LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A
Obra da Salvação — Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida
Comentarista:
Claiton Ivan Pommerening
Lição
4:
Salvação — O amor e a misericórdia de Deus
Data: 22 de Outubro de 2017
TEXTO ÁUREO: “Vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas,
agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora,
alcançastes misericórdia” (1Pe 2.10).
VERDADE PRÁTICA: A partir de seu amor misericordioso, aprouve a Deus
enviar seu Filho para morrer em lugar da humanidade.
OBJETIVO GERAL: Mostrar que a salvação é
resultado do amor misericordioso de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir
em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus
respectivos subtópicos.
I. Apresentar o maravilhoso amor de Deus;
II. Explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação;
III. Analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a)
professor(a), na lição de hoje estudaremos a respeito do amor e da misericórdia
de Deus no perfeito plano divino da salvação. Por méritos próprios, nenhum ser
humano alcançaria a dádiva da salvação, pois ela é, e continuará sendo,
resultado da graça, do favor do Pai. Contudo, é difícil para nós, seres
imperfeitos e limitados, compreender o amor altruísta e a misericórdia de Deus
em nosso favor. Mas Ele nos amou! E assim como o Pai nos amou e nos perdoou,
nós como filhos seus, precisamos também amar e sermos misericordiosos, pois
agindo com amor e misericórdia, estaremos glorificando o nome dEle.A salvação é obra do imenso amor de Deus e de sua maravilhosa misericórdia. Essa obra só foi possível porque o Pai amou tanto a humanidade a ponto de dar o seu próprio Filho para morrer no lugar dela. Assim, por intermédio de sua misericórdia, Deus concedeu perdão ao pecador, fazendo deste seu filho por adoção, dando-lhe vida em abundância.
1. Deus é amor.
Se é difícil dimensionar o amor
da mãe pelos filhos, imagine o amor de Deus, que é mais profundo e
incomensurável (Is 49.15)! Nesse sentido, Deus usou o profeta Oseias para
demonstrar o verdadeiro amor pelo seu povo, ainda que os israelitas se
apresentassem indiferentes a esse amor (Os 11.1-4). Ora, amar reflete a
natureza do próprio Deus, pois Ele é amor (1Jo 4.8,16). Sendo o Pai a própria
essência do amor, nós, seus filhos, somos apenas dotados por Ele com a
capacidade de amar (1Jo 4.19). Assim, a maior demonstração do amor de Deus pelo
mundo foi quando Ele entregou vicariamente o seu amado Filho (Rm 5.8; 2Co 5.14;
Gl 2.20). Logo, o objeto desse amor vai muito além da Criação, pois tem, na
humanidade, seu valor monumental (Jo 3.16).
2. Um amor que não se pode conter.
Deus sempre amou o ser humano. A
criação do homem e da mulher, por si mesma, é a prova desse amor divino (Gn
1.26,27). Nesse aspecto, o amor de Deus pela humanidade é incondicional, ou
seja, não há nada que o ser humano possa fazer para aumentá-lo ou diminuí-lo
(2Pe 3.9; 1Tm 2.4). Entretanto, há uma tensão entre o amor de Deus e a sua
justiça. Como conciliar isso? As Escrituras mostram que o ser humano escolhe
abandonar esse ato de amor, de modo que o Altíssimo, respeitando o
livro-arbítrio do homem, o entrega à sua própria condição (Rm 1.18-32). Assim,
o amor e a justiça de Deus se conciliam.
3. A certeza do amor de Deus.
As relações humanas,
infelizmente, implicam trocas, por isso certa dificuldade de compreendermos a
gratuidade do amor de Deus. Pensamos que quando o decepcionamos com nossas
atitudes e pecados, Ele vira as costas para nós, como fazem as pessoas as quais
frustramos com nossas ações. Ora, havendo quebrantamento de coração (Sl 51.17),
verdadeiro arrependimento (Pv 28.13) e atitude de retorno sincero, Deus jamais
abandona os seus filhos, ainda que estes o tenham ofendido (Lc 15.11-32).
Assim, Ele nos convida a experimentar do seu perdão e a desfrutar do seu amor
como filhos mui amados. Isso tudo acontece porque o amor do Altíssimo não se
baseia no ser humano, objeto de seu amor, mas nEle mesmo (Dt 7.6,7), a fonte
inesgotável de amor.
