Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 1: Família, criação de Deus
TEXTO ÁUREO: “E disse o
Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que
esteja como diante dele” (Gn 2.18).
VERDADE PRÁTICA: A
família é uma instituição divina. Ela é à base da vida social.
INTERAÇÃO
Prezado
professor, inicie a primeira aula deste trimestre apresentando o tema geral das
Lições Bíblicas e explique que as treze lições analisam a mais importante
instituição criada por Deus na face da Terra; a célula mater da sociedade — a
família. Fale também a respeito do comentarista, pastor Elinaldo Renovato de
Lima, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN, professor universitário,
bacharel em Ciências Econômicas e autor de diversas obras editadas pela CPAD. O
enriquecimento espiritual que lhe advirá do estudo de cada lição será sentido
em seu próprio lar e nas famílias de seus alunos. Que Deus abençoe nossas
famílias.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender
a família no plano divino.
Conscientizar-se
das consequências da Queda para as famílias.
Analisar
a constituição familiar ao longo dos anos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
para introduzir a lição, sugerimos que reproduza conforme suas possibilidades a
tabela abaixo. Inicie a aula com a seguinte indagação: “Quais são os principais
desafios da família atual?”. Ouça os alunos com atenção. À medida que forem
falando, preencha a primeira coluna do quadro. Em seguida afirme que muitos são
os desafios da família e, por isso, precisamos da sabedoria divina para vencê-los.
Logo após faça a seguinte pergunta: “Como podemos vencer esses desafios?”. Ouça
as respostas e preencha a segunda coluna do quadro. Esta atividade incentivará
a participação ativa dos alunos e a sua aprendizagem.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra
Chave: Família: Grupo de pessoas ligadas por casamento, filiação ou
adoção.
A
família é a mais importante instituição criada por Deus para a sociedade. Neste
trimestre teremos a oportunidade ímpar de tratar de alguns temas que são
extremamente relevantes para que tenhamos uma vida familiar bem-sucedida. Nesta
primeira lição estudaremos a instituição da família no plano divino, bem como a
sua constituição ao longo dos anos. Veremos também as consequências da Queda na
vida familiar.
I. A FAMÍLIA NO PLANO
DIVINO
1. O propósito de
Deus.
Deus
criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser humano para
viver na solidão. Quando acabou de formar o homem, o Senhor disse: “Não é bom
que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele”
(Gn 2.18). Este texto bíblico nos mostra o primeiro objetivo de Deus ao criar a
família. Fica evidente que a célula manter da sociedade foi criado a partir da
necessidade humana de ter companhia. O propósito divino era estabelecer uma
instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e relacionamento.
Atualmente temos visto e vivido um tempo de escassez na área dos
relacionamentos. Estamos ficando cada vez mais superficiais frios e distantes
uns dos outros. Por se multiplicar a iniquidade o amor está esfriando (Mt
24.12). Por isso precisamos investir em nosso relacionamento familiar. Podemos
dizer que o segundo propósito divino para a criação da família foi fazer dela
um núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor seriam espalhadas sobre toda a Terra
(Gn 1.28).
2. Um lugar de
proteção e sustento.
Um Deus perfeito preparou um lugar excelente
para receber a primeira família. O Jardim do Éden era um local especial de
acolhimento, proteção e provisão. Adão e Eva tinham tudo de que precisavam para
usufruir de uma vida saudável e feliz (Gn 1.29). Eles desfrutavam da companhia
de Deus e nada lhes faltava. O propósito do Senhor era que cada família tivesse
os recursos suficientes para sua subsistência, pois a escassez e as privações
trazem conflitos para as famílias. Porém, com a ajuda do Pai Celeste estes
conflitos podem ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor (Sl 23). Deus
deseja que cada família tenha a sua provisão diária (Mt 6.11). E da mesma forma
que Adão tinha a responsabilidade de cuidar do Jardim (Gn 2.3), Deus deu a você
a responsabilidade de zelar por sua família.
3. A primeira
família.
Deus
formou Adão do pó da terra (Gn 2.7). Vendo que o homem não poderia viver
sozinho, retirou uma costela de Adão e criou Eva, sua companheira (Gn 2.22).
Isto mostra que diante do Todo-Poderoso homem e mulher são iguais na sua
essência. Ambos vieram do pó da terra e um dia ao pó tornarão. Após criar a
mulher, o Senhor ordenou o casamento, estabelecendo então a mais importante
instituição de uma sociedade: a família (Gn 2.24).
