sábado, 28 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
VALORIZEM SEUS OBREIROS E CANTORES
PRESADOS PASTORES VALORIZEM SEUS OBREIROS E CANTORES, DEIXE DE DAR MÍDIA A PROFISSIONAIS DA PREGAÇÃO E PROFISSIONAIS DO LOUVOR.. TENHO CERTEZA QUE NA SUA CONGREGAÇÃO TEM GENTE CAPACITADO POR DEUS.
terça-feira, 24 de março de 2015
Lição 13 CPAD - 1° Trimestre 2015
Lições Bíblicas CPAD / Adultos
Título: A Lei de Deus — Valores imutáveis para uma sociedade
em constante mudança
Comentarista: Esequias Soares
TEXTO ÁUREO: “Anulamos,
pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei” (Rm
3.31).
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada
tópico.
Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar o que significa “cumprir a lei”.
II. Explicar que Jesus viveu a lei.
III. Ressaltar que a lei não pode ser revogada.
IV. Enfatizar que a lei e o Evangelho se completam.
Professor, com a graça de Deus, chegamos ao final
do trimestre. Esperamos que cada lição tenha contribuído para o seu crescimento
espiritual e de seus alunos.
É importante que nesta última lição você enfatize
que ninguém pode ser justificado pelas obras da lei (Gl 2.16). O Decálogo nunca
teve a função de salvar, mas de conduzir as pessoas a Cristo, o único que
cumpriu toda a lei (Gl 3.11, 24). A lei veio para apontar e condenar o pecado
do homem (Rm 3.20; 7.7). A única maneira pela qual a humanidade pode ser
redimida é pela fé em Jesus Cristo. Contudo, não podemos nos esquecer de que a
fé em Jesus é a chave para o cumprimento da lei.
A
“lei de Deus” no presente estudo diz respeito a todo o Pentateuco e não apenas
aos Dez Mandamentos, pois o Decálogo é parte da lei. A lei de Moisés não
consiste apenas num compêndio religioso, pois trata de profecias, histórias,
registros genealógicos e cronológicos, regulamentos, ritos, cerimônias,
exortações morais, civis e cerimoniais, sacerdotes, sacrifícios, ofertas,
festas e o tabernáculo. Há nela a base e a estrutura social e política do
Estado. É inegável a sua contribuição na legislação de todos os povos da terra,
daí a sua influência no Estado e na Igreja.
1. Completar a revelação.
Jesus disse que veio cumprir a lei e os profetas (5.17). O que significa isso? O verbo grego para “cumprir” é pleroo e significa “cumprir, completar, encher”. Devemos recordar o sentido de torah, estudado na lição 1, como instrução revelada no Sinai. Ao longo do trimestre, vimos os aspectos teológico e ético do Decálogo. O Antigo Testamento contém instrução e doutrina sobre Deus, o mundo e a salvação, mas sua revelação é parcial. A manifestação do Filho de Deus tornou explícito o que antes estava implícito, e assim o Senhor completou a revelação (Hb 1.1,2).
Jesus disse que veio cumprir a lei e os profetas (5.17). O que significa isso? O verbo grego para “cumprir” é pleroo e significa “cumprir, completar, encher”. Devemos recordar o sentido de torah, estudado na lição 1, como instrução revelada no Sinai. Ao longo do trimestre, vimos os aspectos teológico e ético do Decálogo. O Antigo Testamento contém instrução e doutrina sobre Deus, o mundo e a salvação, mas sua revelação é parcial. A manifestação do Filho de Deus tornou explícito o que antes estava implícito, e assim o Senhor completou a revelação (Hb 1.1,2).
2. Cumprimento das profecias.
Jesus iniciou o seu ministério terreno dizendo: “o tempo está cumprido” (Mc 1.14,15). Diversas vezes encontramos no Novo Testamento, a declaração como: “Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura” (Jo 19.36), ou fraseologia similar, principalmente no Evangelho de Mateus (Mt 1.22; 2.17,19; 4.14) dentre outras citações. As profecias se cumpriram em Cristo.
Jesus iniciou o seu ministério terreno dizendo: “o tempo está cumprido” (Mc 1.14,15). Diversas vezes encontramos no Novo Testamento, a declaração como: “Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura” (Jo 19.36), ou fraseologia similar, principalmente no Evangelho de Mateus (Mt 1.22; 2.17,19; 4.14) dentre outras citações. As profecias se cumpriram em Cristo.