O Amor de Deus
Sem menosprezar a paciência,
misericórdia e graça de Deus, a Bíblia associa mais frequentemente o desejo de
Deus em nos salvar ao seu amor. No Antigo Testamento, o enfoque primário recai
sobre o amor segundo a aliança, como se vê em Deuteronômio 7.Com respeito à redenção segundo a aliança, diz o Senhor: ‘Com amor [heb. ‘ahavah’] eterno te amei [heb. ‘ahev’]; também com amável benignidade [heb. chesedh] te atraí’ (Jr 31.3). A despeito da apostasia e idolatria de Israel, Deus amava com amor eterno.
O Novo Testamento emprega agapa? ou agap? para referir-se ao amor salvífico de Deus. No grego pré-bíblico, essas palavras tinham pouca relevância. No Novo Testamento, porém, são óbvios o seu poder e valor. ‘Deus é agap?’ (Jo 3.16). Por isso, ‘ele deu seu Filho unigênito’ (Jo 3.16) para salvar a humanidade. Deus tem demonstrado seu amor imerecido para conosco ‘em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores’ (Rm 5.8). O Novo Testamento dá amplo testemunho do fato de que o amor de Deus impeliu-o a salvar a humanidade perdida. Por isso, estes quatro atributos de Deus — a paciência, a misericórdia, a graça e o amor — demonstram a sua bondade ao promover a nossa redenção” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, pp.345,346).
CONHEÇA MAIS
Amor
Sem menosprezar a paciência,
misericórdia e a graça de Deus, a Bíblia associa mais frequentemente o desejo
de Deus em nos salvar ao seu amor. O Novo Testamento emprega agapa? ou agap?
para referir-se ao amor salvífico de Deus. No grego pré-bíblico essas palavras
tinham pouca relevância. No NT, porém, são óbvios o seu poder e calor. Deus é agap?
(1Jo 3.16). [...] O NT dá amplo testemunho do fato de que o amor de Deus
impeliu-o a salvar a humanidade perdida”. Leia mais em Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal, de Stanley Horton, CPAD, p.345.
II. UM DEUS MISERICORDIOSO
1. O
que é misericórdia?
É a fidelidade de Deus mediante a
aliança de amor estabelecida com a humanidade (Sl 89.28), apesar da
infidelidade dela. Por conseguinte, a misericórdia do Pai torna-se favor
imerecido para com o pecador, que merecia a condenação eterna, a fim de
livrá-lo tanto da morte física quanto da espiritual (Lm 3.22). Quão permeadas
de misericórdia são as obras de Deus (Sl 145.9)
2. O Pai da misericórdia.
A Bíblia afirma que Deus é o Pai
da misericórdia (2Co 1.3; Êx 34.6; Jn 4.2). Pelo fato de conhecer a estrutura
humana, pois Ele mesmo a criou, o Altíssimo exerce a sua misericórdia,
demorando a irar-se e não nos tratando segundo as nossas iniquidades (Sl
103.8-12); pois Deus “conhece a nossa estrutura” e “lembra-se de que somos pó”
(Sl 103.14). Baseado na expressão dessa misericórdia, o pecador arrependido
pode tranquilizar o seu coração e, no lugar de sentir-se perturbado e aflito,
descansar no perdão e na reconciliação de Deus (1Jo 2.1).Jesus Cristo, o Filho de Deus, manifestou na prática de seu ministério a divina misericórdia do Pai. A compaixão demonstrada pelo Filho aos pecadores (Mt 15.32; 20.34; Mc 8.2) e o olhar terno de Jesus diante do sofrimento humano (Lc 7.13; 15.20; Jo 8.10,11) expressam a imagem do Pai da misericórdia (Hb 1.1-3)
3. Misericórdia com o pecador.
De nada adiantaria a misericórdia
divina se não fosse o seu impacto sobre a vida cotidiana do pecador. Logo, a
misericórdia de Deus pode ser experimentada a cada dia, pois ela nunca acaba
(Sl 136.1 — ARA). O Altíssimo é longânimo para com o pecador, dando-lhe sempre
novas chances de perdão e libertação do poder do pecado (Rm 6.18). Mediante a
misericórdia divina somos libertos dos adversários (Ne 9.27), livres da
destruição (Ne 9.31), cercados e coroados cuidadosamente pelo Todo-Poderoso (Sl
23.6; 32.10; 103.4). Assim, apesar da situação dramática do pecador, a
misericórdia de Deus pode alcançá-lo milagrosamente.
SÍNTESE DO TÓPICO (II): Deus é um Pai misericordioso.
