sábado, 27 de setembro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
AD comemora os 80 anos do Presidente da CGADB
Pastor José Wellington será homenageado ao lado da esposa irmã Wanda Freire que também comemora mais um aniversário
O pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), esta completando 80 anos de vida. Carismático, amado por toda denominação o líder é reconhecido em todo país e no exterior. Além da presidência da convenção geral, pastor Wellington é membro do comitê mundial das ADs, presidente da AD em São Paulo (IEADSP) e da Convenção das ADs no Estado de São Paulo (CONFRADESP). Além dele, sua esposa irmã Wanda Freire da Costa, com quem esta casado há 61 anos também completa idade nova.
Pastor José Wellington e sua esposa irmã Wanda |
Para comemorar a data tão especial, sob a direção do pastor José Wellington Costa Junior, no próximo sábado, 27 de setembro, à partir das 18h, no futuro templo-sede da AD Belenzinho que está em fase de acabamento, sito a Rua Doutor Fomm, nº. 140 com a Rua João Tobias, nº. 271, Belenzinho (SP), um grande culto em ação de graças será oferecido ao Senhor pela vida do casal que há 60 anos se dedica a Igreja do Belém.
Membros da diretoria, presidentes de conselhos e comissões da CGADB; caravanas do interior do estado de São Paulo e de Mato Grosso, Rio de Janeiro e Ceará; presidentes de convenções regionais e presidentes de ministério já confirmaram presença na festa do líder das Assembleias de Deus. Cerca de 5 mil pessoas são esperadas para celebração.
O novo templo-sede da AD no Belenzinho fica a 2km da estação Belém do metrô fazendo lateral com a avenida Radial Leste |
Por Tiago Bertulino
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Lição 13 CPAD - 3° Trimestre 2014
TEXTO ÁUREO: "Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5.16).
Depois de estudarmos os principais assuntos da Epístola de Tiago, nessa última lição do trimestre, chegamos às seções finais da carta (vv.7-20). Nessa ocasião, analisaremos os ensinos práticos e atuais que o meio-irmão do Senhor escreveu para os seus leitores. São conselhos bíblicos práticos, perenes e necessários ao nosso relacionamento com Deus e a uma boa convivência na igreja local bem como em sociedade.
1. O valor da
paciência e da perseverança (vv.7,8).
No
versículo sete Tiago evoca uma imagem agrícola para exemplificar o valor da paciência
e da perseverança. Tal imagem é comum aos destinatários de sua época. O líder
da Igreja em Jerusalém nos ensina que tanto a paciência quanto a perseverança
são valores que devem ser cultivados, não em alguns momentos, mas durante a
vida toda. A fim de vencermos as dificuldades, privações, inquietações e
sofrimentos da existência terrena, precisaremos da paciência e da perseverança.
Essas características também estão relacionadas à nossa esperança na vinda do
Senhor. Sejamos pacientes e perseverantes em aguardá-la, pois ela, conforme nos
diz as Escrituras, está próxima (Fp 4.5; Hb 10.25,37; 1 Jo 2.18; Ap
22.10,12,20).
Mais
uma vez a Palavra do Senhor reitera o cuidado com a língua, pois se não
soubermos usá-la acabaremos por cometer falsos julgamentos contra as pessoas.
No versículo nove, Tiago adverte-nos acerca do dia do juízo divino. O Juiz está
às portas! Ele sim julgará com retidão e, justamente por isso, não podemos nos
ocupar emitindo opiniões e comentários falsos contra quaisquer pessoas, quer
sejam estas parte da igreja, quer não.
O
ensino desses três versículos, primeiramente, alude à aflição e a paciência dos
profetas que falaram em nome do Senhor. De igual modo, posteriormente, trata da
paciência de Jó e o fim que o Senhor lhe concedeu após tamanha aflição e
sofrimento (Ez 14.14,20; Hb 11.23-38). Os crentes a quem Tiago escreveu
sentiam-se orgulhosos por ser comparados aos personagens do Antigo Testamento.
