quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
sábado, 11 de novembro de 2017
Lições Bíblicas CPAD - Adultos para o 1º Trimestre de 2018
Esta é a capa da Revista
Lições Bíblicas - Adultos para o 1º
Trimestre de 2018.
TEMA: A Supremacia de Cristo - Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus
COMENTARISTA: Pr. José Gonçalves, pastor em Água Branca, Piauí, graduado em Teologia e em Filosofia. Ensinou grego, hebraico e teologia sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí. É autor de vários livros publicados pela CPAD e atualmente é o presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Piauí e membro da Comissão de Apologética da CGADB.
TEMA: A Supremacia de Cristo - Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus
COMENTARISTA: Pr. José Gonçalves, pastor em Água Branca, Piauí, graduado em Teologia e em Filosofia. Ensinou grego, hebraico e teologia sistemática na Faculdade Evangélica do Piauí. É autor de vários livros publicados pela CPAD e atualmente é o presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Piauí e membro da Comissão de Apologética da CGADB.
SUMÁRIO:
Lição 1 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo
Lição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés
Lição 4 - Jesus é Superior a Josué - O meio de entrar no Repouso de Deus
Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 7 - Jesus - Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior
Lição 8 - Uma Aliança Superior
Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
Lição 10 - Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança
Lição 11 - Os Gigantes da Fé e o seu Legado para a Igreja
Lição 12 - Exortações Finais na Grande Maratona da Fé
EM BREVE nas Livrarias CPAD, pelo 0800-021-7373 ou pelo site www.cpad.com.br
Lição 1 - A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo
Lição 2 - Uma Salvação Grandiosa
Lição 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés
Lição 4 - Jesus é Superior a Josué - O meio de entrar no Repouso de Deus
Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
Lição 7 - Jesus - Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior
Lição 8 - Uma Aliança Superior
Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
Lição 10 - Dádiva, Privilégios e Responsabilidades na Nova Aliança
Lição 11 - Os Gigantes da Fé e o seu Legado para a Igreja
Lição 12 - Exortações Finais na Grande Maratona da Fé
EM BREVE nas Livrarias CPAD, pelo 0800-021-7373 ou pelo site www.cpad.com.br
Lição 7 CPAD - 4° Trimestre 2017
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A
Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Comentarista:
Claiton Ivan Pommerening
Lição
7: A
Salvação pela Graça
Data: 12 de Novembro de 2017
TEXTO ÁUREO:“Pois
assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação de vida” (Rm 5.18).
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Explicar o propósito da Lei e da graça;
II. Discutir a respeito do favor imerecido de Deus;
III. Salientar para o escândalo da graça.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a)
professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito da maravilhosa
graça de Jesus. A nossa salvação é resultado desta graça, ou seja, do favor imerecido
de Deus à humanidade pecadora. Ninguém pode receber a salvação por méritos
próprios ou pela observância da Lei, pois o seu propósito, segundo o apóstolo
Paulo, era somente apontar o pecado a fim de nos conduzir a Cristo (Gl 3.24).Embora a lição não trate a respeito do legalismo, acreditamos ser importante ressaltar que ele é antagônico, adverso à graça. Por isso, no decorrer da lição enfatize que o homem é salvo unicamente pela fé em Cristo Jesus, pela graça, e não pelas obras da Lei ou pelo seu esforço em tentar agradar a Deus.
INTRODUÇÃO
A Lei no Antigo Testamento tem a
função de instruir e ensinar ao povo o que Deus estabeleceu aos israelitas a
fim de eles terem um convívio próspero, pacífico e harmonioso na terra de
Canaã. Os mandamentos contêm preceitos indispensáveis de moral, de ética e de
vida religiosa, sem os quais o povo viveria num caos. Entretanto, na
impossibilidade de os seres humanos cumprirem plenamente a Lei para tornarem-se
justos, Deus nos outorgou a sua maravilhosa graça.