II. A QUEDA E AS SUAS
CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA
1. O ataque
do Inimigo.
Satanás levou a mulher a desobedecer à voz de
Deus. Talvez, de modo suave e envolvente, ele tenha falado: “É assim que disse
Deus: não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gn 3.1). Eva confirmou a ordem
do Senhor (Gn 3.2,3), mas cedeu à tentação do Maligno. Este a iludiu seduziu e
a fez cair no pecado da desobediência (Gn 3.4,5), e Adão seguiu pelo mesmo
caminho. O casal poderia ter recusado a sugestão do Diabo, mas não o fizeram, e
depois de pecarem, caíram na condenação divina.
Isso
nos mostra que a família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do
Inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias
fosse destruído. Porém, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais
serão frustrados (Jó 42.2). Da semente da mulher nasceria o Messias, aquEle que
esmagaria Satanás (Gn 3.15). O propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir,
mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno (Jo 10.10).
2. Os resultados da
Queda no relacionamento familiar.
Qual
é a origem dos males que atacam a família? O pecado. A vida familiar de Adão e
Eva era perfeita, porém o pecado trouxe a disfunção para o seio da família.
Depois da Queda podemos ver sentimentos como o medo, a culpa e a vergonha,
perturbando a convivência do casal (Gn 3.3-12). O pecado sempre faz o
relacionamento familiar adoecer. Há muitos lares doentes, onde a família deixou
a muito tempo de ser um local de acolhimento, proteção e cuidado devido aos
pecados não confessados e não abandonados. Essas transgressões causam culpa e
separam as famílias da comunhão com Deus.
3. A vida familiar
depois da Queda.
O
pecado de um único homem trouxe consequências terríveis para toda a humanidade.
Depois da Queda a vida familiar já não seria mais a mesma. A mulher teria
filhos com muita dor (Gn 3.16) e o seu desejo, ou seja, sua vontade estaria
submetida à vontade de seu marido. Adão deveria comer agora seu pão diário com
dores, pois o trabalho de arar a terra para ter sua subsistência garantida
seria bem difícil (Gn 3.17). A Terra também foi afetada pelo pecado, produzindo
espinhos e cardos (Gn 3.18). A morte física também é uma consequência da
transgressão do homem (Gn 3.19). Deus ama o pecador, mas não tolera o pecado.
Como punição pela desobediência, Adão e Eva, foram expulsos do Jardim do Éden
(Gn 3.20-24). A vida no Jardim, antes da Queda pode ser comparada à vida eterna
que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois foi tudo pensado, planejado
e criado por um Deus que preza pela excelência. Se tivessem permanecido na
obediência, Adão e Eva teriam sido felizes para todo o sempre. Todavia, Jesus
Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da maldição do pecado. Cristo se
fez pecado por nós, e na cruz levou as nossas iniquidades sobre si (Is 53.4).
Isso nos mostra o quanto Deus deseja abençoar nossas famílias.
III. A CONSTITUIÇÃO
FAMILIAR AO LONGO DOS SÉCULOS
1. Família
patriarcal.
O
modelo familiar com o passar dos tempos está sujeito a mudanças. Já tivemos a
família patriarcal, monogâmica, consanguínea, etc. Todavia isso não altera o
valor, a importância da família. A família patriarcal é um exemplo familiar
onde é permitido ao homem ter diversas esposas. Este modelo é visto em todo
Antigo Testamento, mas não era o molde determinado pelo Senhor. Deus o tolerou,
porém esta nunca foi a sua vontade. No modelo de família patriarcal o pai
(pater) era visto como o senhor da casa e da família. As esposas e os filhos
não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do patriarca.
2. A família
nuclear (monogâmica).
Este
foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos pelo
matrimônio. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da esposa ser
uma só carne (Gn 2.24; Mt 13.5).
3. A família na
atualidade.
A
família está inserida dentro de um contexto social e, portanto, sujeita a
mudanças. Porém, os princípios divinos para as famílias são eternos e imutáveis
(Mt 24.35). Os inimigos e desafios enfrentados pelas famílias na atualidade são
muitos, todavia queremos destacar apenas os espirituais. Vejamos os principais
inimigos da família na atualidade:
a) A carne.
