Texto Áureo: “Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma
carne” (Gn 2.24).
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
A família
tradicional é uma herança da civilização ocidental. O encontro entre o
Cristianismo (ética judaico-cristã), a filosofia grega e o direito romano
delineou e modernizou a mais antiga instituição que remonta a criação divina: a
família. Há forças no mundo contemporâneo que têm interesses em desestabilizar
o conceito tradicional de família, pois fazendo isso, ataca o coração dos
valores éticos do Ocidente, por consequência, a derrubada da fé cristã para
colocar em seu lugar uma ideologia que todos sabemos no que dará. Quando alguém
afirma que a masculinidade e a feminilidade não são naturais (ignorando até a
própria biologia), mas construída socialmente ao longo da história, é isso que
está em jogo. Nunca houve na história do mundo um ataque tão frontal aos
fundamentos da família. Um assunto urgente que merece nossa atenção e estudo!
INTRODUÇÃO
A família é assunto de interesse geral, de
cristãos e não-cristãos, de religiosos e não-religiosos. Trata-se de um projeto
de Deus para os seres humanos. O livro de Gênesis traz um breve e singelo
relato de como tudo isso começou e também revela o propósito de Deus para a
família. Não existe prazo de validade para os princípios estabelecidos nessa
narrativa e eles continuam valendo na atualidade. Esse é o enfoque da última
lição.
PONTO CENTRAL: O casamento entre um homem e uma mulher foi instituido por Deus.
I. A ORIGEM
1. O homem e a mulher.
No relato da criação, ambos aparecem juntos,
mostrando a igualdade ontológica do homem e da mulher. O texto de Gênesis 1.27
diz: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e
fêmea os criou”. A palavra hebraica usada para “homem” aqui é adam, que
serve tanto para o nome do primeiro homem que Deus criou, como também para
“homem” no sentido de representante do ser humano, semelhantemente à palavra
grega anthropos. A expressão final, “macho e fêmea os criou”, mostra que
adam, nesse versículo, diz respeito ao ser humano. Isso revela a
igualdade de ambos, macho e fêmea, homem e mulher, como portadores da imagem de
Deus; a diferença está na sexualidade (1Pe 3.7). Ao reunir esse casal, Deus
instituiu o que chamamos hoje de casamento.
2. A formação da mulher.
A Bíblia nos conta como a mulher surgiu na
história humana. Curiosamente, a formação da mulher não aparece nos antigos
registros do Oriente Médio. No relato da criação, em Gênesis, a formação do
homem só aparece uma vez (Gn 2.7), e seis vezes a da mulher (vv.18-23). O termo
“adjutora” (v.18) quer dizer “auxiliadora”, conforme vemos na Almeida
Revista e Atualizada e “ajudadora”, de acordo com o que registra a Tradução
Brasileira. Isso não inferioriza a mulher, pois os termos “auxiliador” ou
“ajudador” devem ser entendidos à luz do contexto (Sl 54.4; Hb 13.6). O termo
hebraico, kenegdó, “como diante dele” (v.18b), tem a ideia de “igual e
adequado” (Gl 3.28). O relato da criação pressupõe que Deus colocou o homem com
prioridade governamental (1Co 11.3), mas que ambos os sexos, homem e mulher,
são mutuamente dependentes (1Co 11.11).
SÍNTESE DO TÓPICO (I): A origem da família remonta a criação do
homem e da mulher como a base da formação familiar.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Família, Projeto Divino
Na sociedade hebraica a família era o âmago da
estrutura social. Na Tanach, exclusivamente em Berê'shîth
(Gênesis), encontramos o princípio judaico-cristão da família no texto que diz:
‘E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
adjutora que esteja como diante dele. Então, o Senhor Deus fez cair um sono
pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a
carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma
mulher; e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e
carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se
envergonhavam’ (Gn 2.18,21-25). Segundo o filósofo Lévi-Strauss, o princípio da
família é dado pelo texto da Escritura que diz: ‘deixará o varão o seu pai e a
sua mãe’, regra infrangível ditada a toda a sociedade para que possa
estabelecer-se e durar (BENTHO, Esdras Costa. A Família no Antigo
Testamento: História e Sociologia. RJ: CPAD, 2011, p.23).
II. A FAMÍLIA
1. Conceito de família entre
os antigos hebreus.
