sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Lição 5 CPAD - 1° Trimestre 2016
Lições Bíblicas CPAD / Adultos
Título: O final de todas as coisas — Esperança
e glória para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato
TEXTO ÁUREO: “Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...]” (1Ts 4.17).
VERDADE PRÁTICA: O arrebatamento da Igreja será a
completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados.
OBJETIVO GERAL: Ressaltar que
o arrebatamento da Igreja será a completude da salvação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I. refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que todos os salvos serão arrebatados;
II. Explicar como se dará o arrebatamento e a ressurreição dos mortos;
III. Compreender o que acontecerá antes e
depois do arrebatamento.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, a lição de hoje trata a respeito
da esperança de todo o crente — o arrebatamento da Igreja. Nossa esperança não
é incerta, ela é segura, pois quem garante é o próprio Senhor Jesus Cristo. O
mundo, que rejeita a Jesus e seu sacrifício, não tem esperança, porém aqueles
que já entregaram suas vidas ao Salvador têm a certeza de que em breve iremos
nos encontrar com Ele.O arrebatamento da Igreja é ensinado de maneira bem clara em 1 Tessalonicenses 4.15-18. Leia com atenção estes versículos, pois este texto bíblico aumenta a nossa confiança de que um dia estaremos para sempre juntos com os entes queridos que já partiram e estão com o Senhor.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais
gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus — o
arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos
dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.
PONTO CENTRAL: A Igreja de Cristo será arrebatada pelo
Senhor. Todos os salvos subirão para se encontrarem com Jesus.
I. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS
Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não
tocará na Terra. Ele estará “nos ares” ou “nas nuvens” (1Ts 4.17).
1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo.
A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a
ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da
Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu
Salvador e permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que
estiverem vivos, aguardando o glorioso evento (1Ts 4.13).
2. Quem será arrebatado?
Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento. Só
chegarão aos céus aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida
cristã não é fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito.
Todo crente, em sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e
tristezas. Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se
desviam e acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e
minha irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para
todos os infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os
ímpios “ficarão de fora” (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão
transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento
e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista!
SÍNTESE DO TÓPICO (I): Todos os
salvos em Jesus Cristo serão arrebatados.
Professor enfatize que “o arrebatamento da Igreja é um dos eventos
proféticos mais comoventes e empolgantes da Bíblia”. Em seguida, leia com os
alunos 1 Tessalonicenses 4.15-18. Depois copiem no quadro os cinco estágios do
arrebatamento que 1 Tessalonicenses 4.15-18 apresenta. Discuta com os alunos
cada um dos estágios do arrebatamento:
“O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de trombetas;
Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
Nós que estivermos vivos e permanecermos na Terra seremos ‘arrebatados’
(gr. harpazo) juntamente com eles nas nuvens;
Encontraremos o Senhor;
Estaremos sempre com Ele. O apóstolo Paulo também revelou o que chamou
de ‘mistério’ a respeito do arrebatamento. Em 1 Coríntios 15.51-53, ele
explicou que alguns crentes não dormiriam (morreriam), mas seus corpos seriam
instantaneamente transformados” (Adaptado de: LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular
de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.81).
II. O ARREBATAMENTO E A RESSSURREIÇÃO DOS MORTOS
1. A ignorância acerca dos mortos (1Ts 4.13).
Ao fazermos uma leitura atenta das primeiras
Epistolas aos Tessalonicenses e Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas
dúvidas acerca dos mortos em Cristo (1Co 15.12-23,35-54). Erroneamente,
acreditavam que na volta de Jesus, os que já haviam morrido não tinham mais
esperança de ressuscitar. Atualmente, muitos também têm dúvidas quando o
assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a Palavra de Deus assegura-nos que
os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com
ele” (1Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse mesmo assunto, Paulo ainda
afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos
que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição
dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim
também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as
primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.20-23). Não
precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem com o Senhor, pois quando
chegarmos aos céus os encontraremos.
É a ressurreição dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O
primeiro a dar início à primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu,
vencendo a morte física, definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é
“as primícias dos que dormem”, conforme disse Paulo (1Co 15.20). Contudo, na
primeira ressurreição, farão também parte desse evento glorioso: “as duas
testemunhas” (Ap 11.1-12); o grupo dos “mártires”, aqueles que aceitarão a
Cristo na “grande tribulação” (Ap 7.9-17). A segunda ressurreição será para os
ímpios, após o milênio (Ap 20.5,6).
3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar.
Os salvos que estiverem vivos na volta de Jesus serão arrebatados e
transformados (1Ts 4.17). A transformação dos vivos é um mistério: “Eis aqui
vos digo um mistério: [...] nós seremos transformados. Porque convém que isto
que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se
revista da imortalidade” (1Co 15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará
espiritual e glorificado.
Diz a Bíblia “que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a
corrupção herdar a incorrrupção” (1Co 15.50). Com corpos glorificados,
semelhantes ao de Jesus (Fp 3.21), os salvos poderão ir “ao encontro do Senhor
nos ares”.
