Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos
Lição 7: O Divórcio
TEXTO ÁUREO: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por
causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério” (Mt 19.9).
VERDADE PRÁTICA: O divórcio, embora admissível em caso
de infidelidade, sempre traz sérias consequências à família. Por isso Deus o
odeia.
INTERAÇÃO
Prezado
professor, divórcio é o tema da lição desta semana. É um assunto laborioso para
se desenvolver. Por isso, tenha muita atenção e cuidado ao tratar desse tema,
pois é possível que exista alguém nessa situação em sua classe. Lembre-se que o
objetivo de ministrarmos essa lição é o de descrever o que as Escrituras
Sagradas têm a falar sobre o assunto. Assim, teremos o respaldo bíblico para
agirmos quanto à realidade do divórcio na igreja local. No decorrer da lição
procure enfatizar que no projeto original de Deus, não havia espaço para o
divórcio.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo Testamento.
Defender como padrão o ensinamento de Jesus sobre o
divórcio.
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca do
divórcio.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para lhe auxiliar na
ministração dos tópicos II e III, sugerimos que reproduza o esquema abaixo.
Este sintetiza a opinião bíblica acerca do procedimento do divórcio na vida da
Igreja. A fim de aprofundar-se no assunto, sugerimos também que o prezado
professor leia a obra do pastor Ezequias Soares, “Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia”, editada pela
CPAD. Boa aula
QUANDO AS ESCRITURAS NÃO CONDENAM O
DIVÓRCIO
Infidelidade conjugal
“Ele [Jesus] permite o divórcio em
caso de adultério; sendo que a razão da lei contra o divórcio consiste na
máxima: ‘Serão dois numa só carne’. Se a esposa [ou o esposo] se prostituir e
se tornar uma só carne com um adúltero [ou uma adúltera], a razão da lei cessa,
e também a lei. O adultério era punido com a morte pela lei de Moisés (Dt
22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e determina que o divórcio
seja a penalidade” (HENRY, M. Comentário
Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008,
p.242).
Abandono do cônjuge
“A iniciativa de romper os laços do
casamento deve partir do descrente, por não estar disposto a viver tal situação
(v.15). O texto grego é expressivo: ‘se o descrente se apartar, [chorizo, como no verso 10], aparte-se’. O gênero masculino de ‘descrente’ é
usado de modo inclusivo, assim como o restante do verso indica. ‘Neste caso o
irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão’. Não está sujeito à servidão em
que sentido? [...] Não está sujeito a permanecer solteiro, mas casar-se
novamente (Hering, 53; Bruce, 70)” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo
Testamento. 2 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.974-75].
Palavra Chave: Divórcio: Dissolução do vínculo matrimonial.
INTRODUÇÃO
Por ser algo traumático, o divórcio é
sempre um assunto difícil de ser tratado. Existem pessoas que não o aceitam em
nenhuma condição. Há pessoas que, sob determinadas circunstâncias são
favoráveis, e há até os que buscam base nas Sagradas Escrituras para admiti-lo
em qualquer situação. Qual a posição da Bíblia? É o que estudaremos nesta
lição.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio.
O capítulo 24 do livro de
Deuteronômio trata a respeito do divórcio. Como a prática havia se tornado
comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar tal situação a fim de
evitar os abusos e preservar a família. Nenhuma lei do Antigo Testamento
incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal para a proibição
de outros casamentos com a mulher divorciada. O divórcio era e é um ato extremo
(Ml 2.16). Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam
por qualquer motivo. O casamento é uma aliança de amor, inclusive com Deus, um
pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes.
2. A carta de divórcio.
Uma vez que recebia a carta de
divórcio, tanto o homem quanto a mulher estavam livres para se casarem
novamente. Todavia, segundo a lei, a mulher que fora repudiada, depois de viver
com outro marido, não poderia retornar para o primeiro, pois tal atitude era
considerada abominação ao Senhor (Dt 24.4). Divorciar-se não era fácil, pois
havia várias formalidades, e somente o homem podia pedir o divórcio. A mulher
não tinha tal direito. A Lei de Moisés, apesar de não incentivar o divórcio,
dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano (Dt 24).
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. A pergunta dos fariseus.
Procurando incriminar Jesus, e
imbuídos da ideia difundida pela escola do rabino Hilel (que defendia o direito
de o homem dar carta de divórcio à mulher “por qualquer motivo”), os fariseus
questionaram: “É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” (Mt
19.3b). Respondendo aos acusadores, Jesus relembrou o “princípio” divino para o
casamento, quando Deus fez o ser humano, “macho e fêmea”, “ambos uma [só]
carne” (cf. Gn 2.24). Assim, o Mestre concluiu: “Portanto, o que Deus ajuntou
não separe o homem” (Mt 19.6b). Essa é a doutrina originária a respeito da
união entre um homem e uma mulher; ela reflete o plano de Deus para o
casamento, considerando-o uma união indissolúvel.
