sábado, 27 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Lição 9 CPAD - 3° Trimestre 2016
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS
Título: O
desafio da evangelização — Obedecendo o ide do Senhor Jesus de levar as
Boas-Novas a toda criatura
Comentarista: Claudionor de Andrade
Data: 28 de Agosto de 2016
TEXTO ÁUREO: “Assim também não é vontade de vosso Pai, que estás nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14).
OBJETIVO
GERAL: Perceber que a evangelização das crianças é
necessária e urgente.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS: Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve
atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os
seus respectivos subtópicos.
I. Conscientizar de
que a criança é pecadora e pode perder-se.
II. Saber que a
criança crê e pode ser salva.
III. Mostrar como
evangelizar as crianças.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Professor, a grande comissão dada por Jesus também
inclui as crianças (Mc 16.15). Erroneamente, muitos quando leem essa ordenança
pensam somente nos adultos. Mas, o Ide de Jesus também é para os pequeninos.As crianças precisam ser evangelizadas e discipuladas para que tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo. Quando uma criança é ganha para Jesus, tem-se uma vida toda que pode ser dedicada ao Reino de Deus. Na Palavra de Deus temos o exemplo de Timóteo, que aprendeu as Sagradas Escrituras ainda na infância e quando jovem tornou-se um pastor, um obreiro fiel.
Jesus amou as crianças e dedicou em seu ministério um tempo para estar com elas, abençoando-as. Infelizmente, muitos líderes ainda não investem no ministério infantil como deveriam. As crianças precisam ser amadas, respeitadas e apascentadas. Incentive seus alunos a orar e evangelizar também as crianças.
INTRODUÇÃO
Ao
ordenar a pregação do Evangelho a toda criatura, Jesus referia-se também às
crianças. Ele jamais as deixaria de fora, pois a vontade do Pai é que nenhuma
delas se perca, mas que todas se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade
(1Tm 2.4). Vamos, em nossa ação evangelística, empregar todos os nossos
recursos para conduzir as criancinhas a Cristo.Quanto mais cedo elas forem evangelizadas, maior será a sua chance de escapar aos perigos físicos, morais e espirituais que as rodeiam. A evangelização dos pequeninos é mais do que prioritária; é urgentíssima.
Enquanto
a criança não entrar pela porta da salvação, a sua condição diante de Deus em
nada difere da posição de um pecador adulto.
1. A criança é
nascida em pecado.
Em consequência do pecado de Adão,
todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores (Rm 5.12). Veja a
confissão de Davi: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu
minha mãe” (Sl 51.5).
2. A alma da
criança está em perigo.
O
Senhor Jesus falou claramente acerca da salvação das crianças: “Assim também
não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se
perca” (Mt 18.14). Por que Jesus diria isto se não houvesse a possibilidade de
os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está
em perigo. Pense nisso.
3. A questão da
inocência.
O
bebê é inocente apenas no sentido de que não tem consciência do pecado, por
ser, ainda, mental e moralmente incapaz de praticá-lo. Embora portador do
pecado original, não tem o pecado experimental. Por isso, dizemos que a criança
está na “idade da inocência”. Se ela vier a morrer nesse estado, irá para o
céu, porquanto Deus não leva em “conta os tempos da ignorância” (At 17.30a).
Todavia, a partir do momento em que a criança passa a distinguir entre o bem e
o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo:
“anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At
17.30b).
A
base bíblica para a evangelização de crianças não se resume no fato de que eles
estão prontos para a salvação, nem somente no fato de carecerem da mensagem do
evangelho tanto quanto os adultos. A própria Palavra de Deus nos manda fazer
esse trabalho, e há mandamentos específicos sobre as crianças.
A Bíblia apresenta
algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças:
1. É mandamento
bíblico
(Dt 4.9,10; 6.6,7; Pv 22.6);
2. Jesus deu o
exemplo, por isso devemos imitá-lo (Mt 18.2; Mc 9.36,37).