O lar é parte do clã, este parte da tribo e
esta, por sua vez, parte do povo/nação (Js 7.16-18). O lar constitui-se de pai,
mãe e filhos (Sl 128.1-4), é a família nuclear. Considerando que a base da
economia do Antigo Israel era a agricultura e o pastoreio, a família nuclear
com poucos membros via-se em dificuldade por falta de mão de obra para o
sustento da casa. Por isso, ela poderia se estender com parentes próximos —
tios e primos — ou com duas ou mais gerações vivendo juntas (Gn 24.67). As
casas descobertas pelos arqueólogos mostram que essa família ampliada era formada,
em média, de 15 membros. Quando se tratava de famílias ricas, acrescentavam-se
servos e estrangeiros, como no caso de Abraão (Gn 14.14), ou como previsto na
legislação mosaica (Êx 23.12). Saul, por exemplo, aparece na Bíblia com a
menção de seu pai, avô, bisavô, trisavô, e também da tribo (1Sm 9.1,2).
2. O papel da mulher na
sociedade israelita.
A tarefa do homem e da mulher era a mesma,
sendo que a mulher cuidava da casa e ajudava o marido nos trabalhos diários
para sustento da família. A sentença divina por ocasião da Queda no Éden diz:
“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com
dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn
3.16). Isso significa que a mulher se dedicaria ao trabalho da mesma forma que
o homem, e também à maternidade; a mulher não é inferior, mas o homem é o chefe
e pastor do lar. Ela levava a criança no ventre e continuava exercendo suas
tarefas. Considerando questões médicas, sanitárias e nutricionais, a gravidez
era um período de alto risco para a mãe e para o bebê.
SÍNTESE DO TÓPICO (II): A família nuclear constitui-se de pai, mãe e
seus filhos, onde homem e mulher exercem funções distintas.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
A Constituição do Núcleo
Familiar
A constituição do núcleo familiar a priori
foi composta por um homem e uma mulher. Mais tarde, acrescentou-se ao casal os
filhos gerados dessa união. A partir do nascimento dos primeiros filhos, a
família tornou-se o primeiro sistema social no qual o ser humano é inserido.
A primeira família, formada apenas por duas
pessoas, tornou-se numerosa por meio dos filhos que, ao serem gerados, se
inseriram ao núcleo familiar assumindo diversos papéis dentro do sistema:
filho, irmão, neto, primo, etc. A família não foi criada, portanto, como um
sistema fechado, mas dinâmico, e, com o passar do tempo, o número de seus
membros foi aumentando gradativamente, e destes formando novos núcleos
familiares ligados por consanguinidade e afinidade. Para mencionar mais uma vez
Lévi-Strauss, este considerava que o grupo familiar tem sua origem no
casamento. Este núcleo é constituído pelo marido, pela mulher e pelos filhos
nascidos dessa união, bem como por parentes afins aglutinados a esse núcleo.
No contexto desse sistema familiar, cada membro
do grupo passa por uma série de funções ou papéis sociais determinados tanto
por fatores exógenos, que estão ligados aos cenários sociais próximos a ele,
como por endógenos, ligados a idade, sexo e maturação psicológica (BENTHO,
Esdras Costa. A Família no Antigo Testamento: História e Sociologia.
RJ: CPAD, 2011, pp.25-26).
CONHEÇA
MAIS
A natureza indissolúvel do
casamento
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua
mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne’ (Gn 2.24). O Senhor
Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do
casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus
ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6). É uma união íntima entre duas pessoas
de sexos opostos que assumem publicamente o compromisso de viverem juntas; é
uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e social”. Para conhecer mais, leia
Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia, CPAD, pp.16,17.
III. PRINCÍPIOS BÁSICOS
1. Casamento.
É a
mais fundamental de todas as relações sociais. Trata-se da união íntima e
verdadeira entre duas pessoas de sexos opostos que manifestam publicamente o
desejo de viverem juntas mediante um pacto solene e legal. Não existe no
universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que a que
existe entre marido e mulher, exceto apenas entre as três Pessoas da Trindade.
Deus estabeleceu a família para companheirismo mútuo e felicidade, para uma
convivência amorosa. A declaração: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua
mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24), apresenta
três princípios básicos sobre o casamento: monogamia (1Co 7.2),
heterossexualidade (Gn 4.1,25) e indissolubilidade (Mt 19.6).
2. Monogamia.
O termo diz respeito às sociedades que adotam o
princípio do casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa, conforme
estabelecido pelo Criador. As palavras “e apegar-se-á à sua mulher” (v.24)
apontam para o princípio monogâmico; o texto não diz “às suas mulheres”, mas,
pelo contrário, “à sua mulher”. Essa verdade expressa o pensamento bíblico (1Co
7.2; 1Tm 3.2).
