TEXTO ÁUREO: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que
nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó
rei" (Dn 3.17)
VERDADE PRÁTICA: Se formos fiéis, a providência divina jamais
faltará
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Daniel 3.1-7,14
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1° Analisar
a tentativa de Nabucodonosor de instituir uma religião mundial.
2° Conscientizar-se
de que não podemos aceitar a idolatria.
3° Compreender
a fidelidade dos amigos de Daniel ante a fornalha ardente
INTRODUÇÃO
1. A grande estátua.
Embriagado pelo poder e pelo fulgor de sua própria
glória, o rei caldeu chegou ao ápice da presunção, não se contentando em ser apenas
"a cabeça de ouro" da grande estátua do seu "primeiro"
sonho (Dn 2.36-45). Nabucodonosor perdeu o bom senso e construiu uma enorme
estátua de ouro maciço (Dn 3.1). Também ordenou que os representantes das
nações, súditos seus, se ajoelhassem e adorassem a estátua que o representava.A grande estátua de Nabucodonosor remete-nos a outra estátua que será erguida pelo último império mundial gentílico, profetizado como o reino do Anticristo que aparecerá no "tempo do fim" (Ap 13.14,15).
É necessário destacar a diferença entre a estátua
do capítulo dois e a do capítulo três de Daniel. Enquanto a estátua do capítulo
dois era simbólica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era
literal, construída por ordem do rei caldeu. A estátua erigida tinha a forma de
um obelisco que revelava, segundo se supõe, a intenção vaidosa de Nabucodonosor
em auto deificar-se (cf. Dn 4.30).
Com o coração engrandecido, Nabucodonosor desejou
ser adorado como deus (vv.1-5). Não lhe bastou a revelação de que o único Deus
verdadeiro triunfaria na história (Dn 2.47). Ele preferiu exaltar a si mesmo e
aos seus deuses. O objetivo era escravizar todos os seus súditos e obrigá-los a
servirem as divindades caldeias. Ele queria uma religião totalitária em que as
pessoas obedecem não pela lealdade, mas pela força bruta (vv.5,6).
SINOPSE DO TÓPICO (1): Ao construir a estátua e exigir que todos os súditos se encurvassem diante dela, Nabucodonosor desejava instituir uma religião oficial.
II. O DESAFIO À IDOLATRIA
1. A ordem do rei a todos os seus súditos (vv.4-7).
Nabucodonosor teve duas motivações principais para
construir a grande estátua (v. 1). Uma das motivações era exibir-se perante os
povos do mundo representados naquele evento. As dimensões e a magnitude da
estátua eram impressionantes: Aproximadamente 27 metros de altura por 6 de
largura. A soberba, arrogância e insolência do rei não tinham limites. A Bíblia
diz que "a soberba precede a ruína" (Pv 16.18). A segunda motivação
de Nabucodonosor era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus súditos.
Por isso, ele deu ordens para que todos os oficiais do reino se reunissem a fim
de adorarem a sua estátua (Dn 3.1-7).
A intenção de Nabucodonosor prenunciava o espírito
do Anticristo, que levantará a imagem da Besta para ser adorada no tempo do fim
(Mt 4.8-10; Ap 13.11-17). A intenção do rei era impor a religião diabólica de
sua imagem para dominar o mundo, não só nos campos material e político, mas
também no espiritual.
3. Coragem para não fazer concessões à idolatria (Dn 3.12).
Os três jovens hebreus estavam naquele local por força da ordem do rei. Todos os grandes nomes do país, os chefes de governos, os sátrapas, os governadores das províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam lá. A ordem era que quando a música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Como sabemos os três jovens hebreus preferiram morrer queimados a negar a fé no Deus de Israel. (Dn 3.13-27)
3. Coragem para não fazer concessões à idolatria (Dn 3.12).
Os três jovens hebreus estavam naquele local por força da ordem do rei. Todos os grandes nomes do país, os chefes de governos, os sátrapas, os governadores das províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos, todos estavam lá. A ordem era que quando a música fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Como sabemos os três jovens hebreus preferiram morrer queimados a negar a fé no Deus de Israel. (Dn 3.13-27)
SINOPSE DO TÓPICO (2): A fé dos amigos de Daniel permitiu
que eles não fizessem concessões à idolatria
III. A FIDELIDADE A DEUS ANTE A FORNALHA ARDENTE (DN 3.8-12)
O rei foi informado da desobediência dos judeus. Ele ficou enfurecido e mandou que eles fossem trazidos à sua presença. Os jovens hebreus foram interrogados, mas mantiveram sua fidelidade ao Deus de Israel. Eles não se intimidaram diante das ameaças, porque sabiam que Deus poderia intervir naquela situação.
2. A resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3.16-18).
Ao perguntar-lhes: "Quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?" (Dn3.15), Nabucodonosor afrontou os jovens em sua fé. Eles não tiveram dúvida de que valia a pena permanecer fiéis ao Todo-Poderoso. Então, sem temor e com grande fé, responderam ao rei: "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e não ficaram livres da fornalha, pois Deus já os esperava ali.
A companhia do quarto homem visto pelo rei dentro
da fornalha foi suficiente para que eles saíssem ilesos e sem um único fio de
cabelo queimado.
Esta resposta dos jovens hebreus confronta a posição de muitos crentes de hoje. Quão facilmente cedemos e até negamos a fé, fugindo do caminho da provação. Todavia, Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes de responder às ameaças sem temer.
Esta resposta dos jovens hebreus confronta a posição de muitos crentes de hoje. Quão facilmente cedemos e até negamos a fé, fugindo do caminho da provação. Todavia, Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes de responder às ameaças sem temer.
SINOPSE DO TÓPICO (3): Hananias, Misael e Azarias
mantiveram-se fiéis ao Senhor e foram libertos da fornalha.
CONCLUSÃO
A grande lição que aprendemos com esses três jovens
é que "eles confiaram suas vidas a Deus e não se preocuparam com as
consequências da fornalha". Mesmo que Deus não os impedissem de morrer
queimado eles não negariam a fé! Que tenhamos essa mesma fé para enfrentar as
tribulações da vida.
EXERCÍCIOS
1. A estátua construída pelo rei nos
remete a qual outra estátua que será erguida?
R. A grande estátua de Nabucodonosor,
remete-nos a uma outra estátua que será erguida pelo último império mundial
gentílico, profetizado como o reino do Anticristo que aparecerá no "tempo
do fim" (Ap 13.14,15).R. A diferença entre a estátua do capítulo dois e a do capítulo três de Daniel era que enquanto a estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era literal, construída por ordem do rei caldeu.
R. Era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus súditos.
R. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente.
R. "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17,18).
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