2. O ensino de Jesus.
Os fariseus insistiram: “Então, por
que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?” (Mt 19.7b).
Respondendo à insistente pergunta, Jesus explicou que Moisés permitiu dar carta
de repúdio às mulheres, “por causa da dureza dos vossos corações”. Uma mulher abandonada
pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição para sobreviver. Com a
carta de divórcio ela poderia casar-se novamente. Deus não é radical no trato
com os problemas decorrentes do pecado e com o ser humano. Ele se importava com
as mulheres e sabia o quanto elas iriam sofrer com a dureza do coração do
homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para elas.
Segundo ensinou o Senhor Jesus, o
divórcio é permitido somente no caso de infidelidade conjugal.
Ao invés de satisfazer o desejo dos fariseus,
que admitiam o divórcio “por qualquer motivo”, o Mestre disse: “Eu vos digo,
porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a
repudiada também comete adultério” (Mt 19.9). Numa outra versão bíblica, lê-se:
“exceto por causa de infidelidade conjugal” ou “relações sexuais ilícitas”.
Essa foi à única condição que Jesus entendeu ser suficiente para o divórcio.
3. Permissão para novo casamento.
Pelo texto bíblico, está claro que
Jesus permite o divórcio, com a possibilidade de haver novo casamento, somente
por parte do cônjuge fiel, vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal.
Deus admite a separação do casal, não como regra, mas como exceção, em virtude
de práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem o pacto
conjugal. Do contrário, um servo ou uma serva de Deus seria lesado duas vezes:
pelo Diabo, que destrói casamentos e, outra, pela comunidade local, que
condenaria uma vítima a passar o resto da vida em companhia de um ímpio, ou
viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de Deus (Gn
2.18). Todavia, em Jesus o crente tem forças para perdoar e fazer o possível
para restaurar seu casamento.
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO
DIVÓRCIO
1. Aos casais crentes.
Paulo diz: “todavia, aos casados, mando
não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se
apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido
não deixe a mulher” (1Co 7.10,11). Esta passagem refere-se aos “casais
crentes”, os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos
prescritos na Palavra de Deus (Mt 19.9; 1Co 7.15). Se há desentendimentos o
caminho não é o divórcio, mas a reconciliação acompanhada do perdão sincero ou
o celibato por opção e não por imposição eclesiástica.
2. Quando um dos cônjuges não é
crente.
Paulo ensina que, se o cônjuge não
crente concorda em viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1Co
7.12-14). O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente
para Jesus (1Pe 3.1).
3. O cônjuge fiel não está sujeito à
servidão.
O apóstolo, porém, ressalva: “Mas, se
o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está
sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. Porque, donde sabes, ó
mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?”
(1Co 7.15,16). Ou seja, o cristão fiel, esposo ou esposa, não é obrigado a
viver até a morte sob a servidão de um ímpio. Nesse caso, ele ou ela, pode
reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de Deus (1Co 7.27,28, 39).
Entretanto, aguarde o tempo de Deus na sua vida.
CONCLUSÃO
O divórcio causa sérios
inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original
de Deus, não havia espaço para o divórcio. Precisamos tratar cada caso de modo
pessoal sempre em conformidade com a Palavra de Deus. Não podemos fugir do que
recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de que a
Igreja é também uma “comunidade terapêutica”.
VOCABULÁRIO
Repúdio: Rejeitar a esposa legalmente;
divorciar-se.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R.
(Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal:
Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
HENRY, M. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
HENRY, M. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição, qual era o propósito
da lei do divórcio?
R. Como a prática do divórcio havia se tornado comum em Israel, o propósito
da lei era regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a
família.
2. O que a escola de Hilel defendia
acerca do divórcio?
R. Defendia o direito de o homem dar carta de divórcio à mulher por
qualquer motivo.
3. Qual a resposta de Jesus aos fariseus
a respeito do divórcio?
R. Que Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, “por causa da
dureza dos vossos corações”.
4. Qual o ensino de Paulo aos casais crentes?
R. “Todavia, aos casados, mando não eu, mas o Senhor, que a mulher se não
aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se
reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” (1Co 7.10,11)
5. O que Paulo ensina quando um dos
cônjuges não é crente?
R. Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em viver (dignamente)
com o crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
“[...] De onde veio à ideia de que a
fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O citado Dicionário Patrístico
responde a essa pergunta em seguida: ‘Basílio, o único entre os Padres, junto
com Ambrosiáster, a manter uma desigual concepção de adultério, com hesitação
aplica o termo de fornicação à união de um homem casado com uma jovem não
casada e reserva a palavra adultério para os casos em que se trata de uma
mulher casada’. Diante disso, não se sustenta a ideia de que o termo
‘prostituição’, na cláusula de exceção, aplica-se apenas aos solteiros; também
não é verdade que ‘fornicação’ é o pecado sexual entre os solteiros. Essa
interpretação não resiste à exegese bíblica. Tudo é pecado, tudo é
prostituição, casados também se prostituem como a prática da sodomia pode
ocorrer dentro do casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua
grega afirma isso” (SOARES, E. Casamento,
Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.48-49).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio”
[Mateus 19] vv.3-12
Nós temos aqui a lei de Cristo no
caso de divórcio, ocasionada, como algumas outras manifestações da sua vontade,
por uma discussão com ‘os fariseus’. Ele suportou tão pacientemente as
contradições dos pecadores, que as transformou em instruções para os seus
próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus (v.3):
‘É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?’. Os fariseus lhe
perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por
Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento
sobre esse assunto, contra aquilo que era uma prática comum (cap. 5.31,32); e
se Ele, do mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso
disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele, que olharia com
desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de que eles tanto
gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por
esse como por qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a armadilha pode ter
sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais,
eles o apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os permitia; se
dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em
si aquela perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma vez que,
embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida
do povo como não sendo algo de boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a
seguinte: Será que um homem pode repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O
divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas irresponsáveis,
e por qualquer motivo. Será que ele poderia ser praticado por qualquer motivo
que um homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como
também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia
isso: ‘Se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará
escrito de repúdio’ (Dt 24.1). “Eles interpretavam esta passagem literalmente;
e assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base
para um divórcio” (HENRY, M. Comentário
Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1 ed., RJ: CPAD, 2008,
p.240).
SUBSÍDIOS ENSINADOR
CRISTÃO
O DIVÓRCIO
O divórcio é a dissolução do
casamento. No direito brasileiro, é a oficialização do término de um
compromisso conjugal e a oportunidade de se contrair novas núpcias.
Para Deus, o divórcio é um ato nocivo,
condenado em diversos textos da Bíblia devido ao seu grande prejuízo para a
instituição familiar.
O parecer de Jesus quanto ao divórcio
— Em certa ocasião, Jesus se deparou com a questão do divórcio quando foi
questionado por seus opositores. Isso porque nos anos finais do Antigo
Testamento não era incomum os homens de Israel abandonarem suas esposas para
contraírem um novo casamento com mulheres mais novas de outras nações: Deus usa
o profeta Malaquias para condenar a atitude dos israelitas: “Além disso, ainda
cobris o altar do Senhor com lágrimas, choro e gemidos, porque ele não olha
mais para as ofertas, nem as aceita da vossa mão com prazer. Mesmo assim,
perguntais: por quê? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a esposa
que tendes desde a juventude, para com a qual foste infiel, embora ela fosse
tua companheira e a mulher da tua aliança matrimonial... Pois eu odeio o
divórcio e também odeio aquele que se veste de violência” (Ml 2.13,14, 16). Se
analisarmos o texto, teremos duas observações a fazer: primeiro, que não
adianta a pessoa se derramar diante do altar do Senhor e ofertar de forma abundante
se não for fiel à companheira de sua mocidade (uma referência ao casamento
feito na juventude e desprezado após os anos de convivência); e segundo, aos
olhos de Deus, o divórcio e a violência são como se fossem a mesma coisa.
Divórcio e violência são usados no mesmo verso, como se demonstrasse que o
divórcio é uma verdadeira violência para com Deus e a família.
Retornemos para Jesus, quando
questionado no tocante à licitude do divórcio. Jesus só entendeu ser tolerável
o divórcio em caso de infidelidade conjugal, e isso porque os israelitas tinham
um coração duro. E quando os fariseus citaram a pessoa de Moisés, querendo
dizer que a Lei deveria ser “respeitada”, Jesus retornou ao princípio da
criação, ou seja, séculos antes da Lei, quando Deus criou o homem e a mulher e
fez dos dois “uma só carne” no casamento. Os fariseus queriam colocar Jesus
contra a Lei, mas se esqueceram de analisar o que Deus havia proposto antes de
a Lei de Moisés ser apresentada ao povo de Israel. E foi esse lembrete que
Jesus fez, a fim de que o divórcio não fosse uma prática comum entre o povo de
Deus, mas, sim, uma exceção entre os santos.
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