Ao experimentar as aflições, eles sabiam que assim como Deus concedera graça a
Jó (Jó 42.10-17), da mesma forma daria a eles. No versículo doze, após o
exemplo do poder de Deus em relação aos seus servos, os profetas e Jó, Tiago
admoesta-nos a que não caiamos no erro de jurar pelo céu ou pela terra. Nossas
palavras não são poderosas para garantir o juramento. Não! Tudo depende de Deus
e da sua vontade. Tiago nos ensina que não devemos fazer tais juramentos, pois
a palavra do discípulo de Jesus deve se resumir ao sim ou ao não (Mt 5.33-37).
Isto deve ser suficiente!
II. - A UNÇÃO DE
ENFERMOS E COMO DEUS OUVIU A ELIAS (Tg 5.13-18)
1. Oração e
cânticos (Tg 5.13).
Diante
das adversidades, ou nos períodos de bonança, a Bíblia nos recomenda a adorar a
Deus. Se estivermos tristes e angustiados, devemos buscar o Senhor em oração;
se estivermos alegres, devemos cantar louvores a Deus. Em ambas as situações,
Deus deve ser adorado! Como é bom sermos acolhidos pelo Senhor. Se tivermos de
chorar, choremos na presença dEle; se tivermos de cantar, entoemos louvores
diante dEle. Dessa maneira, seremos maravilhosamente consolados pelo Criador.
A
orientação de se chamar os presbíteros, ou anciãos da comunidade cristã, para
orar por um enfermo e ungi-lo com azeite, denota a ideia de respeito que os
crentes tinham com esses ministros. Os presbíteros serviam ao povo de Deus com
alegria. Isso também indica que a atitude de ungir o enfermo com o óleo não
deve ser banalizada em nosso meio. Hoje, as pessoas ungem bens materiais,
bairros e até cidades. Isso é esoterismo! A base bíblica em o Novo Testamento
fala do acolhimento ao enfermo para que ele seja curado. É a "oração da
fé" que, além de curar o doente, faz com que ele sinta igualmente o perdão
dos seus pecados.
Esse
é um texto maravilhoso, mas infelizmente, desprezado por muitos. Ele rechaça a
"confissão entre os irmãos". É um incentivo a koinonia, ou seja, à
união e ao amor fraternal entre os salvos. Como todos somos pecadores, em vez
de acusarmo-nos uns aos outros, devemos realizar confissões públicas para
ajudarmo-nos mutuamente. Uma vez confessada a nossa culpa e tendo orado uns
pelos outros, seremos sarados. Tiago lança ainda mão do conhecido profeta
Elias, para mostrar que até mesmo um homem como ele, que foi usado
poderosamente por Deus, era igual a nós e sujeito às mesmas paixões. Todavia, o
profeta orou e Deus ouviu o seu clamor. De fato, a oração de um justo pode
muito em seus efeitos.
1. O cuidado de uns
para com os outros (v.19).
Nos
versículos finais da epístola, a conversão é ilustrada como literalmente
retornar à verdade original da qual alguém um dia se afastou. A mensagem é bem
clara: só podemos alcançar quem se desviou da verdade se formos em busca de tal
pessoa. Para ir precisamos exercer um cuidado especial e amoroso de uns para
com os outros (Fp 2.4).
É
importante ressaltarmos que o ensino da Epístola de Tiago encontra-se em plena
harmonia com o Evangelho de Jesus (Mc 12.30,31). Com muita clareza percebemos
que o fio condutor que perpassa toda a epístola é justamente o da Lei do Amor:
"Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração" e o "o teu próximo
como a ti mesmo".
