sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Lição 9 CPAD - 3° Trimestre 2016


LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS

Título: O desafio da evangelização — Obedecendo o ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura

Comentarista: Claudionor de Andrade

Data: 28 de Agosto de 2016





TEXTO ÁUREO: Assim também não é vontade de vosso Pai, que estás nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14).

 
VERDADE PRÁTICA: A evangelização das crianças é urgente, porque delas dependem o presente e o futuro do Reino de Deus.

 
OBJETIVO GERAL: Perceber que a evangelização das crianças é necessária e urgente.
 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Conscientizar de que a criança é pecadora e pode perder-se.

II. Saber que a criança crê e pode ser salva.

III. Mostrar como evangelizar as crianças.
 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, a grande comissão dada por Jesus também inclui as crianças (Mc 16.15). Erroneamente, muitos quando leem essa ordenança pensam somente nos adultos. Mas, o Ide de Jesus também é para os pequeninos.
As crianças precisam ser evangelizadas e discipuladas para que tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo. Quando uma criança é ganha para Jesus, tem-se uma vida toda que pode ser dedicada ao Reino de Deus. Na Palavra de Deus temos o exemplo de Timóteo, que aprendeu as Sagradas Escrituras ainda na infância e quando jovem tornou-se um pastor, um obreiro fiel.
Jesus amou as crianças e dedicou em seu ministério um tempo para estar com elas, abençoando-as. Infelizmente, muitos líderes ainda não investem no ministério infantil como deveriam. As crianças precisam ser amadas, respeitadas e apascentadas. Incentive seus alunos a orar e evangelizar também as crianças.

 
INTRODUÇÃO
Ao ordenar a pregação do Evangelho a toda criatura, Jesus referia-se também às crianças. Ele jamais as deixaria de fora, pois a vontade do Pai é que nenhuma delas se perca, mas que todas se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2.4). Vamos, em nossa ação evangelística, empregar todos os nossos recursos para conduzir as criancinhas a Cristo.
Quanto mais cedo elas forem evangelizadas, maior será a sua chance de escapar aos perigos físicos, morais e espirituais que as rodeiam. A evangelização dos pequeninos é mais do que prioritária; é urgentíssima.

 
PONTO CENTRAL: A evangelização das crianças é urgente, pois Deus almeja a salvação delas.

 
I. A CRIANÇA É PECADORA E PODE PERDER-SE

Enquanto a criança não entrar pela porta da salvação, a sua condição diante de Deus em nada difere da posição de um pecador adulto.

1. A criança é nascida em pecado.
Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores (Rm 5.12). Veja a confissão de Davi: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5).


2. A alma da criança está em perigo.
O Senhor Jesus falou claramente acerca da salvação das crianças: “Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14). Por que Jesus diria isto se não houvesse a possibilidade de os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está em perigo. Pense nisso.


3. A questão da inocência.
O bebê é inocente apenas no sentido de que não tem consciência do pecado, por ser, ainda, mental e moralmente incapaz de praticá-lo. Embora portador do pecado original, não tem o pecado experimental. Por isso, dizemos que a criança está na “idade da inocência”. Se ela vier a morrer nesse estado, irá para o céu, porquanto Deus não leva em “conta os tempos da ignorância” (At 17.30a). Todavia, a partir do momento em que a criança passa a distinguir entre o bem e o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo: “anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30b).

 
SÍNTESE DO TÓPICO (I):  As crianças também são pecadoras e podem perder-se. Precisamos levar a elas as Boas-Novas.

 
SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

A base bíblica para a evangelização de crianças não se resume no fato de que eles estão prontos para a salvação, nem somente no fato de carecerem da mensagem do evangelho tanto quanto os adultos. A própria Palavra de Deus nos manda fazer esse trabalho, e há mandamentos específicos sobre as crianças.