3. Todos pecaram,
inclusive a criança (Sl 58.3; Rm 3.23). Atos como ira, obstinação, inveja, desobediência e
mentira fazem parte da natureza humana.
4. Os
infanto-juvenis possuem alma imortal (Ez 18.4).
5. A Bíblia
esclarece que uma criança pode ser salva (Mt 18.6).
6. Jesus recebeu
‘perfeito louvor’ da boca dos pequeninos (Mt 21.16).
É
bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhuma
restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a
salvação também é única — a fé em Cristo (Jo 1.12). A verdadeira evangelização
é global e, por fim, a evangelização das crianças é o cumprimento da vontade de
Deus.
A
infância é o período em que o coração e a mente estão mais predispostos à
influência do evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma
salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre” (FIGUEIREDO,
Helena. A Importância do Evangelismo Infanto-Juvenil. 2ª Edição. RJ: CPAD,
2012, pp.22,23).
“Ai
daquele homem”
Jesus
adverte que aqueles que servem de instrumento para pôr coisas pecaminosas
diante dos outros e, especialmente, diante de crianças, receberão a extrema
condenação (Mt 18.5-7). Pôr ‘escândalos’ — tais como diversões mundanas,
ensinamentos humanistas, filmes imorais, literatura pornográfica, drogas,
bebidas alcoólicas, maus exemplos, falsas doutrinas e companheiros iníquos — no
caminho dos outros, é ajuntar-se a Satanás, o grande tentador”. Para conhecer
mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1425.
II. A CRIANÇA PODE
CRER E SER SALVA
A
Bíblia comprova que a criança pode arrepender-se de seus pecados, crer em
Jesus, recebê-lo pela fé e ser salva.
1. Os pequeninos creem em Cristo.
Jesus, que sonda mentes e corações,
testemunha a capacidade de os pequeninos crerem em seu nome: “E Jesus, chamando
uma criança, a pôs no meio deles” (Mt 18.2). Logo a seguir, advertiu: “Mas
qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe
fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na
profundeza do mar” (Mt 18.6).Pelo que observamos no relato de Marcos, a criança que Jesus tomou como exemplo era pequena, porque Ele a pegou no colo (Mc 9.36). Sua tenra idade, porém, não constituiu qualquer obstáculo para que ela cresse em Cristo.
2. As crianças das
cartas bíblicas.
Paulo
inicia a Epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em
Cristo Jesus” (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam
obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também
às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e
fiéis.Quem ainda duvida de que uma criança possa experimentar a alegria da salvação? Jesus as salva e batiza-as com o Espírito Santo.
3. Outras crianças
da Bíblia.
Timóteo
era apenas um menininho quando aprendeu as sagradas letras (2Tm 3.15). E, mais
tarde, ao ouvir o Evangelho através de Paulo, aceitou prontamente Cristo,
tornando-se útil ao Reino de Deus (At 16.1-4; 2Tm 3.14-17).No Antigo Testamento, também encontramos crianças que conheciam a Deus e fielmente o serviam. Haja vista Miriã, irmã de Moisés, Samuel e a escrava de Naamã (Êx 2.4-8; 1Sm 2.11,18,26; 2Rs 5.2,3).
SUBSÍDIO
DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
Talvez
você deseje fazer as seguintes indagações: ‘As crianças são pecadoras?’; ‘Elas
não são puras como os anjos?’; ‘Elas podem receber a Cristo como Salvador?’.