CONCLUSÃO
Chegamos
ao fim do estudo panorâmico e conciso da Epístola de Tiago. Que cada professor
e, igualmente cada aluno, não importando a idade, cresça mais e mais em Cristo,
para a glória e o louvor de Deus Pai. O nosso desejo é que a Igreja do Senhor
cresça diariamente no temor de Deus, em sua santidade, demonstrando a fé em
Cristo Jesus através das boas obras, pois esta é a vontade do nosso Pai (Tg
1.22,23,25).quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Lição 12 CPAD - 3° Trimestre 2014
Lições
Bíblica CPAD – Jovens e Adultos
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, estudaremos a contundente reprimenda da Palavra de Deus à opressão dos
ricos contra os pobres. A denúncia de Tiago é semelhante a dos profetas do
Antigo Testamento: de Isaías, de Ezequiel, de Amós, de Miqueias e de Zacarias
(Is 3.14,15; 58.7; Ez 16.49; Am 4.1; 5.11,12; 8.4-8; Mq 6.12; Zc 7.10) contra
os senhores que oprimiam os pobres. É importante refletirmos sobre este
assunto, pois alguns pensam que as advertências dos santos profetas ficaram
restritas à época da Lei (Lv 25.35; Dt 15.1- 4,7,8). Entretanto, o mesmo tema é
alvo do ensinamento do próprio Senhor Jesus (Lc 6.24,25). Igualmente, o livro
de Atos nos informa que a Igreja do primeiro século cuidava dos pobres (At
2.42-45). Isso significa que o tema abordado nesta lição é atual e urgente.
I.
O PECADO DE OMISSÃO (Tg 4.17)
1.
A realidade do pecado.
Um
dia o homem resolveu voluntariamente desobedecer a Deus (Gn 3.1-24). O pecado,
então, tornou-se uma realidade fatal. A partir dessa atitude rebelde, todas as
relações dos seres humanos entre si, com o Criador e com a criação, foram
distorcidas (Rm 1.18-32). Assim, a humanidade e a criação sofrem e gemem como
vítimas da vaidade humana (Rm 8.19-22). Não somos capazes de, por nós mesmos,
vencermos o pecado! Contudo, em Jesus toda essa grave realidade pode ser
superada, pois o Pai enviou o seu Filho para que morresse por nós e, assim,
resgatasse-nos da miséria do pecado (Rm 8.3; Hb 10.1-39).
2.
O pecado de comissão (Gn 3.17-19).
A
partir da realidade do pecado algumas formas de pecados podem ser verificadas
nas Escrituras. Uma delas é o pecado de comissão, ou seja, realizar aquilo que
é expressamente condenado por Deus. Os nossos pais, Adão e Eva, foram proibidos
de comer do fruto da árvore do bem e do mal. Entretanto, ainda assim dela
comeram. Realizar conscientemente o que Deus de antemão condenou é um atentado
à sua santidade e justiça (Sl 106.6).
3.
O pecado de omissão (Tg 4.17).
Outra
forma muito comum é o pecado de omissão. Essa forma de transgredir as leis
divinas, muitas vezes, é ignorada entre o povo de Deus. Porém, as consequências
do seu julgamento não serão menores diante do Altíssimo (Mt 25.31-46). Não é
apenas deixando de obedecer a lei expressa de Deus que incorremos em pecado,
mas de igual modo, quando omitimo-nos de fazer o bem pecamos contra Deus e a
sua justiça (Lc 10.25-37; Jo 15.22,24).
II.
- O PECADO DE ADQUIRIR BENS À CUSTA DA EXPLORAÇÃO ALHEIA (Tg 5.1-3)
Não
é a primeira vez que Tiago menciona os ricos em sua epístola (Tg 1.9-11;
2.2-6). Entretanto, aqui há uma particularidade. Enquanto nos outros textos o
meio-irmão do Senhor faz advertências ou denúncias contra os ricos, o quinto
capítulo apresenta o juízo divino contra eles. Da forma em que o texto da
epístola está construído, percebemos que não há indício algum de que a sentença
divina é exclusiva para os que conhecem a Deus, deixando “os ricos ignorantes”
de fora do juízo divino. O alvo aqui são todos os ricos, crentes ou descrentes,
que conduzem os seus negócios de maneira desonesta e opressora contra os menos
favorecidos.
