sábado, 13 de janeiro de 2018

Lição 2 CPAD - 1° Trimestre 2018


LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS

Título: A supremacia da Cristo — Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus

Comentarista: José Gonçalves
 

 

Data: 14 de Janeiro de 2018

TEXTO ÁUREO: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram” (Hb 2.3).

 
VERDADE PRÁTICA: A salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente. O cristão é exortado a ser vigilante e não negligente em relação a essa dádiva recebida.

 
OBJETIVO GERAL
Explicar que a salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente, por isso, ele deve ser vigilante e não negligenciar a graça recebida.

 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar a grandiosidade da salvação divina
II. Discutir a necessidade da salvação
III. Saber que a salvação pela fé em Cristo é eficaz

 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), estudaremos a exortação do escritor de Hebreus a respeito da grandiosidade da salvação. Salvação essa que recebemos mediante a fé em Jesus Cristo. Ela é resultado da graça divina, mas Cristo pagou um alto preço. Por isso, no capítulo dois, o autor aos Hebreus faz uma séria advertência a respeito dos que negligenciam tão grande salvação. Para redimir a humanidade pecadora, Cristo assumiu a forma humana a fim de se identificar conosco e nos outorgar a salvação. Ele morreu por nós, mas ao terceiro dia ressuscitou coroado de glória e honra. Cristo também nos elevou a uma condição superior, a de filhos(as) de Deus. Jesus é superior aos anjos e a todas as coisas, e a salvação que Ele oferece é o maior bem que o ser humano pode obter, por isso não devemos negligenciar tal graça.
 

INTRODUÇÃO
O autor dá início à seção de Hebreus 2.1-18 com uma forte exortação. Era necessário, por parte dos crentes maior firmeza em relação às coisas espirituais. O que o autor observava entre eles era certa letargia e negligência diante de um fato de tão grande importância como é a salvação. Nesse aspecto a resposta devia ser dada por meio do retorno às verdades anteriormente ouvidas e que haviam sido esquecidas. Isso era de suma importância porque evitava que algum deles viesse a se desviar. De fato, o vocábulo grego usado pelo autor — pararreo —, traduzido como “desviar”, significa originalmente “perder o rumo”. O termo era usado também em relação a um barco que acidentalmente era desancorado e lançado à deriva em alto mar. No pensamento do autor só havia uma maneira de manter-se no rumo certo: ancorando o barco no porto seguro, Jesus.

 

PONTO CENTRAL: Precisamos ser vigilantes e não negligenciarmos a salvação divina.

 
I. UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA

1. Testemunhada pelo Senhor.
O autor faz um contraste entre as alianças do Sinai e do Calvário. Enquanto a Antiga Aliança foi intermediada por anjos (v.2), a Nova Aliança tinha Jesus, o Filho de Deus, como seu mediador. O autor, então, faz uma analogia entre as duas Alianças para que o contraste entre ambas fique bem definido. Foi Jesus, o Filho de Deus, e não os anjos, que anunciou essa tão grande salvação. Por serem mediadores da Lei, os anjos despertavam grande estima e respeito dos judeus por eles. Se uma Aliança firmada na Lei, mediada por anjos, imperfeita e transitória, requeria obediência por parte dos crentes, muito mais a Nova Aliança que é perfeita e eterna. Se quem não observava os princípios do Antigo Pacto, quebrando os seus preceitos, era punido de forma dura, que castigo merecia quem ultrajava a Nova Aliança, que em tudo era superior.


2. Proclamada pelos que a ouviram.
Essa salvação grandiosa foi primeiramente anunciada pelo Senhor e, posteriormente, por “aqueles que a ouviram” (Hb 2.3). Fica evidente nesse texto que o autor não foi uma testemunha ocular dos feitos de Jesus, mas recebera a Palavra por meio dos que a “ouviram”. Mesmo não tendo recebido a Palavra de Deus diretamente do Senhor, o autor não tem dúvida que a mensagem apostólica era essencialmente a mesma Palavra de Deus. Esse fato deveria fazer com que os crentes fossem mais diligentes na observância dos preceitos neotestamentários. De fato, a palavra bebaioô, aqui traduzida como “confirmar”, tem o sentido de algo que transmite segurança e confiança. Em outras palavras, o que o Senhor anunciou e que, posteriormente, foi proclamado por testemunhas oculares, deve servir de fundamento da nossa fé.