3. O centro das Escrituras.
A provisão do Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença de Cristo na história da redenção. O Espírito Santo conduziu a Revelação na vida do povo israelita de tal maneira que os apóstolos puderam observar cada pormenor na vida e no ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. A ideia cristológica está completamente embutida na lei e nos profetas. Todo o pensamento bíblico gira em torno de Jesus (Rm 1.2; 10.4). Todo o Antigo Testamento converge para o Senhor Jesus; Ele mesmo reconhecia isso (Lc 24.44).
A provisão do Antigo Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo Testamento reconhecem a presença de Cristo na história da redenção. O Espírito Santo conduziu a Revelação na vida do povo israelita de tal maneira que os apóstolos puderam observar cada pormenor na vida e no ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. A ideia cristológica está completamente embutida na lei e nos profetas. Todo o pensamento bíblico gira em torno de Jesus (Rm 1.2; 10.4). Todo o Antigo Testamento converge para o Senhor Jesus; Ele mesmo reconhecia isso (Lc 24.44).
1. Preceitos cerimoniais.
Veja a explicação dos preceitos cerimoniais, civis e morais na lição 2 e seu cumprimento na vida e na obra de Cristo. O Senhor Jesus cumpriu o sistema cerimonial da lei na sua morte (Mt 27.50,51; Lc 24.46). As instituições de Israel com suas festas, os holocaustos e os diversos tipos de sacrifícios da lei de Moisés eram tipos e figuras que se cumpriram em Cristo (Hb 5.4,5; 1Co 5.7). Assim, as cerimônias cessaram, mas o significado foi confirmado (Cl 2.17).
Veja a explicação dos preceitos cerimoniais, civis e morais na lição 2 e seu cumprimento na vida e na obra de Cristo. O Senhor Jesus cumpriu o sistema cerimonial da lei na sua morte (Mt 27.50,51; Lc 24.46). As instituições de Israel com suas festas, os holocaustos e os diversos tipos de sacrifícios da lei de Moisés eram tipos e figuras que se cumpriram em Cristo (Hb 5.4,5; 1Co 5.7). Assim, as cerimônias cessaram, mas o significado foi confirmado (Cl 2.17).
2. Preceitos civis.
Lutero dizia que a função civil da lei ainda continua para manter a ordem e o bem-estar da sociedade. Segundo Martyn Lloyd-Jones, Jesus cumpriu também o sistema jurídico da lei. Com sua morte, Ele transferiu os privilégios de Israel para a Igreja (Ex 10.6,7; 1Pe 2.9,10). Jesus disse às autoridades judaicas que “o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.43). Com isso, Israel deixou de ser um Estado Teocrático. A Igreja é a plataforma de Deus na Terra para anunciar a verdade (1Tm 3.15).
Lutero dizia que a função civil da lei ainda continua para manter a ordem e o bem-estar da sociedade. Segundo Martyn Lloyd-Jones, Jesus cumpriu também o sistema jurídico da lei. Com sua morte, Ele transferiu os privilégios de Israel para a Igreja (Ex 10.6,7; 1Pe 2.9,10). Jesus disse às autoridades judaicas que “o Reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.43). Com isso, Israel deixou de ser um Estado Teocrático. A Igreja é a plataforma de Deus na Terra para anunciar a verdade (1Tm 3.15).
3. Preceitos morais.
Os Dez Mandamentos são representados pelos dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12.28-33). Na verdade, toda a lei e os profetas nisso se resumem (Mt 22.40). Trata-se de uma combinação de duas passagens da lei (Dt 6.4,5; Lv 19.18). São preceitos que foram resgatados na Nova Aliança e adaptados à graça, de modo que a Igreja segue a lei de Cristo, a lei do amor, e não o sistema mosaico (Rm 6.14; 13.9,10; Gl 5.18). O Senhor Jesus cumpriu todos esses mandamentos durante a sua vida terrena.
Os Dez Mandamentos são representados pelos dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12.28-33). Na verdade, toda a lei e os profetas nisso se resumem (Mt 22.40). Trata-se de uma combinação de duas passagens da lei (Dt 6.4,5; Lv 19.18). São preceitos que foram resgatados na Nova Aliança e adaptados à graça, de modo que a Igreja segue a lei de Cristo, a lei do amor, e não o sistema mosaico (Rm 6.14; 13.9,10; Gl 5.18). O Senhor Jesus cumpriu todos esses mandamentos durante a sua vida terrena.
