Com muita alegria e prazer, que terminamos mais um trimestre,
nossos agradecimento ao nosso bom Deus, quero agradecer o empenho de cada
professor, aluno e coordenação, desejando-lhes prosperidade em vossas vidas,
abraçando um novo trimestre que com certeza será melhor, onde a vida espiritual
do aluno será a mais beneficiada com ensino, enfim estamos satisfeito o
nosso Deus tem aprovado esta agência de ensino.
domingo, 29 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Lições Bíblicas CPAD - Encerramento 3° Trimestre 2013
Prezados Alunos e Professores,
Próximo Domingo 29 de Setembro de 2013, será o encerramento do 3° trimestre da Escola Bíblia Dominical, e após teremos a nossa comemoração com os aniversariantes dos meses de Agosto e Setembro.
Aguardamos a sua presença !
Próximo Domingo 29 de Setembro de 2013, será o encerramento do 3° trimestre da Escola Bíblia Dominical, e após teremos a nossa comemoração com os aniversariantes dos meses de Agosto e Setembro.
Aguardamos a sua presença !
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Lição 13 CPAD - 3° Trimestre 2013
Lições Bíblicas
CPAD / Jovens e Adultos / 3° Trimestre 2013
Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
TEXTO ÁUREO: “Eu
te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque
é bom” (Sl 54.6).
VERDADE PRÁTICA: Ajudando
os nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a
mais pura ação de graças.
INTERAÇÃO
Professor, com a graça de Deus chegamos
ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais você e seus
alunos, com certeza foram edificados, exortados e consolados por intermédio da
Epístola aos Filipenses. Paulo foi um homem que colocou sua vida a disposição
do Mestre. Seu ministério esteve sempre em primeiro lugar. Muitos foram os
sacrifícios que este abnegado servo de Deus teve que fazer para que o Evangelho
chegasse até aos confins da terra. Nem mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de
levar as boas novas aos perdidos. Ele pregou, ensinou e fez muitos discípulos,
mesmo estando no cárcere. Paulo padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes
de Filipos e a nós também a termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu
exemplo!
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno
deverá estar apto a:
- Compreender como foi a
participação da igreja de Filipos nas tribulações de Paulo.
- Explicar o ato de reminiscência
entre Paulo e os filipenses.
- Analisar a oblação e a
generosidade dos filipenses.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para o encerramento do trimestre reproduza o quadro abaixo
conforme as suas possibilidades. Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos
seus alunos alguns temas importantes que encontramos na Epístola aos
Filipenses. Conclua perguntando à classe o que eles aprenderam de mais
significativo durante o trimestre e o que gostariam de relatar para toda a
classe.
Palavra Chave: Oblação: Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta que os
filipenses entregaram ao apóstolo Paulo.
INTRODUÇÃO
Além de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a
Epístola aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela,
temos uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda
a Bíblia. Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a
assistência que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício
agradável a Deus.
O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com
a demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele
revela a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu
força para desenvolver o seu ardoroso ministério.
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE
PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo.
Paulo via a participação dos filipenses em suas
tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração. A expressão
“tomar parte” (v.14) sugere a idéia de “partilhar com, ou co-participar de”. A
igreja de Filipos estava participando das aflições e tribulações com o
apóstolo. Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo
sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho amor e
ternura pela comunidade cristã filipense.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes.
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da
comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu
exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se”, nas
tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja:
devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.
3. O padrão de amor para a Igreja.
O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo mostra-nos
que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no repartir
constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da
comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes.
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER
(4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes
filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim
que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de
Filipos o apoiou integralmente (v.16). Com isso, os filipenses tornaram-se
cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra.
É por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes
daquela igreja.
2. O necessário para viver.
O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o
apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o
necessário” à sua subsistência. No ato de “dar e receber”, os filipenses
participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus
interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do
dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra
Missionária. O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e
a religião (1Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência
mais nítida quanto às demandas do Reino. Fujamos, pois, das armadilhas das
riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro,
jamais dele se farta” (Ec 5.10).