SÍNTESE DO TÓPICO (II): Os que
estiverem vivos na segunda vinda de Cristo serão arrebatados e os que morreram
em Cristo ressuscitarão para a vida eterna.
Professor, reproduza o quadro abaixo para seus alunos. Analise,
juntamente com eles, os eventos do arrebatamento.
III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE
1. Antes, é preciso vigilância.
Como já é do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada
dia, a cada instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente
precisa estar preparado espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus”
tocar, anunciando a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer,
para alguém se preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não
poderão avisar às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados
agora, no dia que se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais
serão de uma rapidez surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
2. Depois, viveremos felizes para sempre.
Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua
amada Igreja (Jo 14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com
seu “Noivo”, nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu
início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em
todos os embates, ela saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...]
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”
(Mt 16.18). Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países,
mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens”
(1Ts 4.17). João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito:
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas
do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
SÍNTESE DO TÓPICO (III): Antes do
arrebatamento estamos sujeitos às intempéries da vida, mas depois do
arrebatamento viveremos felizes para sempre com Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos,
dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação
do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso,
se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se
a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo
tenebroso (1Jo 3.3).
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
1° Na primeira fase da sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus
tocará na Terra?
Resp: Na primeira fase de sua vinda, no
arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra.
2° Qual o significado da palavra arrebatamento?
Resp: A palavra arrebatamento no grego é harpazo.
Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito.
3° Quem será arrebatado?
Resp: Todos os salvos que foram transformados
mediante o novo nascimento.
4° Quem foi feito as primícias dos que dormem?
Resp: Jesus Cristo.
5° Quem fará parte da primeira ressurreição?
Resp: Os salvos que esperam a volta de Jesus.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O arrebatamento da Igreja
Caro professor, a doutrina da Segunda Vinda do Senhor tem dois aspectos
que precisam ser destacados: o secreto e o público. São duas as etapas que
constituem a Segunda Vinda do Senhor. A primeira é visível somente para a
Igreja, mas invisível ao mundo; a segunda etapa é visível a todas as pessoas,
pois “todo olho verá”. Na presente lição, o aspecto tratado será o primeiro, ou
seja, a doutrina do Arrebatamento da Igreja.
Ao introduzir a lição desta semana na classe, defina o termo
“arrebatamento”. Mostre aos alunos que o termo se origina da palavra grega harpagêsometha
que significa “àquilo que é frequentemente chamado”. Refere-se à ideia de se
encontrar com o Senhor para celebrá-lo como Ele é. A ideia de nos encontrarmos
com o Senhor faz um paralelo com 1 Tessalonicenses 4.15, onde a palavra parousia
aparece determinando os seguintes significados: “presença” e “vinda” do Senhor.
Por isso, há algumas linhas de pensamentos distintas, em que outros irmãos em
Cristo consideram que o Arrebatamento e a Vinda Gloriosa serão um só evento.Entretanto, o contexto do Arrebatamento como um acontecimento distinto à Vinda Gloriosa está nos escritos do apóstolo Paulo. Este tinha em mente o arrebatamento quando exortava os crentes do Novo Testamento a terem esperança: “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). Textos como Colossensses 3.4; Judas 14 dão conta dos crentes voltando com Cristo para julgar os ímpios após o Arrebatamento da Igreja.
sábado, 23 de janeiro de 2016
Lição 4 CPAD - 1° Trimestre 2016
Lições Bíblicas CPAD / Adultos
Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória
para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato
TEXTO ÁUREO: “Porque, como o relâmpago
ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim
será também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17.24).
VERDADE PRÁTICA: A volta de Jesus será tão repentina que não haverá
chance para arrependimento e preparo de última hora.
OBJETIVO GERAL: Mostrar
que Jesus garantiu que voltará outra vez para nos buscar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo
I. refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que a vinda de Jesus será repentina;
II. Explicar que semelhante aos dias de Noé será a vinda de Jesus;
III. Compreender que toda a Terra está corrompida pelo pecado;
IV. Fazer um paralelo entre os dias de Ló e os nossos dias.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor,
o texto bíblico da Leitura Bíblica em Classe se encontra em Lucas 17. Neste
capítulo o Senhor Jesus dá uma série de orientações aos seus discípulos. O
Mestre ensina a respeito das preocupações que os discípulos precisam ter com as
suas atitudes. Precisamos evitar tudo que leve os nossos irmãos a pecarem (Lc
17.1,2). Estamos sujeitos a errar, mas o Mestre mostra que na comunidade os
pecados devem ser enfrentados (não acobertados), confessados e perdoados
(vv.3-10). No decorrer da lição, procure dar ênfase a esta verdade, pois
sabemos que a vinda de Jesus será repentina, não dando tempo para
arrependimento e preparo de última hora. Que possamos viver uma vida íntegra,
orando a Deus e vigiando para que não venhamos a ficar para trás no grande e
glorioso Dia do Senhor.