Aqui, referimo-nos à “carne” como a natureza carnal que se opõe ao Espírito
Santo e volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus. Sabemos que há
uma luta constante entre essas duas naturezas: a carnal e a espiritual. O
apóstolo Paulo experimentou tal luta (Rm 7.15-24). Ela é tão intensa, que pode
nos fazer pensar que não há como sair vencedor (Rm 7.24). Mas Deus, em Cristo
Jesus, nos dá a solução. Ele nos livra “do pecado e da morte” (Rm 8.1,2). O
apóstolo Paulo nos adverte: “Andai em Espírito e não cumprireis a
concupiscência da carne” (Gl 5.16). A família cristã precisa, na direção do
Espírito, combater a natureza carnal. Assim, evitará o adultério, os vícios e
todas as mazelas que visam destruí-la.
b) O mundo.
Diz-nos o apóstolo do amor: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15). Quanto a este
ponto não há meio-termo: ou amamos a Deus ou amamos o mundo. Não há a mínima
possibilidade de servimos a dois senhores (Mt 6.24). Saiba, pois, que existe
vitória para quem escolher amar a Deus. E Ele dará vitória à nossa família a
partir da fé que depositarmos nEle (1 Jo 5.4).
c) O Diabo.
A Palavra de Deus nos ensina uma única forma de vencermos o Maligno:
“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
Se a família sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo, este fugirá, pois o segredo
da nossa vitória contra Satanás começa com a nossa submissão a Deus, para que
depois, sim, possamos resistir ao Diabo. E quando resistirmos ao adversário,
não nos esqueçamos de usar a “armadura de Deus” (Ef 6.10-17), em especial, “o
escudo da fé”, com o qual poderemos “apagar todos os dardos inflamados do
maligno” (Ef 6.16). A família cristã precisa verdadeiramente crer naquele que a
criou e usar a sua Palavra para direcionar suas tomadas de decisões e sua vida
espiritual.
CONCLUSÃO
Nunca
a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje. Porém, é na presença
do Senhor que a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade
atual. Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ADEI,
S. Seja o Líder que sua Família Precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divina para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1993.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divina para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1993.
EXERCÍCIOS
1. Qual o propósito
de Deus no criar a família?
R.
O propósito divino era
estabelecer uma instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e
relacionamento.
2. O que o Jardim do
Éden era para a primeira família?
R.
Um local especial de
acolhimento, proteção e provisão.
3. Qual é a origem
dos males que atacam as famílias?
R.
O pecado.
4. Cite as
consequências do pecado para a mulher e para a terra.
R.
A mulher teria filhos
com muita dor (Gn 3.16) e o seu desejo, ou seja, sua vontade estaria submetida
á vontade de seu marido. A Terra também foi afetada pelo pecado, produzindo
espinhos e cardos (Gn 3.18).
5. De acordo com a
lição, quais, são os principais inimigos espirituais da família na atualidade?
R.
A carne, o mundo e o
Diabo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Criado para
relacionamentos”
[...]
A Bíblia começa nos dizendo que Deus em afinidade — Pai, Filho e Espírito Santo
— criou o homem e a mulher para uma vida de relacionamentos mútuos e com Ele
(Gn 1.16,17). Ambos refletem a glória de Deus. O homem foi criado primeiro (Gn
2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do homem (Gn 2.21-23). A mulher foi
criada, porque Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma
adjutora que esteja como diante dele [ou seja, uma auxiliadora para
satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2.18).
Mas
que necessidade tinha Adão e com a qual não podia lidar no utópico Éden com seu
ecossistema perfeitamente equilibrado e a atmosfera livre de substâncias
tóxicas? Solidão! Solidão foi à primeira emoção que Adão teve com a qual não
podia lidar [...].
Ainda
que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este precisava de alguém
como ele mesmo — outro ser humano —, com quem pudesse se comunicar durante o
dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual. Antes, foi criada para ser
ouvinte incentivadora e comunicadora dinâmica. “Era tão fundamental esse
relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruído a ensinar seus
filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos cônjuges (Gn 2.24)”
(CARLSON, R. et al. Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3
ed., RJ: CPAD, 2005, pp.35-6).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“O
propósito ou missão do casamento, como Deus designou.”
