LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
3º Trimestre de 2016
Título: O desafio da evangelização — Obedecendo
ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura
Comentarista: Claudionor de Andrade
TEXTO ÁUREO: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8).
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS: Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Explicar que na chamada de
Abraão tem início o Evangelho de Jesus Cristo.
II. Mostrar que a Bíblia é um
livro essencialmente evangélico.
III. Saber que Israel, como povo
escolhido do Senhor, deveria ter executado o trabalho de Deus.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos acerca da chamada do patriarca
Abraão. Ele ouviu a voz de Deus e saiu, pela fé, da sua terra, do meio da sua
parentela para uma terra que Deus haveria de lhe mostrar. Deus chamou Abraão
para uma missão especial, e ele obedeceu ao chamado. O Todo-Poderoso não queria
trazer privilégio e favores para Abraão e seus descendentes. O propósito era a
partir dele e dos seus descendentes, preparar o mundo para a chegada do
Messias. Deus amou a humanidade perdida de tal maneira que não mediu esforços
para anunciar as Boas-Novas. Como filho de Deus não pode ficar insensíveis,
indiferentes diante dos milhares que ainda não ouviram nada ou quase nada a
respeito do evangelho de Jesus Cristo. No decorrer da lição, ressalte que a
evangelização dos pecadores não é uma opção do crente, mas é uma ordenança de
Cristo para a Igreja (Mc 16.15).
INTRODUÇÃO
Enfocaremos, na
lição de hoje, a experiência do patriarca Abraão, que ouviu do próprio Deus, o
anúncio do Evangelho. A partir daquele momento, caberia aos descendentes do
patriarca, por meio de Isaque e de Jacó, preparar o mundo para a chegada do
Messias. Vê-se, pois, que Deus se compraz em anunciar as Boas-Novas à
humanidade caída e carente de sua graça.A chamada de Abraão evidencia-nos que a Bíblia é um livro evangélico com uma missão claramente evangélica. De Gênesis a Apocalipse, Deus proclama, quer pessoalmente, quer através de seus profetas e apóstolos, a Salvação a todos os povos da Terra. Por conseguinte, a exemplo do Senhor dos Céus e da Terra, proclamemos com zelo o Evangelho de Jesus Cristo.
PONTO CENTRAL: Deus exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.
I. A CHAMADA DE
ABRAÃO
É com Abraão que
tem início o Evangelho de Cristo. Antes do patriarca, houve diversos anúncios
de redenção, mas nenhum tão claro e evidente quanto ao que o próprio Deus lhe
fez.
1. Abrão, o caldeu.
A história de
Abrão tem início quando seu pai, Tera, deixando Ur dos Caldeus, foi peregrinar
em Harã, e, ali, habitaram (Gn 11.31). Pelo texto sagrado, depreendemos que era
intenção de Tera chegar a Canaã, a fim de proporcionar melhores condições à
família. Mas Tera veio a morrer antes de chegar ao seu destino.
2. Abraão, o evangelizado.
Após a morte de
Tera, o Senhor chama Abrão a uma nova realidade espiritual. E, nesse momento,
proclama-lhe o Evangelho Eterno: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua
terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o
teu nome, e tu serás uma bênção” (Gn 12.1,2).Os termos de sua chamada, ou evangelização, são precisos e fortes. Ele teria de sair de sua terra, a fim de formar um povo profético, sacerdotal e real. Nessa condição, partilharia a sua fé com todas as nações, conduzindo-as ao encontro com o Cristo, que haveria de chegar à plenitude dos tempos (Gl 4.4). Enfim, sua missão era ser uma bênção evangélica ao mundo. Por esse motivo, Abraão é o pai de todos os que creem (Rm 4.11).
Vê-se, pois, que Deus, ao chamar Abraão, evangelizou-o, conforme enfatiza o apóstolo Paulo: “Ora, tendo a Escritura prevista que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8).