3. Heterossexualidade.
Um dos propósitos divinos na criação do homem e
da mulher é a procriação, visando a conservação dos seres humanos na terra:
“[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.27,28). Quando Deus
formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: “[...] deixará o varão o
seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24). Isso mostra que a
diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união
conjugal, postura necessária à formação do casal. O homem se une sexualmente a
sua esposa, como resultado do amor conjugal, não só para procriar, mas para uma
vivência afetuosa, agradável e prazerosa (Pv 5.18). O relacionamento sexual
aprovado na Bíblia é o de um homem e de uma mulher dentro do matrimônio. O pai
e a mãe são o referencial para a formação tanto do menino quanto da menina.
Acima de qualquer exemplo, o comportamento estabelecido para o homem e para a
mulher deve vir da Palavra de Deus.
4. Indissolubilidade.
A natureza indissolúvel do casamento vem desde
a sua origem: “e serão ambos uma só carne” (v.24b). O Senhor Jesus Cristo disse
que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento (Mt 19.6).
O voto solene de fidelidade um ao outro “até que a morte os separe”, que se
ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade (Ml
2.14). O casamento só termina pela morte de um dos cônjuges (Rm 7.3), pela
infidelidade conjugal (Mt 5.32; 19.9) ou pela deserção por parte do cônjuge descrente
(1Co 7.15).
SÍNTESE DO TÓPICO (III): Os princípios básicos da família são o
casamento monogâmico, sua indissolubilidade e a heterossexualidade.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Prezado professor, prezada professora,
reproduza o esquema abaixo na lousa ou em cópias:
Após expor o tópico, solicite aos alunos que
respondam com as próprias palavras o conceito de cada vocábulo. Enquanto eles
respondem, vá preenchendo a outra coluna do quadro. Em seguida, discuta com
eles as implicações da defesa desses princípios diante de uma sociedade cada
vez mais liberal nesses valores.
IV. O DESAFIO DA IGREJA
1. Institucionalização da
iniquidade.
A
tendência humana é desafiar a Deus em tudo; isso vem desde a Torre de Babel (Gn
11.4) e vai continuar até o final dos tempos. E com a sagrada instituição da
família não é diferente, uma vez que Deus a instituiu como união entre um homem
e uma mulher (Gn 2.24; 1.27,28), o atual sistema de coisas quer
institucionalizar a iniquidade ao considerar legítima diante de Deus a união de
pessoas do mesmo sexo. É ir longe demais, em uma verdadeira afronta a Deus (Lv
18.22; 20.13). A Bíblia condena a prática homossexual, ou pecado de Sodoma,
para usar o termo bíblico (Dt 23.17; Jd 7). O avanço dessa prática é um dos
sinais do fim dos tempos (Lc 17.28-30). A Bíblia condena de maneira direta tal
estilo de vida (Rm 1.26,27; 1Co 6.10; 1Tm 1.9,10).
2. A inversão de valores.
O que se vê hoje é a tentativa de tornar o
errado certo e o certo, errado (Is 5.20). O mundo atual está invertendo os
valores em busca do hedonismo, ou seja, a procura indiscriminada do prazer,
gozo sensual, deleite sexual (1Jo 2.16). Mas essas autoridades vão prestar
contas de tudo isso (Is 10.1). Esse também era o desafio da Igreja do período
apostólico. O apóstolo Paulo denunciou também essa inversão de valores, dizendo
que “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em
lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Rm 1.25 — ARA).
SÍNTESE DO TÓPICO (IV): A Igreja de Cristo está diante da
institucionalização da iniquidade e da inversão de valores. O desafio é
urgente!
SUBSÍDIO
VIDA CRISTÃ
Os Apelos da Consciência
O apóstolo Paulo entendeu a ligação entre uma
consciência cristã e uma mente espiritual. Ele escreveu: ‘Mas o que é espiritual
discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente
do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo’ (1Co
2.15,16). O cristão que tem a mente de Cristo conhece a sua vontade e seu
propósito, por isso ele aprende a viver com uma consciência dos valores morais
e espirituais estabelecidos por sua Palavra. Quando praticamos alguma ação,
dizemos uma palavra, pensamos algo ou adotamos alguma atitude, devemos agir com
uma mente espiritual. Ao avaliar essas várias situações, nossa consciência
acenderá sua luz verde ou vermelha, concordando ou discordando; acusando ou
defendendo. O julgamento da consciência será de acordo com o senso de justiça
que a estiver dominando, se estiver purificada, jamais ela concordará com o
erro; se contaminada, ela não conseguirá julgar corretamente. Devemos sempre
comparar nossas ações à luz da justiça que a Bíblia apresenta. Nossas ações
devem corresponder à uma consciência baseada na Palavra de Deus (2Tm 3.16,17)”
(CABRAL, Elienai. A Síndrome do Canto do Galo: Consciência Cristã. Um
desafio à ética dos tempos modernos. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.134).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, entendemos que Deus criou o
homem e a mulher para ser mutuamente dependentes, entretanto, cada um em sua
particularidade, para juntos, com os filhos, “a herança do Senhor”, formarem um
núcleo familiar. Essa é, então, a primeira estrutura social humana.