A Bíblia apresenta algumas razões pelas quais devemos evangelizar as crianças:

1. É mandamento bíblico (Dt 4.9,10; 6.6,7; Pv 22.6);

2. Jesus deu o exemplo, por isso devemos imitá-lo (Mt 18.2; Mc 9.36,37).

3. Todos pecaram, inclusive a criança (Sl 58.3; Rm 3.23). Atos como ira, obstinação, inveja, desobediência e mentira fazem parte da natureza humana.

4. Os infanto-juvenis possuem alma imortal (Ez 18.4).

5. A Bíblia esclarece que uma criança pode ser salva (Mt 18.6).

6. Jesus recebeu ‘perfeito louvor’ da boca dos pequeninos (Mt 21.16).

É bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhuma restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a salvação também é única — a fé em Cristo (Jo 1.12). A verdadeira evangelização é global e, por fim, a evangelização das crianças é o cumprimento da vontade de Deus.
A infância é o período em que o coração e a mente estão mais predispostos à influência do evangelho. Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá ser empregada no serviço do Mestre” (FIGUEIREDO, Helena. A Importância do Evangelismo Infanto-Juvenil. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.22,23).

 
CONHEÇA MAIS

“Ai daquele homem”
Jesus adverte que aqueles que servem de instrumento para pôr coisas pecaminosas diante dos outros e, especialmente, diante de crianças, receberão a extrema condenação (Mt 18.5-7). Pôr ‘escândalos’ — tais como diversões mundanas, ensinamentos humanistas, filmes imorais, literatura pornográfica, drogas, bebidas alcoólicas, maus exemplos, falsas doutrinas e companheiros iníquos — no caminho dos outros, é ajuntar-se a Satanás, o grande tentador”. Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1425.

 
II. A CRIANÇA PODE CRER E SER SALVA

 A Bíblia comprova que a criança pode arrepender-se de seus pecados, crer em Jesus, recebê-lo pela fé e ser salva.

1. Os pequeninos creem em Cristo.
Jesus, que sonda mentes e corações, testemunha a capacidade de os pequeninos crerem em seu nome: “E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles” (Mt 18.2). Logo a seguir, advertiu: “Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 18.6).
Pelo que observamos no relato de Marcos, a criança que Jesus tomou como exemplo era pequena, porque Ele a pegou no colo (Mc 9.36). Sua tenra idade, porém, não constituiu qualquer obstáculo para que ela cresse em Cristo.


2. As crianças das cartas bíblicas.
Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus” (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.
Quem ainda duvida de que uma criança possa experimentar a alegria da salvação? Jesus as salva e batiza-as com o Espírito Santo.


3. Outras crianças da Bíblia.
Timóteo era apenas um menininho quando aprendeu as sagradas letras (2Tm 3.15). E, mais tarde, ao ouvir o Evangelho através de Paulo, aceitou prontamente Cristo, tornando-se útil ao Reino de Deus (At 16.1-4; 2Tm 3.14-17).
No Antigo Testamento, também encontramos crianças que conheciam a Deus e fielmente o serviam. Haja vista Miriã, irmã de Moisés, Samuel e a escrava de Naamã (Êx 2.4-8; 1Sm 2.11,18,26; 2Rs 5.2,3).

 
SÍNTESE DO TÓPICO (II): A criança pode crer e ser salva em Jesus Cristo.