2. O mal que virá (v.2).
De
modo geral, onde se encontra a confiança dos ricos? A Bíblia afirma que a
confiança dos ricos está amparada nos bens que possuem (Pv 10.15; 18.11;
28.11). Não atentando para a brevidade da vida e a transitoriedade dos bens
materiais, eles orgulham- -se e confiam na quantidade de bens que possuem (Jr
9.23; 1 Tm 6.9,17). Tiago diz que as riquezas dos ricos desonestos e arrogantes
estão apodrecidas e as suas roupas comidas pela traça, isto é, brevemente elas
se mostrarão ineficazes para garantir-lhes o futuro. Os ricos opressores terão
uma triste surpresa em suas vidas!
3.
A corrosão das riquezas e o juízo divino (v.3).
Jesus
de Nazaré falou do mesmo assunto no Sermão da Montanha, ao advertir que “não
[devemos ajuntar] tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e
onde os ladrões minam e roubam” (Mt 6.19). Sabemos que nos dias atuais, muitos ignoram
esta admoestação do Senhor, dizendo que não é bem isso que Ele quis dizer. Ora,
então do que se tratava o assunto do nosso Senhor, senão do perigo de se
acumular bens neste mundo? A arrogância demonstrada pelo rico insensato revela
esse desvario do nosso tempo (Lc 12.15-21). Olhando para os dois textos
citados, tanto o de Mateus quanto o de Lucas, é impossível não atentar mos para
essas duas perspectivas: a denúncia para o mal da riqueza e a revelação
profética do juízo divino contra a confiança nela (Ap 3.17; 6.15; 13.16).
O
Evangelho alcança pessoas de todos os tipos e classes sociais. Muitos que
constituem a classe alta econômica de nossa nação têm crido em Cristo. Outros
filhos do nosso meio têm emergido e alcançado altos patamares econômicos. De
funcionários, tornaram-se patrões, juízes, políticos, etc. Por isso, é preciso
advertir que a Bíblia tem conselhos divinos claros para a ética do homem
cristão que se tornou rico ou do rico que se tornou cristão. Neste quarto
versículo, com tons graves, o líder da igreja de Jerusalém levanta-se como um
profeta veterotestaméntario bradando contra a injustiça social (Jr 22.13; Ml
3.5). Para tal exercício, Tiago evoca a Lei, isto é, utiliza a Escritura do
primeiro testamento para fundamentar a sua redação epistolar (Dt 24.14,15). O
meio-irmão do Senhor adverte que o Todo-Poderoso certamente se levantará contra
toda a sorte de opressão e injustiça!
2.
A regalia dos ricos que não temem a Deus cessará (v.5).
O
versículo cinco lembra a denúncia proferida por Jesus em Lucas 16.19-31,
quando o Senhor fala acerca do mendigo Lázaro e do rico opressor: uma vida
regalada que não se importava com o futuro e com o próximo, vivendo festejos
como se o fim nunca fosse chegar. Deleitando-se em suas riquezas, mal pensava o
rico que entesourava para si juízos de Deus.
3. O pobre não resiste à opressão do rico (v.6).
Há
severas condenações no Antigo Testamento contra a opressão dos menos
favorecidos (Êx 23.6; Dt 24.17). O fato de essa advertência aparecer em o Novo
Testamento indica a gravidade dessa atitude (1 Tm 6.17-19). Muitos podem se
perguntar por que a Bíblia é tão dura contra os ricos injustos. Uma vez que
eles estão economicamente bem posicionados, o pobre, ou “justo”, sucumbe à sua
opressão, restando a eles apenas Deus para defendê-los. Assim, mesmo que o
pecado de opressão continue sendo consumado, entendemos biblicamente que o
Senhor dos Exércitos continua a ouvir o clamor dos pobres!
CONCLUSÃO
As advertências de Tiago são
relevantes e oportunas para os nossos dias. Quanto engano tem sido cometido por
ensinamentos deturpados em nome de uma suposta prosperidade. Tal teologia tem
levado muitas pessoas a tornarem-se materialistas. Tiago nos exorta a
demonstrarmos uma fé verdadeira, não apenas de palavras, mas principalmente em
obras (Tg 2.14-26). De igual maneira, conforme a lição de hoje, o nosso desafio
é vivermos um estilo de vida segundo o Evangelho, onde a simplicidade, a
modéstia e o contentamento devem ser as suas marcas.
