Lições
Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos
Lição
9:
O Tempo para todas as coisas
Título: Sabedoria
de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
Comentarista: José Gonçalves
TEXTO ÁUREO: “Tudo tem o seu
tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”
(Ec
3.1).
VERDADE PRÁTICA:O
tempo e o espaço em que vivemos são limitados, por isso, devemos ser bons
despenseiros de Deus nesta vida.
INTERAÇÃO
Alguém poderia dizer que o
livro de Eclesiastes mais parece uma obra secular que a Palavra de Deus. Mas na
verdade ele se apresenta realista. Ali, Salomão apresenta uma perspectiva de
desencanto com a vida, se incomoda com a transitoriedade da existência e
conclui: tudo na vida é “vaidade”, isto é, passageiro. Se partirmos do ponto de
vista de que o que Salomão está dizendo encontra-se interligado com o seu
histórico de vida encharcado em pecado — ninguém mais do que ele sabia o que
era viver uma vida outrora na presença de Deus, mas agora longe dos seus
caminhos —, veremos que há apenas uma conclusão que ele poderia chegar: a vida
sem Deus é vaidade!
OBJETIVOS: Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Conhecer o livro e a mensagem de Eclesiastes.
2. Explicar a transitoriedade da vida e a eternidade de
Deus.
3. Administrar bem o tempo e as relações interpessoais.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor para introduzir a lição desta semana sugerimos que
você reproduza o esquema abaixo conforme suas possibilidades. Nesta lição,
vamos iniciar o estudo do livro de Eclesiastes e, para isto, é imprescindível
começarmos o estudo a partir de uma visão panorâmica de todo o livro. O esboço
de Eclesiastes permite conhecer, de maneira panorâmica, seu conteúdo de uma só
vez. Portanto, antes de iniciar a aula leia e analise o esboço juntamente com a
classe.
ESBOÇO DO LIVRO DE ECLESIASTES
Autor: Salomão
Tema: A nulidade da vida à parte de Deus
Data: Cerca 935 a.C.
I. Introdução: A inutilidade Geral da vida Natural (1.2-11)
II. A inutilidade de uma vida egocêntrica (1.12 — 2.26)
A insuficiência da sabedoria humana — 1.12-18A banalidade da vida (riquezas e prazeres) — 2.1-11
A transitoriedade das grandes conquistas — 2.12-17
Injustiça associada ao trabalho forçado — 2.18-23
O real prazer da vida está em Deus — 2.24-26
III. Reflexões diversas sobre as Experiências da Vida (3.1 — 11.6)
Concernentes às coisas de Deus — 3.1-22Experiências vãs da vida natural — 4.1-16
Advertências a todos — 5.1-6.12
Provérbios diversos a respeito da sabedoria — 7.1-8.1
Sobre a justiça — 8.2-9.12
Mais Provérbios variados sobre a sabedoria — 9.13-11.6
IV. Admoestações finais (11.7 — 12.14)
Regozijar-se na juventude — 11.7-10Lembrar-se de Deus na juventude — 12.1-8
Apegar-se a um só livro e temer a Deus — 12.9-14
Temer a Deus e guardar os seus mandamentos
Palavra Chave: Tempo: Duração relativa
das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro;
período contínuo no qual os eventos se sucedem.
INTRODUÇÃO
Muitos filósofos denominam os nossos dias de “a era do vazio e das
incertezas”. Há uma explicação para isso: a rejeição à tradição bíblica propagada pelo Cristianismo. Podemos perceber o desencadeamento desse processo na relativização da ética e na total rejeição à verdade absoluta. Neste ambiente de contradições filosóficas não existe verdade, e sim “verdades” desprovidas de qualquer sentido.
O livro de Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de harmonia existencial que hoje presenciamos. Procurando viver intensamente a vida, ele mergulhou num mundo duvidoso e sensual, para descobrir que a vida sem Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento.