3. O evangelista Abraão.
Já evangelizado,
Abraão faz-se evangelista e sai a apregoar o conhecimento divino. Entre os
gentios, era o profeta do Senhor (Gn 20.7). Dessa forma, implantou a genuína fé
naquela região, levando os seus descendentes a adorar ao Único e Verdadeiro
Deus. Eis por que, na genealogia de Cristo, Mateus designa-o como o principal
ascendente do Messias (Mt 1.1).A partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
O primeiro
punhado de promessas feitas a Abraão, que na ocasião talvez ainda tivesse em Ur
dos caldeus, inclui uma promessa ao mundo. Realmente, essa é a promessa mais
plena de todas. É ótimo receber uma bênção, mas é melhor ainda conceder uma
bênção. Dessa forma, é assegurado a Abraão que ‘em ti serão abençoadas todas as
famílias da terra’ (Gn 12.3). Essa promessa e garantia é repetida em Gênesis
18.19; 22.19 (cf. At 3.25; Gl 3.8).Pouca diferença faz se aceitamos a tradução acima ou a leitura sugerida: ‘por ti todas as famílias da terra serão abençoadas’. A diferença trata-se apenas de metodologia, não de princípios.
O fator importante e principal é que o chamado de Abraão não se trata de favoritismo pessoal de um deus particularista para estabelecer uma religião local em prática e desígnio. Ele origina-se no Deus de glória e é designado pelo bem-estar da humanidade. Assim como Deus não chama seu ministro para o bem do ministro, mas para o bem da consagração, da comunidade e do mundo, Ele não chamou Abraão pelo bem de Abraão. O mundo estava à vista, e a humanidade era o objetivo, qualquer que fosse a metodologia. Essa promessa, com seu desígnio de intenção universal, foram transferidos no devido tempo aos patriarcas, Isaque (Gn 26.4) e Jacó (Gn 28.14). De uma forma um tanto diferente, tanto enriquecida quanto mais específica, Judá a herdou de Jacó (49.10) e tornou-se o portador do bastão de comando de Israel, embora Levi tenha sido escolhido para o sacerdócio. Assim não há enfraquecimento de universalidade no período patriarcal. O desígnio e a intenção de Deus lhe são declarados enfaticamente (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, pp.134,135).
II. A PALAVRA DE DEUS É
EVANGÉLICA
A Bíblia Sagrada
é um livro essencialmente evangélico. Do Gênesis a Malaquias, demonstra que
Jesus é o Cristo prometido por Deus aos patriarcas e santos profetas, haja
vista a exposição messiânica que o Divino Mestre fez aos discípulos no caminho
de Emaús (Lc 24.13-35).
1. A Lei de Moisés é
evangélica.
Em Gênesis, Deus
faz diversos anúncios evangélicos, destacando a redenção da humanidade (Gn
3.15; 12.1,2). Inicialmente, o Senhor proclama aos nossos pais, ainda no Éden,
a vinda da semente da mulher, que haveria de pisar a cabeça de Satanás. Mais
tarde, ao convocar Abraão à verdadeira fé, promete-lhe que, através de sua
geração, seriam abençoadas todas as nações da terra.No Êxodo, a Páscoa ilustra não apenas a liberdade de Israel, mas também a libertação de todos os que, em todos os lugares, recebem o Cordeiro de Deus como o seu Salvador (Êx 12.1-28; 1Co 5.7; 1Pe 1.19). Somente Jesus é capaz de tirar os pecados do mundo (Jo 1.29).
Finalmente, em Deuteronômio, Moisés fala abertamente sobre o Messias que havia de vir: “O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” (Dt 18.15).
2. A história de Israel é
evangélica.
No auge da
história de Israel, quando o povo de Deus já se havia libertado de todos os
seus inimigos por intermédio de Davi, o Senhor promete ao seu ungido: “Porém a
tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será
firme para sempre” (2Sm 7.16).Essa promessa, declaradamente evangélica, refere-se ao Senhor Jesus, que, além de ser conhecido como filho de Davi, é aclamado como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Mt 1.1; Ap 19.16).
3. A poesia de Israel é
evangélica.
