LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A razão da nossa fé — Assim
cremos, assim vivemos
Comentarista: Esequias Soares
TEXTO ÁUREO:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o
caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo
14.6).
VERDADE
PRÁTICA: Cremos no Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus,
plenamente Deus, plenamente Homem e o único Salvador do mundo.
OBJETIVO
GERAL: Explicar porque
cremos que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus e plenamente
homem.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Compreender que Jesus é o Filho Unigênito de Deus;
II. Mostrar a deidade do Filho de Deus;
III. Apresentar a humanidade do Filho de Deus.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Prezado professor, nesta
lição estudaremos a respeito do Homem mais importante que já viveu nesta terra,
Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus. O seu nascimento foi e é um marco na
história da humanidade. Depois da sua vinda ao mundo a História passou a ser
dividida em antes de Cristo e depois dEle. É importante lembrar que quando
Jesus veio ao mundo, à Palestina estava debaixo do jugo romano. César Augusto
era o imperador e os imperadores romanos eram visto por todos como um deus.
Porém, o Rei dos reis veio habitar entre nós. Ele nasceu em um lugar simples,
em um estábulo. Seu berço não foi de ouro, mas foi uma simples manjedoura. Ele
abriu mão de toda a sua glória para vir ao mundo salvar todos os perdidos e
revelar-se aos piedosos e às minorias.
INTRODUÇÃO
Há inúmeros pontos da cristologia dignos de ocupar
a mente e o coração de todos os seres humanos. O nosso espaço aqui é exíguo
para um estudo completo. Temos de nos contentar com alguns pontos relevantes
sobre a verdadeira identidade de Jesus. A provisão do Antigo Testamento sobre a
obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo
Testamento reconhecem a presença e a obra de Cristo na história da redenção,
nas suas instituições e festas. O nosso enfoque aqui é a verdadeira identidade
Jesus.
1. O Filho de Deus.
O apóstolo João explica o motivo que o levou a
escrever o seu evangelho com as seguintes palavras: “Estes, porém, foram
escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que,
crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). Temos aqui dois pontos
importantes. O primeiro é sobre a identidade de Jesus: Ele é o Cristo e o Filho
de Deus; o outro é o motivo dessa revelação, a redenção de todo aquele que crê
nessa verdade. É de toda importância saber o significado do título “Filho de
Deus”. A profecia de Isaías anuncia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se
nos deu” (Is 9.6). Note que o menino nasceu, mas o Filho, segundo a palavra
profética, não nasceu, mas “se nos deu”. O nascimento desse menino aconteceu em
Belém, mas o Filho foi gerado desde a eternidade (Jo 17.5, 24), pois transcende
a criação: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por
ele” (Cl 1.17). É como disse Atanásio, em resposta aos arianistas, referindo-se
à eternidade de Jesus: “o Pai não seria Pai se não existisse o Filho”.
2. Significado.
O significado do termo “filho” nas Escrituras é
amplo, e uma das acepções diz respeito à mesma natureza do pai (Jo 14.8,9).
Quando Jesus se declarou Filho de Deus, Ele estava reafirmado sua divindade, e
os judeus entenderam perfeitamente a mensagem (Jo 5.17,18). O Mestre disse: “Eu
e o Pai somos um” (Jo 10.30). E, mais adiante, no mesmo debate com os judeus,
Jesus esclareceu o que significa ser Filho de Deus: “àquele a quem o Pai
santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de
Deus?” (Jo 10.36). Alegar que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus, como fazem
alguns, é uma contradição.
3. Significado de “unigênito”
(v.14b).
A etimologia do termo “unigênito”, monogenés,
em grego, indica a deidade do Filho. Essa palavra só aparece nove vezes no Novo
Testamento, sendo três em Lucas (7.12; 8.42; 9.38), uma em Hebreus (11.17) e as
outras cinco em referência a Jesus nos escritos joaninos (Jo 1.14,18; 3.16,18;
1Jo 4.9). O vocábulo vem de monós, “único”, e de genés, que nos
parece derivar de genós, “raça, tipo”, e não necessariamente do verbo gennao,
“gerar”. Então, unigênito, quando empregado em relação a Jesus, transmite a
ideia de consubstancialidade. É exatamente o que declara o Credo Niceno: “E
[cremos] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, o Unigênito do Pai, que é
da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro
Deus, gerado, não feito, de uma só substância com o Pai”.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Unigênito”
Monogenes é usado cinco vezes, todas nos escritos do apóstolo João, acerca de Jesus como o Filho de Deus; em Hebreus 11.17 é traduzido por ‘unigênito’, sobre a relação de Isaque com Abraão.