I. ECLESIASTES, O
LIVRO E A MENSAGEM
1. Datação do livro.
Estudos indicam que o relato dos fatos ocorridos em Eclesiastes podem
ser datados por volta do ano 1000 a.C., período no qual o rei Salomão governava
Israel. De fato, o próprio Eclesiastes diz ser o rei Salomão o autor da obra
sagrada (Ec 1.1, cf. v.12).Salomão identifica-se como o pregador, traduzido do hebraico qoheleth (Ec 1.1,12). A palavra “pregador” deriva de qahal, expressão que possui o sentido de “reunião” ou “assembleia”. A Septuaginta (que é a tradução da Bíblia Hebraica para o grego) traduziu qoheleth pelo seu equivalente grego ekklesia, daí o nome Eclesiastes: uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
O pregador foi Salomão, que já estava velho, mas tinha uma visão bem realista da vida. Conforme registradas em Eclesiastes, e embora retratem um período de declínio político, moral e econômico de Israel, suas palavras apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e felicidade humana.
1. A transitoriedade da vida.
Um tema bem claro em Eclesiastes é o da transitoriedade da vida. Ela é
efêmera, passageira. E Salomão estava consciente disso (Ec 1.4). Sendo a vida
tão curta, que “vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz
debaixo do sol?” (Ec 1.3). Esse é o dilema que Salomão procura responder.A vida é passageira, dura pouco. Por isso, muitos buscam satisfazer-se de várias formas. Há os que acham que a sabedoria resolverá o seu problema (Ec 1.16-18; 2.12-16). Outros buscam preencher a sua alma com os prazeres dessa existência (Ec 2.1-3). Ainda outros recorrem às riquezas (Ec 2.4-11). E, por último, há aqueles que se autor realizam no trabalho (Ec 2.17-23). Tudo é vaidade! O centro da realização humana não está nessas coisas.
Cerca de 40 vezes o Pregador refere-se a Deus no Eclesiastes. Ele o identifica pelo nome hebraico Elohim, o Deus criador. Isto é proposital, pois Salomão alude com frequência àquilo que acontece “debaixo do sol” (Ec 1.3,9,14; 2.18). É debaixo do sol que está a criação; é debaixo do sol que o homem se encontra.
Mas o Pregador tem algo mais a dizer. Ele quer destacar o enorme contraste entre a criação e o Criador, mais especificamente entre Deus e o Homem. Deus é eterno, onipotente, auto existente, enquanto o homem é finito, frágil e transitório. Por ser mortal, o homem não deve fixar-se apenas nas coisas dessa vida, pois o Deus Eterno pôs a eternidade em seu coração (Ec 3.11 — ARA).
III. O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
1. Na família.
O Eclesiastes ensina que uma das características de nossa vida é a
brevidade. Por isso, devemos usufruir com intensa alegria, juntamente com o
nosso cônjuge e filhos, dos bens que o Senhor nos proporciona (Ec 9.7-9), pois
a vida pode rapidamente se acabar.Nesse capítulo, Salomão refere-se a vários itens que eram usados pelos israelitas em ocasiões festivas (Am 6.6; Ct 1.3; 2Sm 14.2; Sl 104.15). O que isso significa? Antes de mais nada, que o nosso lar deve ser uma permanente ação de graças a Deus por tudo o que Ele nos concede.
Nossa casa deve ser um lugar de celebração. Desfrutemos, pois, as alegrias domésticas em companhia da esposa amada (Ec 9.9). A metáfora tem uma mensagem bastante atual: a família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve alegrar-se intensamente. A vida do crente não precisa ser triste.
O trabalho não deve ser um fim em si mesmo. Quando ele é o centro de nossa vida transforma-se em fadiga (Ec 5.16,17). Mas quando deixa de ser um fim em si mesmo, passa a ter real significado, tornando-se algo prazeroso, não pesado (Ec 5.18).
A palavra traduzida do hebraico samach é “gozar”, evocando regozijo e alegria. Isto significa que o nosso local de trabalho deve ser um lugar agradável e alegre, fruto das relações interpessoais sadias.
SINOPSE DO TÓPICO (III): O relacionamento familiar do crente deve ser intenso, assim
como o trabalho deve ser uma atividade prazerosa e agradável.
IV. ADMINISTRANDO BEM O TEMPO
1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo.
A busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem através dos séculos.
Salomão também empreendeu essa busca (Ec 1.17,18). Mas quem procura o
conhecimento desperta a consciência em relação ao mundo ao seu redor, e é
tomado por um sentimento de impotência por saber da própria incapacidade de
melhorar a natureza das coisas. Nesse aspecto, a busca do conhecimento, como o
objeto de realização pessoal, pode conduzir à frustração.Semelhantemente, a busca por prazer, por si só, configura uma prática hedonista e contrária a Deus (Ec 2.1-3). Muitos são os que buscam a satisfação no álcool, drogas, sexo, etc. Tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem beber dessa água tornará a ter sede (Jo 4.13). Somente o Evangelho de Cristo pode satisfazer plenamente o ser humano.
