influenciado por ele e teve esse legado como herança.
2. Moral.
O profeta Elias não era apenas um homem de grandes virtudes espirituais; era também portador de singulares predicados morais. O seu valor e coragem são perceptíveis no relato bíblico. Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs 18.19). A percepção do que era certo, ou errado, do que era justo, ou injusto, era bem patente na vida de Elias. Por isso ele teve autoridade moral e espiritual para repreender severamente a Acabe, quando este consentiu no assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20).
O profeta Elias não era apenas um homem de grandes virtudes espirituais; era também portador de singulares predicados morais. O seu valor e coragem são perceptíveis no relato bíblico. Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs 18.19). A percepção do que era certo, ou errado, do que era justo, ou injusto, era bem patente na vida de Elias. Por isso ele teve autoridade moral e espiritual para repreender severamente a Acabe, quando este consentiu no assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20).
Eliseu aprendera
que ninguém conseguirá ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir
valores morais e espirituais bem definidos.
A história de Elias
e de seu sucessor, Eliseu, é instrutiva para a liderança espiritual. Com Elias,
aprendemos que os líderes são humanos e, portanto, suscetíveis a falhas. Aprendemos
que a história do reino de Deus é construída por homens que se dispõem a
obedecê-lo.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
MERRILL, E. H. História de Israel
no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as
nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
EXERCÍCIOS
1. De que forma o Senhor corrigiu a compreensão que
Elias possuía dos fatos?
R. Mostrando
a ele que havia ainda sete mil fiéis e, portanto, ele não havia trabalhado em
vão.
2. De que forma Eliseu reagiu ã chamada divina?
R. Sacrificando
os animais e deixando o convívio familiar para acompanhar Elias.
3. De que forma Eliseu demonstrou ser um homem
virtuoso?
R. Demonstrando
discernimento, perseverança e vigilância.
4. Cite os legados deixados pelo profeta Elias
listados na lição.
R. Moral
e espiritual.
5. Como podemos perceber o valore coragem de Elias no
relato bíblico?
R. Ele
confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliográfico
“Eliseu, o sucessor
Poucos substitutos
nas Escrituras foram tão eficientes quanto Eliseu que foi o sucessor de Elias
como profeta de Deus para Israel. Mas Eliseu teve o profeta Elias como um
grande exemplo a ser seguido. Ele permaneceu com Elias até os últimos momentos
da vida do seu mestre na terra. Estava disposto a seguir e aprender a fim de
receber poder para fazer o trabalho o qual Deus o havia chamado.
Tanto Elias como
Eliseu concentraram seus esforços nas necessidades do povo que estava ao seu
redor. O impetuoso Elias confrontou e expôs a idolatria, ajudando a criar uma
atmosfera onde o povo pudesse adorar a Deus livre e publicamente. Eliseu então
agiu com a finalidade de demonstrar a poderosa natureza de Deus, ainda que
cuidadosa, para todos aqueles que vieram a ele em busca de ajuda. Ele passou
mais tempo cuidando compassivamente do povo do que em conflitos contra o mal. A
Bíblia registra 18 encontros entre Eliseu e as pessoas necessitadas. Eliseu
teve uma visão mais ampla e de maior alcance na vida do que a maioria das
pessoas, porque reconheceu que em Deus havia mais bênçãos a favor da vida. Ele
sabia que tudo o que somos e temos vem de Deus” (Bíblia de Estudo Aplicação
Pessoal. 1 ed., RJ: CPAD, 2004, p.516).
SUBSÍDIOS ENSINADOR
CRISTÃO
O legado de Elias
A Bíblia nos mostra
que Elias deixou uma herança para as gerações posteriores, e seu legado foi
visto na pessoa de Eliseu, em atitudes, milagres e espiritualidade. Sobre esse
assunto, duas observações devem ser feitas:
Onde Eliseu estava
por ocasião de sua chamada.
A Palavra nos diz que Eliseu estava “lavrando com doze juntas de bois” quando
Elias, por orientação divina, o escolheu para ser profeta em seu lugar. Não
raro, a Bíblia nos apresenta profetas de Deus que tinham uma vida produtiva na
sociedade, que contribuíam com seu trabalho. Eliseu estava lavrando a terra
quando foi chamado por Deus. Amós era boiadeiro, e foi escolhido por Deus para
falar nos reinados de Uzias, em Judá, e de Jeroboão II, em Israel. Daniel, além
de profeta, era um exímio administrador, e ocupou diversos cargos fora dos
limites de Israel. Portanto, Deus nos quer como seus servos e tendo uma vida
produtiva na sociedade em que vivemos.
O exemplo deixado
por Elias. Elias deixou um
exemplo de dedicação ao trabalho do Senhor. A forma como foi usado por Deus
confrontando Acabe é um exemplo para todos os que são seduzidos a adular as
lideranças ímpias. Elias também foi um exemplo de obediência em relação à sua
substituição. Conforme a orientação de Deus, convocou para o ministério
profético Eliseu, que seria seu substituto, um fato que deve nos servir de
inspiração: Elias não teve receio de ser substituído por outra pessoa. Não teve
medo de Eliseu ser mais conhecido que ele, ou de ser mais “poderoso” nem de ter
um ministério mais longo. Elias simplesmente obedeceu a Deus e “formou” Eliseu,
deixando para Israel um profeta de grande quilate.
Há líderes que se
tornam tão vaidosos que não admitem ser substituídos. Mas Deus espera que o seu
trabalho continue, e todos temos um tempo definido por Deus para trabalhar para
Ele. Quando formos desafiados por Deus a ser substituídos, não devemos imaginar
que estamos sendo descartados, ou que Deus não nos quer mais em seu serviço.
Além disso, as novas gerações precisam ter sua oportunidade de servir com seus
talentos ao Senhor. O próprio Jesus deixou claro que seus seguidores fariam
coisas maiores do que Ele mesmo fez, exceto a salvação, é claro (Jo 14.12). Se
o Mestre deu o exemplo de humildade, porque não o podemos seguir?
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