1. O propósito da Lei.
A Lei tem o propósito espiritual
de mostrar quão terrível é o pecado — “pela lei vem o conhecimento do pecado”
(Rm 3.20) —, bem como o propósito concreto de preservar o povo de Israel do
pecado. Mais tarde, a Lei também revelaria quão grande é a necessidade do ser
humano, pela graça, obter a salvação, pois era impossível cumprir plenamente a
Lei de Deus no Antigo Testamento (Rm 7.19; Tg 2.10). Entretanto, sob o ponto de
vista dos aspectos morais da Lei, há princípios que continuam vigorando até os
dias atuais. Esses princípios, conforme resumidos no Decálogo — os Dez
Mandamentos —, representam nossas obrigações éticas para com Deus e com o
próximo (Êx 20.1-17). Esse é o caminho traçado pelo Altíssimo para nós no
processo de santificação efetivado pelo Espírito Santo (Jo 14.15; Jo 16.8-10).
Nesse sentido, a própria lei moral de Deus é uma expressão de sua graça que
representa a revelação clara de sua vontade santa, justa e boa (Rm 7.12).
2. A Lei nos conduziu a Cristo.
A Lei foi uma espécie de guia
para encontrarmos a Cristo por meio da graça (Gl 3.24). Ela nos convence, pela
impossibilidade de ser cumprida, de que não podemos alcançar a salvação sem
Cristo. Desse modo, quando a Lei se faz a própria justiça do homem, como mérito
dele, ela se torna depreciativa, impossibilitando o ser humano de alcançar a
salvação que só é possível mediante o evangelho da graça de Deus (Ef 2.8).
3. A graça revela que a Lei é imperfeita.
Paulo constata a superioridade do
Espírito em relação à Lei (Gl 5.18) e, que por isso, morremos para a Lei (Rm
7.4; Gl 2.19). Assim, o escritor aos Hebreus revela que a Lei é imperfeita (Hb
8.6,7,13) e o apóstolo João afirma que foi Cristo quem trouxe a graça e a
verdade (Jo 1.17). Sim, a graça é superior à lei! Logo, segundo as Escrituras,
só existe a Lei por causa do pecado e para apontá-lo: “Que diremos, pois? É a
lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei” (Rm
7.7).
A Finalidade da Lei
Talvez em nenhuma outra passagem
da Escritura o objetivo da lei esteja tão bem explicado como na carta aos
Gálatas. O apóstolo Paulo pergunta para que é a lei, e em seguida responde:
‘Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem
a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro’.
E mais adiante: ‘De maneira que a lei serviu de aio, para nos conduzir a
Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados’ (Gl 3.19,24).Do texto bíblico, e à luz de todo o contexto, percebe-se que a lei, embora ordenada para o bem, não conseguiu justificar ninguém. Pelo contrário, foi alvo de muitas transgressões e culpas que deveriam levar o homem a conhecer a sua própria miséria e impotência e, partindo daí, a se humilhar diante de Deus, arrepender-se e a ser salvo mediante a fé. Todavia, em si mesmo, a lei não tinha poder algum para levar o homem ao Criador: ‘E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé’ (Gl 3.11).
A lei, portanto, serviu ao israelita, a quem foi dada, como um pedagogo, ou aio, até que a fé viesse. Mas depois que a fé veio, não estamos mais sujeitos ao pedagogo. Em outras palavras, o objetivo último da lei é fazer que o pecador sinta a necessidade de justificação e perdão, e levá-lo, ao final, a confiar em Jesus Cristo e a recebê-lo como seu único Salvador e Senhor, recebendo dele a salvação do pecado e da consequência deste, a morte espiritual” (ALMEIDA, Abraão. O Sábado, a Lei e a Graça. 19ª Edição. RJ: CPAD, 2015, pp.46,47).
II. O FAVOR IMERECIDO DE DEUS
1. Superabundante graça.
Não há pecador, por pior que seja, que não possa
ser alcançado pela graça divina, pois onde abundou o pecado, que foi exposto
pela Lei, superabundou a graça de Deus (Rm 5.20). Por meio da compreensão dessa
maravilhosa graça, o apóstolo João escreveu: “se alguém pecar, temos um
Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2.1).
2. Fé e graça.
A graça opera mediante a fé no
sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra
de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a contrapartida
humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a
graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus (Rm 3.28; 5.2;
Fp 3.9).