3. “Não procuro dádivas”.
Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em
Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas”
(v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro
de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize. No final de
tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro
dádivas!” Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo. Assim
agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a
generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17
cf. Hb 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Paulo não caiu na tentação do dinheiro. As ofertas que ele
recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS
(4.18-23)
A oblação no Antigo Testamento.
A palavra “oblação” está relacionada à linguagem
proveniente do sistema sacrifical levítico. O termo remete-nos a estas
expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18).
E estas, por sua vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus
identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2;
6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma
oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era
queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv
2.1-3).
2. A oblação e a generosidade dos filipenses.
Paulo encara como verdadeira oblação à assistência que lhe
ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como
sacrifício agradável a Deus” (v.18). Assim, tendo em vista a generosidade
praticada pelos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus,
segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por
Cristo Jesus” (v.19).
A expressão “o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de
suprir não somente as suas necessidades, como também as dos filipenses e também
as nossas. Aleluia!
3. Doxologia.
Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo
à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia concluir a sua
carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com
vós todos. Amém!” (v.23).
Ele
denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus
seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2Co
5.19).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ministro de Deus não pode e não deve permitir que o
dinheiro o escravize, pois sua real motivação tem de ser o benefício da igreja
de Cristo.
CONCLUSÃO
Após estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é
que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de
amor” a Ele. O Senhor é o meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o
mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus.
A exemplo da igreja em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa
força” (Ne 8.10).
VOCABULÁRIO
Doxologia:
Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de
exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos.
Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu.
Reminiscência: Lembrança.
Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu.
Reminiscência: Lembrança.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
EXERCÍCIOS
1. Como o apóstolo Paulo via a participação dos filipenses em suas
tribulações?
R. Paulo
via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para
fortalecer o seu coração.
2. O que sugere a expressão “tomar parte”?
R. A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a idéia de
“partilhar com, ou co-participar de”.
3. Qual o conselho do sábio Salomão em relação ao dinheiro?
R. “Quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).
4. O que são ofertas de oblação?
R. Oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc.
Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos
sacerdotes (Lv 2.1-3).
5. Como Paulo conclui a Carta aos Filipenses?
R. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos.
Amém!” (v.23).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio
Teológico
“Saudações Finais de Paulo (4.21-23)”.
Considerando que as cartas seculares eram frequentemente
concluídas com um desejo de boa sorte ou boa saúde, do autor, para o
destinatário, Paulo concluiu tipicamente suas cartas oferecendo palavras de
saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19; 1Ts 5.26). A epístola aos filipenses
reflete este estilo, pelo fato de o apóstolo concluir esta carta com algumas
saudações finais. Esta parte final da carta pode ter sido uma observação
realmente escrita pelo próprio Paulo, após seu escriba ter concluído a parte
mais formal da carta. Esta parte é destinada a várias pessoas dentro da igreja
— possivelmente os líderes mencionados no capítulo 1.1 (daí o uso do plural
imperativo: ‘Saudai a todos os santos em Cristo Jesus’).
No verso 21, Paulo não está somente trazendo uma saudação
coletiva à Igreja em Filipos, no mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a
alguém que ‘cumprimente a todos’ em seu nome. Mantendo seu relacionamento
afetuoso e sincero com os filipenses, está pedindo que cada um, e todos os
cristãos da congregação, recebam a sua saudação.
As palavras finais de bênçãos proferidas por Paulo
repercutem suas palavras de saudação. Seus seguidores são lembrados da ‘graça’
que lhes foi estendida, pela obra vicária realizada em seu favor pelo Senhor
exaltado (2.6-11) “(ARRINGTON, F. L; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico
Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511)”.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“A Origem dos Sacrifícios”.