Para
iniciar o tópico faça a seguinte pergunta: “Jesus aboliu a lei?” Ouça os alunos
e em seguida peça que leiam Mateus 5.17,18. Em seguida, explique que esse texto
mostra a expressa e total obediência de Jesus à lei do Antigo Testamento, pois
a lei não pode ser anulada.
Mostre
que a “lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e
morais do Antigo Testamento (Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de
Cristo e dos apóstolos (1Co 7.19; Gl 6.2). Essas leis revelam a natureza e a
vontade de Deus para todos e continuam em vigor. As leis do Antigo Testamento
destinadas à nação de Israel, tais como as leis sacrificais, cerimoniais,
sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4)” (Bíblia de Estudo
Pentecostal. RJ, CPAD, p.1393).
1. Jesus revela seu pensamento sobre a
lei.
Talvez o discurso de Jesus sobre as bem-aventuranças tivesse deixado dúvida sobre a posição de Cristo a respeito da lei e dos profetas. Ele não era um reacionário; nasceu conforme a lei e viveu de acordo com ela (Lc 2.21-24; 4.15,16; Gl 4.4). Jesus falou de maneira direta que não veio revogar a lei e nem os profetas, mas veio para os cumprir (Mt 5.17). Havia chegado o momento de esclarecer seu pensamento sobre a lei.
Talvez o discurso de Jesus sobre as bem-aventuranças tivesse deixado dúvida sobre a posição de Cristo a respeito da lei e dos profetas. Ele não era um reacionário; nasceu conforme a lei e viveu de acordo com ela (Lc 2.21-24; 4.15,16; Gl 4.4). Jesus falou de maneira direta que não veio revogar a lei e nem os profetas, mas veio para os cumprir (Mt 5.17). Havia chegado o momento de esclarecer seu pensamento sobre a lei.
2. “Até que o céu e a terra passem”.
Jesus disse que “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido” (Mt 5.18). O jota é a menor letra do alfabeto hebraico; ocupa a metade da linha na escrita, é a décima letra e se chama iode. O til é um sinal diacrítico para distinguir uma letra da outra. Nenhuma parte da lei passará, nenhuma letra ou parte dela ficará em desuso até que tudo se cumpra. Como disse o pastor John Stott, “a lei tem a duração do universo”.
Jesus disse que “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido” (Mt 5.18). O jota é a menor letra do alfabeto hebraico; ocupa a metade da linha na escrita, é a décima letra e se chama iode. O til é um sinal diacrítico para distinguir uma letra da outra. Nenhuma parte da lei passará, nenhuma letra ou parte dela ficará em desuso até que tudo se cumpra. Como disse o pastor John Stott, “a lei tem a duração do universo”.
3. O menor mandamento (Mt 5.19).
Há muita discussão sobre esta questão. Uns acham que Jesus se referia ao jota e ao til; outros, aos preceitos cerimoniais. Havia longos debates entre os rabinos da época sobre os mandamentos mais leves e mais pesados. Eles consideravam mandamento leve não tomar a mãe com os filhotes num ninho (Dt 22.6). Parece existir, sim, na lei, mandamento de maior ou de menor significância (Mt 23.23). Porém, não é disso que Jesus está falando aqui, pois o enfoque é sobre o anular a autoridade da lei e ensinar que ela pode ser ignorada. O verbo grego é lyo, cuja ideia básica é “desatar, desamarrar, soltar”, empregado mais adiante para “anular” (Jo 10.35).
Há muita discussão sobre esta questão. Uns acham que Jesus se referia ao jota e ao til; outros, aos preceitos cerimoniais. Havia longos debates entre os rabinos da época sobre os mandamentos mais leves e mais pesados. Eles consideravam mandamento leve não tomar a mãe com os filhotes num ninho (Dt 22.6). Parece existir, sim, na lei, mandamento de maior ou de menor significância (Mt 23.23). Porém, não é disso que Jesus está falando aqui, pois o enfoque é sobre o anular a autoridade da lei e ensinar que ela pode ser ignorada. O verbo grego é lyo, cuja ideia básica é “desatar, desamarrar, soltar”, empregado mais adiante para “anular” (Jo 10.35).