Com referência a Jesus, a frase ‘o Unigênito do Pai’ (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou. No original, o artigo definido está omitido tanto antes de ‘Unigênito’ quanto antes de ‘Pai’, e sua ausência em cada caso serve para enfatizar as características referidas nos termos usados. O objetivo do apóstolo João é demonstrar que tipo de glória ele e seus companheiros apóstolos tinham visto. Sabemos que ele não está fazendo somente uma comparação com as relações terrenas, pela indicação da preposição para, que significa ‘de proveniente de’. A glória era de uma relação única e a palavra ‘Unigênito’ não implica um começo de Sua filiação. Sugere, de fato, a relação, mas esta deve ser distinguida da geração conforme é aplicada aos homens.
Podemos apenas entender corretamente o termo ‘unigênito’ quando usados para se referir ao Filho, no sentido de relação não originada. A geração não é um evento no tempo, embora distante, mas um fato independente do tempo. O Cristo não se tornou, mas necessariamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade pura. Isto torna necessária a eternidade, o ser absoluto; sobre este aspecto Ele não é ‘depois’ do Pai (Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14ª Edição. RJ: CPAD, 2011, p.1045).
1. O Verbo de Deus (Jo 1.1).
O “Verbo” é a Palavra, do grego Logos. O
termo “Deus” aparece duas vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai:
“e o Verbo estava com Deus”. Aqui temos uma indicação do relacionamento
intratrinitariano, ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da fundação do mundo.
A preposição grega pros usada para “com” nessa segunda cláusula, diz
respeito ao plano de igualdade e intimidade, face a face, além de mostrar a
distinção entre o Pai e o Filho, um golpe mortal contra o sabelianismo. A
segunda referência, “e o Verbo era Deus”, aponta para o Filho. Não se trata de
acréscimo de mais um Deus aqui, posto que ao apóstolo fosse revelado, pelo
Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído na essência una e indivisível
da Deidade, embora seja Ele distinto do Pai (Jo 8.17,18; 2Jo 3). Da mesma
forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao dizer que “para nós há um
só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus
Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1Co 8.6). Trata-se do
monoteísmo cristão.
2. Reações à divindade de Jesus.
É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como
os demais, eram judeus e foram criados num contexto monoteístico. Portanto, não
admitiam em hipótese alguma outra divindade, senão só, e somente só, o Deus
Javé de Israel (Mc 12.28-30). Observemos que, a cada fala do Senhor Jesus a
respeito de sua divindade, de sua igualdade com o Pai, o próprio apóstolo João
registra a reação dos judeus como protesto (Jo 5.18; 8.58,59; 10.30-33). Mesmo
assim, esses apóstolos não hesitaram em declarar, com ousadia e abertamente, a
deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1Jo 5.20).
3. O relacionamento entre o Pai e
o Filho.
Os pais da Igreja perceberam também que, além das
construções tripartidas, do relacionamento intratrinitariano e
histórico-salvífico revelado nas Escrituras Sagradas, havia ainda as
construções bipartidas que identificam a mesma deidade no Pai e no Filho. O Pai
e o Filho aparecem no mesmo nível de divindade (Gl 1.1; 1Tm 6.13; 2Tm 4.1).
Essas expressões bipartidas provam que o Pai e o Filho são o mesmo Deus,
possuindo a mesma substância, mas são diferentes na forma e na função, não em
poder e majestade. Veja o seguinte exemplo: “Graça e paz de Deus, nosso Pai, e
do Senhor Jesus Cristo” (Rm 1.7). Os primeiros cristãos não precisavam de
explicações adicionais para compreender a divindade de Jesus em declarações
como essas (2Pe 1.1).
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
A deidade de Cristo inclui sua coexistência no
tempo e na eternidade, com o Pai e o Espírito Santo. Conforme indica o prólogo
de João, o Verbo é eternamente preexistente. O uso do termo ‘Verbo’ (no grego, Logos)
é significativo, visto que Jesus Cristo é a principal expressão da vontade
divina. Ele não é somente o único Mediador entre Deus e a humanidade (1Tm 2.5),
mas foi também o Mediador na criação. Deus, falando, trouxe o Universo à
existência, através do Filho, a Palavra Viva. Porquanto, ‘sem ele nada do que
foi feito [na criação] se fez’ (Jo 1.3). Colossenses 1.15 diz que Cristo é a
‘imagem do Deus invisível’. E a passagem de Hebreus 1.1,2 também proclama a
grande verdade: Cristo é a mais completa e melhor revelação de Deus à
humanidade. Desde o começo, o Verbo foi a própria expressão de Deus, e continua
a demonstrá-lo. E então, ‘vindo a plenitude dos tempos’ (Gl 4.4), o ‘Verbo se
fez carne e habitou entre nós...’ (Jo 1.14).Antes de manifestar-se à humanidade dessa nova maneira, o Verbo esteve eternamente em existência como aquEle que revela a Deus. É bem provável que as teofanias do Antigo Testamento fossem, na realidade, ‘cristofanias’, visto que em seu estado preexistente, os encontros com várias pessoas, pode revelar a vontade de Deus, estaria de pleno acordo com seu ofício de Revelador (MENZIES, William; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os fundamentos da nossa fé. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.50).