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sexta-feira, 12 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Lição 11 CPAD - 3° Trimestre 2014
Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos
Título: Fé e Obras —
Ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
Comentarista: Eliezer
de Lira e Silva
Data: 14
de Setembro de 2014
TEXTO ÁUREO: “Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém,
quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4.12).
VERDADE PRÁTICA: Não podemos estar na posição de juízes contra as pessoas, pois somente Deus é o Justo Juiz.
11 - Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem
fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se
tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
12 - Há só um Legislador e um Juiz, que pode
salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?
13 - Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã,
iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos.
14 - Digo-vos que não sabeis o que acontecerá
amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois
se desvanece.
15 - Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor
quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.
16 - Mas, agora, vos gloriais em vossas
presunções; toda glória tal como esta é maligna.
17 - Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não
faz comete pecado.
Tiago nos ensina que falar mal do irmão e julgá-lo nos torna juiz da
lei. Sabemos que só existe um único juizes e legislador — Deus. Quem somos nós
para julgar nossos irmãos em Cristo? Como seres humanos somos falhos,
imperfeitos e não conhecemos o que vai no interior de cada um. Deus é santo,
justo e conhece as nossas verdadeiras intenções, por isso, somente Ele tem como
julgar as pessoas com retidão. Em o Novo Testamento, Jesus afirmou que a lei se
resume em dois mandamentos, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo
como a nós mesmos. Quem ama o seu irmão não o julga. E quem não ama já está
descumprindo a lei divina. Quais têm sido suas atitudes para com seus irmãos?
Você os ama, os compreende, ou tem se colocado diante de cada um como um juiz
impiedoso? Não se esqueça da advertência do nosso Mestre: “Não julgueis, para
que não sejais julgados [...]” (Mt 7.1,2).
1. Analisar os perigos de se
colocar como juiz dos irmãos.
2. Conscientizar-se da brevidade
da vida.
3. Mostrar que a arrogância e a
autossuficiência são pecados.
Professor,
inicie o primeiro tópico da lição fazendo a seguinte indagação: “Qual o perigo
de se julgar alguém ou falar mal?” Ouça os alunos com atenção. Explique que
falar mal de um irmão ou julgá-lo é tornar-se juiz. Quando condenamos uma
pessoa, estamos condenando o nosso próximo e aquEle que o criou, o próprio
Deus. Somente o Todo-Poderoso tem poder para julgar e legislar em favor das
suas criaturas. Diga que o Mestre nos ensinou que antes de julgar o nosso
próximo devemos examinar a nós mesmos. Em seguida leia e discuta com os alunos
o texto de Mateus 7.1-3.
A lição
dessa semana é a continuação dos conselhos práticos de Tiago aos seus leitores.
Os assuntos com maior destaque são a “relação social entre os irmãos” e o
“planejamento da vida”. Aprenderemos que, uma vez nascidos de novo, não podemos
nos relacionar de maneira conflituosa com os outros. Outro aspecto importante
que estudaremos é que o planejamento da nossa vida tem de estar de acordo com a
soberana vontade de Deus — único legislador e juiz da vida. Ele é quem sempre
terá a última palavra.
1. A ofensa gratuita.
Não há
postura mais problemática em uma igreja local quanto a do “disse-me-disse”.
Infelizmente, tal comportamento parece ser uma questão cultural. Algumas
pessoas parecem ter satisfação em destilar palavras que machucam. O que ganham
com isso? Um ambiente incendiado por insinuações maldosas, onde elas mesmas
passam a maior parte das suas vidas sofrendo e levando outros a sofrerem.