1. O papel da lei.
Ninguém é justificado pelas obras da lei (Gl 2.16). A função dela não é salvar, mas nos conduzir a Cristo (Gl 3.11,24). Ela veio para revelar e condenar o pecado (Rm 3.20; 7.7). Deve o cristão anular a lei? A resposta paulina é: “De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei” (Rm 3.31). O que isso significa? Que a fé cristã não é antinomianista, do grego anti “contra”; nomos, “lei”. Isso diz respeito aos que erroneamente pregavam que a graça dispensa a obediência. O apóstolo refutou tal ideia a vida inteira (Gl 5.13).
Ninguém é justificado pelas obras da lei (Gl 2.16). A função dela não é salvar, mas nos conduzir a Cristo (Gl 3.11,24). Ela veio para revelar e condenar o pecado (Rm 3.20; 7.7). Deve o cristão anular a lei? A resposta paulina é: “De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei” (Rm 3.31). O que isso significa? Que a fé cristã não é antinomianista, do grego anti “contra”; nomos, “lei”. Isso diz respeito aos que erroneamente pregavam que a graça dispensa a obediência. O apóstolo refutou tal ideia a vida inteira (Gl 5.13).
2. Jesus e Moisés estão do mesmo lado.
O termo “lei” na língua hebraica é torá, e isso já foi estudado na lição 1. Ali aprendemos também que esta palavra vem de um verbo que significa “instruir, ensinar”. Por essa razão, a palavra “lei”, às vezes, refere-se às Escrituras Sagradas (1Co 14.21). Esse parece ser o sentido aqui, pois o apóstolo Paulo estava falando do Antigo Testamento (Rm 3.19). Porém, a possibilidade de uma aplicação ao Pentateuco não é descartada, nesse caso, pois a frase “antes, estabelecemos a lei” (Rm 3.31b) não significa servidão ao sistema mosaico, mas que a fé confirma a lei, visto que o Evangelho justifica aqueles a quem a lei condena (Rm 8.4; 13.10).
O termo “lei” na língua hebraica é torá, e isso já foi estudado na lição 1. Ali aprendemos também que esta palavra vem de um verbo que significa “instruir, ensinar”. Por essa razão, a palavra “lei”, às vezes, refere-se às Escrituras Sagradas (1Co 14.21). Esse parece ser o sentido aqui, pois o apóstolo Paulo estava falando do Antigo Testamento (Rm 3.19). Porém, a possibilidade de uma aplicação ao Pentateuco não é descartada, nesse caso, pois a frase “antes, estabelecemos a lei” (Rm 3.31b) não significa servidão ao sistema mosaico, mas que a fé confirma a lei, visto que o Evangelho justifica aqueles a quem a lei condena (Rm 8.4; 13.10).
3. A justiça dos fariseus.
Jesus não está desafiando os seus discípulos a seguirem os escrúpulos legalistas dos escribas e fariseus quando afirma: “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). Antes, ensina que a vida no Espírito requer comunhão com Deus de maneira abundante e profunda, e assim sendo, nenhum dos rabis a experimentou (Rm 8.8-11).
Jesus não está desafiando os seus discípulos a seguirem os escrúpulos legalistas dos escribas e fariseus quando afirma: “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). Antes, ensina que a vida no Espírito requer comunhão com Deus de maneira abundante e profunda, e assim sendo, nenhum dos rabis a experimentou (Rm 8.8-11).
Professor,
para iniciar o tópico faça a seguinte indagação: “Os mandamentos são para os
cristãos?”. Ouça os alunos e explique “que na verdade os Dez Mandamentos foram
especialmente dados a Israel. É também verdade que são parte de um sistema de
leis a que o Novo Testamento diz que nós, que estamos sob a graça, não estamos
mais subordinados (Rm 6.14). Nosso relacionamento com Deus não depende de
observar uma lista extra de leis, mas, em vez disso, de corresponder aos
estímulos do Espírito dentro de nós. Num sentido mais profundo, entretanto, os
Dez Mandamentos são para nós. Os mandamentos revelam Deus como uma Pessoa
profundamente moral e amável. Como poderíamos nós, que o assumimos como Pai,
não tentarmos ser como Ele?” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma
análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2005, p.63).
Encerramos
o trimestre conscientes de que Jesus não revogou a lei, mas a cumpriu.
Aprendemos também que não há discrepância entre Jesus e Moisés e que a lei
permanece até a consumação dos séculos, pois a fé cristã não é antinomianista e
muitos preceitos do sistema mosaico reaparecem no Novo Testamento, mas
adaptados à graça, pois fomos libertos da lei (Rm 3.28; Gl 5.1).