INTRODUÇÃO
Jesus alertou várias vezes
para a natureza súbita de sua vinda. Mesmo assim, pode-se observar, sem muito
esforço, que grande parte dos crentes está descuidada, envolvida com os afazeres
da vida e não se prepara para aquele grande momento em que Jesus voltará. É o
que veremos no estudo desta lição. Deus tem falado, não só pela sua Palavra,
mas através dos sinais da vinda de Jesus, que está chegando a hora. Você está
preparado?
PONTO CENTRAL: A vinda de Jesus será repentina e não dará tempo
para ninguém se preparar.
I. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA
1. Como um relâmpago.
Jesus não declarou qual
seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será arrebatada. Mas Ele
afirmou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais!”
(Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para
que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que não sejamos
confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando enganar os crentes
e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser enganados, pois
vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.
2. Como um ladrão.
“Mas considerai isto: se o
pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria
e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43). Para que sua
residência não seja furtada e a sua família esteja em segurança, você mantém os
portões e as portas bem fechados, principalmente durante a noite. Algumas
pessoas também colocam grades de proteção nas janelas. Muitos fazem altos
investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e câmeras. Tudo
porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família e roubar
nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido nosso. Assim
como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes, precisamos
proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como podemos
proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus,
orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos.
Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de sua
“casa espiritual”.
SÍNTESE DO TÓPICO (I): A vinda de Jesus será
repentina. Ele virá como um relâmpago.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O Reino e a Vinda do Filho
do Homem (Lc 17.20-30)
O Jesus inspirado pelo
Espírito fala profeticamente sobre a vinda do Reino de Deus, incluindo sua
própria vinda e o julgamento final. Lucas registra dois dos maiores discursos
de Jesus sobre os acontecimentos do tempo do fim (Lc 17.20-37). O Reino, o governo
de Deus, é uma realidade presente. A vida e ministério de Jesus declaram de
modo veemente e novo a presença do reinado régio de Deus. Mas a vinda desse
Reino também é um acontecimento futuro. Jesus se refere a ambos os lados do
reinado soberano de Deus aqui. Nos versículos 20 e 21, em resposta a uma
pergunta feita pelos fariseus, Ele explica a natureza futura do Reino. Depois,
nos versículos 22 a 37, Ele explica aos discípulos a futura vinda do Reino.Alguns fariseus perguntaram a Jesus quando Deus vai estabelecer o seu Reino na terra. Não há que duvidar que eles ficaram impressionados com os dons proféticos de Jesus, então agora eles desejam saber o momento quando Deus começará a exercer seu governo sobre a humanidade. Eles querem um horário e presumem que sinais visíveis precederão a vinda do Reino. Jesus explica que o Reino de Deus é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus, quando dizem ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’. Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes a pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6,7)” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.432).
II. COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
1. “Comiam e bebiam” (Lc 17.27).
Comer e beber são instintos concedidos por Deus.
Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e beber,
porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro lugar em
nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto à vinda
de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no
dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio.
Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários,
trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc, quando serão
surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que antecederam o
Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele falava de dilúvio
em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por isso, muitos não
creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios foram destruídos
e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio (Gn 6.13-8.22).
Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois em breve Jesus
virá.
2. “Casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.27).
Casar e formar uma família
são projetos de Deus para o ser humano. Ele disse: “Portanto, deixará o varão o
seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn
2.24). Deus deseja o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso.
Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se
esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma
vez Jesus está afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando
seus afazeres diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que
antecederam o Dilúvio.
SÍNTESE DO TÓPICO (II): Como nos dias de Noé as
pessoas não estavam apercebidas, assim será na vinda do Filho do Homem.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Jesus compara o dia da sua
volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as pessoas viviam a vida
normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e casando-se. Não levaram a
sério as palavras de julgamento que Noé apregoava. Quando chegou o dilúvio, elas
estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn 7.11-23).Algo semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses terrenos. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência de que estavam a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos quando Deus fez chover do céu fogo e enxofre (Gn 19.23-25). A oportunidade de salvação passou por eles e o julgamento divino os colheu. Quando Cristo voltar, essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc 17.30). As pessoas não discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com os cuidados da vida.
Quando o julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de Cristo, os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações. Um homem que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando, pode pensar que tem um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso será impossível.
Todos devem ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de coração com o Reino de Deus. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele. Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.433).
III. A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA
1. Toda a terra estava corrompida e violenta.
“A terra, porém, estava corrompida diante da face
de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava
corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn
6.11,12). Não havia uma cidade, na Terra, em que a maldade e a depravação não
houvessem chegado. Nos dias atuais, como nos dias de Noé, a violência tem
alcançado níveis assustadores. Segundo órgãos de pesquisas, o Brasil tem 10%
dos homicídios no mundo; a cada ano, morrem 50.000 pessoas assassinadas, sendo
a maior parte jovens de 15 a 24 anos; 45.000 morrem pela violência no trânsito.
Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus. A
Igreja precisa orar mais por nosso país e pelas nações (2Cr 7.14). Diante da
volta iminente de Jesus, não podemos ficar parados, esperando, de braços
cruzados que tudo aconteça e que as pessoas morram e sofram sem salvação.
Precisamos, como cristãos, fazer a nossa parte, levando a mensagem da salvação
e vivendo como “sal” e “luz” em meio ao mundo que está “agonizando”.
2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral.
Deus resolveu destruir toda
a humanidade através do dilúvio (Gn 6.5-7). Por sua misericórdia, Deus
preservou Noé, sua família e os animais, salvando-os na Arca. Depois da volta
de Jesus, haverá terrível juízo sobre os ímpios (2Ts 1.8,9). Hoje, muitos
crentes não oram nem vigiam. É sinal de que o principal, na vida do crente,
está sendo desprezado. Mas as Escrituras alertam: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17;
Mt 25.13; 24.42).
SÍNTESE DO TÓPICO (III): Toda a Terra encontra-se
corrompida pelo pecado.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
A esposa de Ló serve de
advertência contra apegar-se à busca de posses materiais. Ela quase escapou da
cidade condenada de Sodoma; mas ela olhou para trás, desejando os deleites que
ela estava deixando. Em consequência, ela foi pega no julgamento de Sodoma e
pereceu (Gn 19.26). Hoje é o tempo de fixar nossos corações em Cristo e nos
tesouros eternos. Corremos alto risco se esperamos até a última hora (cf. Lc
12.35-40). Tentar preservar a vida é perdê-la, mas perder a vida é ganhá-la. Em
outras palavras, buscar a plenitude da vida em coisas terrenas tem
consequências fatais. Devoção a Cristo e abnegação trazem a verdadeira
felicidade e vida. Seguir a Cristo agora e perseverar na fé garantem-nos a vida
no mais glorioso sentido da palavra. Na visão do mundo, estamos desperdiçando a
vida, mas Deus vindicará seu povo. Na sua vinda, diz Jesus, haverá uma divisão
entre os salvos e não salvos. Naquele dia, duas pessoas, o marido e a esposa,
estarão na mesma cama. Uma será levada; outra ficará para trás. Novamente, duas
mulheres estarão moendo grãos juntas; elas também serão separadas. Jesus não
explica o que significa ‘tomado’, mas Noé foi salvo sendo levado na arca
(v.27). Evidentemente as pessoas deixadas para trás são incrédulas, que
enfrentarão julgamento. Cristo levará os crentes da terra, a cena de
julgamento, para estarem com Ele no céu” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª
Edição. RJ: CPAD, 2009, p.434).
IV. COMO FOI NOS DIAS DE LÓ
1. Dias de intensa corrupção.
“Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de
Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17.28). Ló
era um homem justo (2Pe 2.7,8) que viveu em uma cidade perversa, chamada
Sodoma. Em Sodoma, e nas cidades vizinhas, o homossexualismo era uma prática
comum. Certa vez, a Bíblia conta que os homens da cidade atacaram a casa de Ló
desejando abusar dos anjos que ali foram enviados pelo Senhor. Aqueles homens
pervertidos acharam que os anjos estivessem fazendo parte de uma festa (Gn
19.15; 13.13; 18.20,21). O pecado seria castigado, mas Deus não destruiria os
ímpios e os justos. O Senhor demonstrou grande paciência com Ló e sua família,
ajudando-os a saírem da cidade antes da destruição. O dia do juízo de Deus veio
para os habitantes de Sodoma e Gomorra em um momento que eles não esperavam. A
vida seguia seu curso normal, quando Deus fez chover enxofre e fogo destruindo
aquelas cidades de modo fulminante e para sempre (Gn 18.20,21; 19.24; Dt 29.23;
2Pe 2.6). A mulher de Ló, durante a fuga, resolveu olhar para trás e ficou
petrificada (Gn 19.26). Jesus certa vez alertou: “Lembrai-vos da mulher de Ló”
(Lc 17.32). O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens
materiais. Que nossos corações não estejam nas coisas deste mundo — casas,
carros, conquistas, etc. — mas nas coisas do alto, de Deus, pois no grande Dia
do Senhor não vamos levar nada desse mundo.
2. A corrupção mundial.
Os “dias de Ló” são
emblemáticos e um sinal para os dias em que vivemos. Recentemente, a Suprema
Corte dos Estados Unidos, uma nação onde a maioria das pessoas se diz cristã,
aprovou o “casamento gay”, e igrejas ditas evangélicas, concordando com tal
prática, dão total apoio a esse tipo de união considerada “abominação ao
Senhor” (Lv 18.22; 20.13). No Brasil, o Plano Nacional de Direitos Humanos
(PNDH-3) quer assegurar “os direitos trabalhistas e previdenciários de
profissionais do sexo”. Isso significa que, no programa oficial, o governo
considerará a prostituição uma atividade profissional.
