Data: 27 de Janeiro de 2013
TEXTO ÁUREO: “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (1 Rs 18.21).
VERDADE PRÁTICA: O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração em Israel.
TEXTO ÁUREO: “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (1 Rs 18.21).
VERDADE PRÁTICA: O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração em Israel.
INTRODUÇÃO
O confronto de Elias com os profetas de Baal, conforme narrado no décimo oitavo capítulo do livro de 1 Reis, foi um dos fatos mais significativos da história bíblica. Mais significativo ainda foi a vitória que o profeta de Tisbe obteve sobre os falsos profetas: significou a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade.
Nesta lição, estudaremos como o profeta Elias foi usado pelo Senhor para confrontar os falsos profetas com seus falsos deuses, fazendo com que o povo de Deus abandonasse a falsa adoração.
O confronto de Elias com os profetas de Baal, conforme narrado no décimo oitavo capítulo do livro de 1 Reis, foi um dos fatos mais significativos da história bíblica. Mais significativo ainda foi a vitória que o profeta de Tisbe obteve sobre os falsos profetas: significou a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade.
Nesta lição, estudaremos como o profeta Elias foi usado pelo Senhor para confrontar os falsos profetas com seus falsos deuses, fazendo com que o povo de Deus abandonasse a falsa adoração.
I. CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES
1. Conhecendo o falso deus Baal.
Baal era uma divindade cananeia (1 Rs
16.31). Por diversas vezes fizemos referência a esse fato, mas aqui iremos
conhecer mais detalhadamente esse falso deus, e assim entender porque ele
causava tanto fascínio no mundo cananeu e também em Israel. A palavra Baal
significa proprietário, marido ou senhor.
Os estudiosos observam que esse nome traz esses significados para demonstrar que a divindade pagã exercia controle e posse não somente sobre o lugar onde se encontrava, mas também sobre as pessoas. Os profetas estavam conscientes de que não se podia admitir tal fato entre o povo de Deus, e por isso levantaram suas vozes em protesto contra a divindade pagã (1 Rs 21.25,26).
Os estudiosos observam que esse nome traz esses significados para demonstrar que a divindade pagã exercia controle e posse não somente sobre o lugar onde se encontrava, mas também sobre as pessoas. Os profetas estavam conscientes de que não se podia admitir tal fato entre o povo de Deus, e por isso levantaram suas vozes em protesto contra a divindade pagã (1 Rs 21.25,26).
2. Identificando a falsa divindade Aserá.
A crença cananeia dizia que El seria
o deus principal, isto é, o pai dos outros deuses, e Aserá era a deusa-mãe. O
texto bíblico de 1 Reis 18.17-19, faz referência a essas duas divindades. A
palavra poste-ídoloneste texto é a tradução do termo hebraico `ashera ou Aserá,
e mantém o significado de bosque para adoração de ídolos. Aserá, conhecida
também como Astarote ou Astarte, era uma deusa ligada à fertilidade humana e
animal e também da colheita. No texto bíblico observamos que ela exerceu uma
influência grandemente negativa entre o povo de Deus (Jz 2.13, 3.7; 1 Rs
11.33). Assim entendemos o porquê da resistência profética a esse culto.
II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
1. Profetizavam sob encomenda.
Os fatos ocorridos no reinado de
Acabe vêm mais uma vez confirmar uma verdade: nenhum sistema é profético,
nenhum profeta pertence ao sistema. O texto de 1 Reis 18.19 destaca essa
verdade. Os profetas de Baal eram, de fato, profetas, mas comiam da mesa de
Jezabel. Eram profetas, mas possuíam seus ministérios alugados para Acabe e sua
esposa. Eles profetizavam o que o rei queria ouvir, pois faziam parte do sistema
estatal de governo. Nenhum homem de Deus, nem tampouco a igreja, podem ficar
comprometidos com qualquer esquema religioso ou político. Se assim o fizerem,
perdem suas vozes proféticas (1 Rs 22.13,14).
2. Eram mais numerosos.
Acabe e sua esposa, Jezabel, haviam
institucionalizado a idolatria no reino do Norte. Baal e Aserá não eram apenas
os deuses principais, mas também os oficiais. O culto idólatra estava presente
em toda a nação, de norte a sul e de leste a oeste. Dessa forma, para manter a
presença da religião pagã na mente do povo, a casa real necessitava de um
grande número de falsos profetas. O texto sagrado por diversas vezes destaca
esse fato (1 Rs 18.19). E Elias pôs isso em evidência na presença do povo (1 Rs
18.22). Não havia verdade, autenticidade e tampouco qualidade no falso culto,
mas apenas quantidade.
III. CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO
1. Em que ela imita a verdadeira.
O relato do capítulo 18 de 1 Reis
revela que a adoração a Baal possuía rituais que tinham certa semelhança com o
ritual hebreu. Usavam altar, havia música, danças e também havia sacrifícios.
Elias, porém, sabia que aquela religião falsa, apesar de suas crenças e
rituais, jamais conseguiria produzir fogo (1 Rs 18.24). O teste seria,
portanto, a produção de fogo!
Observamos que os profetas de Baal ficaram grande parte do dia tentando produzir fogo e não conseguiram (1 Rs 18.26-29). Uma das marcas do culto falso é exatamente a tentativa de copiar, ou reproduzir, o verdadeiro. Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não logram qualquer êxito. Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Rs 18.38)!
Observamos que os profetas de Baal ficaram grande parte do dia tentando produzir fogo e não conseguiram (1 Rs 18.26-29). Uma das marcas do culto falso é exatamente a tentativa de copiar, ou reproduzir, o verdadeiro. Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzir fogo santo e não logram qualquer êxito. Somente o verdadeiro culto a Deus faz descer fogo do céu (1 Rs 18.38)!
2. No que ela se diferencia da verdadeira.
A adoração verdadeira se diferencia
da falsa em vários aspectos. O relato do capítulo 18 de 1 Reis destaca alguns
que consideramos essenciais. Em primeiro lugar, a adoração verdadeira firma-se
na revelação de Deus na história (1 Rs 18.36). Abraão, Isaque e Jacó, foram
pessoas reais assim como foram reais as ações de Deus em suas vidas. Em segundo
lugar, verdadeira adoração distingue-se também pela participação do adorador no
culto. Elias disse: “E que eu sou teu servo” (1 Rs 18.36). A Bíblia diz que
Deus procura adoradores (Jo 4.24). Israel havia sido uma nação escolhida pelo
Senhor (Êx 19.5). Elias invocou, como servo pertencente a esse povo, os
direitos da aliança. Em terceiro lugar, ela diferencia-se pela Palavra de Deus,
que é o instrumento usado para concretizar os planos e propósitos de Deus (1 Rs
18.36).
IV. CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL
1. O perigo do sincretismo religioso.
O dicionário da língua portuguesa de
Aurélio define o vocábulo sincretismo como “a fusão de elementos culturais
diferentes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis
alguns sinais originais”. Essa definição ajusta-se bem ao culto judeu no reino
do Norte durante o governo de Acabe. A adoração verdadeira havia se misturado
com a falsa e o resultado não podia ser mais desastroso. Esse problema da
“mistura” do culto hebreu com outras crenças foi uma ameaça bem presente ao
longo da história de Israel (Êx 12.38; Ne 13.3). O sincretismo religioso foi
uma ameaça, ainda o é e sempre o será. A fé bíblica não pode se misturar com
outras crenças!
2. A resposta divina ao sincretismo.
O texto sagrado diz que logo após o
Senhor ter respondido com fogo a oração de Elias (1 Rs 18.38), o profeta de
Tisbe deu instrução ao povo: “Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles
escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali
os matou” (1 Rs 18.40). Parece uma decisão muito radical, mas não foi. O
remédio para extirpar o mal precisava ser tomado. A decisão de Elias não foi tomada
por sua própria conta, mas seguia a orientação divina dada pelo Senhor a
Moisés. A lei deuteronômica dizia que era necessário destruir todos aqueles que
arrastassem o povo de Deus para a idolatria (Dt 13.12-18; 20.12-13).
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
O desafio do profeta Elias contra os profetas de Baal foi muito além de uma
simples luta do bem contra o mal. Ele serviu para demonstrar quem de fato era o
Deus verdadeiro e, portanto, merecedor de toda adoração. Foi decisivo para
fazer retroceder o coração do povo até então dividido. Mostrou que o pecado
deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpá-lo deve ser tomada com
firmeza.
A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.
A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje por parte dos que desejam ser fiéis a Deus. Não há como negar que ao nosso redor ecoam ainda os dons advindos de vários cultos falsos, alguns deles travestidos da piedade cristã. Assim como Elias, uma igreja triunfante deve levantar a sua voz a fim de que a verdadeira adoração prevaleça.
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