Sobre a Lei:
1° O que significa cumprir a Lei?
Significa
que a manifestação do Filho de Deus tornou explícito o que antes estava
implícito, e assim o Senhor completou a revelação.
A
lei mosaica se completa na lei de Cristo e do amor.
Ele
viveu no seu dia a dia toda a lei.
A
vida no Espírito é ter comunhão com Deus de maneira abundante e profunda.
A
lei serviu para apontar o pecado e mostrar que homem algum poderia se tornar
justo diante de Deus. A graça é favor imerecido. Éramos pecadores e não
merecíamos o amor de Deus, mas Ele nos amou e nos livrou do pecado e do jugo da
condenação que estava sobre nós.
A Igreja e a Lei de Deus
Quando
Jesus de Nazaré veio ao mundo terreno, Ele mostrou que a principal razão da sua
vinda era esta: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo
10.10). Jesus de Nazaré é a Palavra encarnada. É o cumprimento de toda a lei:
“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda
a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mt 22.34-40). Não podemos
fazer com a Lei de Cristo o que os escribas fizeram com os Dez Mandamentos:
Atentar para a dureza da Lei e esquecer-se do olhar amoroso que ela nos
demanda.Mais importante que obedecer a letra é alcançar o espírito da Lei, que é Cristo. Assim o apóstolo Paulo ratifica: “Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.9,10). Quer cumprir a Lei de Deus de todo coração? Ame! Contra o amor não há lei. Por quê? O amor é o cumprimento da lei. Em vez de decorarmos uma lista de “pode não pode”, devemos fazer tudo baseado no amor — naturalmente a Bíblia não se refere ao amor romântico das telas de Hollywood, mas à disposição de se fazer o que tem de ser feito em favor do outro, segundo o Evangelho —, então cumpriremos a lei de Deus na íntegra. O nosso Senhor resumiu toda a lei ao dizer que o seu objetivo é levar os homens à plenitude do amor. Aqui está o seu significado: “E desta demanda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40).
Precisamos relembrar que o Decálogo tem uma divisão natural que versa sobre o relacionamento do homem com Deus e do homem com o seu próximo. A nossa relação com a lei de Deus deve se dá nestes termos: vertical, amando a Deus de todo coração e alma; horizontal, amando o próximo como a si mesmo. Mais do que quaisquer perspectivas de interpretação, o mais importante é nos conscientizarmos da importância dos princípios eternos de Deus revelados na sua Palavra e interpretados pela pessoa bendita de Jesus de Nazaré. Por isso, toda leitura do Antigo Testamento precisa e deve ser feita tendo Jesus como a chave hermenêutica da nossa leitura e interpretação.
sábado, 21 de março de 2015
Os 10 mandamentos do Professor da Escola Dominical
1 - Não terás outra doutrina além da Bíblia Sagrada.
2 - Não darás aula sem apresentar figuras, imagens, ilustrações e outros recursos pedagógicos para melhorar o aprendizado.
3 - Não tornarás o momento da aula em vão, com uma aula desprovida de conteúdo e sem metodologia criativa.
4 - Reservarás somente o sábado para preparar a aula? Nunca!!! A preparação deve acontecer durante a semana.
5 - Honrarás a presença dos alunos, com apresentação de conteúdo significativo e aulas prazerosas, participativas e dinâmicas.
6 - Não matarás o desejo do aluno de aprender. Ao contrário, estimularás o aluno a participar da aula, apresentando informações e realizando perguntas.
7 - Não adulterarás as informações sobre o tema da aula, com interpretações duvidosas, descabidas e desnecessárias.
8 - Não furtarás a atuação do Espírito Santo, com uma vida cristã sem oração, comunhão com Deus e leitura bíblica.
9 - Não farás falso testemunho de si mesmo, com palavras que não condizem com suas ações. Serás o exemplo daquilo que ensinas.
10- Não cobiçarás o conhecimento do outro. Procurarás também estudar a Palavra de Deus com seriedade, preparando-te para ministrar aulas com conteúdo e métodos adequados.
Por Sulamita Macedo.
quinta-feira, 19 de março de 2015
Lição 12 CPAD - 1° Trimestre 2015
Lições Bíblicas CPAD / Adultos
Título: A Lei de Deus — Valores imutáveis para uma
sociedade em constante mudança
Comentarista: Esequias Soares
TEXTO ÁUREO: “De
ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste” (At 20.33).
