Lição 3: A
longa seca sobre Israel
Data: 20 de
Janeiro de 2013
TEXTO
ÁUREO: “E
se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).
VERDADE PRÁTICA : A longa seca sobre Israel teve como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania divina sobre os homens.
VERDADE PRÁTICA : A longa seca sobre Israel teve como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania divina sobre os homens.
INTRODUÇÃO
A
longa seca predita pelo profeta Elias e que teve seu fiel cumprimento nos dias
do rei Acabe (1 Rs 17.1,2; 18.1,2) é citada em o Novo Testamento pelo apóstolo
Tiago: “Elias [...] orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis
meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5.17). A seca é um fenômeno climático e
como tal é imprevisível. Todavia, no contexto do reinado de Acabe ela ocorreu
não somente como algo previsível, mas também anunciado. Não era um fenômeno
simplesmente meteorológico, mas profético. Aqui veremos como se deu esse fato e
como ele revela a soberania de Deus não somente sobre a história, mas também
sobre os fenômenos naturais.
I. O PORQUÊ DA SECA
1. Disciplinar a nação.
O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo da adoração verdadeira. O profeta Elias estava consciente disso e quando confrontou os profetas de Baal, logo percebeu que o povo não mantinha mais fidelidade ao Deus de Israel: “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o” (1 Rs 18.21). De fato a palavra hebraica as’iph, traduzida como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida. A idolatria havia dividido o coração do povo. Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo surtiria efeito (1 Rs 18.37).
2. Revelar a divindade verdadeira.
Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha. Ela trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre os hebreus. De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios (1 Rs 16.30-33). A consequência desse ato foi uma total decadência moral e espiritual. Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais. A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal divindade não passava de um deus falso (1 Rs 17.1,2; 18.1,2, 21,39).
Deus não precisa provar nada para ser Deus, mas os homens costumam responder favoravelmente quando suas razões são convencidas pelas evidências.
II. OS EFEITOS DA SECA
1. Escassez e fome.
I. O PORQUÊ DA SECA
1. Disciplinar a nação.
O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo da adoração verdadeira. O profeta Elias estava consciente disso e quando confrontou os profetas de Baal, logo percebeu que o povo não mantinha mais fidelidade ao Deus de Israel: “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o” (1 Rs 18.21). De fato a palavra hebraica as’iph, traduzida como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida. A idolatria havia dividido o coração do povo. Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo surtiria efeito (1 Rs 18.37).
2. Revelar a divindade verdadeira.
Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha. Ela trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre os hebreus. De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios (1 Rs 16.30-33). A consequência desse ato foi uma total decadência moral e espiritual. Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais. A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal divindade não passava de um deus falso (1 Rs 17.1,2; 18.1,2, 21,39).
Deus não precisa provar nada para ser Deus, mas os homens costumam responder favoravelmente quando suas razões são convencidas pelas evidências.
II. OS EFEITOS DA SECA
1. Escassez e fome.
A
Escritura afirma que “a fome era extrema em Samaria” (1 Rs 18.2). A seca já
havia provado que Baal era um deus impotente frente aos fenômenos naturais e a
fome demonstrou à nação que somente o Senhor é a fonte de toda provisão. Sem
Ele não haveria chuva e consequentemente não haveria alimentos. O texto de 1
Reis 18.5 revela que até mesmo os cavalos da montaria real estavam sendo
abatidos. O desespero era geral. A propósito, o texto hebraico de 1 Reis 18.2 diz
que a estiagem foi violenta e severa. A verdade é que o pecado sempre traz
consequências amargas!
2. Endurecimento ou arrependimento.
É interessante observarmos que o julgamento de Deus produziu efeitos diferentes sobre à casa real e o povo. Percebemos que à semelhança de Faraó (Êx 9.7), o rei Acabe e sua esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino. Acabe, por exemplo, durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o acusou de ser o perturbador de Israel (1 Rs 18.17). Quem resiste à ação divina acaba por ficar endurecido!
Por outro lado, o povo que não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias quando questionado (1 Rs 18.21), respondeu favoravelmente ante a ação soberana do Senhor: “O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (1 Rs 18.39). O Novo Testamento alerta: “[...] se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3.7,8).