3. A graça não é salvo conduto para pecar.
Segundo o ensino das Sagradas
Escrituras, a graça jamais pode ser vista como um salvo conduto para a prática
do pecado ou da libertinagem (Gl 5.13). Pelo contrário, a graça de Deus nos
convoca à obediência ao doador da graça, pois quando se ama fazemos de tudo
para agradar a pessoa amada. Por isso, o amor de Cristo nos “constrange” (2Co
5.14) a fazer algo que agrade ao Pai (1Ts 4.1). Logo, quem é alcançado pela
graça compreende o quanto somos devedores a Deus e aos irmãos (Rm 13.8) e, por
isso, desejamos amar o outro como Cristo amou (Jo 13.35). Os que estão sob a
liberdade da graça vivem a santidade que reflete a beleza de Cristo no homem
interior, onde este se revela vivo para Deus, mas morto para o pecado (Rm
6.11,13).
Graça
As palavras mais frequentemente
usadas no Antigo Testamento para transmitir a ideia de graça são chanan
(‘demonstrar favor’ ou ‘ser gracioso’) e suas formas derivadas (especialmente chen)
e chesedh (‘bondade fiel’ ou ‘amor infalível’). A primeira refere-se
usualmente ao favor de livrar o seu povo dos inimigos (2Rs 13.23) ou aos rogos
pelo perdão de pecados (Sl 41.4). Isaías revela que o Senhor anseia por ser
gracioso com o seu povo (Is 30.18). Mas a salvação pessoal não é o assunto de
nenhum desses textos. O substantivo chen aparece principalmente na frase
‘achar favor aos olhos de alguém’ (dos homens: Gn 30.27; 1Sm 20.29; de Deus: Êx
34.9; 2Sm 15.25). Chesedh contém sempre um elemento de lealdade às
alianças e promessas, expresso espontaneamente em atos de misericórdia e amor.É um ‘conceito central que expressa mais claramente seu modo de entender o evento da salvação... demonstrando livre graça imerecida. O elemento da liberdade... é essencial’. Paulo enfatiza ‘a ação de Deus, e a graça concretizada na cruz de Cristo’. Em Efésios 1.7, Paulo afirma: ‘Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, pois pela graça sois salvos’ (Ef 2.5,8)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.344,345).
CONHEÇA MAIS
Graça
Uma das maneiras de Deus
demonstrar sua bondade é através da graça salvífica. No Antigo Testamento, a
ênfase da graça recai sobre o favor demonstrado ao povo da aliança, embora as
demais nações também estejam incluídas. No Novo Testamento, a graça, como dom
imerecido mediante o qual as pessoas são salvas, aparece primariamente nos
escritos de Paulo”. Leia mais em Teologia Sistemática: Uma perspectiva
pentecostal, por Stanley Horton, CPAD, pp.344,45.
III. O ESCÂNDALO DA GRAÇA
1. Seria a graça injusta?
Se comparada com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora.
Logo, sob a ótica humana, a graça se torna injusta. Por esse motivo, a graça é
considerada um escândalo (Cl 2.14; Ef 2.8,9). Pelo fato de não haver
merecimento por parte do recebedor, o apóstolo enfatiza a impossibilidade de a
graça e a lei “andarem juntas”, pois ambas são excludentes: “porquanto pelas
obras da lei nenhuma carne será justificada” (Gl 2.16); pois como diz Atos dos
Apóstolos: “mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo”
(15.11). Logo, pela lei é impossível o pecador se salvar, mas dependendo única
e exclusivamente da maravilhosa graça de Deus, ele encontrará descanso para a
alma (Mt 11.28-30).
2. A divina graça incompreendida.
Nos dias do apóstolo Paulo,
muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de Deus (2Pe 3.15,16).
Por isso, ao longo da história da Igreja, dois extremos estiveram presentes
acerca da compreensão da graça: (1) Liberdade total para pecar (Rm 6.1,2); (2)
a impossibilidade de receber tão valioso presente (Gl 5.4,5). O primeiro,
naturalmente, leva a pessoa à libertinagem. Entretanto, a Palavra de Deus
mostra que maior castigo sobrevirá sobre os que profanarem o sangue do pacto e
ultrajarem o Espírito da graça (Hb 10.29). O segundo extremo se refere ao
perigo do legalismo, à ideia de que para ser salvo por Deus é preciso dar algo
em troca. Tal atitude pode levar o crente ao orgulho espiritual (Ef 2.8-10) e
gerar toda sorte de comportamentos hipócritas (Mt 23.23).