CONHEÇA MAIS
Sabelianismo e unigênito
Heresia pregada por Sabélio, no III século, cuja principal
tônica era a negação da Santíssima Trindade.Título que descreve a filiação singular é única de Jesus em relação a Deus-Pai”. Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, pp.282,324.
III. A HUMANIDADE DO FILHO DE
DEUS
1. “E
o Verbo se fez carne” (Jo 1.14a).
O prólogo do Evangelho de João começa com a divindade de Jesus e conclui
com a sua humanidade. O Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e o verdadeiro
homem. A sua divindade está presente na Bíblia inteira, de maneira direta e
indireta, nos ensinos e nas obras de Jesus, com tal abundância de detalhes que
infelizmente não é possível mencioná-los aqui por absoluta falta de espaço. A
encarnação do Verbo significa que Deus assumiu a forma humana. A concepção e o
nascimento virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.123) são obra do Espírito Santo (Mt
1.20; Lc 1.35). Tal encarnação do Verbo é um mistério (1Tm 3.16).
2. Características humanas.
Assim como as Escrituras revelam a deidade absoluta
de Jesus, da mesma forma elas ensinam que Ele é plenamente homem: “Jesus
Cristo, homem” (1Tm 2.5). Há abundantes e incontestáveis provas de sua
humanidade, ou seja, de que Ele nasceu, cresceu e viveu entre nós. Seu
nascimento é contado com detalhes nos dois primeiros capítulos de Mateus e de Lucas.
Ele cresceu em estatura física e intelectual (Lc 2.52); e sentiu fome, sede,
sono e cansaço (Mt 4.2; 8.24; Jo 4.6; 19.28).
3. Necessidade da encarnação do
Verbo.
Jesus foi revestido do corpo humano porque o pecado
entrou na humanidade por meio do casal Adão e Eva, seres humanos, e pela
justiça de Deus o pecado tinha de ser vencido também por um ser humano (Rm
5.12,17-19). Jesus se fez carne. Fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca
houvesse pecado, e venceu o pecado como homem (Rm 8.3). A Bíblia mostra que
todo o gênero humano está condenado; que o homem está perdido e debaixo da
maldição do pecado (Sl 14.2,3; Rm 3.23). Todos são devedores, por isso, ninguém
pode pagar a dívida do outro. A Bíblia afirma que somente Deus pode salvar (Is
43.11). Então, esse mesmo Deus tornou-se homem, trazendo-nos o perdão de nossos
pecados e cumprindo Ele mesmo a lei que promulgara (At 4.12; 1Tm 3.16; Cl
2.14).
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
Jesus Cristo não somente era pleno Deus, como pleno
ser humano. Ele não era em parte Deus e em parte homem. Antes, era cem por
cento Deus, e, ao mesmo tempo, cem por cento homem. Em outras palavras, Ele
exibia um conjunto pleno tanto de qualidades divinas quanto de qualidades
humanas, numa mesma Pessoa, de tal modo que essas qualidades não interferiram
uma com a outra. Ele há de retornar como ‘esse mesmo Jesus’ (At 1.11).
Numerosas passagens ensinam claramente que Jesus de Nazaré tinha um corpo
verdadeiramente humano e uma alma racional. Eram características de seres
humanos não-caídos (isto é, Adão e Eva), que nEle podiam ser encontradas. Ele
foi, verdadeiramente, o Segundo Adão (1Co 15.45,47). As narrativas dos
evangelhos aceitam automaticamente a humanidade de Cristo. Ele é descrito como
um bebê, na manjedoura, e sujeito às leis humanas do crescimento. Ele aprendeu,
sentia fome, sentia sede e se cansava (Mc 2.15; Jo 4.6). Ele também sofreu
ansiedade e desapontamentos (Mc 9.19); sofreu dor física e mental, e sucumbiu
diante da morte (Mc 14.33,37). Na epístola aos Hebreus há grande cuidado em se
mostrar sua plena identificação com a humanidade (2.9,17; 4.15; 5.7,8 e 12.2).A verdade, pois, é que na pessoa única do Senhor Jesus Cristo habitam uma natureza plenamente divina e outra plenamente humana, sem se confundirem. Ele é, verdadeiramente, pleno Deus e pleno ser humano, Céu e Terra juntos na mais admirável de todas as pessoas (MENZIES, William; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os fundamentos da nossa fé. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.51).