 
SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
Talvez você deseje fazer as seguintes indagações: ‘As crianças são pecadoras?’; ‘Elas não são puras como os anjos?’; ‘Elas podem receber a Cristo como Salvador?’. Segundo Normam Geisler, ‘a situação eterna dos infantes sempre representou uma questão polêmica na Teologia cristã ortodoxo’. Os crentes têm muitas dúvidas em relação à salvação das crianças. É um assunto polêmico. Estariam os bebês condenados ao fogo do inferno? Se fomos concebidos em pecado, não somos todos filhos da ira (Ef 2.3)?
Todos os seres humanos já nascem com uma natureza pecaminosa, que é chamado de pecado original (Rm 3.23). Somos filhos da ira, porém, durante um tempo, a criança não tem condições, ou seja, estruturas cognitivas, para discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado. Essa fase é comumente chamada de fase da inocência. Logo, não existe condenação para o pecado nesse período, pois não há discernimento entre o bem e o mal. Isaías fala a respeito da criança rejeitar o mal e saber escolher o bem (Is 8.15,16). ‘Mas essa fase se estende até que idade?’. Não sabemos. Isso mesmo, não podemos afirmar a idade certa. Cada criança é única. Vai depender do desenvolvimento mental, cognitivo de cada uma. Como não sabemos o tempo preciso, o melhor é falar a respeito de Jesus e apresentar-lhe o plano da salvação o quanto antes” (BUENO, Telma. Ensinando a Fé Cristã às Crianças: Um guia para pais e professores. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.43).

 
III. COMO EVANGELIZAR AS CRIANÇAS

Neste tópico, veremos que podemos evangelizar as crianças através da Escola Dominical, da alfabetização, da Escola Bíblica de Férias e da evangelização personalizada.

1. Escola Dominical.
Fundada pelo inglês Robert Raikes, em 1780, o objetivo inicial da Escola Dominical foi a evangelização dos menores que viviam nas ruas da cidade de Gloucester. A iniciativa de Raikes foi tão bem-sucedida, que serviu de modelo ao serviço de ensino público do Reino Unido. Que as escolas dominicais possam trabalhar, em regime prioritário, em prol da evangelização infantil.


2. Alfabetização evangelizadora.
Robert Raikes não se limitou a evangelizar as crianças de Gloucester. Juntamente com a Palavra de Deus, ensinava-as a ler e a escrever, a fim de as engajarem na sociedade inglesa.
 

3. Escola Bíblica de Férias.
Preocupada com as crianças que, no período das férias escolares, perambulavam pelas ruas de Nova York, a irmã Elisa Hawes resolveu, em julho de 1898, reuni-las para ensinar-lhes a Bíblia Sagrada. Aqueles meninos e meninas, dos 7 aos 14 anos, tomaram um novo rumo em suas vidas. A partir daquela data, a Escola Bíblica de Férias passou a ser vista como parte essencial das missões urbanas. No Brasil, a primeira EBF foi realizada em 1924, no Colégio Americano Batista de Vitória-ES. Na evangelização das crianças, utilize a EBF.


4. Evangelização infantil personalizada.
Desenvolva, em sua igreja, a evangelização infantil personalizada. Cada criança deve ser conhecida por seu nome, por seus problemas e por sua realidade social. Saia às ruas, praças e outros logradouros, e reúna os pequeninos para ouvir a maravilhosa história da salvação. Mas, antes, treine adequadamente a sua equipe. Não esqueça o discipulado. Acompanhe cada criança convertida. Seja o seu pai espiritual.

 
SÍNTESE DO TÓPICO (III): As crianças podem ser evangelizadas na Escola Dominical, em classes de alfabetização e em Escolas Bíblicas de Férias.

 
SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A ordem do Mestre para nós, seus discípulos, foi: ‘Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura’ (Mc 16.15). A criança é uma criatura, por isso, está inserida nesta ordenança. Porém quando lemos este texto bíblico, em geral nossa mente nos remete apenas aos adultos. Nossos filhos e alunos precisam ter um encontro pessoal com Jesus a fim de que se tornem filhos de Deus (Jo 1.12). Depois de receberem a Jesus como Salvador, as crianças necessitam do discipulado, a fim de que ‘[cresçam] na graça e no conhecimento de Deus’ (1Pe 3.18). O desejo de conhecer a Deus na criança é inato.
A fé em Cristo não é herdada, mas aprendida. Um dos fatores que impedem investimentos e esforços na evangelização e discipulado infantil é a crença infundada de que nascer em um lar evangélico e frequentar a Escola Dominical são suficientes para que a criança receba a salvação e se torne um cristão. Isso não é suficiente. Vou fazer uma analogia bem simples para que fique bem claro o pensamento: ‘Deixar o seu filho(a) durante várias horas em uma cozinha vai fazer dele(a) um cozinheiro(a)?’. A Bíblia relata que Samuel desde pequeno viveu no Templo junto ao sacerdote Eli, porém em 1 Samuel 3.7 lemos que ‘ele ainda não conhecia ao Senhor’. Triste, não? Existem milhares de crianças que vão à igreja, pertencem a famílias cristãs, mas também não conhecem a Jesus como Salvador” (BUENO, Telma. Ensinando a Fé Cristã às Crianças: Um guia para pais e professores. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.13,14).