Segundo Normam Geisler, ‘a situação eterna dos infantes sempre representou uma
questão polêmica na Teologia cristã ortodoxo’. Os crentes têm muitas dúvidas em
relação à salvação das crianças. É um assunto polêmico. Estariam os bebês
condenados ao fogo do inferno? Se fomos concebidos em pecado, não somos todos
filhos da ira (Ef 2.3)?Todos os seres humanos já nascem com uma natureza pecaminosa, que é chamado de pecado original (Rm 3.23). Somos filhos da ira, porém, durante um tempo, a criança não tem condições, ou seja, estruturas cognitivas, para discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado. Essa fase é comumente chamada de fase da inocência. Logo, não existe condenação para o pecado nesse período, pois não há discernimento entre o bem e o mal. Isaías fala a respeito da criança rejeitar o mal e saber escolher o bem (Is 8.15,16). ‘Mas essa fase se estende até que idade?’. Não sabemos. Isso mesmo, não podemos afirmar a idade certa. Cada criança é única. Vai depender do desenvolvimento mental, cognitivo de cada uma. Como não sabemos o tempo preciso, o melhor é falar a respeito de Jesus e apresentar-lhe o plano da salvação o quanto antes” (BUENO, Telma. Ensinando a Fé Cristã às Crianças: Um guia para pais e professores. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.43).
Neste
tópico, veremos que podemos evangelizar as crianças através da Escola
Dominical, da alfabetização, da Escola Bíblica de Férias e da evangelização
personalizada.
1. Escola
Dominical.
Fundada pelo inglês Robert Raikes, em
1780, o objetivo inicial da Escola Dominical foi a evangelização dos menores
que viviam nas ruas da cidade de Gloucester. A iniciativa de Raikes foi tão
bem-sucedida, que serviu de modelo ao serviço de ensino público do Reino Unido.
Que as escolas dominicais possam trabalhar, em regime prioritário, em prol da
evangelização infantil.
2. Alfabetização
evangelizadora.
Robert
Raikes não se limitou a evangelizar as crianças de Gloucester. Juntamente com a
Palavra de Deus, ensinava-as a ler e a escrever, a fim de as engajarem na
sociedade inglesa.
3. Escola Bíblica
de Férias.
Preocupada
com as crianças que, no período das férias escolares, perambulavam pelas ruas
de Nova York, a irmã Elisa Hawes resolveu, em julho de 1898, reuni-las para
ensinar-lhes a Bíblia Sagrada. Aqueles meninos e meninas, dos 7 aos 14 anos,
tomaram um novo rumo em suas vidas. A partir daquela data, a Escola Bíblica de
Férias passou a ser vista como parte essencial das missões urbanas. No Brasil,
a primeira EBF foi realizada em 1924, no Colégio Americano Batista de
Vitória-ES. Na evangelização das crianças, utilize a EBF.
4.
Evangelização infantil personalizada.
Desenvolva, em sua igreja, a
evangelização infantil personalizada. Cada criança deve ser conhecida por seu
nome, por seus problemas e por sua realidade social. Saia às ruas, praças e
outros logradouros, e reúna os pequeninos para ouvir a maravilhosa história da
salvação. Mas, antes, treine adequadamente a sua equipe. Não esqueça o
discipulado. Acompanhe cada criança convertida. Seja o seu pai espiritual.
SUBSÍDIO
DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A
ordem do Mestre para nós, seus discípulos, foi: ‘Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura’ (Mc 16.15). A criança é uma criatura, por isso, está
inserida nesta ordenança. Porém quando lemos este texto bíblico, em geral nossa
mente nos remete apenas aos adultos. Nossos filhos e alunos precisam ter um
encontro pessoal com Jesus a fim de que se tornem filhos de Deus (Jo 1.12).
Depois de receberem a Jesus como Salvador, as crianças necessitam do
discipulado, a fim de que ‘[cresçam] na graça e no conhecimento de Deus’ (1Pe
3.18). O desejo de conhecer a Deus na criança é inato.A fé em Cristo não é herdada, mas aprendida. Um dos fatores que impedem investimentos e esforços na evangelização e discipulado infantil é a crença infundada de que nascer em um lar evangélico e frequentar a Escola Dominical são suficientes para que a criança receba a salvação e se torne um cristão. Isso não é suficiente. Vou fazer uma analogia bem simples para que fique bem claro o pensamento: ‘Deixar o seu filho(a) durante várias horas em uma cozinha vai fazer dele(a) um cozinheiro(a)?’. A Bíblia relata que Samuel desde pequeno viveu no Templo junto ao sacerdote Eli, porém em 1 Samuel 3.7 lemos que ‘ele ainda não conhecia ao Senhor’. Triste, não? Existem milhares de crianças que vão à igreja, pertencem a famílias cristãs, mas também não conhecem a Jesus como Salvador” (BUENO, Telma. Ensinando a Fé Cristã às Crianças: Um guia para pais e professores. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.13,14).