3. Se deixar presentear pela graça.
Humanamente é impossível ao
crente, alcançado pela graça, retribuir a Deus tão grande salvação. Se fosse
possível, já não seria graça, favor imerecido; mas mérito pessoal que tiraria
de Deus a autoria divina da salvação. Em nosso relacionamento com Ele, quem tem
mérito é seu Filho, Jesus Cristo (Fp 2.9-11). Assim, os que compreendem o favor
inefável de Deus, mediante sua graça, devem deixar-se presentear por ela. Quem
compreende o que significa ser justificado por Deus se permite “embalar nos
braços de amor e de perdão” do Pai. Para os filhos de Deus, cônscios do valor
da graça do Pai, tudo é presente, tudo é dádiva, tudo é favor imerecido!
Portanto, deixe-se presentear pela graça de Deus!Professor(a), para ajudar seus alunos a terem uma compreensão melhor a respeito da graça, reproduza o quadro abaixo e discuta com eles cada um dos tópicos.
CONCLUSÃO
Na lição desta semana, estudamos
a relação da Graça e a Lei; vimos que a graça é favor imerecido; e
compreendemos que ela chega a ser um escândalo para os que não creem. Portanto,
estamos cônscios de que o que nos salva é a graça de Deus mediante a fé somente
(Ef 2.8). E o livre-arbítrio? É possível perder a salvação? São assuntos que
veremos nas próximas lições.
A respeito da necessidade do novo nascimento,
responda:
1° Qual é o propósito da Lei?
Resp: A Lei tem o propósito espiritual de mostrar quão terrível é o pecado —
“pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.20) — bem como o propósito
concreto de preservar o povo de Israel do pecado.
2° Por que a graça de Deus é superior à Lei?
Resp: Porque ela revela que a Lei é imperfeita. O escritor aos Hebreus revela
que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13) e o apóstolo João afirma que foi Cristo
quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1.17).
3° Qual é a relação entre Fé e Graça?
Resp: A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus.
Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente
imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse
sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante
a fé do crente no Filho de Deus.
4° É possível afirmar que a graça é injusta?
Resp: Se comparada com a humana, a justiça divina é imensamente perdoadora.
Logo, sob a ótica humana, a graça se torna injusta.
5° Qual deve ser nossa atitude diante da graça de
Deus?
Resp: Os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem
deixar-se presentear por ela.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Salvação pela Graça
Uma acusação comum aos
pentecostais é que não conhecemos a graça de Deus. Acusa-nos de legalistas
porque em pleno século XXI preservamos costumes — como os que de quaisquer
igrejas evangélicas também são conservados, embora diferente dos nossos — em
detrimento da graça de Deus, dizem eles. Nesse assunto, os pentecostais também
concordam com a teologia arminiana, em que o fundamento essencial na dinâmica
da salvação é o da graça proveniente e que toda salvação é fruto inteiramente
da graça de Deus. Retomando mais uma vez o auxílio do teólogo arminiano Roger
Olson, passamos a conceituar graça proveniente.
A graça proveniente é uma doutrina elevada da graça
Com graça proveniente se quer
dizer o chamado de Deus no sentido de ser dEle a iniciativa do começo de relação
com uma pessoa que é livre para responder a esse chamado com arrependimento e
fé. Esse processo proveniente da graça, segundo Roger Olson, inclui ao menos
quatro aspectos: chamada, convicção, iluminação e capacitação. Por isso,
alinhado à visão arminiana, o pentecostal não tem dificuldade de pregar a graça
de Deus e, ao mesmo tempo, reconhecer que a chamada para a salvação pode ser
rejeitada pela pessoa. É muito claro para o pentecostal que nenhuma pessoa pode
arrepender-se, crer e ser salva sem o auxílio sobrenatural do Espírito Santo.
Este age do início ao fim do processo salvífico. Entretanto, é preciso que a
pessoa não resista ao Espírito, como fi zeram os fariseu são resistirem
arduamente à mensagem de Jesus Cristo (Mt 12.22-32), mas coopere com o Espírito
reconhecendo a própria condição de pecador e crendo no único Salvador.
O que pensava Armínio acerca da graça de Deus na
salvação?
Segundo Roger Olson, a teologia
de Armínio sempre foi compromissada com a graça de Deus e o teólogo holandês
jamais atribuiu qualquer ef cácia salvífica à bondade ou à força de vontade do
ser humano. Isso é importante destacar, pois é um equívoco pensar que quem
afirma que o ser humano pode resistir a graça de Deus está dizendo que o que
define a salvação é a vontade humana. Nada mais injusto!