Na poesia de
Israel, o Senhor anuncia a chegada do Salvador através de versos e cânticos. No
auge de sua dor e angústia, confessa Jó: “Porque eu sei que o meu Redentor
vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). No Hinário de
Israel, Davi, o suave cantor, profetiza o triunfo do Messias (Sl 2.1-12). Mas,
também, descreve-lhe o sofrimento em favor da humanidade (Sl 22.1-31). Vemos
ainda uma bela referência acerca de sua morte e ressurreição (Sl 16.10).
4. Os profetas
são evangélicos.
Os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, descreveram a
vinda de Cristo detalhadamente. Isaías profetizou acerca de sua concepção
virginal e de seu sofrimento vicário (Is 7.14; 53.1-12). Jeremias falou da Nova
Aliança que o Senhor, por intermédio do Israel Messiânico, haveria de
estabelecer com toda a humanidade (Jr 31.31-33). Miqueias mostrou o lugar do
nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua soberania (Mq 5.2; Dn 7.13.14).
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
A fase mosaica
enriqueceu a religião dos israelitas de muitas maneiras, tornando-a uma
religião de redenção milagrosa, monoteísmo positivo, consagração devotada,
ética dinâmica, fé responsável, amor e obediência, culto organizado, lei em
comum e uma grande esperança. Embora ela não acrescentasse muitas referências à
universalidade, enfatizava o caráter inclusivo no prelúdio memorável que
precede a inauguração de Israel como uma nação, a realização do Decálogo e do
pacto. Se esse prelúdio fosse devidamente compreendido, ele teria uma
importância revolucionária e renovadora para Israel ao conceder significado,
propósito e sentido à sua história” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de
Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.135).
Seguindo o
exemplo do próprio Deus, Israel deveria evangelizar o mundo, preparando-o para
a chegada de Cristo. Infelizmente, apostatou da fé abraâmica. Por isso, o
Senhor disciplinou-os com o amargo exílio na Babilônia. Não obstante o seu
fracasso, os israelitas cumpriram parcialmente a missão que lhes confiou o Deus
de Abraão.
1. Israel e a evangelização
mundial.
Os israelitas
contribuíram para a evangelização do mundo, porque deles vêm os patriarcas, a
Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm
9.1-5). No auge de sua história, quando do reinado de Salomão, em vez de
aproveitarem a prosperidade para fazer missões, caíram na idolatria. Todavia, o
apóstolo Paulo amorosamente pondera: “E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e
a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Rm
11.12).
2. A missão intransferível da
Igreja.
O fracasso de
Israel não adiou o plano divino da evangelização mundial. Por meio da igreja, a
Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra. Entretanto, o que
acontecerá se a Igreja falhar em sua obra evangelizadora? Não há, em toda a
Terra, nenhum outro povo que nos possa substituir (Rm 10.15-17). A
evangelização mundial é a tarefa intransferível da Igreja de Cristo. Somente
nós poderemos executá-la.Deus refere-se três vezes a Israel como ‘minhas testemunhas’ (Is 43.10,12; 44.8). A verdadeira questão é: uma testemunha de quem? O Senhor declara explicitamente: ‘O povo que formei para mim proclamará meus louvores’ (43.21). Proclamar seus louvores para quem? O versículo 9 nos dá a orientação: ‘Que todas as nações se unam ao mesmo tempo, que se reúnam os povos’. Esse é o público de Israel. Essa é a sua missão!
Esse conceito de serviço não é enfraquecido pelo fato de que quatro canções servis dedicadas a esse ‘Servo ideal’ de Deus que é o próprio Cristo. O serviço de Israel é estabelecido claramente. Israel tem uma missão a cumprir, um serviço a ser feito. As palavras de Paulo ecoam o verdadeiro chamado de Israel no Antigo Testamento: “Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14). O fato de Israel não ter reconhecido essa posição de serviço e não ter servido à humanidade não elimina o ideal do Antigo Testamento para com a nação, e o chamado da mesma.