CONCLUSÃO
Quando
se ganha uma criança para Jesus, conquista-se uma vida toda de realizações para
o Reino de Deus. Então, por que esperar? Vamos investir mais na evangelização
infantil. Para isso, os professores de educação infantil precisam ser
preparados e equipados com o que há de melhor nessa área. Treine professores.
Num momento tão difícil como o que atravessamos, não podemos deixar as crianças
em poder de uma cultura anticristã, pecaminosa e contrária à moral e aos bons
costumes. Salve os pequeninos do inferno. Jesus também morreu por eles.
A respeito da
evangelização das crianças, responda:
1° Conforme Romanos
3.23 e Salmos 51.5, qual a condição espiritual da criança ao nascer?
Resp: Ela é pecadora. Em
consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição
de pecadores.
2° Que versículo da
Bíblia indica que a alma da criança está em perigo de perder-se?
Resp: “Assim também não
é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca”
(Mt 18.14).
3° Como as crianças
foram tratadas por Paulo em sua Carta aos Efésios?
Resp: Paulo inicia a
Epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo
Jesus” (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam
obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também
às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e
fiéis.
4° Que autor
sagrado mencionou o relacionamento dos pequeninos com Deus Pai? Cite
referência.
Resp: Mateus 18.2-6 e
Marcos 9.36.
5° De que forma
podemos evangelizar as crianças?
Resp: Por meio da Escola
Dominical, alfabetização evangelizadora, Escola Bíblica de Férias e
evangelização infantil personalizada.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
A Evangelização das
Crianças
Quando
devemos falar de Jesus para uma criança? Naturalmente tal pergunta traz outra
inevitável: Como evangelizar uma criança? Quando se tenta praticar o
evangelismo infantil é possível perceber a dimensão do desafio proposto. Uma
das questões essenciais que devemos levar em conta no evangelismo infantil é a
idade da criança. Falar de Jesus no linguajar infantil para muitas pessoas é
uma tarefa hercúlea.
Conceito de
Evangelismo Infantil
Apresentar
um Deus salvador para a criança é uma tarefa que todas as famílias cristãs
devem priorizar. As crianças têm de ser evangelizada desde a mais tenra idade.
Neste sentido, a criança precisa aprender sobre Deus desde cedo por intermédio
dos seus pais. No capítulo seis de Deuteronômio, as Escrituras declaram que é
tarefa dos pais conduzirem os filhos no conhecimento de Deus. O método se daria
da maneira simples: assentado em casa; andando no caminho; por intermédio do
próprio exemplo. A ideia é que os pais contribuam para os seus filhos amarem a
Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Isso passa
inevitavelmente pela família cristã, pelos pais das crianças cristãs.
O que nosso Senhor
falou acerca das crianças?
Nosso
Senhor disse que das Crianças “é o Reino de Deus” (Mc 10.14). Ainda, o Mestre
fala: “Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos, porque eu vos digo que os
seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus” (Mt
18.10). Esses textos bíblicos mostram que Jesus de Nazaré não hesitou em falar
sobre as crianças, pois priorizou a aparente fragilidade e humildade do pequeno
infante como aspectos fundamentais para se alcançar o Reino de Deus: “Em
verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança
não entrará nele” (Lc 18.17).