CONCLUSÃO
Quando se ganha uma criança para Jesus, conquista-se uma vida toda de realizações para o Reino de Deus. Então, por que esperar? Vamos investir mais na evangelização infantil. Para isso, os professores de educação infantil precisam ser preparados e equipados com o que há de melhor nessa área. Treine professores. Num momento tão difícil como o que atravessamos, não podemos deixar as crianças em poder de uma cultura anticristã, pecaminosa e contrária à moral e aos bons costumes. Salve os pequeninos do inferno. Jesus também morreu por eles.

 
PARA REFLETIR

A respeito da evangelização das crianças, responda:

1° Conforme Romanos 3.23 e Salmos 51.5, qual a condição espiritual da criança ao nascer?
Resp: Ela é pecadora. Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores.

 

2° Que versículo da Bíblia indica que a alma da criança está em perigo de perder-se?
Resp: “Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18.14).

 

3° Como as crianças foram tratadas por Paulo em sua Carta aos Efésios?
Resp: Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os “santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus” (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.

 

4° Que autor sagrado mencionou o relacionamento dos pequeninos com Deus Pai? Cite referência.
Resp: Mateus 18.2-6 e Marcos 9.36.

 

5° De que forma podemos evangelizar as crianças?
Resp: Por meio da Escola Dominical, alfabetização evangelizadora, Escola Bíblica de Férias e evangelização infantil personalizada.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 


A Evangelização das Crianças
Quando devemos falar de Jesus para uma criança? Naturalmente tal pergunta traz outra inevitável: Como evangelizar uma criança? Quando se tenta praticar o evangelismo infantil é possível perceber a dimensão do desafio proposto. Uma das questões essenciais que devemos levar em conta no evangelismo infantil é a idade da criança. Falar de Jesus no linguajar infantil para muitas pessoas é uma tarefa hercúlea.


Conceito de Evangelismo Infantil
Apresentar um Deus salvador para a criança é uma tarefa que todas as famílias cristãs devem priorizar. As crianças têm de ser evangelizada desde a mais tenra idade. Neste sentido, a criança precisa aprender sobre Deus desde cedo por intermédio dos seus pais. No capítulo seis de Deuteronômio, as Escrituras declaram que é tarefa dos pais conduzirem os filhos no conhecimento de Deus. O método se daria da maneira simples: assentado em casa; andando no caminho; por intermédio do próprio exemplo. A ideia é que os pais contribuam para os seus filhos amarem a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Isso passa inevitavelmente pela família cristã, pelos pais das crianças cristãs.


O que nosso Senhor falou acerca das crianças?
Nosso Senhor disse que das Crianças “é o Reino de Deus” (Mc 10.14). Ainda, o Mestre fala: “Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18.10). Esses textos bíblicos mostram que Jesus de Nazaré não hesitou em falar sobre as crianças, pois priorizou a aparente fragilidade e humildade do pequeno infante como aspectos fundamentais para se alcançar o Reino de Deus: “Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele” (Lc 18.17).