Misericórdia
No Antigo Testamento, a palavra
‘misericórdia’, é a tradução da palavra grega eleos, ou ‘piedade,
compaixão, misericórdia’ (veja seu uso em Lucas 10.37; Hebreus 4.16), e oiktirmos,
isto é, ‘companheirismo em meio ao sofrimento’ (veja seu uso em Filipenses 2.1;
Colossenses 3.12; Hebreus 10.28).No Antigo Testamento, este termo representa duas raízes distintas: rehem, que pode significar maciez, ‘o ventre’, referindo-se, portanto, à compaixão materna (1Rs 3.26, ‘entranhas’), e hesed, que significa força permanente (Sl 59.16; 62.12; 144.2) ou ‘mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas’ — portanto, lealdade. A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em relação àqueles que estão em dificuldades (Gn 43.14; Êx 34.6). A segunda expressa a fidelidade do Senhor, ou os laços pelos quais ‘pertencemos’ ou ‘fazemos parte’ do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está subentendido, e se expressa através do termo berit, que significa ‘aliança’ ou ‘testamento’ (Êx 15.13; Dt 7.9; Sl 136.10-24)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1290).
1. Amor
como adoração a Deus.
O pecador não alcançado pela graça divina, por natureza, é inimigo de
Deus (Rm 5.10), chegando até mesmo a odiá-lo (Lc 19.14). Mas, por intermédio da
reconciliação que Cristo operou na cruz, o próprio Deus tomou a iniciativa e
capacitou o salvo a amá-lo (1Jo 4.11,19). Por isso, o mandamento bíblico
convida o ser humano a amar o Senhor Deus acima de todas as coisas (Dt 6.5; Mc
12.29,30). Isso não é apenas uma lei moral, mas um sentimento de profunda
devoção de coração; uma necessidade concedida pelo Altíssimo ao homem para que
este desfrute do deleite de sua presença (Dt 30.6). Logo, mediante o amor
divino, o salvo em Cristo é levado a demonstrar, em atitudes e palavras, o
quanto ele ama a Deus, sabendo que isso só foi possível porque o Pai amou-o
primeiro (1Jo 4.19).
2. Amar ao próximo.
Porque o amor de Cristo nos
constrange” (2Co 5.14), escreveu o apóstolo Paulo. Essa é a razão de o crente
amar o seu irmão. Esse amor nos constrange a amar o próximo (Mt 5.43-45; Ef
5.2; 1Jo 4.11) porque Cristo morreu por ele igualmente (Rm 14.15; 1Co 8.11) e
quando fazemos o bem a quem precisa fazemos ao próprio Senhor (Mt 25.40). De
acordo com a parábola do Bom Samaritano, devemos amar o nosso próximo, não a
quem escolhemos, mas a quem aparece diante de nós durante a caminhada da vida.
Embora as relações sociais estejam precárias no contexto moderno, devemos amar
o outro sem esperar algo em troca (Mt 22.39). Assim, evitaremos a frustração, o
rancor e a exigência além do que se pode dar. O nosso desafio é simplesmente
amar
3. Amor como serviço diaconal.
Quando Jesus lavou os pés dos
discípulos, Ele ensinou, na prática, um estilo de vida que deveria caracterizar
seus discípulos (Jo 13.14), ou seja, o de um servir ao outro. O serviço em
favor do próximo, uma vida sacrifical em favor de quem está perto de nós,
demonstra, na prática, a grandeza do amor de Deus. Os que estão em nossa volta
reconhecem isso (At 2.46,47). “Amar uns aos outros” é a maneira mais eficaz de
demonstrar ao mundo que somos seguidores de Jesus (Jo 13.35). A Palavra de Deus
nos ensina que expressar afeto de misericórdia é um estado de bem-aventurança
que o Pai nos concede, pois igualmente podemos ser objeto dessa mesma
misericórdia (Mt 5.7).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
É preciso compreender e
comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e o aspecto ético
e moral. No aspecto legal está a justificação, que trata da quitação da pena do
pecado. Significa que a exigência da Lei foi cumprida. Porém, no aspecto moral,
está a santificação que trata da vivência cotidiana após a justificação. Como
compreender então a relação entre a justificação e a santificação?Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados justos. Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação somos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança. Pela santificação nos é outorgada a confiança na segurança. Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicional. Na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santificação o crente é visto em posição moral e espiritual. Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos abordados que são: o legal e o moral. Legalmente, ele se torna justo pela obra justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele se torna santo por obra do Espírito Santo” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, pp.73,74).