Em Eclesiastes 2.4-11, Salomão desconstrói a ilusão daqueles que buscam, nos bens terrenos, a razão fundamental para a vida. A falsa prosperidade leva o homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama. Tudo isso, conclui o sábio, é correr atrás do vento.
Por outro lado, e não menos danoso, é a prática de um ativismo impiedoso, que pode estar nas esferas da profissão ou de qualquer outra prática (Ec 2.17-23). Isso também é correr atrás do vento. O trabalho, quando empreendido racionalmente, não nos desumaniza, mas nos faz crescer como pessoas.
SINOPSE DO TÓPICO (IV): Para administrarmos bem o nosso tempo devemos começar por
evitar a falsa sabedoria, o hedonismo, a falsa prosperidade e o ativismo. Estes
roubam-nos o tempo.
CONCLUSÃO
Vimos que há um tempo para todas as coisas! Esse tempo é extremamente
precioso para ser desperdiçado! Por conta da transitoriedade da nossa
existência, devemos saber usar bem o nosso tempo, seja buscando conhecimento,
seja desfrutando da companhia de nossos familiares e, principalmente, servindo
ao Senhor. Somente Deus é eterno e somente Ele deve ser o centro de nossa
busca.
VOCABULÁRIO
Hedonismo: Doutrina que ensina o prazer como o bem supremo da vida.
Tangíveis: Tocável, sensível, palpável.
Esfinge: Na Grécia antiga, monstro fabuloso que propunha enigmas aos viandantes e devorava quem não conseguisse decifrá-los. Pessoa enigmática, que pouco se manifesta e de quem não se sabe o que pensa ou sente.
Niilismo: Ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência.
Tangíveis: Tocável, sensível, palpável.
Esfinge: Na Grécia antiga, monstro fabuloso que propunha enigmas aos viandantes e devorava quem não conseguisse decifrá-los. Pessoa enigmática, que pouco se manifesta e de quem não se sabe o que pensa ou sente.
Niilismo: Ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MELO, J. L. de. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o autor do livro de
Eclesiastes?R. Salomão.
R. A alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.
3. Qual dilema Salomão
procura responder no Eclesiastes?
R. Sendo a vida tão curta que “vantagem tem o
homem de todo o seu trabalho, no que ele faz debaixo do sol?” (Ec 1.3).
4. Qual a mensagem atual da
metáfora de Eclesiastes 9?
R. A família cristã, sem recorrer às bebidas
alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18), pode e deve
alegrar-se intensamente.
5. Como a falsa prosperidade
se revela na vida do homem?
R. Ela leva o homem a correr desenfreadamente
para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter
notoriedade e fama.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Exegético
“O tema do livro de Eclesiastes é que ‘debaixo do sol [isto é, ‘sem Deus
no cenário’], tudo é vaidade’. A palavra-chave do livro é ‘vaidade’, que
aparece trinta e oito vezes, sendo usada para descrever coisas externas e
tangíveis (Ec 2.15,19; 8.10,14), bem como pensamentos (Ec 1.14; 2.11). O
vocábulo ‘vaidade’ origina-se do hebraico hebhel
[...], que enfatiza aquilo que é efêmero e vazio. A expressão ‘vaidade de
vaidades’ indica a maneira hebraica de expressar um superlativo (poderia ser
traduzida como ‘muito fútil’). Este método também é visto na expressão ‘lugar
santíssimo’ (Ex 26.34), cujo significado literal no idioma hebraico é ‘santo
dos santos’.
[...] A perspectiva de Salomão na época em que ele escreveu é a chave
para entender o livro de Eclesiastes de modo apropriado, e para explicar o seu
pessimismo geral. Salomão escreve do mesmo ponto de vista em que tinha vivido a
maior parte da sua vida, e a de ‘debaixo do sol’ (Ec 1.3, e 30 outras
ocorrências). É com a perspectiva terrena e secular que a vida se torna fútil. Ainda
assim, há momentos que a fé de Salomão em Deus se dá a conhecer (Ec 12.13,14 é
normalmente mencionado, mas este é somente o clímax de pensamentos como 2.25;
3.11,17...)” (Bíblia de Estudo Palavras-Chave: Hebraico e Grego.