Deus ama as crianças
Devemos evangelizar as crianças, em primeiro lugar, porque Deus as ama. E o amor do Pai está derramado em nossos corações. A criança é aquele serzinho disponibilizado por Deus para amarmos sem medida, como da mesma forma Ele quer que nos amemos uns aos outros. Priorizar as crianças em nossas igrejas não é capricho, mas tarefa das mais sublimes e urgentes. Por isso a Educação Infantil deve funcionar plenamente. Todo o apoio deve ocorrer com a Escola Bíblica de Férias, a maior estratégia de evangelização infantil. Enquanto a igreja não se convencer em priorizar as crianças, iremos na contramão do Evangelho.





terça-feira, 16 de agosto de 2016

Lição 8 CPAD - 3° Trimestre 2016


LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS

Título: O desafio da evangelização — Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura

Comentarista: Claudionor de Andrade



TEXTO ÁUREO: Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3.5).

 
VERDADE PRÁTICA: Se todas as religiões fossem, de fato, boas e salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária. Só Jesus salva.

 
OBJETIVO GERAL: Compreender que se as religiões fossem salvadoras, a morte expiatória de Cristo não seria necessária.

 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Apresentar alguns dos mitos da religião.

II. Mostrar como podemos evangelizar os religiosos.

III. Conhecer os grupos religiosos que representam desafios para a Igreja.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito de alguns grupos religiosos. A palavra religião vem do latim religiones. Segundo o pastor Claudionor de Andrade, esse termo é oriundo de religare, ligar outra vez. A religião liga o homem ao Criador, todavia ela não tem poder para salvá-lo. A salvação é obtida somente pela graça. Ela é um dom gratuito de Deus que o pecador recebe pela fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Ninguém será salvo por pertencer a uma igreja ou grupo religioso. Nicodemos era um homem religioso, um fariseu, e ao se encontrar com Jesus, o Salvador lhe falou a respeito da necessidade de ser transformado e de nascer de novo (Jo 3.3).
Existe o mito de que toda religião é boa e leva o homem até Deus, mas o único caminho que pode nos conduzir até o Pai chama-se Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou: “[...] Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim” (Jo 14.6).
Professor identifique os grupos religiosos que estão ao redor de sua igreja ou congregação e incentive seus alunos a alcançarem esses grupos com as Boas-Novas de salvação.

 

INTRODUÇÃO
Evangelizar os religiosos é um dos maiores desafios da Igreja de Cristo no século XXI. Ao contrário do que supunham os racionalistas, o sentimento religioso do ser humano não foi destruído pelo avanço da ciência. Hoje, pessoas de todas as classes sociais continuam a procurar refúgio na religião. Nessa busca, milhões de almas famintas deixam-se enredar por guias inescrupulosos, demônios e falsos deuses.
Falar de Cristo aos religiosos também é nossa missão. No Brasil, deparamo-nos com estes grupos altamente desafiadores e prioritários: católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados. Com base na ação evangelística de Cristo, veremos como falar da verdadeira religião aos religiosos.

 
PONTO CENTRAL: A Igreja do Senhor deve se empenhar para alcançar os grupos religiosos.

 
I. OS MITOS DA RELIGIÃO

Genericamente, a religião é definida como um sistema doutrinário e litúrgico, que facilita o acesso do ser humano a Deus. A partir desse conceito, foram criados três mitos que barram o acesso do pecador ao céu.

1. Mito um: todas as religiões são boas.
Não podemos afirmar que todas as religiões são boas. Vejamos, por exemplo, o caso de Moloque. Em sua adoração, os amonitas queimavam suas criancinhas (Lv 18.21; Jr 32.35). E, no culto a Baal-Peor, divindade venerada pelos midianitas e moabitas, os desregramentos sexuais não tinham limites (Os 9.10). As práticas de tais abominações levaram o Senhor a castigar severamente a Israel (Nm 25). Vê-se, pois, que nem todas as religiões são boas.