3. Confirmada pelo Espírito Santo.
A mensagem, que primeiramente fora anunciada pelo Senhor e testemunhada pelos que a ouviram, foi instrumentalizada pelo Espírito Santo. Nesse aspecto, as traduções — “distribuições feitas pelo Espírito Santo” ou “distribuições do Espírito Santo” (Hb 2.4) — expressam bem o que o autor quis dizer. O Espírito Santo é o agente por trás de cada milagre e sinal operados na história do povo de Deus, tanto do passado quanto do presente. O autor quer chamar a atenção de seu público leitor mais uma vez para a importância da mensagem recebida, ou seja, ela fora também testemunhada de uma forma concreta e palpável pelo Espírito Santo por intermédio da distribuição de seus muitos dons.

 
SÍNTESE DO TÓPICO (I):  Pela fé em Jesus Cristo recebemos uma salvação grandiosa.

 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Hebreus 2.1-4
Esta é a primeira de sete passagens em Hebreus onde o autor combina uma urgente exortação com uma solene advertência a fim de mover seus leitores a uma confiança renovada, a uma esperança e fé perseverante em Cristo. Estas sete advertências não são divagações, no entanto se relacionam diretamente com o principal propósito do autor. A íntima conexão entre este parágrafo e a interpretação em 1.5-14 demonstra que a exposição bíblica do autor não era propriamente um fim, mas originou-se de sua preocupação por seus leitores e sua perigosa situação.
O rico vocabulário e os dons do autor como orador são novamente evidentes. A construção grega de 2.1-4 consiste em duas sentenças: uma declaração direta (2.1), seguida por uma longa sentença explicativa (2.2-4), que inclui uma pergunta retórica (‘como escaparemos nós?’) com uma condição (‘se atentarmos para [ou negligenciarmos] uma tão grande salvação’, 2.3a).
A expressão ‘Portanto’ (2.1) liga este parágrafo ao esplendor e à incomparável supremacia do Filho no capítulo 1. Pelo fato de o Filho ser superior aos profetas e aos anjos, se o que Deus ‘nos falou pelo Filho’ (1.2) for negligenciado, seremos muito mais culpáveis: ‘Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas’” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1549).
 

CONHEÇA MAIS

Salvação

1. Sõteria (σωτηρία) denota ‘libertação, preservação, salvação’. O termo ‘salvação’ é usado no Novo Testamento para se referir a: (a) o livramento material e temporal de perigo e apreensão: (1) nacional (Lc 1.69,71; At 7.25, ‘liberdade’); (2) pessoal, como do mar (At 27.34, ‘saúde’); da prisão (Fp 1.19); do dilúvio (Hb 11.7); (b) o livramento espiritual e eterno concedido imediatamente por Deus aos que aceitam as condições estabelecidas por Ele referentes ao arrependimento e fé no Senhor Jesus, somente em quem será obtido (At 4.12), e sob confissão dEle como Senhor (Rm 10.10); para este propósito o Evangelho é o instrumento de salvação (Rm 1.16; Ef 1.13 [...])”. Para conhecer mais leia Dicionário Vine, CPAD, p.967.

 
II. UMA SALVAÇÃO NECESSÁRIA

1. Por intermédio da humanização do Redentor.
Na seção vv.5-9, o autor toma o Salmo 8 como pano de fundo de seu argumento (Sl 8.4-6). Nesse aspecto, ele segue a Septuaginta que usa o termo “anjo”, em vez do texto massorético, que traz a palavra “Deus”. Na mentalidade judaica, da qual o autor participa, o homem foi feito como coroa da criação e a ele foi confiado todo o domínio. Todavia, devido à queda, esse domínio fora perdido. Na mente do autor dessa Escritura, portanto, o Salmo 8 não pode se aplicar a Adão, nem tampouco a raça pós-queda, mas a Jesus, o Messias, que por meio da cruz, veio restaurar a humanidade caída.


2. Por meio do sofrimento do Redentor.
Para um judeu do primeiro século era escandalosa a ideia de um Messias sofredor. Como então assegurar que Jesus era superior aos anjos se Ele morrera em uma cruz? O autor de Hebreus usa o versículo cinco do Salmo 8 para explicar esse aparente paradoxo. Sim, argumenta ele, Jesus de fato foi feito um “pouco” menor do que os anjos por causa da sua humanização. Os intérpretes entendem que as palavras “pouco” e “pouco tempo” (Hb 2.7,9) podem denotar posição ou tempo. Em outras palavras, Jesus se tornou “menor” que os anjos enquanto vivia os limites da condição humana e experimentou o sofrimento advindo desse estado de humilhação. Todavia, foi por meio deste mesmo sofrimento de Cristo que os homens tornaram-se livres.