Em relação à origem dos sacrifícios, existem duas
opiniões: (1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas
reorganizou e adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou, seu sistema
sacrificial; e (2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus
descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha
ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn
3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta
do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua
satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das
suas ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu
coração, o arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn
4.3,4). Também é possível que a razão do sacrifício de Abel ter sido agradável
a Deus, em contraste com sua rejeição ao sacrifício de Caim, tenha sido o fato
de Abel ter trazido o que tinha de melhor (‘primogênitos’ e ‘sua gordura’)
enquanto Caim simplesmente obedeceu aos procedimentos estabelecidos — Ed.
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao
conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a
apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não
o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’.
Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e
tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o
altar’ (Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8;
13.18; 15.9-17; 22.2ss), Isaque (Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também
ofereceram verdadeiros sacrifícios.
Um grande avanço na organização e na diferenciação dos
sacrifícios ocorreu com a entrega da lei no Monte Sinai. Um estudo dos
diferentes sacrifícios indicados revela seus desenvolvimentos finais, visando
atender às necessidades do indivíduo e da comunidade” (Dicionário Bíblico
Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009,
p.1723).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O sacrifício que agrada a Deus
Chegamos ao fim da Epístola do apóstolo Paulo aos
Filipenses. É importante recordar que o tema geral deste trimestre objetivou
aprendermos a humildade de Jesus como exemplo para a igreja contemporânea. Em
cada lição víamos a humildade do Meigo Nazareno desdobrando-se na comunidade
cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo com a igreja filipense ao
longo da epístola, pode-se destacar três lições maravilhosas para vida
eclesiástica contemporânea:
Uma igreja participante das aflições alheias. Quando
estudamos a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja não se fechava em
si mesma. Incentivada pelo apóstolo, os membros daquela comunidade eram
incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o
apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir
generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a
Deus: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais
sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de
gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a
Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades
materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes se achavam espiritualmente
sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer
para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas
pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia
adequadamente o significado da palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos.
Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos:
“Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses
encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em
plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama
aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar.
Deus não o rejeita.
Que
a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e
amor. Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma simples mensagem do
Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar o mais duro dcorações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos.
domingo, 22 de setembro de 2013
Livro de apoio à lição bíblica do 4º trimestre
Livro do trimestre
Sábios conselhos para um viver vitorioso.
Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida.
Autor:
José
Gonçalves
O autor realizou um estudo sistematizado sobre os livros de
Provérbios de Salomão e Eclesiastes. Segundo ele, escrever esse comentário “é
como escavar um barranco à procura de ouro! A diferença é que aqui não
encontramos cascalho, mas somente pepitas reluzentes e prontas para nosso uso.
Burilada e moldada durante anos para o nosso deleite pelo Senhor.”
Ao esquadrinhar de forma profunda Provérbios de Salomão e Eclesiastes, o autor quer que admiremos e desfrutemos de verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso enlevo espiritual.
José Gonçalves presenteia o leitor com um comentário bíblico, fruto de um árduo, porém prazeroso, trabalho. São anotações de um pastor que, no esforço de sua lida, atestou na prática, os conselhos dos Sábios. Conselhos para uma vida vitoriosa, sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida.
Ao esquadrinhar de forma profunda Provérbios de Salomão e Eclesiastes, o autor quer que admiremos e desfrutemos de verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso enlevo espiritual.
José Gonçalves presenteia o leitor com um comentário bíblico, fruto de um árduo, porém prazeroso, trabalho. São anotações de um pastor que, no esforço de sua lida, atestou na prática, os conselhos dos Sábios. Conselhos para uma vida vitoriosa, sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Lição 12 CPAD - 3° Trimestre 2013
Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos / 3° Trimestre
2013
Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a
Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 12 – A
Reciprocidade do Amor Cristão
TEXTO ÁUREO: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13).
VERDADE PRÁTICA: A igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos que a servem, a fim de que não haja necessitados entre os filhos de Deus.