2. Mito dois: todas as religiões levam a Deus.
Com base nos casos mencionados no tópico anterior, como podemos alegar que todas as religiões levam a Deus? No tempo de Paulo, a civilização greco-latina dava-se ao culto aos demônios (1Co 10.20,21). Hoje, não é diferente. Muitos são os que sacrificam animais e víveres aos ídolos. E, nos últimos dias, a humanidade adorará a Besta, o Falso Profeta e o Dragão (Ap 13.4). Tais religiões não conduzem o homem a Deus. Muitos, declaradamente, prestam cultos a Satanás.


3. Mito três: nenhuma religião é verdadeira.
Tiago afirma que a religião pura e imaculada é visitar os órfãos e viúvas em suas necessidades (Tg 1.27). Por conseguinte, não podemos nivelar, por baixo, a religião que nos foi concedida pelo Senhor, por meio de seus santos profetas e apóstolos.
Receber a Jesus como Único e Suficiente Salvador não faz da pessoa um religioso, mas sim alguém que foi transformado pela misericórdia divina.

 
SÍNTESE DO TÓPICO (I): Todas as religiões são boas, levam a Deus e nenhuma é verdadeira são alguns mitos da religião.

 
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Há uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm a mesma verdade, embora se apresentem de maneiras distintas. Esse é o conceito de que ‘Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus’. Deus habita no topo de uma enorme montanha, e todas as religiões e sistemas de crenças do mundo são como caminhos distintos que nos levam ao topo. Como todos os caminhos, por fim, levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.
Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem ser verdadeiras. Como podemos ter tanta certeza? Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos, mutuamente exclusivas. Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar imaginando: ‘Mas será que todas as religiões não contêm uma verdade?’. Correto. Mas, isso não significa que toda religião é verdadeira. Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é verdade” (BRUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.11,12).

 
II. COMO EVANGELIZAR OS RELIGIOSOS

Tendo como exemplo a ação evangelística de Jesus, vejamos como expor o Evangelho aos religiosos.

1. Não discuta religião.
Ao receber Nicodemos, na calada da noite, o Senhor Jesus não perdeu tempo discutindo os erros e desacertos do judaísmo daquele tempo. De forma direta e incisiva, falou àquele príncipe judaico sobre o novo nascimento (Jo 3.3). Sua estratégia foi certeira. Mais tarde, Nicodemos apresenta-se voluntariamente como discípulo do Salvador (Jo 7.50; 19.39).
Em vez de contender com os religiosos, fale que Cristo é a única solução para a humanidade caída e carente da glória de Deus.


2. Não deprecie religião alguma.
Em seu encontro com a mulher samaritana, Jesus não depreciou a religião de Samaria, nem sublimou a de Israel, mas ofereceu-lhe prontamente a água da vida (Jo 4.10). A partir da conversão daquela religiosa, houve um grande avivamento na cidade, repercutindo pentecostal mente em Atos (At 8.5-14).
Se depreciarmos a religião alheia, não teremos tempo para falar de Cristo, pois a evangelização exige ações rápidas e efetivas.


3. Mostre a verdadeira religião.
Sem ofender a religiosidade de seus ouvintes, mostre, em Jesus Cristo, a verdadeira religião. Foi o que Paulo fez em Atenas. Tendo como ponto de partida o altar ao Deus Desconhecido, anunciou-lhes Cristo como o único caminho que salva o pobre e miserável pecador (At 17.26-34). Se agirmos assim, teremos êxito na evangelização dos católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, ateus e desviados.

 
SÍNTESE DO TÓPICO (II): Precisamos alcançar os grupos religiosos, não discutindo ou depreciando religião alguma, mostrando a verdadeira religião, Cristo.