CONCLUSÃO
O amor e a misericórdia de Deus
extrapolam a compreensão humana, pois ainda que se usem os melhores recursos
linguísticos, estes não seriam capazes de descrever quão incomensuráveis são
essas virtudes divinas. Nem mesmo o amor de uma mãe pelo seu filho é capaz de
sobrepor o amor e a misericórdia de nosso Deus. Por isso, resta-nos expressar
esse amor em nossa relação com cada criatura.
A respeito de salvação, o amor e a misericórdia de
Deus, responda:
1° Como podemos medir e comparar o amor de Deus
pela humanidade?
Resp: A maior demonstração do amor de Deus pelo mundo foi quando Ele entregou
vicariamente o seu amado Filho (Rm 5.8; 2Co 5.14; Gl 2.20). Logo, o objeto
desse amor vai muito além da Criação, pois tem, na humanidade, seu valor
monumental (Jo 3.16).
2° O amor de Deus pode ser modificado pelo homem?
Resp: Nesse aspecto, o amor de Deus pela humanidade é incondicional, ou seja,
não há nada que o ser humano possa fazer para aumentá-lo ou diminuí-lo.
3° O que é a misericórdia de Deus?
Resp: É a fidelidade de Deus mediante a aliança de amor estabelecida com a
humanidade, apesar da infidelidade dela.
4° Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, o que
Ele estava ensinando na prática?
Resp: Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, Ele ensinou, na prática, um
estilo de vida que deveria caracterizar seus discípulos (Jo 13.14), ou seja, o
de um servir ao outro.
5° Qual a maneira mais eficaz do crente demonstrar
que é seguidor de Jesus?
Resp: “Amar uns aos outros” é a maneira mais eficaz de demonstrar ao mundo
que somos seguidores de Jesus (Jo 13.34).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Salvação — O amor e a misericórdia de Deus
Prezado (o) professor (a), o amor
e a misericórdia de Deus, por si só, são temas que poderiam ser tratados em
separado, ou seja, um por lição. Como aprendemos ao estudar os atributos de
Deus, o amor e a misericórdia podem ser classificados nos atributos denominados
de comunicáveis ao ser humano — o que significa que a Bíblia revela atributos
de Deus que não podem ser manifestar na pessoa (atributos incomunicáveis) —, ou
seja, atributos que podem ser manifestos na vida do ser humano. Nessa
categoria, além da bondade, da justiça, da verdade, o amor e misericórdia são
atributos que os seres humanos podem manifestar em vida. O plano de salvação de
Deus tem como fundamento o seu amor e misericórdia.
Amor. A Bíblia declara que o próprio Deus é amor (1Jo 4.8,16). Isso significa
que o amor é essência de Deus, a moral de o seu próprio ser. Ele justificou
isso ao oferecer o seu Filho para nos salvar (Jo 3.16). Só o amor de Deus
justifica seu caráter compassivo. Infelizmente, nossa sociedade está acostumada
com a perspectiva fantasiosa do amor, pois este nos moldes modernos, na maioria
das vezes, está baseado em palavras, subjetividades e romantismos baratos.
Entretanto, o amor que se revela nas Escrituras Sagradas demonstra ação, atos
de doar-se ou doar alguma coisa. É isso que caracteriza o amor de Deus. Por
isso, encontramos nas Bíblias, principalmente nas antigas, o termo “caridade”
no lugar do “amor”. Diferentemente de nossa cultura, na Bíblia, o amor é inimaginável
sem o sê-lo por uma ação concreta. A prova do amor de Deus para com a
humanidade foi o ato de enviar o seu único Filho para nos salvar.
Misericórdia. No Antigo Testamento, de acordo com os termos hebraicos rehem e hesed,
a palavra misericórdia pode significar “compaixão materna”, “mútua obrigação ou
solidariedade”. Já em o Novo Testamento, a palavra tem a conotação de piedade e
compaixão, bem como pode expressar a ideia de “companheirismo em meio ao
sofrimento”. Os textos de Lucas 10.37; Hebreus 4.16; Filipenses 2.1;
Colossenses 3.12; Hebreus 10.28 ilustram respectivamente essas conotações e
ideias. Logo, a salvação que o Deus Pai proveu a todos os seres humanos por
meio de seu Filho, Jesus Cristo, é a prova cabal do amor e misericórdia de um
Deus solidário ao ser humano, da pessoa que se arrepende de seus pecados para
encontrar uma novidade de vida. Assim, vemos que a misericórdia de Deus dura
para sempre!
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