Deus ama as
crianças
Devemos
evangelizar as crianças, em primeiro lugar, porque Deus as ama. E o amor do Pai
está derramado em nossos corações. A criança é aquele serzinho disponibilizado
por Deus para amarmos sem medida, como da mesma forma Ele quer que nos amemos
uns aos outros. Priorizar as crianças em nossas igrejas não é capricho, mas
tarefa das mais sublimes e urgentes. Por isso a Educação Infantil deve
funcionar plenamente. Todo o apoio deve ocorrer com a Escola Bíblica de Férias,
a maior estratégia de evangelização infantil. Enquanto a igreja não se
convencer em priorizar as crianças, iremos na contramão do Evangelho.terça-feira, 23 de agosto de 2016
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Lição 8 CPAD - 3° Trimestre 2016
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS
Título: O desafio da evangelização — Obedecendo ao ide do
Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura
Comentarista: Claudionor de Andrade
TEXTO
ÁUREO: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não
nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3.5).
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar alguns dos
mitos da religião.
II. Mostrar como podemos
evangelizar os religiosos.
III. Conhecer os grupos
religiosos que representam desafios para a Igreja.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Professor,
na lição de hoje estudaremos a respeito de alguns grupos religiosos. A palavra
religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse
termo é oriundo de religare, ligar outra vez. A religião liga o homem ao
Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. A salvação é obtida somente
pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé no
sacrifício vicário de Jesus Cristo. Ninguém será salvo por pertencer a uma
igreja ou grupo religioso. Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao
se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser
transformado e de nascer de novo (Jo 3.3).Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou: “[...] Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim” (Jo 14.6).
Professor identifique os grupos religiosos que estão ao redor de sua igreja ou congregação e incentive seus alunos a alcançarem esses grupos com as Boas-Novas de salvação.
INTRODUÇÃO
Evangelizar os religiosos é
um dos maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI. Ao contrário do que
supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi
destruído pelo avanço da ciência. Hoje, pessoas de todas as classes sociais
continuam a procurar refúgio na religião. Nessa busca, milhões de almas
famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão. No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. Com base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos.
Genericamente, a religião é
definida como um sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser
humano a Deus. A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o
acesso do pecador ao céu.
1. Mito um: todas as religiões são boas.
Não podemos afirmar que todas as religiões são
boas. Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. Em sua adoração, os amonitas
queimavam suas criancinhas (Lv 18.21; Jr 32.35). E, no culto a Baal-Peor,
divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não
tinham limites (Os 9.10). As práticas de tais abominações levaram o Senhor a
castigar severamente a Israel (Nm 25). Vê-se, pois, que nem todas as religiões
são boas.
2. Mito dois: todas as
religiões levam a Deus.
Com base nos casos
mencionados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões
levam a Deus? No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto
aos demônios (1Co 10.20,21). Hoje, não é diferente. Muitos são os que
sacrificam animais e víveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade
adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13.4). Tais religiões não
conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam cultos a Satanás.
3. Mito três: nenhuma
religião é verdadeira.
Tiago afirma que a religião
pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidades (Tg 1.27).
Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi
concedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.
SUBSÍDIO
APOLOGÉTICO
Há uma crença comum de que
todas as religiões basicamente contêm a mesma verdade, embora se apresentem de
maneiras distintas. Esse é o conceito de que ‘Deus, mesmo quando chamado por
outro nome, é ainda Deus’. Deus habita no topo de uma enorme montanha, e todas
as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos
levam ao topo. Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as
religiões também levam a Deus.Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem ser verdadeiras. Como podemos ter tanta certeza? Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos, mutuamente exclusivas. Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar imaginando: ‘Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?’. Correto. Mas, isso não significa que toda religião é verdadeira. Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade” (BRUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.11,12).
Tendo como exemplo a ação
evangelística de Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.
1. Não discuta religião.
Ao receber Nicodemos, na calada da noite, o Senhor
Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele
tempo. De forma direta e incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo
nascimento (Jo 3.3). Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos
apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19.39).Em vez de contender com os religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória de Deus.
2. Não deprecie religião alguma.
Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não
depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe
prontamente a água da vida (Jo 4.10). A partir da conversão daquela religiosa,
houve um grande avivamento na cidade, repercutindo pentecostal mente em Atos
(At 8.5-14).Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização exige ações rápidas e efetivas.