2 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.701-02).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Peculiaridades do Livro de Eclesiastes
A palavra ‘Eclesiastes’ vem do grego. É o título do livro na Septuaginta
e significa: ‘Aquele que fala a uma assembleia’.
No hebraico é Qohéleth. Pode ser traduzida
de muitos modos como: ‘o Pregador, o Sábio, o Velho, O que sabe, o Sapiente
Venerado, o Colecionador de Máximas, O que sabe que não sabe’.
Como a palavra Qohéleth tem forma
feminina, alguém pensa que deve significar uma assembleia ou reunião. A mesma
palavra de 1.1 aparece em 7.27, significando a sabedoria dada por Deus para
inspirar Salomão. Pode ser entendida como a própria sabedoria pregando a
sabedoria.
Qohéleth, ‘Pregador’, é empregado aqui como um
nome de Salomão.
O Eclesiastes revela um esforço buscando a felicidade. O autor procurou
o bem supremo na sabedoria, nos prazeres, na política, nos bens materiais, e
concluiu que tudo é vaidade e aflição de espírito.
Tem sido considerado o livro mais misterioso do Cânon Sagrado. Para uns,
é a esfinge da literatura hebraica.
Alguém acha que o texto apresenta uma alma em desespero, afirmando um
materialismo puro ou um niilismo ativo.
Há uma opinião considerando o Eclesiastes um monólogo em que o Pregador
expõe sozinho suas ideias, ao contrário dos outros livros da Bíblia que, em
geral, têm uma forma de diálogo com Deus” (MELO, J. L. de. Eclesiastes
versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999, pp.17-18).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Tempo Para Todas as Coisas
Acredita-se que Salomão é o autor do livro de Eclesiastes. De acordo com
a tradição judaica, ele teria escrito o livro na sua velhice, quando estava
separado da comunhão com Deus devido ao seu pecado. De acordo com a Bíblia
de Estudo Pentecostal (CPAD), o título do livro no hebraico significa
“aquele que reúne uma assembleia e lhe dirige a palavra”, ou seja, pregador.
Podemos observar que o vocábulo “pregador” aparece setes vezes no livro
(1.1,2,12; 7.27; 12.8-10).Eclesiastes é o registro da vida de um homem que teve tudo de melhor que a vida pode oferecer, porém longe dos propósitos divinos, só encontrou vazio e desilusão. Suas palavras foram: “vaidade” (Ec 1.2). A palavra vaidade empregada em Eclesiastes significa vazio, sem valor, desilusão. Sem Deus a vida se torna cansativa, enfadonha, decepcionante. De nada adianta trabalhar, ter dinheiro, conhecimento e fama. Eclesiastes nos mostra que o caminho trilhado por Salomão o levou a um vazio muito grande. Atualmente as pessoas também estão numa busca desenfreada pelas coisas deste mundo, e o resultando é que o número de pessoas deprimidas, ansiosas e doentes (no físico, na mente e na alma) vem aumentando de modo assustador. O sentimento de vazio que existe na alma do ser humano não pode e jamais poderá ser preenchido com coisas materiais, prazeres, psicotrópicos. Este vazio só Deus pode preencher.
O trabalho, assim como os bens materiais é bênção de Deus. Porém quando utilizado de maneira errada, egoísta faz com que o sentimento de inutilidade logo se estabeleça. Foi o que aconteceu com Salomão. Ele abandonou os preceitos de Deus e deixou de usar o seu dom para benefício do seu povo, do próximo (2Cr 10.4,5). As políticas adotadas por ele deixaram de serem boas (1Rs 11). O comércio com outras nações trouxe riquezas, mas também fez com que os deuses estrangeiros se instalassem no meio do povo. O gasto com as construções superou suas finanças e o jeito foi aumentar os impostos. O povo sofria com as taxas cobradas. Ao morrer, Salomão deixou um reino que estava prestes a ruir. “É tudo vaidade!”.
A vida com Deus é bela, porém muito curta. O tempo que temos é algo precioso. Por isso, precisamos pedir ao Pai sabedoria para não desperdiçar o tempo que temos. A sabedoria vai nos ajudar a desfrutar a vida com bom senso (Sl 90.12). Como despenseiros do Senhor teremos que prestar contas a Deus do uso que fizemos do nosso tempo.
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