Não havia dúvida para Armínio que
a salvação era de graça, provinha de Deus, era um presente incomensurável do
Altíssimo para o homem. Entretanto, o problema para Armínio, e o mesmo para os
pentecostais, era que “de acordo com as escrituras, que muitas pessoas resistem
ao Espírito Santo e rejeitam a graça que é oferecida.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Lição 6 CPAD - 4° Trimestre 2017
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A
Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Comentarista:
Claiton Ivan Pommerening
TEXTO
ÁUREO: “Porque Deus enviou o seu
Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele” (Jo 3.17).
VERDADE
PRÁTICA: A salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal, pois os que o
aceitarem, em todo tempo e lugar, serão salvos pela graça de Deus.
OBJETIVO
GERAL: Mostrar que a salvação em
Jesus Cristo é de abrangência universal.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I.
Explicar o que é a obra expiatória de Cristo;
II.
Discutir a respeito do alcance da obra expiatória de Cristo;
III.
Apontar que Cristo oferece salvação a todos.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), na lição deste
domingo veremos que a salvação em Jesus Cristo é de abrangência universal. Deus
ama todos, independente de raça, cor ou classe social. Ele ama todos os povos e
deseja que todos se salvem mediante a fé no sacrifício do seu Filho Unigênito.
Não podemos concordar com a predestinação, pois as Escrituras Sagradas não
mostram que somente alguns foram criados para usufruir da vida eterna, enquanto
outros, predestinados, serão lançados no lago de fogo. Contudo, sabemos que Deus
concedeu ao homem o livre-arbítrio e nossas escolhas vão influenciar o nosso
destino eterno. O próprio Salvador, Jesus Cristo, afirma que quem crer e for
batizado será salvo, mas quem não crer será condenado (Mc 16.16).
INTRODUÇÃO
A salvação em Cristo alcança a todos (Jo 3.16). É tão eficaz que foi
completada de uma vez por todas pelo “Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” (Jo 1.29). Somente por intermédio de um Cordeiro tão perfeito, de um
sacrifício tão completo e de um Deus tão amoroso se poderia realizar essa obra
de maneira a raiar a luz para os que estavam em trevas (Mt 4.16).
1. A
necessidade de expiação.
Com o termo “expiação”, nos referimos ao ato de remir uma pessoa de um
crime ou falta cometida. Foi isso que aconteceu conosco por intermédio da obra
expiatória de Cristo. Esta se tornou necessária porque o pecado atingiu a
humanidade e a criação, de modo que o ser humano não consegue resolver esse
problema por si mesmo. Nesse contexto, a obra expiatória de Cristo se expressa
por meio do padecimento de cruz para aniquilar o poder do pecado sobre o ser
humano (Rm 5.20,21). Foi na cruz do Calvário o lugar em que se deu o sacrifício
expiatório de Cristo, substituindo o pecador pelo justo Cordeiro de Deus que
pagou em nosso lugar e, para sempre, a dívida do nosso pecado (Is 53). Esse ato
é a suprema expressão do amor do Pai, por meio de Jesus Cristo, o seu Filho,
para com todos os homens (Jo 3.16).
2. A
abrangência do pecado.
As Escrituras mostram que todos pecaram e, que por isso, foram afastados
da presença de Deus, passando a inclinar-se para o mal (Rm 3.23; Sl 14.3; Mc
10.18; Ec 7.20). O problema do pecado é tão sério, e sua abrangência tão
grande, que a Bíblia mostra que ele faz a separação entre o pecador e Deus (Is
59.2), impedindo as pessoas de serem salvas da ira divina (Hb 10.26,27). Assim
também a natureza foi atingida pelo pecado, fazendo a Terra sofrer graves
consequências naturais: degradação ambiental, poluição, destruições por causa
da ganância (Gn 3.17-19; Rm 8.22). Por isso, a Terra geme, aguardando uma
restauração plena por meio da redenção dos filhos de Deus (2Pe 3.13; Rm
8.20,21) quando, enfim, o Senhor Jesus reinará para sempre.
3. A
expiação de Cristo.