3. A destruição da família.
No Brasil, temos visto
vários projetos cujo objetivo é dar fim ao modelo bíblico, cristão de família.
Quem está por trás desses projetos é o Diabo, pois seu objetivo é destruir a
família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como Deus instituiu: “E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou [....]. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27; 2.24). A diabólica “ideologia de
gênero”, que tem sido disseminada em nossa nação, ensina que o ser humano
quando nasce não tem sexo definido, ou seja, nem é homem ou mulher. Eles dizem,
erroneamente, ser “gênero neutro”. É uma prova inequívoca de que a iniquidade
está se multiplicando de forma avassaladora, o que faz soar “a contagem
regressiva” para o Apocalipse.
CONCLUSÃO
Nunca na História, a
humanidade esteve tão longe de Deus. Mesmo com tantas religiões, a maioria dos
sete bilhões de habitantes do mundo não apenas descreem de Deus, mas o afrontam
em rebelião aberta contra sua Lei e seus princípios. A tendência não é
melhorar, mas piorar, a ponto de superar em intensidade, a corrupção moral dos
tempos de Noé e de Ló. Que Deus nos guarde debaixo de sua poderosa mão,
preservando-nos em santidade para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo.
PARA REFLETIR: A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
1° Segundo a lição, o que precisamos para não
sermos enganados?
Resp: Precisamos ter discernimento para não sermos enganados, pois vivemos
tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.
2° Como podemos nos proteger espiritualmente?
Resp: Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a
santificação e participando da comunhão com os santos.
3° O que Jesus desejou mostrar ao se referir aos
tempos de Noé?
Resp: Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da
sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio.
4° A corrupção moral e a violência são sinais da
volta de Jesus?
Resp: Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de
Jesus.
5° Onde estava o coração da mulher de Ló?
Resp: O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará
A nação brasileira nunca
esteve mergulhada num vale de corrupção como se encontra hoje. As manchetes são
vastas. A corrupção está entranhada nas esferas pública e privada. E as
notícias do aumento da violência?! E o confronto entre as pessoas, o desejo de
fazer “justiçamento” com as próprias mãos?! De um lado, um poder público
acuado, atordoado; do outro, menores e adultos, agentes do crime galgando os
“louros” para suas próprias vantagens. A sensação é de total insegurança: a
polícia prende, mas a justiça solta.
Há a agenda do
doutrinamento do homossexualismo na tentativa de promovê-lo à normalidade, como
se a heterossexualidade fosse exceção. Igualmente, a agenda da Ideologia de
Gênero empurrada à força para dentro das escolas pelos intelectuais das
secretarias estaduais e municipais de educação — e claro, sob a tutela do
Ministério da Educação, o MEC.O mundo está perplexo com a crise dos refugiados na Síria, o avanço do Estado Islâmico e os desentendimentos diplomáticos entre EUA, Rússia, Irã e Israel, as ditaduras na América Latina, as ameaças de invasão da Venezuela à Guiana e a busca do confronto com a Colômbia. Cada vez mais os acordos diplomáticos são ignorados e o respeito aos pactos internacionais são completamente ignorados. Este é o quadro nada positivo do mundo hoje.
A Bíblia relata que nos dias de Ló e de Noé os acontecimentos estavam assim. Índices altíssimos de corrupção, a violência praticada em números desproporcionais, as ameaças contra os mais fracos e o predomínio da imoralidade daquelas sociedades. Como elemento surpresa, ambas as sociedades foram julgadas e destruídas pelos juízos de Deus.
O Altíssimo é justo e o ato da sua justiça se mostra contra toda a injustiça. A primeira vinda de Jesus Cristo foi um “brado” da justiça de Deus contra a injustiça dos homens (Jo 1.4,5). Desde muito tempo, o ser humano se aprofunda em suas mazelas e pecados (Rm 1.18-32). A condenação injusta da pessoa de Jesus de Nazaré demonstra o quanto o ser humano é mau e capaz de cometer as maiores atrocidades — principalmente em nome de Deus.
Portanto, haverá um dia em que o nosso Senhor julgará grandes e pequenos, ricos e pobres (Mt 25.31-46). O Filho retribuirá cada um conforme a verdade das suas ações. A Segunda Vinda de Jesus Cristo demonstrará a sua grandiosa justiça. Embora, ninguém saiba dia e hora!
sábado, 16 de janeiro de 2016
Lição 3 CPAD - 1° Trimestre 2016
Lições Bíblicas CPAD / Adultos
Título: O final de todas as coisas — Esperança
e glória para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato
TEXTO ÁUREO: “E
o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e
corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo” (1Ts 5.23).
VERDADE PRÁTICA: Com relação à volta de Jesus, só há dois
tipos de crentes: os que serão arrebatados e os que ficarão.
OBJETIVO GERAL: Compreender
que a volta de Jesus é iminente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir
em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus
respectivos subtópicos.