PARA
REFLETIR
A respeito da família e sua
natureza, responda:
1° O que aconteceu quando Deus
criou o primeiro casal, Adão e Eva?
Resp: No relato da criação, ambos
aparecem juntos, mostrando a igualdade ontológica do homem e da mulher.
2° Qual a ideia de ajudadora
“como diante dele”?
Resp: O termo “adjutora” quer dizer
“auxiliadora”, conforme vemos na Almeida Revista e Atualizada e
“ajudadora”, de acordo com o que registra a Tradução Brasileira. Isso
não inferioriza a mulher, pois os termos “auxiliador” ou “ajudador” devem ser
entendidos à luz do contexto. O termo hebraico, kenegdó, “como diante
dele”, tem a ideia de “igual e adequado”.
3° Quais os três princípios
básicos apresentados em Gênesis 2.24?
Resp: Monogamia (1Co 7.2),
heterossexualidade (Gn 4.1,25) e indissolubilidade (Mt 19.6).
4° O que visa a diferenciação
dos sexos?
Resp: Visa a conservação dos seres
humanos na terra: “[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes
disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.27,28). Quando
Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: “[...] deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24). Isso mostra
que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união
conjugal, postura necessária à formação do casal.
5° Onde encontramos no Novo
Testamento a denúncia contra a inversão de valores?
Resp: O apóstolo Paulo denunciou a
inversão de valores, dizendo que “mudaram a verdade de Deus em mentira,
adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito
eternamente. Amém!” (Rm 1.25 — ARA).
Sobre a família e a sua
natureza
Há uma tentativa clara de desconstruir o modelo
bíblico de família. A ideia é demolir conceitos tradicionais de masculinidade e
de feminilidade. Assim, se desconstrói o casamento, a família tradicional e,
por fim, o modelo de nossa sociedade para dar lugar a outro que ninguém sabe
onde dará. Por isso, sugerimos que você pesquise sobre a Ideologia de Gênero,
talvez o maior perigo moderno para a família tradicional.
É preciso compreender que a trincheira
principal dessa ideologia é a Educação, isto é, as escolas formais onde
crianças e adolescentes estudam. Abaixo, apresento alguns conceitos importantes
para o professor e a professora darem continuidade à pesquisa.
O que é Ideologia de Gênero?
Para os defensores da Ideologia de Gênero, a
sexualidade humana é vista como uma CONSTRUÇÃO SOCIAL, que para eles significa
que o ser humano nasce “sexualmente neutro”. Podemos dizer que essa ideologia
surgiu a partir da chamada Revolução Sexual, na década de 1960, onde o corpo e
o sexo se desvinculam da função familiar. Antes, a sexualidade era vivida em
sua plenitude no matrimônio, hoje essa sexualidade se encontra completamente
desvinculada do matrimônio. Nesse aspecto, os proponentes dessa ideologia não
mais veem o corpo como algo que lhe é dado de acordo com seus aspectos
biológicos e pessoais, mas como uma construção pessoal adquirida a partir da
sociedade e da cultura que o ser humano vive. Então, o conceito de
masculinidade e feminilidade se dá, não mais pelo curso natural do
desenvolvimento humano-biológico, mas pela construção social e cultural da
sociedade. Esse conceito quando estimulado em crianças e adolescentes é uma
tragédia para construção da identidade pessoal deles.
O que fazer?
• Conhecer o assunto por intermédio de livros e sites especializados,
posicionando claramente contra a proposição do movimento de Ideologia de
Gênero.
• Conhecer o que as escolas de nossos filhos estão ensinando e exigir o
direito de que seus filhos não sejam doutrinados em sala de aula.
• Ter a consciência que esta é uma ideologia formada para manipular
pessoas, pois não há outros gêneros que não o Masculino e Feminino, ou seja,
homem e mulher.
• Investir na educação religiosa dos nossos filhos e filhas, mostrando-os
que Deus criou o ser humano para a sua glória, implantando nele a sua Imagem:
“Façamos o ser humano conforme a nossa imagem e semelhança” (Gn 1.26-28).
Nenhum comentário:
Postar um comentário