CONCLUSÃO
O Senhor Jesus Cristo é a mais controvertida de
todas as personagens da História porque é o único que é o verdadeiro Deus e o
verdadeiro homem, e a sua verdadeira identidade só é possível pela revelação
(Mt 16.17; 1Co 12.3). Isso revela a sua divindade.
A respeito do Senhor e Salvador
Jesus Cristo, responda:
1° Que ideia transmite o termo “unigênito” em
relação a Jesus?
Resp: A etimologia do termo
“unigênito”, monogenés, em grego, indica a deidade do Filho. Unigênito,
quando empregado em relação a Jesus, transmite a ideia de consubstancialidade.
2° O que representa para o
sabelianismo, “e o Verbo estava com Deus”?
Resp: Significa um golpe mortal, pois
“o Verbo estava com Deus” é uma indicação do relacionamento intratrinitariano,
ou seja, entre a Trindade, antes mesmo da fundação do mundo.
3° O que identificam as
construções bipartidas no Novo Testamento?
Resp: As construções bipartidas
identificam a mesma deidade no Pai e no Filho. O Pai e o Filho aparecem no
mesmo nível de divindade. Essas expressões bipartidas provam que o Pai e o
Filho são o mesmo Deus, possuindo a mesma substância, mas são diferentes na
forma e na função, não em poder e majestade.
4° Como começa e termina o
prólogo do evangelho de João?
Resp: O prólogo do Evangelho de João
começa com a divindade de Jesus e conclui com a sua humanidade.
5° Por que o Senhor Jesus é a
personagem mais controvertida da História?
Resp: O Senhor Jesus Cristo é a mais
controvertida de todas as personagens da História porque é o único que é o
verdadeiro Deus e o verdadeiro homem, e a sua verdadeira identidade só é
possível pela revelação.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Jesus de Nazaré é a pessoa mais importante que
existiu no mundo. Ele veio em forma de uma criança, cresceu na graça e no
conhecimento, diante de Deus e dos homens. Jesus iniciou o seu ministério com
doze discípulos, pregando o Reino de Deus por toda a Antiga Palestina. É
impossível alguém ficar indiferente em relação ao seu ministério. Se os nossos
alunos o conhecerem como descrevem as Escrituras, “rios de águas vivas fluirão
do seu interior”.
Jesus chamado “Cristo”
Jesus (que quer dizer “o salvador”) é o “Messias”
de Israel, isto é, o ungido de Deus Pai para redimir o povo de Israel e o
“Cristo” para redimir o mundo: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel
que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At
2.36). Jesus Cristo é o evento anunciado por João Batista: “Eis o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Nele, a condenação eterna é
apagada, as prisões psicológicas e emocionais são abertas. Nossa natureza
humana pecaminosa, egoísta e perversa é completamente transformada.
O “Logos”
O Evangelho afirma que só há verdadeira vida por
intermédio do verbo vivo de Deus: Jesus Cristo, a vida eterna que pulsa de Deus
para nós. É vida verdadeira que dá conta de todas as interrogações,
questionamentos e dúvidas humanas. Mas o mundo não compreendeu o significado
dessa vida, desse verbo e desse sentido último (Jo 1.5).Para descrever esse evento extraordinário o apóstolo João usou um termo bem peculiar em o Novo Testamento, Logos, que quer dizer “verbo” ou “palavra”. O apóstolo escreveu assim o primeiro versículo no seu Evangelho: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Esse versículo descreve Jesus como o início de todas as coisas e o significado último da vida: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.3,4). Segundo o Evangelho, só há verdadeira vida por intermédio do verbo vivo de Deus: Jesus Cristo, a vida que pulsa de Deus para nós. Só ele quem pode doar vida verdadeira. Só Ele quem dá conta de todas as interrogações, questionamentos e dúvidas humanas. Mas o mundo não compreendeu o significado dessa vida, desse verbo e desse sentido último (Jo 1.5). Mas para nós, os que cremos, o servo Jesus é Senhor e Cristo. Sejamos servos disponíveis no serviço, olhando sempre para o autor e consumador da nossa fé.
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