I. Mostrar que precisamos aguardar a volta do Senhor com fé e
perseverança;
II. Explicar algumas atitudes errôneas diante da vinda de Jesus;
III. Compreender as atitudes do servo fi el
ante a volta do Senhor.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Você crê na vinda iminente de Jesus? Então,
não terá dificuldades em ensinar a lição de hoje. Infelizmente, muitos crentes
já não creem mais na segunda vinda de Jesus. Porém, a certeza da vinda de
Cristo é a nossa real esperança. Ele virá e nos levará para o céu. Você almeja
o céu? Definitivamente, este mundo tenebroso não é para nós. No céu não haverá
mais dor, perda, sofrimento, morte, etc. As intempéries da vida vão ficar para
trás.
É importante ressaltar, no decorrer da lição,
que temos de esperar o Salvador em santidade. Enquanto ainda estivermos neste
mundo temos de ter uma vida irrepreensível, corpo, alma e espírito. Também não
podemos deixar de produzir frutos, trabalhando na seara do Mestre. Ainda temos
muito trabalho a fazer. Existem muitos povos, tribos e nações que não conhecem
nada ou quase nada a respeito da Palavra de Deus. Como estes ouvirão e poderão
aguardar a vinda de Jesus com alegria se não há quem pregue?
INTRODUÇÃO
Ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus voltará. A Palavra de Deus não
nos revela quando se dará esse grandioso acontecimento. Logo, é indispensável
estarmos preparados para aquele dia que tanto ansiamos. Precisamos viver em
santidade, pois Jesus poderá voltar nesse minuto em que você está lendo esta
lição. Você está preparado?
Infelizmente, há muitos cristãos que não estão preparados para subir ao
encontro do Salvador. Estes estão descuidados, adormecidos, assim como as
“virgens loucas” da parábola de Mateus 25. Muitos estão sem o azeite, que
representa o Espírito Santo. Outros negligenciam o testemunho cristão e acabam
por escandalizar o Evangelho. No entanto, a volta de Jesus será repentina. A
surpresa é o fator preponderante. Por isso, a santificação é o requisito
fundamental para o encontro com o Senhor nos ares, em sua volta (1Ts 5.23).
PONTO CENTRAL: Esperando a volta de Jesus de modo
irrepreensível..
I. AGUARDANDO A VOLTA DO SENHOR
1. Com fé e vigilância.
Jesus exortou os discípulos a serem vigilantes. Ele afirmou: “Vigiai,
pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42). Por
não sabermos a data da segunda Vinda de Jesus, temos de ter uma conduta ilibada
em nosso dia a dia. Temos que aguardar a volta de Cristo em santidade e com o
coração repleto de fé. Precisamos também desejar a volta de Cristo, como os
crentes de Tessalônica. Eles ficaram tão convictos e anelantes ante a mensagem
que os missionários lhes pregaram concernente à segunda Vinda de Cristo, que
entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias enquanto estavam vivos (1Ts
4.15,17).
2. Cheio do Espírito Santo.
Jesus ensinou a Parábola das Dez Virgens (Mt 25) para mostrar o que
significa estar pronto para o seu retorno. Com esta parábola também aprendemos
que cada um de nós é responsável, diante de Deus, por sua condição espiritual.
As virgens prudentes representam os crentes fiéis, que esperam a vinda de Jesus
em santidade e cheios do Espírito Santo. As prudentes tinham azeite em suas
vasilhas. Este azeite representa a presença do Espírito Santo. As virgens
“loucas” ou imprudentes tinham azeite, mas era pouco, suas lâmpadas logo se
apagariam (Mt 25.8). As loucas representam os crentes descuidados quanto à
vinda de Jesus (o Noivo) e que permitem que a chama do Espírito se extinga: “E,
tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram
com ele para as bodas, e fechou-se a porta” (Mt 25.10). Sem a presença do
Espírito Santo é impossível o crente esperar a vinda de Jesus de forma santa.
3. Em santidade e em amor.
Ser santo é ser separado, consagrado para o Senhor. A Palavra de Deus
nos exorta a sermos obedientes e santos em toda a nossa maneira de viver (1Pe
1.13-15). Sem santidade ninguém poderá ver o Senhor (Hb 12.14). Santidade é
condição indispensável a quem se diz crente e deseja ir para o céu, ao encontro
do Senhor Jesus. Que jamais venhamos a amar a prática do pecado, pois Jesus
está às portas.
O que identifica um crente que vive uma vida santa? O que identifica uma
pessoa santa é antes de tudo, o seu amor altruísta. Jesus disse: “Um novo
mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35). É o amor que
identifica se somos ou não um cristão. Quem não ama seu irmão não experimentou
o novo nascimento, logo precisa se converter a Jesus Cristo e nascer de novo
(1Jo 2.9,11).