Assim, Tiago inicia a segunda seção bíblica do capítulo quatro abordando o
relacionamento interpessoal entre os crentes (v.11). Devemos evitar as ofensas
e as agressões gratuitas, pois o “irmão ofendido é mais difícil de conquistar
do que uma cidade forte; e as contendas são como ferrolhos de um palácio” (Pv
18.19). As ofensas só trazem angústias, tristezas e desgraças.
O pecado
de falar mal do outro foi por Tiago tratado com clareza ainda no versículo 11.
Quem empresta os seus lábios para caluniar e emitir falso testemunho, além de
estar pecando, coloca-se como o juiz do outro, mas não cumpridor da lei. Nós,
servos de Cristo, fomos chamados para ser discípulos, não juízes. Quem busca
estabelecer condições para amar o próximo não pode ser discípulo de Jesus de
Nazaré. Já imaginou se hoje, Deus, o nosso Pai, tratasse-nos numa posição de
Juiz? Provavelmente estaríamos perdidos!
3. O autêntico Legislador e
Juiz pode salvar e destruir (Tg 4.12). Com o objetivo de demonstrar o porquê de não
podermos nos colocar como juízes dos outros, o texto bíblico recorda do quanto
somos pecadores e declara que há apenas um Legislador (criador das leis) e Juiz
(apto para julgar a todos) (v.12). Apenas o Criador tem o poder de salvar e
destruir. Portanto, antes de emitir uma palavra de julgamento contra uma
pessoa, responda a esta questão: “Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”.
SINOPSE DO TÓPICO (I): Falar mal
de um irmão e julgá-lo é pecado, pois só existe um único Juiz e Legislador
entre os crentes, Jesus Cristo.
1. Planos meramente humanos (Tg
4.13).
É comum algumas vezes falarmos “daqui tantos anos
vou fazer isso”, “em 2018 eu farei aquilo”, etc. É verdade que precisamos
planejar a vida. Entretanto, todo planejamento deve ser feito com a sabedoria
do alto. Isto é uma dádiva de Deus. Todavia, infelizmente nos acostumamos à
mera rotina e tendemos a planejarmos o futuro sem ao menos nos lembrarmos de
que Deus, o autor da vida, tem de ser consultado, pois tudo o que temos é fruto
da sua bondade e misericórdia.
“A vida é
um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece”. Eis uma séria
advertência de Tiago para nós! O ser humano muitas vezes se esquece da sua real
condição. Fazemos os planos para amanhã ou depois, mas ninguém tem a certeza do
futuro que lhe espera. A nossa vida é breve, passa como a fumaça. Lembre-se de
que a nossa existência terrena é passageira e que, por isso, devemos viver a
vida segundo a vontade de Deus, esperança nossa.
Após
compreendermos que a existência humana é finita e Deus é o infinito Absoluto, o
versículo 15 nos ensina a ter um estilo de vida diferente. A consciência da
nossa limitação, bem como da transitoriedade e a brevidade da vida, deve
incidir sobre o nosso modo de viver ao mesmo tempo em que deve servir como
ponto de partida para confiarmos ao Senhor todos os nossos planos. Só com essa
consciência, buscaremos realizar a vontade de Deus que é boa, perfeita e
agradável (Rm 12.2). Portanto, agiremos assim: “Se o Senhor quiser, e se
vivermos, faremos isto ou não”. Tal postura não é falta de fé, ao contrário, é
fé na Palavra de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (II): A vida do homem é frágil
e breve, por isso, precisamos reconhecer que somos dependentes do Criador.
III. OS PECADOS DA ARROGÂNCIA E DA AUTOSSUFICIÊNCIA
DO SER HUMANO (Tg 4.16,17)
1. Gloriar-se nas presunções
(Tg 4.16a).
Pensar que podemos controlar a nossa vida é de uma
presunção orgulhosa que afronta o próprio Deus. Nós somos as criaturas e Deus,
o Criador. Infelizmente, muitos fazem os seus planos desprezando o Senhor como
se fosse possível deixá-lo fora do curso da nossa vida. Não sejamos presunçosos
e arrogantes! Reconheçamos as nossas fragilidades, pois somos pó e cinza (Gn
18.27; Jó 30.19). Mas Deus, o nosso Pai, é tudo em todos por Cristo Jesus, o
nosso Senhor (Cl 3.11).