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA
1. Provisão pessoal.
2. Endurecimento ou arrependimento.
É interessante observarmos que o julgamento de Deus produziu efeitos diferentes sobre à casa real e o povo. Percebemos que à semelhança de Faraó (Êx 9.7), o rei Acabe e sua esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino. Acabe, por exemplo, durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o acusou de ser o perturbador de Israel (1 Rs 18.17). Quem resiste à ação divina acaba por ficar endurecido!
Por outro lado, o povo que não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias quando questionado (1 Rs 18.21), respondeu favoravelmente ante a ação soberana do Senhor: “O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!” (1 Rs 18.39). O Novo Testamento alerta: “[...] se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3.7,8).
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA
1. Provisão pessoal.
Há
sempre uma provisão de Deus para aquele que o serve em tempos de crise. Embora
houvesse uma escassez generalizada em Israel, Deus cuidou de Elias de uma forma
especial que nada veio lhe faltar (1 Rs 17.1-7). A forma como o Senhor conduz o
seu servo é de grande relevância. Primeiramente, Ele o afasta do local onde o
julgamento seria executado: “Vai-te daqui” (1 Rs 17.3). Deus julga e não quer
que o seu servo experimente as consequências amargas desse juízo! Em segundo
lugar, o Senhor o orienta a se esconder: “Esconde-te junto ao ribeiro de
Querite” (1 Rs 17.3). Deus não estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de
juízo. Em terceiro lugar, Elias deveria ser suprido com aquilo que o Senhor
providenciasse: “Os corvos lhe traziam pão e carne” (1 Rs 17.6). Não era uma
iguaria, mas era uma provisão divina!
2. Provisão coletiva.
Ficamos sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta de Tisbe, o Senhor também trouxe a sua provisão para um grande número de pessoas. Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, mordomo do rei Acabe provendo livramento e suprimento para os seus servos: “Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água” (1 Rs 18.4). Em segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda contava com sete mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de Baal: “Eu fiz ficar em Israel sete mil” (1 Rs 19.18). Deus cuida de seus servos e sempre lhes prove o pão diário.
2. Provisão coletiva.
Ficamos sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta de Tisbe, o Senhor também trouxe a sua provisão para um grande número de pessoas. Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, mordomo do rei Acabe provendo livramento e suprimento para os seus servos: “Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água” (1 Rs 18.4). Em segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda contava com sete mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de Baal: “Eu fiz ficar em Israel sete mil” (1 Rs 19.18). Deus cuida de seus servos e sempre lhes prove o pão diário.
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA
1. A majestade divina.
Há alguns fatos que devemos atentar sobre a ação do Deus de Elias, conforme registrado nos versículos do capítulo 17 do primeiro livro dos Reis. Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle sobre os fenômenos naturais (1 Rs 17.1). Em segundo lugar, Deus mostra a sua onipresença durante esses fatos. Elias, ao se referir ao Senhor, reconheceu-o como um Deus sempre presente: “Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (1 Rs 17.1). Em terceiro lugar, Ele é onisciente, pois sabe todas as coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. O profeta disse que não haveria nem orvalho nem chuva, e não houve mesmo! (1 Rs 17.1).
2. O pecado tem o seu custo.
Quando o profeta Elias encontra-se com Acabe durante o período da seca, Elias responde ao monarca e o censura por seus pecados: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins” (1 Rs 18.18). Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava acontecendo em Israel era resultado do pecado. O pecado pode ser atraente e até mesmo desejável, mas tem um custo muito alto. Não vale a pena!
CONCLUSÃO
A longa seca sobre o reino do Norte agiu como
um instrumento de juízo e disciplina. Embora o coração do rei não tenha dado
uma resposta favorável ao chamamento divino, os propósitos do Senhor foram
alcançados. O povo voltou para Deus e o perigo de uma apostasia total foi
afastado. A fome revelou como é vão adorar os deuses falsos e ao mesmo tempo demonstrou que o Senhor é um Deus soberano! Ele age como quer e quando quer. Fica, pois a lição que até mesmo em uma escassez violenta a graça de Deus revela-se de forma maravilhosa.
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