Como estudamos em lição anterior, os sacrifícios do Antigo Testamento
apontavam para a obra expiatória de Cristo, em que uma vítima inocente morreria
pelo verdadeiro culpado a fim de remir o pecado e a culpa dele. Enquanto os
sacrifícios do Antigo Testamento apenas minimizavam a situação do pecador, a
obra expiatória de Cristo resolve de uma vez por todas o grave problema do
pecado (Rm 3.23-25).
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor(a), é importante que você, antes de explicar o que é a obra
expiatória de Cristo, reflita, juntamente com seus alunos, a respeito da sua
necessidade. Então, inicie o tópico fazendo as seguintes indagações: “Por que a
obra expiatória de Cristo foi necessária?” “O que é a obra expiatória de
Cristo?”. Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos.
Explique que a obra expiatória de Cristo foi necessária devido ao pecado de
Adão e Eva contra Deus que afetou toda a criação, toda a humanidade (Rm 3.23).
Deus é Santo e todo pecado provoca a sua ira e o seu juízo, por isso, a única
solução para o pecado era, e é, a morte de Cristo na cruz. Quando falamos a
respeito do sacrifício de Cristo na cruz, estamos nos referindo ao cancelamento
pleno do pecado com base na justiça do Filho Unigênito de Deus. Estamos também
nos referindo à restauração da comunhão do pecador com o Deus Santo mediante a
sua graça.
CONHEÇA
MAIS
O
problema do pecado
As Escrituras ensinam que o pecado de Adão afetou muito mais que a ele
próprio (Rm 5.12-21; 1Co 15.21,22). Esta questão é chamada pecado original e
postula três peguntas: até que ponto, por quais meios e em que base o pecado de
Adão é transmitido ao restante da humanidade? [...] Romanos 5.12 declara que
‘todos pecaram’. Romanos 5.18 diz que mediante um só pecado todos foram
condenados, o que subentende que todos pecaram. Romanos 5.19 diz que mediante o
pecado de um só homem todos foram feitos pecadores”. Leia mais em Teologia
Sistemática: Uma Pespectiva Pentecostal, editada por Stanley Horton,
CPAD, pp.269-78.
1. A
impossibilidade humana.
Toda tentativa do homem de manter-se puro, sem pecado, e por esforço
próprio, fracassou. Nesse sentido o sistema de sacrifícios foi apenas um
vislumbre do que viria por intermédio da morte vicária de Cristo. As Escrituras
mostram que a Lei é incapaz de justificar o homem diante de Deus (Rm 3.20; Cl
2.16,17), já que o ser humano não consegue resolver o problema grave do pecado,
pois ele não pode mantê-lo oculto diante de Deus. Somente o Senhor Jesus pode
resolver tal problema.
2.
Cristo ocupou o lugar do pecador.
A expiação aponta para o grande amor de Cristo para com o pecador. Nosso
Senhor supriu a necessidade de reconciliação do ser humano com o Pai de amor
(Rm 5.8), que deu o seu Filho como oferta expiatória. Nesse sentido, a morte de
Cristo é substitutiva, pois quem deveria morrer era o próprio homem (Rm 4.25),
mas Cristo ocupou esse lugar (1Jo 2.2) e perdoou o pecador, destruindo o poder
do pecado (1Pe 2.24). A morte vicária de Cristo na cruz representa a nossa
morte (2Co 5.14), pois foi esse sacrifício que nos resgatou da “maldição da
lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3.13).
3.
Alcance universal da obra expiatória.
O alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal, pois ela
envolve todos os homens e o homem todo — espírito, alma e corpo — (1Ts 5.23),
alcançando todo o mundo (Jo 3.16). Além disso, por meio da expiação de Cristo é
garantida a redenção, a reconciliação, a justificação, a adoção e o perdão dos
pecadores. Entretanto, convém destacar: essa tão grande salvação precisa ser
aceita pela fé para se tornar efetiva (Ef 2.8).