3. Mostre a verdadeira
religião.
Sem ofender a religiosidade
de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que
Paulo fez em Atenas. Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido,
anunciou-lhes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador
(At 17.26-34). Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos,
espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.
SUBSÍDIO
APOLOGÉTICO
Professor procure enfatizar
neste tópico que o “cristianismo é mais do que uma religião sobre Jesus”. Para
sermos mais exatos, diz respeito ao relacionamento com Jesus, a quem Deus
enviou a terra para salvar a humanidade da morte espiritual. Esse é o coração e
a alma do cristianismo. É por essa razão que o cristianismo fica separado de
qualquer seita, religião ou sistema de crenças no mundo. Um cristão é aquele
acredita e aceita as afirmações de Jesus.Jesus afirma ser Deus em forma humana. Jesus não disse que era como Deus. Ele disse que era Deus (Jo 10.30). As pessoas ao redor de Jesus sabiam exatamente o que Ele queria dizer. Seus inimigos compreenderam essa afirmação e procuravam matá-lo por essa razão (Jo 5.18). Os seguidores de Jesus também compreenderam essa afirmação e estavam dispostos a morrer por ela. “O apóstolo Paulo escreveu: ‘Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade’ (Cl 2.9)” (BRUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.33).
Na evangelização dos grupos acima mencionados,
temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em
fracasso. Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante
úteis.
1. Católicos romanos.
Embora nominalmente cristãos, os católicos acham-se
presos à idolatria, ao misticismo e, boa parte deles, a um perigoso
sincretismo. Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos
venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica.
Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). Lhes
entregue folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos sejam
bem discipulados.
2. Espíritas.
Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos
cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria,
convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez,
e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9.27;
1Pe 3.18).
3. Judeus e muçulmanos.
Embora os judeus sejam o
povo da promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm
3.23). Por isso, prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os
primeiros quanto aos segundos. Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda
Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação
de todos os que creem (Rm 1.16).
4. Ateus.
Apesar de os ateus se
apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos
quanto os demais homens. Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder
e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos
pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.
5. Os desviados do Evangelho.
Não nos esqueçamos dos que
estão afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós
também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15.4).
SUBSÍDIO
APOLOGÉTICO
Professor, o islamismo
representa um desafio para a Igreja do Senhor. Esta é uma das religiões que
mais crescem no mundo. No Brasil temos um grupo grande de mulçumanos. Estes,
fora de seus países de origem, ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas.
Utilize o quadro abaixo para mostrar aos alunos as principais crenças desse
grupo.CONCLUSÃO
PARA
REFLETIR
A respeito da evangelização
dos grupos religiosos, responda:
1° Quais os principais
mitos sobre a religião?
Resp: Todas as religiões são
boas, todas as religiões levam a Deus e nenhuma religião é verdadeira.
2° Como falar de Deus aos
católicos?
Resp: Em sua evangelização, não
ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja
evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho,
a verdade e a vida (Jo 14.6).
3° Como falar de Cristo aos
espíritas e adeptos dos cultos afros?
Resp: Na evangelização dos
espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas,
com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado
morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para
levar-nos ao Pai.
4° Como evangelizar os
muçulmanos?
Resp: Na evangelização dos
muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia
de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).
5° Por que é urgente falar
de Cristo aos desviados?