3. Por intermédio da glorificação do Redentor.
Na mente do autor, Cristo não sofreu para ser glorificado, mas Ele foi glorificado porque sofreu. Foi por intermédio do sofrimento que Ele foi “coroado de glória e de honra, [...] para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9). Para os crentes que viam no sofrimento algo incompatível com o viver cristão, e que, devido a isso estavam desanimados, essas palavras serviam de ânimo e consolo.

 
SÍNTESE DO TÓPICO (II): Depois da Queda a salvação tornou-se necessária, por isso, por meio da cruz, Jesus veio restaurar a humanidade.

 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Jesus, superior aos anjos em sua missão redentora (Hb 2.5-18)
Esta seção dá continuidade ao pensamento iniciado em 1.5-14 a respeito da superioridade do Filho em relação aos anjos, porém sob uma perspectiva diferente. No capítulo 1 a ênfase estava na divindade da natureza do Filho; aqui o enfoque está em sua humanidade e no sofrimento como componentes necessários de sua missão redentora. Os anjos, por um lado, são servos; sua missão para o homem como ‘espíritos ministradores’ é ‘servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação’ (1.14). O Filho, por outro lado, é o Salvador; sua missão para o homem como ‘o Príncipe da salvação deles’ (2.10) é ‘salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus’ (7.25). Entretanto, como Salvador, a missão redentora do Filho envolvia tanto a humilhação como a glória.
Como o homem perfeito, Jesus se tornou o verdadeiro representante da raça humana e o cumprimento absoluto do Salmos 8. Somente Ele poderia cumprir ‘o propósito declarado do Criador quando trouxe a raça humana à existência’. Mas, assim fazendo, Ele teve de se identificar plenamente com a condição humana, incluindo o sofrimento humano (cf. Hb 4.15,16; 5.6), a fim de ‘abrir o caminho da salvação para a humanidade e agir eficazmente como o Sumo Sacerdote de seu povo na presença de Deus’. Isto significa que Ele não é apenas aquEle em quem se cumpre a soberania destinada à humanidade, mas também aquEle que, por causa do pecado humano, deve concretizar esta soberania por meio do sofrimento e da morte. Portanto, o Filho, que já foi apresentado como superior aos anjos, teve de ser feito ‘um pouco menor do que os anjos’ (2.7a) antes de poder ser ‘coroado de glória e de honra’ (2.7b) como Senhor sobre todas as coisas” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2 Edição. RJ: CPAD, 2004, pp.1551,52).

 
III. UMA SALVAÇÃO EFICAZ

1. Vitória sobre o Diabo.
Na conclusão de seu argumento o autor mostra os métodos e os resultados dessa grandiosa salvação. Para que a salvação se efetivasse o Salvador precisava sofrer e morrer pelos homens. Somente por meio da morte na cruz, o Diabo, arqui-inimigo dos homens, seria derrotado (Hb 2.14). O autor usa o verbo grego catargeo para se referir à derrota de Satanás. Esse verbo tem o sentido de “destronar” ou “tornar inoperante”. Por intermédio da cruz, Cristo destronou e desarmou Satanás das armas que este possuía. Foi na cruz que Ele despojou os principados e as potestades e nos garantiu a vitória (Cl 2.15).


2. Vitória sobre a morte.
Com a entrada do pecado no mundo a morte passou a ser um inimigo temido. Essa arma poderosa era usada por Satanás para manter os homens debaixo do jugo do medo (Hb 2.15). Todavia, ao morrer na cruz por todos os homens, Jesus venceu a morte. Os homens continuam a morrer, mas os que o recebem como Salvador tem a vida eterna, pois a morte não tem mais domínio sobre eles.


3. Vitória sobre a tentação.
Pela primeira vez na epístola o autor usa a denominação “sumo sacerdote” em relação a Jesus (Hb 2.17). O tema do sacerdócio de Cristo será explorado pelo autor com maior profundidade em passagens posteriores (Hb 3.1; 4.14-16; 5.1-10; 6.20; 7.14-19,26-28; 8.1-6; 9.11-28; 10.1-39). Todavia, aqui o seu uso é justificado no contexto da identificação de Jesus com seus “irmãos”, os salvos. Esse sumo sacerdote é misericordioso e fiel. Por ter assumido a natureza humana, e se identificado com os homens nos seus limites, Ele sabe o que é ser tentado e por essa razão está pronto a ajudá-los.

 
SÍNTESE DO TÓPICO (III): O sacrifício de Cristo foi único, eficaz e nos garante a vitória sobre o Diabo, a morte e a tentação.