INTERAÇÃO
Professor, você tem
sido generoso para com aqueles que servem a Deus e a igreja? Então não terá
dificuldade alguma em ensinar a respeito do tema proposto para a aula de hoje:
a generosidade da igreja para com aqueles que a servem. Os irmãos de Filipos
eram bem generosos. Eles enviaram os recursos que Paulo necessitava para sobreviver
na prisão (4.10-20). Vivemos em uma sociedade marcada pelo egoísmo, todavia o
crente tem em seu coração o amor de Cristo e este amor o leva a ajudar aqueles
que necessitam de socorro. Nossa oferta de amor para aqueles que realizam a
obra de Deus revelam a graça do Todo-Poderoso em nossas vidas. Ofertamos não
para recebermos algo em troca, mas o fazemos de coração porque já temos
experimentado das dádivas divinas. Que não venhamos nos esquecer que “mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno
deverá estar apto a:
a) Saber que as dádivas dos filipenses era resultado da
providência divina.
b) Compreender que o cristão tem o contentamento de Cristo
em qualquer situação.
c) Explicar a respeito da principal fonte de contentamento
do cristão.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor reproduza no quadro de giz os dois tópicos
abaixo. Utilize-os para introduzir a lição. Discuta com os alunos estes
princípios. Explique que estas duas regras devem nortear a nossa doação em
favor daqueles que trabalham na obra do Senhor:
• “Ao entregar uma oferta o valor não é o mais
importante, mas sim a disposição de contribuir para o Reino”.
• “A doação deve ser como resposta a Cristo, e
não pelas vantagens que podemos ter por fazê-lo. O modo como doamos reflete a
nossa devoção ao Senhor” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD, p.1620).
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, aprenderemos a importância da
generosidade da igreja para com aqueles que a servem. Dependente das ofertas
dos irmãos para sobreviver no cárcere romano, Paulo expressava uma profunda
gratidão à igreja de Filipos pelos recursos enviados por intermédio de
Epafrodito (4.10-20).
O apóstolo estava agradecido aos filipenses pelo amor que
lhe haviam demonstrado. Ele, porém, destaca que sempre confiou à providência
divina o seu sustento, e que sua alegria maior estava não nas ofertas
recebidas, e sim no fato de os filipenses terem se lembrado dele.
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1. Paulo agradece aos filipenses.
A igreja em Filipos já vinha contribuindo com o ministério
de Paulo desde o seu início (v.15). Agora, o apóstolo fora surpreendido pela
segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava preso em Roma. Por isso,
agradece e regozija-se pela lembrança dos irmãos (v.10).
Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto
da providência divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em
qualquer situação.
2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.
Paulo amava a igreja em Filipos. Esta cidade foi à
primeira da Europa a receber a mensagem do Evangelho. Ali, Paulo enfrentou
perseguições, prisão e muito sofrimento. Porém, agora a igreja, firmada em
Cristo, demonstra sua gratidão ao apóstolo cuidando dele e ajudando-o em suas
necessidades (vv.10,11,15-18).
3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros.
Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar
dinheiro. Todavia, a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem.
Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade da igreja em Corinto (v.15).
Por outro lado, a igreja em Filipos procurou ajudar o apóstolo.
A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles
que labutam na seara do Senhor: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo” (1Tm
5.18 — ARA). No mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é o obreiro do
seu salário”. Por isso, a igreja deve apoiar devidamente àqueles que são
verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades (1Tm 5.17).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar
dinheiro, todavia a igreja precisa oferecer sustento digno àqueles que a
servem.
II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER
SITUAÇÃO
1. O contentamento de Paulo.
O apóstolo aprendeu a contentar-se em toda e qualquer
situação. Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos
seus servos e ensina-os a viver de forma confiante. Aos coríntios, Paulo
escreveu: “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de
nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” (2Co 3.5).
Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus.
Muitos se gabam de sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se
de que a nossa capacidade vem do Senhor. Para agirmos de forma adequada em meio
às provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do
Senhor.
2. “Sei estar abatido” (v.12).
Paulo inicia o versículo doze dizendo: “Sei estar abatido
e também ter abundância”. Ele estava convicto do cuidado de Deus. Por isso,
aceitava as privações sem se envergonhar ou mesmo entristecer-se. Precisamos
acreditar na provisão divina e aprender a contentar-nos em toda e qualquer
situação.