VERDADE PRÁTICA: A cobiça é a raiz da qual surge todo pecado contra
o próximo, tanto em pensamento como na prática.
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada
tópico.
Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Tratar a abrangência e objetivo do último
mandamento.
II. Mostrar o real significado da cobiça.
III. Ressaltar as consequências nefastas da cobiça
mediante o exemplo da vinha de Nabote.
Todo ser humano tem desejos e vontades, e não existe nenhum mal nisso.
O que o décimo mandamento proíbe é a ambição, o desejo ardente de possuir ou conseguir
a todo custo o que pertence ao próximo. Tomemos como exemplo o rei Acabe. Ele
poderia ter a terra que desejasse, mas tomado pela cobiça, desejou o vinhedo do
seu próximo e não mediu esforços para conseguir. Cometeu abuso de poder,
mentiu, inventou um plano sórdido e fez com que um homem inocente perdesse a
vida. A cobiça é o resultado da maldade humana.
INTRODUÇÃO
O décimo mandamento
envolve atos e sentimentos. O sétimo mandamento proíbe o adultério, e aqui Deus
proíbe o desejo de adulterar. O Senhor Jesus foi direto ao ponto: “qualquer que
atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela”
(Mt 5.28). O último mandamento protege o ser humano de ambições erradas. A
cobiça infecta pobres e ricos nas suas mais diversas formas.
PONTO
CENTRAL: É pecado o desejo
ardente de possuir ou conseguir alguma coisa que pertence ao próximo.
I.
O DÉCIMO MANDAMENTO
1.
Abrangência.
O tema diz respeito à
proibição da concupiscência da carne, da concupiscência dos olhos e da soberba
da vida (Gn 3.6; 1Jo 2.16). Isso envolve muitos tipos de pecado como
sensualidade, luxúria, busca desenfreada por possessões ilícitas, obsessão pelo
poder, ostentação esnobe e orgulho. Esse mal continua no gênero humano desde a
sua queda até a atualidade.
O propósito divino
é estabelecer limites à vontade humana, para que haja respeito mútuo entre as
pessoas e seus bens. Muitos outros vícios acompanham a cobiça, como lascívia,
concupiscência, inveja e avareza, entre outros (Gl 5.20,21; Tg 4.2). Não pode
haver paz num contexto como esse. É necessário que cada pessoa se controle para
viver uma vida virtuosa, e isso é fundamental na construção de uma sociedade
justa e feliz. Melhor é o que domina seu espírito do que o que toma uma cidade
(Pv 16.32). Nós levamos vantagem por termos Jesus e o Espírito Santo (Gl 2.20;
5.5).
A ordem das
cláusulas está invertida. Em Deuteronômio, aparece um sinônimo do verbo
“cobiçar” e acrescenta-se a palavra “campo”. Isso mostra que o formato de Êxodo
está adaptado ao estilo nômade de vida de Israel no deserto, ao passo que
Deuteronômio é o modelo para o país prestes a ser estabelecido na terra de
Canaã.
4.
Esclarecimento.
Os católicos
romanos e os luteranos dividem em dois o décimo mandamento: “Não cobiçarás a
casa do teu próximo”, um; e “Não cobiçarás a mulher do teu próximo” (Êx 20.17),
dois. Enquanto essas sentenças são lidas como mandamentos distintos, eles
consideram “Não terás outros deuses [...]” e “Não farás para ti imagem de
escultura [...]” como um único mandamento. Na soma permanecem os dez
mandamentos. Ambos mantiveram a tradição catequética medieval desde Agostinho
de Hipona. Nós seguimos o sistema das igrejas reformadas, que vem dos judeus e
é anterior a tudo isso (cf. Flávio Josefo. História dos Hebreus. Edição CPAD,
pp.165-66).
Professor, para
iniciar o primeiro tópico escreva no quadro o sinônimo da palavra cobiça:
“desejo ardente de possuir ou conseguir alguma coisa; desejo moderado de bens,
riquezas ou honras; ambição, avidez, concupiscência”.
1.
Significado.
O verbo hebraico hamad
indica o ato de desejar aquilo que é gerado pela emoção, que começa com a
impressão visual pela coisa ou pessoa desejada. Tudo isso se resume a “desejar,
tentar adquirir, almejar, cobiçar”. O termo é usado para “encontrar prazer em”
(Is 1.29; 53.2). Hamad aparece duas vezes aqui no décimo mandamento (Êx
20.17). A Septuaginta traduz pelo verbo epithymeo, literalmente, “fixar
desejo sobre”; de epi, “sobre”, e thymos, “paixão, ira”. O termo
em ambas as línguas pode se referir a coisa boa ou coisa má, dependendo do
contexto (Mt 5.28; 13.17).