Resp: Porque Jesus os ama e Ele
pode voltar a qualquer momento.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
A Evangelização dos Grupos
Religiosos
Um fenômeno que nos traz
espanto é o crescimento exponencial da religião num mundo em que a Ciência e a
Tecnologia avançam drasticamente. Ora, o sentimento religioso é um elemento
intrínseco ao ser humano e, por isso, não sobreviveu nem sobreviverá à
concepção de um homem ideal religioso. A natureza religiosa do ser humano é
inerente à constituição da própria natureza. Ainda que o seu objeto de
contemplação seja de natureza meramente material, mas o sentimento, a
necessidade e a consciência da existência de algo maior que o ser humano está
no âmago do pensamento do homem moderno.Neste contexto, a Igreja de Cristo se coloca à disposição da sociedade para levar esperança e respostas às pessoas que peregrinam esta existência por descobrir o sentido da vida. Até ocorrer o encontro com Cristo, é comum ouvirmos de irmão o caminho que trilhou por outras religiões até encontrar a pessoa de Jesus e desfrutar do seu amor e da sua paz. Embora não seja muito comum falarmos, mas a verdade que muitas religiões escravizam e esmagam a consciência e a liberdade da pessoa humana neste aspecto, o cristianismo não está a salvo, pois a história mostra que houve tempos sombrios, onde se perseguiu e matou em nome de Deus.
1. Tratar a religião do outro com o devido respeito.
Nosso senhor não tratou a mulher samaritana de
maneira grosseira, nem deixou de atender o clamor da mulher sírio-fenícia.
Ambas as mulheres, por certos, adoravam outros deuses e praticavam uma religião
que, do ponto de vista das Escrituras, não dignificavam o ser humano. Mas com
todo carinho e amor, Cristo Jesus se pôs a falar com essas mulheres de maneira
respeitosa e amorosa.
2. Não detratar a religião alheia.
Não é fazendo “guerra santa” que pessoas crerão no
Senhor. É constrangedor quando sabemos de casos de completa falta de sabedoria
e bom senso, em que o anunciante da Palavra põe-se a agredir a religião alheia.
É importante ressaltar que, da mesma forma que nos sentiríamos ultrajados se
alguém entrasse em nosso prédio e quebrasse o púlpito à machadadas, igualmente
o mesmo sentimento se passa na mente e no coração do adepto de determinada
religião em que vê o seu símbolo sendo maltratado. A atitude de “guerra” e
agressividade nada tem haver com o nosso Senhor e o seu método de propagar o
Evangelho e o Reino de Deus.sexta-feira, 12 de agosto de 2016
A CPAD, já preparou a revista do 4° trimestre de 2016.
Nesta nova revista aos alunos da
classe de adultos, estudarão sobre a provisão de Deus. De fato serão treze lições imperdíveis.
Lição 1 - A Sobrevivência em Tempos de Crise
Lição 2 - A Provisão de Deus em Tempos Difíceis
Lição 3 - Abraão, a Esperança do Pai da Fé
Lição 4 - A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício
Lição 5 - As Consequências das Escolhas Precipitadas
Lição 6 - Deus: O Nosso Provedor
Lição 7 - José: Fé em Meio às Injustiças
Lição 8 - Rute, Deus Trabalha pela Família
Lição 9 - O Milagres Está em Sua Casa
Lição 10 - Adorando a Deus em Meio a Calamidade
Lição 11 - O Socorro de Deus para Livrar o seu Povo
Lição 12 - Sabedoria Divina para Tomada de Decisões
Lição 13 - A Fidelidade de Deus
Trimestre: 4°
de 2016 – Editora: CPAD
Título da revista: O DEUS DE TODA PROVISÃO
Subtítulo da revista: Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio
às Crises.
Comentários: Pr. Elienai Cabral
Sumário:
Lição 1 - A Sobrevivência em Tempos de Crise
Lição 2 - A Provisão de Deus em Tempos Difíceis
Lição 3 - Abraão, a Esperança do Pai da Fé
Lição 4 - A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício
Lição 5 - As Consequências das Escolhas Precipitadas
Lição 6 - Deus: O Nosso Provedor
Lição 7 - José: Fé em Meio às Injustiças
Lição 8 - Rute, Deus Trabalha pela Família
Lição 9 - O Milagres Está em Sua Casa
Lição 10 - Adorando a Deus em Meio a Calamidade
Lição 11 - O Socorro de Deus para Livrar o seu Povo
Lição 12 - Sabedoria Divina para Tomada de Decisões
Lição 13 - A Fidelidade de Deus
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