Em
um mundo onde tudo está se tornando relativo e a felicidade se faz um fim em si
mesma, é importante reafirmar que o casamento foi ideia de Deus, desde o
início, e Ele o criou para cumprir os seus propósitos, que podem ser resumidos
da seguinte maneira:
Oferecer glória a Deus. Não há nada cristão que não se
destine a glorificar a Deus. Na verdade, o casamento é uma instituição social
da qual evoluíram todas outras estruturas sociais. É importante apreciar a
missão do casamento como um meio para honrar a Deus e oferecer louvores ao seu
nome [...].
Propiciar companhia para o outro. Um dos propósitos fundamentais do
casamento é a companhia [...] (Gn 2.18; Sl 68.8).
Servir, um ao outro. Não somente não era bom que o homem estivesse só, mas ele precisava de
uma auxiliar. A intenção do casamento é criar companheiros que satisfaçam as
necessidades, um do outro. Cada cônjuge tem necessidades que Deus deseja que
sejam satisfeitas no casamento [...].
Procriar uma descendência devota. A função de procriação estava no
centro do propósito de Deus, quando criou o primeiro homem e a primeira mulher.
Ele lhes ordenou que fossem frutíferos que se multiplicassem e povoassem a
terra — algo que nós fizemos muito bem. Mas a missão bíblica de ter filhos vai
além do ato físico de ter bebês. Ela pede que as crianças tenham uma criação
devota, e o casamento cristão cria a atmosfera ideal, amorosa e carinhosa, para
se fazer isso.
Criar a unidade básica de trabalho e serviço. Os casais cristãos
devem servir a Deus juntos, criar filhos devotos, manter a casa e servir na
igreja e na comunidade [...]” (ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1
ed., RJ: CPAD, 2009, pp.108-09).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Família, Criação de
Deus.
Neste
trimestre, trataremos do assunto família, e é importante que,
introdutoriamente, tracemos algumas observações iniciais sobre esse tema.
Primeiro,
quando Deus criou a família, Ele o fez em um ambiente perfeito: o Éden. A
família não foi criada em meio a um ambiente de conflitos, guerras e desgraças,
ou de doenças e falta de recursos para provisão. O plano divino era que Adão e
Eva pudessem frutificar perto da presença de Deus, e não distante dEle.
Segundo,
homem e mulher se complementam. Ambos foram criados com peculiaridades próprias
que, quando estão unidos, suprem suas necessidades de afeto, reconhecimento e
companhia. Essa complementação foi planejada pelo próprio Deus, por ocasião da
criação do casal.
Terceiro
aspecto: o lar é um ambiente de proteção e provisão.
Apesar
de o mundo desprezar essa prerrogativa, fazendo com que pais abandonem suas
esposas e seus filhos, deixando-os à sua própria sorte, o homem foi vocacionado
por Deus para ser o provedor da família, e a mulher, para ser a rainha do lar.
Isso
não significa que a mulher não possa abraçar uma profissão e ajudar no sustento
do lar, mas, sim, que essa segunda vocação, se for escolhida, precisa ser muito
bem administrada para não gerar insatisfação ou desestruturar a família.
Quarto
aspecto: há um interesse espiritual tanto na preservação da família quando na
desestruturação dela. Nosso lar é um campo de batalha onde o Espírito de Deus
luta contra Satanás, e nós precisamos ter consciência de que podemos glorificar
a Deus com a nossa família. Isso ocorre quando apresentamos a fé cristã aos
nossos filhos, quando oramos com eles e por eles, quando damos a eles o exemplo
correto de paternidade e maternidade, quando tratamos bem o nosso cônjuge e
quando oferecemos um exemplo correto e bíblico de adoração ao Senhor. Por não
entenderem essa realidade muitos pais veem seus filhos se afastando de Deus e
cedendo espaço para o Inimigo.
Quinto
aspecto: é possível ensinar à família a ser submissa a Deus e a resistir ao
Diabo.
Ninguém
consegue vencer o Diabo sem antes ser submisso a Deus e à Sua Palavra, e não há
atalhos para essa vitória. Uma pessoa que resiste aos mandamentos divinos ou os
despreza é alvo fácil das ciladas malignas, e isso pode ser ainda mais sério na
família do cristão.
É
um mito imaginar que seremos vitoriosos quando resistirmos aos ataques do
Inimigo se não tivermos o menor interesse de, antes, sermos submissos a Deus e
à Sua Palavra.
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