O
Alcance da Obra Salvífica de Cristo
Há entre os cristãos uma diferença significativa de opiniões quanto à
extensão da obra salvífica de Cristo. Por quem Ele morreu? Os evangélicos, de
modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor
divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o Diabo e os anjos caídos
permaneçam eternamente separados dEle). O universalismo postula que a obra
salvífica de Cristo abrange todas as pessoas, sem exceção. Além dos textos
bíblicos que demonstram ser a natureza de Deus de amor e de misericórdia, o
versículo chave do universalismo é Atos 3.21, onde Pedro diz que Jesus deve
permanecer no Céu ‘até aos tempos da restauração de tudo’. Alguns entendem que
a expressão grega apokastaseõs pantõn (restauração e todas as coisas)
tem significado absoluto, ao invés de simplesmente ‘todas as coisas, das quais
Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas’. Embora as Escrituras
realmente se refiram a uma restauração futura, não podemos, à luz dos ensinos
bíblicos sobre o destino eterno dos seres humanos e dos anjos, usar este
versículo para apoiar o universalismo. Fazer assim seria uma violência
exegética contra o que a Bíblia tem a dizer deste assunto” (HORTON, Stanley M. Teologia
Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996,
p.358).
1. Perdão,
libertação e cura.
O maior resultado da salvação operada por Jesus é o perdão dos pecados e
a reconciliação do pecador com Deus. Ainda, por meio da salvação de Cristo,
Deus se faz presente na cura dos enfermos (Mt 4.23), na ressurreição dos mortos
(Jo 11.43,44), no anúncio do Evangelho aos pobres (Lc 4.18), na libertação do
ser humano das várias opressões que o assolam (Lc 4.19), na chegada do Reino de
Deus (Mt 10.7; Mc 1.15) e na vida eterna do salvo (Jo 6.47; Rm 1.16).
2. A
salvação é para todo o mundo.
A Bíblia afirma que a salvação está ao alcance de todas as pessoas (Jo
3.15; 1Tm 4.10), em qualquer circunstância (Lc 23.43) por meio da fé e do
arrependimento de coração (At 15.9; Rm 3.28; 11.6), desde que confessem a
Cristo como Salvador (Rm 10.9). Essa oferta de salvação é a evidência de que o
Reino de Deus chegou aos corações das pessoas que outrora viviam cativas, cegas
e oprimidas, mas que agora, para a glória de Deus, são livres por causa do
evangelho da salvação (Is 61.1-4 cf. Lc 4.18,19).
3. A
responsabilidade do cristão.
Há uma grande responsabilidade para os que foram alcançados pela
salvação em Cristo. Uma das mais importantes é o compromisso de compartilhar o
Evangelho por intermédio do “Ide” de Jesus (Mt 28.19). Isso significa
evangelizar e discipular pessoas que participam do nosso círculo de contatos,
sejam elas reais ou virtuais (At 5.42). Também comprometer-se com missões
regionais ou mundiais, colaborando com as igrejas locais que sustentam os
missionários (At 13.2). Bem como disponibilizar-se em favor de quem precisa de
ajuda (Mt 19.21; Lc 14.13; 2Co 9.9; Gl 2.10), expressando a “fome e a sede de
justiça” (Mt 5.6). Essa é a missão social de quem foi alcançado pela salvação
de Deus (At 2.42-47).
O
Perdão de Cristo
A doutrina do perdão, proeminente tanto no Antigo Testamento quanto no
Novo Testamento, refere-se ao estado ou ao ato de perdão, remissão de pecados,
ou à restauração de um relacionamento amigável. Central à doutrina do Antigo
Testamento está o conceito de cobrir o pecado da vista de Deus, representado
pela palavra heb. kapar. Isto é indicado pelas várias traduções da
palavra tais como ‘apaziguar’, ‘ser misericordioso’, ‘fazer reconciliação’, e o
uso mais proeminente na expressão ‘fazer expiação’, que ocorre 70 vezes na
versão KJV em inglês. Em Levítico 4.20, ela é agrupada com uma outra palavra
proeminente do Antigo Testamento empregada para perdão, com o significado de
‘enviar ou deixar partir’. Consequentemente, em Levítico 4.20 está declarado:
‘O sacerdote por eles fará propiciação [de karpar], e lhes será perdoado
[de salah] o pecado. Uma terceira palavra heb., na'as, ocorre
frequentemente com a ideia de ‘levantar’ ou ‘dispersar’ o pecado.[...] Fica claro que o perdão depende de um pagamento justo, de uma penalidade pelo pecado. Os sacrifícios do Antigo Testamento proporcionaram tipicamente e profeticamente uma expectativa do sacrifício final de Cristo. O perdão como um relacionamento entre Deus e o homem depende dos atributos divinos de justiça, amor e misericórdia, e é baseado na obra de Deus ao providenciar um sacrifício apropriado” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1501).