SÍNTESE DO TÓPICO (I): Aguardando a
volta do Senhor com fé e vigilância.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para tornar o ensino mais dinâmico e participativo, faça
antes de iniciar o tópico, a seguinte indagação: “Temos de nos preocupar com a
data da volta de Jesus ou em estar preparados para sua vinda?”. Ouça os alunos
com atenção e explique que durante o sermão do Monte das Oliveiras, Jesus
mostrou que a nossa preocupação deve ser com o estar preparado. Se desejar,
leia o texto a seguir para os alunos: “Jesus estava no Monte das Oliveiras,
exatamente no lugar onde o profeta Zacarias havia predito que o Messias estaria
quando viesse estabelecer o seu Reino (Zc 14.4). Era o momento apropriado para
os discípulos perguntarem a Jesus quando Ele viria com todo o seu poder e o que
poderiam esperar dEle. A resposta de Jesus enfatizou os acontecimentos antes do
final daquela era. Ele lhes recomendou que se preocupassem menos com a data
exata, e mais em estar preparados para a ocasião; deveriam viver totalmente de
acordo com os mandamentos de Deus, para que estivessem prontos para a sua
volta” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, p.1267).
II. ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS
1. Ignorar a vinda de Jesus.
Certa vez, ao ensinar a respeito do seu retorno (Mt 24.45-51), Jesus
contou uma parábola sobre um servo fiel e prudente e um mau servo. Quem é o mau
servo? Jesus mostra que é aquele que diz: “O meu senhor tarde virá” (Mt 24.48).
Então, este passa a viver de modo negligente, desatento, maltratando seu
conservos e completamente alheio à volta de seu senhor. Muitos, infelizmente,
estão vivendo como o “mau servo” da parábola. Porém, a este, diz o Senhor:
“Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele
não sabe, e separa-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá
pranto e ranger de dentes” (Mt 24.50,51). Nestes tempos de sinais evidentes da
proximidade da vinda de Jesus, há muitos que estão “brincando” de ser crentes,
ignorando a iminente vinda do Senhor e agindo como o mau servo. Viva com
responsabilidade! Siga o exemplo do servo fiel e prudente e jamais negligencie
a obra de Deus nem se embarace com as coisas deste mundo (Mt 24.45,46).
2. Escarnecer das profecias.
A Palavra de Deus nos alerta que nos últimos dias haveria homens
escarnecedores: “Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão
escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo:
Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as
coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2Pe 3.3,4). O apóstolo
deu como resposta o ensino bíblico, que indica a matemática de Deus quanto à
contagem dos tempos, dizendo: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia
para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2Pe 3.8). Há teólogos
contemporâneos, que dizem que a volta de Jesus é apenas uma utopia. Isso é escarnecer
dessa verdade bíblica.
SÍNTESE DO TÓPICO (II): Muitos
crentes, erroneamente, ignoram a vinda de Jesus e escarnecem das profecias.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“Cinco ilustrações em forma de parábola”
Ao fim de seu discurso acerca da Tribulação e de sua segunda vinda,
Jesus apresentou cinco parábolas como ilustração do que Ele acabara de ensinar.
Houve a parábola da figueira (Mt 24.32-35), a ilustração sobre os dias de Noé
(24.36-39), a comparação entre os dois homens e as duas mulheres (24.40,41), a
ilustração do vigia sempre alerta (24.42-44) e a parábola do servo fiel e
prudente (24.45-51). Todas estas ilustrações estão relacionadas às doutrinas
ensinadas por Cristo em Mateus 24” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.139).
III. ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR
1. Ter uma vida irrepreensível.
Isso só é possível na vida do crente através do poder redentor,
libertador e purificador do sangue de Jesus mediante a fé. Tomemos como exemplo
a vida do apóstolo Paulo. Ele tinha uma vida correta; não dava lugar à
repreensão, censura, ou à crítica pertinentes. Certa vez, ele afirmou que
andava “diante de Deus com toda a boa consciência” (At 23.1). No capítulo 5 da
Primeira Epístola aos Tessalonicenses, ele exorta os crentes a serem também
irrepreensíveis: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). Não é somente o seu corpo
físico, visível que deve ser conservado puro, mas seu espírito e alma, partes
invisíveis, também devem ser conservados corretos.
Há crentes que são como os “sepulcros caiados”, pois em seu interior, em
sua alma e espírito, há somente podridão. Estes são arrogantes, invejosos,
amargurados, cheios de ódio, etc. Sejamos santos em todo o nosso ser, pois em
breve Jesus virá.
2. Não dar lugar à carne.
Atualmente, muitos crentes estão se aproveitando da liberdade cristã
para dar ocasião à carne (Gl 5.13). Muitas igrejas não passam de “clubes
religiosos”, onde não se vê compromisso nem santidade; “incham” em número,
porém não crescem na “graça e conhecimento” (2Pe 3.18). Não se esqueça de que
em breve Jesus virá e aqueles que andam segundo a carne não herdarão o Reino de
Deus (Gl 5.21). Não podemos nos esquecer de que o mesmo Deus que é amor (1Jo
4.16), é também “um fogo consumidor” (Hb 12.29).