O que pertence a
outro é o pecado que o décimo mandamento condena. O Novo Testamento menciona
esse último mandamento do Decálogo (Rm 7.7; 13.9). Trata-se de cobiçar a casa
do outro, a mulher do próximo e em seguida o mandamento inclui servo e serva,
boi e jumento, e termina com as palavras “nem coisa alguma do teu próximo”. A
cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro. A
descrição deixa claro que não se trata de simplesmente almejar uma casa ou um
boi, mas de desejos incontroláveis de possuir a casa e o boi que já tem dono, e
isso por meio ilícito (At 20.33; 1Co 10.6; Tg 4.2). É o mesmo que roubar (Mq
2.2).
Como ficou dito
antes, o décimo mandamento em Deuteronômio não segue rigorosamente o registro
de Êxodo. Mas isso não altera o sentido da mensagem. O segundo verbo empregado
para “cobiçar” é awah, que significa “desejar ardentemente, ansiar,
almejar, cobiçar”. Aparece ao lado de hamad (Gn 3.6) e, como termo alternativo,
em “não cobiçarás a mulher do teu próximo” (Dt 5.21). A Septuaginta traduz os
dois verbos igualmente por epithymeo.
SÍNTESE
DO TÓPICO (II): A cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que
pertence ao outro.
Professor, explique
aos alunos que “Deus proíbe a cobiça de todo tipo quando fala da casa do
vizinho, de sua esposa, servo, boi, jumento ou de qualquer coisa que lhe
pertença (Êx 20.17). O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de
idolatria (Cl 3.5) ou adoração a deuses e posses, e a condena junto com outros
pecados. O Senhor Jesus viu cobiça no jovem rico quando lhe citou os seis
mandamentos da segunda tábua da lei, e então o desafio ao décimo mandamento ao
ordenar que ele vendesse tudo que tinha e desse o dinheiro aos pobres” (Dicionário Wycliffe, CPAD, p.428).
III.
A VINHA DE NABOTE
1.
Proposta recusada.
O relato bíblico do
confisco criminoso da vinha de Nabote é um dos mais chocantes da Bíblia e serve
como amostra do que a cobiça é capaz de fazer. A vinha de Nabote era uma
propriedade vizinha ao palácio do rei Acabe, em Samaria. O rei apresentou uma
proposta de compra ou troca aparentemente justa. Mas Nabote recusou a oferta do
rei: “Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais” (vv.1-3).
Havia nessa recusa uma questão familiar, cultural e religiosa. A propriedade
era um bem sagrado que não se transferia definitivamente para outra família (Lv
25.23-25; Nm 36.7).
O rei ficou
“desgostoso e indignado [...] deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não
comeu pão” (v.4). O rei Acabe adoeceu, pois a cobiça por algo que não lhe
pertencia o havia dominado. A Bíblia diz que a medida da impiedade de Acabe se
completou quando ele se casou com Jezabel, uma princesa fenícia de origem pagã,
devota de Baal. Ela era filha de Etbaal, rei de Sidom (1Rs 16.29-32). Jezabel
não respeitava o sagrado direito de propriedade estabelecido por Deus na lei de
Moisés. Ela não hesitou em elaborar um plano criminoso para condenar Nabote à
morte e confiscar sua vinha (vv.9,10).
O plano de Jezabel
funcionou com a conivência do marido. Envolveu a elite da sociedade e a corte
palaciana, o que por si só mostra que a sociedade de Samaria estava
completamente dominada, pois o texto menciona “anciãos e nobres” corrompendo
falsas testemunhas (1Rs 21.8-10). A acusação foi a seguinte: “Blasfemaste
contra Deus e contra o rei” (v.10). Agora, Nabote devia ser “legalmente”
apedrejado até a morte por ter se recusado a negociar sua propriedade com o
rei. As duas testemunhas davam consistência legal ao processo (Lv 24.10-16; Dt
17.6).