 
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor procure enfatizar neste tópico que o “cristianismo é mais do que uma religião sobre Jesus”. Para sermos mais exatos, diz respeito ao relacionamento com Jesus, a quem Deus enviou a terra para salvar a humanidade da morte espiritual. Esse é o coração e a alma do cristianismo. É por essa razão que o cristianismo fica separado de qualquer seita, religião ou sistema de crenças no mundo. Um cristão é aquele acredita e aceita as afirmações de Jesus.
Jesus afirma ser Deus em forma humana. Jesus não disse que era como Deus. Ele disse que era Deus (Jo 10.30). As pessoas ao redor de Jesus sabiam exatamente o que Ele queria dizer. Seus inimigos compreenderam essa afirmação e procuravam matá-lo por essa razão (Jo 5.18). Os seguidores de Jesus também compreenderam essa afirmação e estavam dispostos a morrer por ela. “O apóstolo Paulo escreveu: ‘Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade’ (Cl 2.9)” (BRUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.33).

 
III. RELIGIOSOS QUE REPRESENTAM DESAFIOS

Na evangelização dos grupos acima mencionados, temos de adotar a estratégia certa, para que o nosso trabalho não redunde em fracasso. Daremos algumas informações, neste tópico, que poderão ser bastante úteis.

1. Católicos romanos.
Embora nominalmente cristãos, os católicos acham-se presos à idolatria, ao misticismo e, boa parte deles, a um perigoso sincretismo. Por isso, em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6). Lhes entregue folhetos com o endereço de sua igreja, para que os convertidos sejam bem discipulados.


2. Espíritas.
Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai (Hb 9.27; 1Pe 3.18).


3. Judeus e muçulmanos.
Embora os judeus sejam o povo da promessa, eles são tão necessitados de Cristo quanto os muçulmanos (Rm 3.23). Por isso, prepare estratégias distintas e adequadas para ganhar tanto os primeiros quanto aos segundos. Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).


4. Ateus.
Apesar de os ateus se apresentarem como não religiosos e descrentes da existência de Deus, são tão religiosos quanto os demais homens. Não tente provar-lhes que Deus existe. Mas, com poder e graça, deixe-lhes bem claro que Jesus salva e liberta o mais vil dos pecadores. Contra o ateísmo, somente o Evangelho eficaz da graça divina.


5. Os desviados do Evangelho.
Não nos esqueçamos dos que estão afastados do Evangelho. Se Cristo se deu por eles, empenhemo-nos, nós também, em sua recuperação plena (Mt 18.11; Lc 15.4).

 
SÍNTESE DO TÓPICO (III): Os católicos romanos, os espíritas, judeus, mulçumanos e os desviados são alguns dos grupos religiosos que precisamos alcançar.

 
SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
Professor, o islamismo representa um desafio para a Igreja do Senhor. Esta é uma das religiões que mais crescem no mundo. No Brasil temos um grupo grande de mulçumanos. Estes, fora de seus países de origem, ficam mais susceptíveis a ouvir as Boas-Novas. Utilize o quadro abaixo para mostrar aos alunos as principais crenças desse grupo.

 

CONCLUSÃO
Falar de Cristo aos religiosos não é tarefa simples, mas necessária e urgente. Por essa razão, prepare-se adequadamente, visando alcançar os grupos mencionados e, também, outros, dentro e fora do país. Ninguém pode ser esquecido em nossas ações missionárias e evangelísticas.

 
PARA REFLETIR

A respeito da evangelização dos grupos religiosos, responda:

1° Quais os principais mitos sobre a religião?
Resp: Todas as religiões são boas, todas as religiões levam a Deus e nenhuma religião é verdadeira.

 

2° Como falar de Deus aos católicos?
Resp: Em sua evangelização, não ofenda Maria, nem os santos venerados por eles. Evite apontar a igreja evangélica como superior à católica. Antes, exponha-lhes Jesus como o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).

 

3° Como falar de Cristo aos espíritas e adeptos dos cultos afros?
Resp: Na evangelização dos espíritas e dos adeptos dos cultos afros, evite toda e qualquer discussão. Mas, com amor e sabedoria, convença-os, pela Bíblia, de que aos homens está ordenado morrerem uma única vez, e que o sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para levar-nos ao Pai.

 

4° Como evangelizar os muçulmanos?
Resp: Na evangelização dos muçulmanos, não ofenda Maomé. Todavia, não deixe de proclamar-lhes a supremacia de Cristo na salvação de todos os que creem (Rm 1.16).