3. Dar frutos.
Como crentes precisamos dar bons frutos até a vinda de Jesus. As lutas
do nosso dia a dia e as tristezas não podem nos impedir de frutificar.
Trabalhar na obra do Senhor não é nada fácil; enfrentamos lutas e tristezas,
mas logo nos esquecemos de tudo quando vemos almas se rendendo aos pés do
Senhor Jesus, sendo batizadas em águas e no Espírito Santo. São, na verdade os
frutos, a glória, o gozo, a alegria, e a coroa de todo o nosso trabalho.
Trabalhe para o Senhor, seja um semeador. Pregue a Palavra de Deus enquanto é
tempo, pois o Dia do Senhor virá, quando não poderemos mais anunciar a
salvação. Ainda existem muitas pessoas para serem salvas. Muitos estão
esperando para ouvir a respeito do Evangelho. Faça a sua parte, frutifique,
ganhe vidas para o Senhor Jesus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Reproduza o esquema abaixo no quadro. Em seguida faça a seguinte
indagação: “Quais são as atitudes que os crentes precisam ter ante a volta de
Jesus?”. Ouça seus alunos com atenção. Incentive a participação de todos. Em
seguida complete, juntamente com a turma, o quadro. Leia as referências
bíblicas com a classe.
CONCLUSÃO
Em breve Jesus virá. Você está preparado para a sua vinda? As
consequências de nossas escolhas serão eternas. A salvação é individual. Que o
Senhor nos ajude a ter consciência e vivência, dentro do padrão divino para
esperarmos a volta de Jesus, conforme os ditames de sua santa Palavra, amando a
sua vinda.
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
1° Jesus exortou seus discípulos a serem vigilantes?
Resp: Sim. Ele afirmou: “Vigiai, pois, porque
não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.42).
2° Como devemos aguardar a volta de Jesus?
Resp: Com fé e vigilância, cheios do Espírito
Santo e em santidade.
3° O que Jesus desejou mostrar com a Parábola das Dez Virgens?
Resp: Jesus ensinou a Parábola das Dez
Virgens (Mt 25) para mostrar o que significa estar pronto para o seu retorno.
4° O que é ser santo?
Resp: Ser santo é ser separado, consagrado
para o Senhor.
5° Quais as atitudes do servo fiel ante a volta de Jesus?
Resp: Ter uma vida irrepreensível, não dar
lugar à carne e dar frutos.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Esperando a volta de Jesus
Esperar Jesus voltar a qualquer momento influencia o nosso estilo de
vida. A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as prioridades
de vida de alguns crentes. Quem espera Jesus voltar estabelece prioridades na
vida que leve à espera desse encontro; mas quem não espera estabelece outras. A
vida é feita de escolhas. E se um crente escolhe viver vigilante quanto à vinda
do Mestre, tal estilo de vida perpassará todas as esferas da existência; se
não, isso se revelará em sua maneira de viver. Por isso, na aula desta semana
você pode iniciá-la perguntando se faz sentido uma pessoa que diz esperar Jesus
voltar, se encontrar mergulhada no Materialismo, no Pragmatismo ou no
Hedonismo. São posturas diametralmente opostas ao desejo de se encontrar com o
Mestre dos mestres. Quem vive, por exemplo, com mente e coração voltados para o
estilo de vida do consumismo selvagem, não pode anelar a vida no céu com Jesus.
O Reino de Deus não é “comida nem bebida”, mas “justiça, paz e alegria no
Espírito”. Note bem: no Espírito!Quando estamos no Espírito, a cabeça é outra, o pensamento é outro e até mesmo o sentimento é de outra ordem. Vida no Espírito leva em conta a radicalidade de uma existência pautada no Evangelho, levando-o até as últimas consequências. Assim, não há preocupação com status que, com o formalismo exterior nem com nada desta natureza.
A iminência da vinda do Senhor faz brotar em nosso coração uma preocupação maior com a nossa maneira de viver. É saber que a nossa redenção está próxima e que a qualquer momento podemos ser arrebatados para estarmos para sempre com o Senhor. É cultivar a fé para que quando o Filho do Homem vier possa achá-la em nós.
É verdade que a cada dia que se passa tornar-se mais difícil militar a boa causa de Cristo. Os desafios são muitos: o tempo no trânsito, a carga horária do trabalho, os problemas familiares, a corrida desenfreada que as pessoas fazem em nome do dinheiro. Não sobra tempo para si mesmo, para a família nem muito menos para o Deus Altíssimo. Por isso, cultivarmos a esperança na Vinda do Senhor é um antídoto para a alma contra essa avalanche de cultura materialista, pragmática e hedonista. Que quando o Senhor vier ache em nós a fé nEle! Que independente das circunstâncias possamos continuar a guardar a Esperança uma vez entregue aos santos e o coração da ansiedade! Maranata, ora vem Senhor Jesus!
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