A
gravidade da presunção e da arrogância humana pode ser comprovada na segunda
parte do versículo dezesseis: “toda glória tal como esta é maligna”. O livro de
Ezequiel conta-nos a história do rei de Tiro. Ali, a malignidade, a arrogância
e o orgulho humano levaram um poderoso rei a perder tudo o que tinha. Ele era
poderoso em sabedoria e entendimento, acumulando para si riquezas e poder. Mas
seu coração tornou-se arrogante, enchendo o interior de violência, iniquidades,
injustiças do comércio e profanação dos santuários (Ez 28.4,5,16,18). Em pouco
tempo o seu fabuloso império desmoronou. Não há ser humano no mundo que resista
às tentações da arrogância, do poder e do orgulho. Triste é o final de quem se
entrega à malignidade do orgulho das presunções humanas.
Fazer o
bem é uma afirmação da Epístola de Tiago que lembra as suas primeiras
recomendações de não sermos apenas ouvintes, mas praticantes da Palavra (Tg
1.22-25). Ora, se nós ouvimos, entendemos, compreendemos e podemos fazer o que
deve ser feito, mas não o fazemos, estamos em pecado. Deus condena o pecado de
omissão! Não sejamos omissos quanto àquilo que podemos e devemos fazer! Como
discípulos de Cristo não podemos recuar. Antes, temos de perseverar em
perseguir o alvo que nos foi proposto até o fim (Fp 3.14).
SINOPSE DO TÓPICO (III): Que
jamais venhamos permitir que a presunção e o orgulho dominem os nossos corações
e que nos faça acreditar que podemos controlar nossa vida.
CONCLUSÃO
Vimos
nesta lição as duras advertências de Tiago. Infelizmente, as transgressões
descritas na epístola são quase que naturais na atualidade. Não são poucos os
que difamam, caluniam e falam mal do próximo. Comportam-se como os verdadeiros
juízes, ignorando que com a mesma medida com que medem os outros, eles mesmos
serão medidos (Mc 4.24). Vimos também que ainda que façamos os melhores planos
para a nossa vida, devemos nos lembrar de que a vontade de Deus é sempre o
melhor. Que aprendamos com Tiago a perdoar ao outro e submetermo-nos à vontade
do Pai.
Destilar:
Deixar sair, insinuar, provocar.
RICHARDS,
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2007.
ARRINGTON, French L.; STRONSTD (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
ARRINGTON, French L.; STRONSTD (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
EXERCÍCIOS
1. Quais os assuntos de maior destaque nesta lição?
R. Os assuntos com maior destaque são
a “relação social entre os irmãos” e o “planejamento da vida”.
2. Tiago inicia a segunda seção bíblica do capítulo
quatro abordando qual assunto?
R. Tiago inicia a segunda seção
bíblica do capítulo quatro abordando o relacionamento interpessoal entre os
crentes.
3. Como Tiago descreve a vida?
R. “A vida é um vapor que aparece por
um pouco e depois se desvanece”.
4. Como deve ser feito todo planejamento humano?
R. Todo planejamento deve ser feito
com a sabedoria do alto.
5. Qual foi a consequência da malignidade,
arrogância e o orgulho do rei de Tiro?
R. Ele perdeu tudo o que tinha.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
Julgar ou
Submeter-se à Lei?
Tiago
inicia uma transição da convocação dos crentes para o seu preparo para o
iminente julgamento, exortando-os a cumprir sua responsabilidade perante os
semelhantes que, por sua vez, também o enfrentarão. Faz essa mudança de
retórica e repetindo o aviso feito em 3.1, que voltará a focalizar em 5.1-9,
aconselhando a respeito da atitude que as pessoas devem ter para com seus
semelhantes.