 

5° Por que é urgente falar de Cristo aos desviados?
Resp: Porque Jesus os ama e Ele pode voltar a qualquer momento.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 
 

A Evangelização dos Grupos Religiosos
Um fenômeno que nos traz espanto é o crescimento exponencial da religião num mundo em que a Ciência e a Tecnologia avançam drasticamente. Ora, o sentimento religioso é um elemento intrínseco ao ser humano e, por isso, não sobreviveu nem sobreviverá à concepção de um homem ideal religioso. A natureza religiosa do ser humano é inerente à constituição da própria natureza. Ainda que o seu objeto de contemplação seja de natureza meramente material, mas o sentimento, a necessidade e a consciência da existência de algo maior que o ser humano está no âmago do pensamento do homem moderno.
Neste contexto, a Igreja de Cristo se coloca à disposição da sociedade para levar esperança e respostas às pessoas que peregrinam esta existência por descobrir o sentido da vida. Até ocorrer o encontro com Cristo, é comum ouvirmos de irmão o caminho que trilhou por outras religiões até encontrar a pessoa de Jesus e desfrutar do seu amor e da sua paz. Embora não seja muito comum falarmos, mas a verdade que muitas religiões escravizam e esmagam a consciência e a liberdade da pessoa humana neste aspecto, o cristianismo não está a salvo, pois a história mostra que houve tempos sombrios, onde se perseguiu e matou em nome de Deus.

 
Portanto, precisamos de alguns cuidados:

1. Tratar a religião do outro com o devido respeito.
Nosso senhor não tratou a mulher samaritana de maneira grosseira, nem deixou de atender o clamor da mulher sírio-fenícia. Ambas as mulheres, por certos, adoravam outros deuses e praticavam uma religião que, do ponto de vista das Escrituras, não dignificavam o ser humano. Mas com todo carinho e amor, Cristo Jesus se pôs a falar com essas mulheres de maneira respeitosa e amorosa.

 

2. Não detratar a religião alheia.
Não é fazendo “guerra santa” que pessoas crerão no Senhor. É constrangedor quando sabemos de casos de completa falta de sabedoria e bom senso, em que o anunciante da Palavra põe-se a agredir a religião alheia. É importante ressaltar que, da mesma forma que nos sentiríamos ultrajados se alguém entrasse em nosso prédio e quebrasse o púlpito à machadadas, igualmente o mesmo sentimento se passa na mente e no coração do adepto de determinada religião em que vê o seu símbolo sendo maltratado. A atitude de “guerra” e agressividade nada tem haver com o nosso Senhor e o seu método de propagar o Evangelho e o Reino de Deus.

 

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A CPAD, já preparou a revista do 4° trimestre de 2016.

Nesta nova revista aos alunos da classe de adultos, estudarão sobre a provisão de Deus. De fato serão treze lições imperdíveis.

Trimestre: 4° de 2016 – Editora: CPAD

Título da revista: O DEUS DE TODA PROVISÃO

Subtítulo da revista: Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às Crises.

Comentários: Pr. Elienai Cabral

 

Sumário:

Lição 1 - A Sobrevivência em Tempos de Crise
Lição 2 - A Provisão de Deus em Tempos Difíceis
Lição 3 - Abraão, a Esperança do Pai da Fé
Lição 4 - A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício
Lição 5 - As Consequências das Escolhas Precipitadas
Lição 6 - Deus: O Nosso Provedor
Lição 7 - José: Fé em Meio às Injustiças
Lição 8 - Rute, Deus Trabalha pela Família
Lição 9 - O Milagres Está em Sua Casa
Lição 10 - Adorando a Deus em Meio a Calamidade
Lição 11 - O Socorro de Deus para Livrar o seu Povo
Lição 12 - Sabedoria Divina para Tomada de Decisões
Lição 13 - A Fidelidade de Deus