 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO

[...] Pela graça de Deus, Jesus provou a morte por todos os homens (Hb 2.9). Três verdades importantes estão sucintamente incorporadas aqui:

1. A morte de Jesus na cruz, para realizar a salvação, foi um ato da graça de Deus.

2. Sua morte foi em favor de (byper) cada pecador; um claro ensino de Hebreus é que sua morte foi uma expiação substitutiva pelo nosso pecado (cf. 5.1; 7.27).
Sua morte não foi uma ‘expiação limitada’ — isto é, para algumas pessoas seletas, como alguns reivindicam — mas Ele provou temporariamente a morte por todos os homens. Sua morte é de proveito para todo aquele que por fé se submete a Ele como Senhor e Cristo.
Para os judeus daqueles dias, a ideia de um Messias em sofrimento era detestável e a reivindicação cristã de que isto convinha, deveria ser vista contra este panorama. Qualquer que seja a razão para a cruz, não há dúvida alguma de que tais fatos revelam a natureza de Deus. É neste sentido que ‘convinha’ que as coisas ocorressem como de fato ocorreram” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1553).

 
CONCLUSÃO
Por meio da sua humanização e humilhação Jesus se tornou o legítimo Sumo Sacerdote representante da humanidade. Os anjos de fato são seres especiais a serviço de Deus, entretanto, Jesus não veio socorrê-los, mas buscar a descendência de Abraão, os crentes. Por intermédio de seu sofrimento e morte, Ele pode dar vida aos que estão mortos.

 
PARA REFLETIR

A respeito de Uma Salvação Grandiosa, responda:

1° Segundo o autor aos Hebreus, qual a única maneira de manter-se no rumo certo?
Resp: No pensamento do autor só havia uma maneira de manter-se no rumo certo: ancorando o barco no porto seguro, Jesus.

 

Enquanto a Antiga Aliança foi intermediada por anjos, a Nova Aliança foi mediada por quem?
Resp: Enquanto a Antiga Aliança foi intermediada por anjos, a Nova Aliança tinha Jesus, o Filho de Deus, como seu mediador.

 

3° Como os homens tornaram-se livres?
Resp: Por meio do sofrimento de Cristo.

 

4° O que foi preciso ser feito para que a salvação se efetivasse?
Resp: Para que a salvação se efetivasse o Salvador precisava sofrer e morrer pelos homens.

 

5° Por que Jesus Cristo, o verdadeiro Sumo Sacerdote, sabe o que é ser tentado e, por isso, está pronto a nos ajudar nas fraquezas?
Resp: Por ter assumido a natureza humana, e se identificado com os homens nos seus limites, Ele sabe o que é ser tentado e por essa razão está pronto a ajudá-los.

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO



Uma Salvação Grandiosa
Caro professor, prezada professora, com base no esboço acima, leve em consideração o objetivos geral e específicos da lição. Você deve explicar que a salvação não é algo dado ao crente compulsoriamente, por isso, ele deve ser vigilante e não negligenciar essa graça recebida (Objetivo Geral).
Seu aluno deve chegar a esse objetivo, por meio do recurso selecionado por você, a fim de fazê-lo (1) perceber a grandiosidade da salvação divina, (2) discutir a necessidade da salvação e (3) mostrá-los que a salvação pela fé em Cristo é eficaz.
 

Um ponto importante sobre o Tópico I
É importante ressaltar que Hebreus 2.1-4 é uma advertência em relação às coisas que a igreja havia ouvido “PARA QUE, EM TEMPO ALGUM, NOS DESVIEMOS DELAS” (v.1). Por isso é preciso — preste atenção as nestas expressões! - “atentar com diligência”, “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação” (v.3). Esses quatro primeiros versículos do escritor aos Hebreus afirmam pelos menos duas verdades: [1] É possível o crente salvo e remido negligenciar, descuidar e faltar com interesse a respeito da verdade do ensino do Evangelho, o que seria desastroso demais; [2] todo cristão é tentado a tornar-se e a permanecer indiferente para com a Palavra de Deus. É notória a preocupação do escritor aos Hebreus acerca da possibilidade, de aos poucos, e paulatinamente, o crente salvo se distanciar do Filho de Deus, mergulhando na mais terrível apostasia. Essa preocupação, o autor de Hebreus desdobrará melhor nos próximos capítulos. Por isso, é importante você ressaltar esse ponto nesse primeiro tópico.


Sugestão Pedagógica
Ao final da aula, retome o ponto central da presente lição, conforme consta na sua revista de professor: “Precisamos ser vigilantes e não negligenciar a salvação divina”. Leia com a classe e, em seguida, ore com os alunos, rogando ao Pai por vigilância e perseverança em Cristo.


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