CONCLUSÃO
A salvação que Cristo oferece é tão abrangente que, além de uma
experiência espiritual primordial e libertadora da pessoa, traz consigo
implicações de ordem cultural e social que vão muito além do indivíduo e se
estendem por toda ordem de coisas criadas. Em Cristo, Deus ofereceu salvação a
todo o mundo.
A
respeito da abrangência universal da salvação, responda:
1° O
que significa expiação?
Resp: Com o
termo “expiação”, nos referimos ao ato de remir uma pessoa de um crime ou falta
cometida.
2° Qual
a necessidade da obra expiatória de Cristo?
Resp: Esta
se tornou necessária porque o pecado atingiu a humanidade e a criação, de modo
que o ser humano não consegue resolver esse problema por si mesmo.
3° O
esforço próprio torna o ser humano puro e sem pecados?
Resp: Toda
tentativa do homem de manter-se puro, sem pecado, e por esforço próprio,
fracassou. Nesse sentido o sistema de sacrifícios foi apenas um vislumbre do
que viria por intermédio da morte vicária de Cristo.
4° A
salvação é universal?
Resp: O
alcance da obra expiatória operada por Cristo é universal, pois ela envolve
todos os homens e o homem todo, — espírito, alma e corpo — (1Ts 5.23), alcançando
todo o mundo (Jo 3.16).
5° Qual
é a responsabilidade do cristão diante da salvação?
Resp: Há
uma grande responsabilidade para os que foram alcançados pela salvação em
Cristo. Uma das mais importantes é o compromisso de compartilhar o Evangelho
por intermédio do “Ide” de Jesus (Mt 28.19).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
A
abrangência universal da Salvação
A salvação em Cristo abrange poucas pessoas escolhidas por decreto de
Deus ou qualquer ser humano que se arrepende de seus pecados e crê no Unigênito
Filho do Pai?
Esta lição retoma uma discussão de séculos, que no lugar de origem dela
se encontra superada, mas floresceu aqui no Brasil. Em primeiro lugar é
importante ressaltar que não podemos fazer da boa exposição teológica um campo
de batalha e de agressões pessoais, pois quem se compreende tanto arminiano
quanto calvinista herdarão o mesmo céu. Entretanto, é verdade que nós, os
pentecostais, nos identificamos mais com a teologia clássica arminiana, que
infelizmente, é desconhecida por muitos pentecostais.
Uma
teologia que destaca o caráter amoroso e justo de Deus
Diferentemente do que muitos pensam a teologia arminiana não está
centrada no livre-arbítrio, mas na ênfase ao caráter amoroso e justo de Deus.
Segundo o teólogo Roger E. Olson, na obra Teologia Arminiana: Mitos e
Realidades, a preocupação primária de Jacó Armínio foi o compromisso com a
bondade de Deus, sendo Jesus Cristo a maior e melhor prova de que o caráter de
Deus foi revelado nas Escrituras compassivo, misericordioso, amável e justo.
Ora, a epístola de Paulo aos Colossensses diz que em Cristo “habita
corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). De modo que um dos
Evangelhos narra essa mesma verdade da carta paulina, pronunciada e confirmada
pelo próprio Senhor (Jo 12.44,45; cf; Jo 14.9-14). Por isso, como fez Roger
Olson, pode-se arrematar sobre Armínio: “Sua teologia é cristocêntrica”.
Uma
teologia que destaca a vontade universal de Deus para a salvação
Baseado nessa compaixão, misericórdia, amor e justiça é que o plano
salvífico de Deus, executado por Jesus Cristo, provê salvação a todo o ser
humano. Em Jesus, Deus se mostra misericordioso, bondoso, amoroso e justo;
logo, não haveria o porquê de o Pai enviar seu Filho, fazê-lo passar por todo
processo de crucificação, morte e ressurreição, ordenando que os discípulos,
após serem batizados no Espírito Santo, proclamassem o Evangelho a toda a
criatura (Mc 16.15; cf. At 1.8). A partir dessa ordem, estava clara a intenção
de Deus de salvar todos os seres humanos e, com base em sua bondade, amor e
justiça, dá a oportunidade de ele rejeitar ou não a promessa bendita de
Salvação. Aqui, o livre-arbítrio torna-se secundário, pois o que se destaca são
o amor e a bondade de Deus.
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