Se mantivermos na mente essa dupla posição e relação de Israel, grande parte das Escrituras ganhará uma nova perspectiva e significado mais profundo. Israel nunca deixa de ser o povo de Deus, a nação do Senhor, embora, devido ao fracasso, ela seja temporariamente como serva de Deus. Ela permanece desqualificada até que o genuíno arrependimento a restaure novamente. Tal restauração é prometida pela graça de Deus e exigida pela justiça e fidelidade de Deus” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, pp.137,138).
CONCLUSÃO
Temos um Deus
evangelizador. Ele se compraz em anunciar Boas-Novas à humanidade. Hoje, porém,
o Senhor o faz através de nós. Nem aos anjos é facultada esta tarefa. Por isso,
falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar. Jesus em breve virá. O Deus
evangelizador espera de todos nós uma atitude também evangelizadora.
A respeito de Deus, o primeiro
evangelista, responda:
1° Por que Deus anunciou o
Evangelho primeiro a Abraão?
Resp: Porque, a partir da chamada
de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para
anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras
Sagradas.
2° Qual a missão de Israel no
âmbito da redenção da humanidade?
Resp: Proclamar o Salvador às
nações.
3° Qual a contribuição de Israel
à evangelização?
Resp: Os israelitas contribuíram
para a evangelização do mundo porque deles vêm os patriarcas, a Lei de Moisés,
os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5).
4° Por que a missão
evangelizadora da Igreja é intransferível?
Resp: Porque por meio da igreja, a
Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra.
5° Você tem evangelizado com
zelo e amor?
Resp: Resposta pessoal.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
O Antigo
Testamento é o primeiro documento da Bíblia Sagrada que conta a história de
salvação do Deus Trino. Ali, o Altíssimo se deu a conhecer ao ser humano.
Primeiro a Adão, depois a Abel, mais tarde a Sete. E bem verdade que em Adão,
antes da Queda, a relação de Deus com o nosso primeiro pai era intensa, diária,
como a de um pai com o filho que se veem, conversam e se relacionam em amor e
carinho.
Após a Queda,
portanto, essa relação foi dificultada. A Palavra de Deus diz que “as vossas
iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados
encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). O pecado
transtornou uma relação amorosa e desembocou numa tragédia. A seção dos
capítulos 1 a 11 de Génesis dá conta dessa tragédia humana, isto é, a rebelião
dos seres humanos contra Deus: multiplicação da violência humana;
intensificação da promiscuidade; o gênero humano se corrompendo em todos os
aspectos da vida. Enfim, mais tarde Deus trouxe o seu juízo com o Dilúvio (Gn
6).
Deus se deu a conhecer
Os 11 primeiros
capítulos de Génesis relatam a tentativa da parte de Deus em se revelar ao
homem e trazê-lo à consciência das coisas, à verdade dos fatos. Após a Queda, o
ápice dessa auto-revelação divina se deu com Abraão, onde foi estabelecida a
Aliança de Deus, que efetivou essa auto-revelação divina para o homem (Gn
12-50). É a partir de Abraão que começa de fato a história da salvação de Deus
por intermédio do seu povo, Israel. Por isso, faz todo o sentido dizer que Deus
foi o primeiro evangelista, pois a primeira iniciativa de se revelar ao homem
foi exclusivamente dEle. Ele quem se deu a conhecer. Após o Dilúvio e a geração
de Noé, Abraão foi a primeira pessoa que entendeu e aceitou o propósito de Deus
para efetivar a sua Aliança em toda a Terra.
Uma história evangélica
Logo, a história
do Pentateuco (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), dos Escritos
(Josué a Cantares) e dos Profetas (Isaías a Malaquias), que formam o cânon do
Antigo Testamento, é a extensão dessa Aliança de Deus com Abraão — essa é uma
das razões pelas quais o Antigo Testamento é indissociável do Novo. Nesse
sentido, além de Abraão e Moisés, a história de Israel, sua poesia e seus
escritos proféticos são comprometidamente evangélicos. O povo de Israel foi
forjado por Deus para dar testemunho da grandeza e da beleza do seu Reino a fim
de convencer as nações daquele tempo de que havia um único Deus, o criador dos
céus e da terra: o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
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