Estava tudo acabado
e benfeito social e juridicamente. Ao saber da notícia, Acabe ficou curado de
sua enfermidade e foi tomar posse da vinha de Nabote (vv.15,16). Eles violaram
o sexto mandamento, “não matarás”; o oitavo, “não furtarás”; o nono, “não dirás
falso testemunho contra o teu próximo”; e o décimo, “não cobiçarás” (Dt
5.17,19-21). Isso sem contar os três primeiros mandamentos que já vinham
violando, com sua idolatria, desde o princípio. Mas Acabe e Jezabel não
contavam com uma testemunha que sabia de tudo e tinha autoridade para se vingar
dessas barbaridades (1Rs 21.17-19).
SÍNTESE
DO TÓPICO (III): O episódio da vinha de Nabote nos mostra quão
terrível é a cobiça e quais são suas consequências.
Professor, enfatize
que Nabote recusou vender sua vinha “porque ela fazia parte da herança da
família, portanto o título não podia ser transferido a alguém que não fizesse
parte de sua tribo (Lv 25.23; Nm 36.7)” (Dicionário Wycliffe, CPAD, p.1326).
O triste episódio
de Acabe se repete ao longo da história. Que Deus nos livre de todas essas
maldades. A lei não proíbe o desejo em si, mas o desejo daquilo que pertence a
outro. Não é pecado desejar bens e conforto, as coisas boas de que necessitamos
na vida. Na verdade, viver é desejar. Desejar uma casa é mais natural do que
respirar, mas para isso é necessário trabalhar e fazer economias até conseguir
a realização do seu desejo com ajuda de Deus.
PARA REFLETIR: Sobre o décimo mandamento:
1°
Qual a diferença entre cobiçar e desejar?
A cobiça é o desejo
excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro. Não se trata de simplesmente
almejar uma casa ou um boi, mas de desejos incontroláveis de possuir a casa e o
boi que já têm dono, e isso por meio ilícito. É o mesmo que roubar.
Explique que Acabe
usou do seu poder como rei de forma errada, além de tramar um plano sórdido
para tirar a vida de um homem. As atitudes de Acabe revelam seu caráter
doentio.
Resposta livre.
Explique que a lei de Deus, e a brasileira, protegem o direito de propriedade.
Deixe seus alunos à
vontade para responder a tal pergunta. Se alguém se manifestar, oriente-o a
nunca fazer tal maldade.
Peça que os alunos
sejam sinceros.
Não
cobiçarás
Não cobiçarás a
casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo,
nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu
próximo” (Êx 20.17). Este mandamento tem uma particularidade que o faz diferir
dos outros nove. Enquanto os mandamentos anteriores referem-se ao comportamento
exterior e direto da pessoa, o décimo mandamento reporta-se ao comportamento
subjetivo, íntimo e interior do indivíduo. Ou seja, este mandamento está
relacionado ao que a pessoa pensa e sente quando da sua peregrinação
existencial.
Quem pode entrar na
consciência de alguém e desvendar o que se passa por lá? Graças a Deus ninguém
possui tal capacidade, exceto o próprio Deus na pessoa consoladora do Espírito
Santo. Este fala à nossa consciência e coração. Quaisquer crentes têm uma voz
interna a falar automaticamente ao coração quando o desejo insano de se
apropriar do que pertence aos outros brota no coração. O Espírito Santo fala
conosco!Atentai para o ensinamento do Evangelho: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.27,28). Quer dizer que basta um olhar para caracterizar o pecado de adultério? Mas quem julgará isso? Ora, simples: o Espírito Santo fala consciência da pessoa. O que Jesus nunca propôs é que apenas os atos visíveis sejam transformados. O nosso Senhor ataca a raiz dos problemas. Enquanto muitos escribas supervalorizavam o exterior e as obras que faziam, Jesus de Nazaré queria saber da motivação das pessoas. Qual a nossa motivação de ir à Igreja? De estar com pessoas? Será que a motivação é nobre? Autêntica? Legítima? Pura?
Hoje em dia, propagandas na televisão, no rádio, nas revistas, na internet e em todo lugar possível são feitas para alimentar o consumismo no povo. Tais propagandas criam pseudo-necessidades para as pessoas sentirem-se infelizes, até mesmo inferiores as outras enquanto não tiver adquirido aquele objeto da propaganda. Fabricantes de marcas famosas não têm o pudor de usarem os corpos das mulheres para popularizar suas marcas. Usam as mulheres como iscas em anzol para atrair consumidores a fabricas dos seus produtos. O consumismo tem dominado tanto a vida das pessoas que leva quase todos a violarem o princípio do décimo mandamento.
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