Tiago é
claramente enfático na sua denúncia sobre como os crentes às vezes tratam os
outros (‘não faleis mal uns dos outros’, v.11). Essa tendência de falar
julgando e condenando os outros, talvez sem um verdadeiro motivo (calúnia),
certamente representa uma das razões pelas quais ele previne contra o orgulho
de assumir as responsabilidades de um ensinador (3.1). O adequado papel de um
mestre é ‘convencer do erro do seu caminho um pecador’ (5.20), e não condená-lo
(cf. 7.1-5)” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1683).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
Tiago
identifica dois problemas que se originam quando as pessoas reivindicam as
prerrogativas de um julgamento que por direito pertence somente a Deus, o
único Legislador e Juiz’ (v.12).
Ao
condenarmos outros, estamos principalmente condenando a própria lei. Talvez
Tiago acreditasse que esse era o caso porque quando condenamos as pessoas
estamos condenando aqueles que foram ‘feitos à semelhança de Deus’ (3.9), e
assim, implicitamente, estamos condenando o próprio Deus (cf. Rm 14.1-8).
Aqueles
que julgam os semelhantes estão se posicionando como juízes acima da lei ao
invés de submeterem-se a ela (‘se tu julgas a lei, já não és observador da lei,
mas juiz’, Tg 4.11); isto é, inevitavelmente o padrão de comportamento reproduz
o desejo do juiz humano e não a vontade de Deus (veja 4.13-17). Ao invés de nos
atermos às omissões dos semelhantes na obediência à lei de Deus, deveríamos nos
concentrar em nossa submissão a Ele (4.7) e à sua lei” (ARRINGTON, French L;
STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª
Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1683).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Julgamento e a Soberania pertencem a Deus
Diz um ditado popular: “Antes de apontar um dedo para alguém, lembre que há quatro apontados para você”. Se esta simples recomendação fosse levada em consideração, muitos mal entendidos seriam evitados. É impressionante como há pessoas que se julgam acima do bem e do mal. Com isso não queremos dizer que não temos a legitimidade de interpretar quando alguém está ou não agindo de maneira dissimulada. Mas o que está em questão nesta seção bíblica de Tiago (4.11-17) é o estilo de vida que a pessoa desenvolve sob a perspectiva de ser superior a outra pessoa.
Nos
versículos 13-15, Tiago lembra-nos da brevidade da vida e da soberania de Deus
sobre ela. Quem é verdadeiramente o juiz perfeito, senão Deus? Nós somos
simples assistentes, e muitas vezes, os próprios réus necessitados do perdão
divino. Quanta misericórdia Deus teve por você, por mim e tantos outros seres
humanos! Torna-se uma tarefa impossível de relatar em alguma folha de papel
tamanha misericórdia e amor. Com a exceção da direção divina, a nossa vida é
incerta e breve. Hoje estamos vivos, mas amanhã podemos estar mortos. Por isso,
quem somos nós para posicionarmo-nos como juízes algozes de alguém?
Caro
professor, veja quanta riqueza de temas práticos podemos trabalhar nesta aula
com os nossos alunos! É imprescindível que os estimulemos a pensarem estas
questões práticas de maneira inteligente e franca. O tema da lição desta semana
é vivenciado por eles a cada dia das suas vidas. Não podemos desperdiçar a
oportunidade de convencermos os nossos alunos à adequarem as suas consciências
à luz da Palavra. Não é normal que as pessoas vivam julgando as outras, e nunca
parem para fazer um exame da própria consciência. Este exame pode ser feito de
maneira bem prática. Basta, no final de um dia, ao chegar em casa, perguntar-se
sinceramente: Hoje magoei alguém com o meu comportamento? Há dentro de mim
algum sentimento que reflete a ambição, o egoísmo e o prazer sórdido?
Essas
perguntas ajudam-nos a conhecer nós mesmos. Se as fizermos à nossa consciência
e respondermo-las com sinceridade não ficará pedra sobre pedra. Então, nos
conheceremos melhor, desenvolveremos uma autocrítica mais eficaz e teremos toda
a independência para odiar o pecado que tento nos assombra.
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