Talvez você esteja passando por dificuldades. Não permita,
porém, que elas o abatam. Confie no cuidado e na bondade do Pai Celeste. Ele é
o nosso provedor. Para que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos
homens e mulheres, às vezes sem qualquer sustento oficial, deixaram suas
famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e fundando igrejas. Esses
pioneiros não desistiram, e os resultados ainda podem ser vistos. Hoje, as
igrejas, em sua maioria, possuem recursos para enviar obreiros e missionários a
outras nações e ali sustentá-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois, o nosso
dever conforme a Bíblia nos recomenda.
3. O contentamento desfaz os extremismos.
Apesar de o exemplo paulino e de a Bíblia ensinar-nos
acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da adoção dos
extremismos nessa questão. Muitos servos de Deus são obrigados, pela falta de
compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus. Para que isso não
aconteça, sejamos fiéis no sustento daqueles que estão servindo a causa do
Mestre (1Tm 5.18).
Os obreiros, por sua parte, não podem deixar-se dominar
pela avareza e pela ganância. Paulo nos dá uma importante lição quando afirma:
“Aprendi a contentar-me com o que tenho” (v.11). O culto ao Senhor não pode ser
transformado em uma fonte de renda. É o próprio apóstolo Paulo quem ensina a
nos apartar daqueles que não se conformam “com as sãs palavras de nosso Senhor
Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade”. Isto porque, os tais
apreciam “contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade,
cuidando que a piedade seja causa de ganho” (1Tm 6.5). O ensino paulino
demonstra que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um “grande
ganho” (1Tm 6.6).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente pode contentar-se em toda e qualquer
situação, pois seu contentamento está no fato de que Deus cuida dos seus servos
e ensina-os a viver de forma confiante.
III. A PRINCIPAL
FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)
1. Cristo é quem fortalece.
Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que
sua suficiência sempre esteve em Cristo. O que fez com que Paulo suportasse
tantas adversidades? Havia algum segredo? Não! O que fez do apóstolo um
vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo, aquele que tudo pode. A força do seu
ministério era o Senhor. Você quer forças para vencer os obstáculos em seu
ministério? Confie plenamente no Senhor!
2. Cristo é a razão do contentamento.
Nossa alegria e força vêm do Senhor Jesus. Segundo Matthew
Henry, “temos necessidade de obter forças de Cristo, para sermos capacitados a
realizar não somente as obrigações puramente cristãs. Precisamos da força dEle
para nos ensinar a como ficar contente em cada condição”. Busque ao Senhor e
permita que a alegria divina preencha a sua alma (Ne 8.10).
3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento.
Uma vez
que o objetivo de Paulo era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais
importante que ganhar almas para o Reino de Deus. Nenhuma dificuldade financeira
roubaria a visão missionária do apóstolo.
Ele não se angustiava pela privação material e social.
Pelo contrário, a alegria do Senhor era a sua força. Paulo regozijava-se com a
suficiência que tinha de Cristo. O descontentamento é como uma planta má que
faz brotar a avareza (Hb 13.5,6), o roubo (Lc 3.14) e a preocupação com as
coisas materiais (Mt 6.25-34). Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará
conta de nós.
Cristo é a razão do contentamento, nossa
alegria e força vêm dEle.
CONCLUSÃO
Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve
zelar pelo bem-estar dos seus obreiros, a fim de que não venham a passar
privações. Todavia, a real motivação para servirmos à igreja de Deus jamais
devem ser as recompensas materiais. Confiemos na provisão divina, pois assim
seremos felizes em toda e qualquer situação.
Nosso contentamento em meio às adversidades é resultado da
nossa fé e comunhão com o Senhor Jesus. Que estejamos na dependência do Senhor,
para que Ele nos conceda alegria e força a fim de vencermos as vicissitudes e
tribulações da vida.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
1. O que o apóstolo Paulo declara acerca da oferta dos filipenses?
R. Ele
declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência divina em
seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.
2. Por que a igreja deve apoiar devidamente àqueles que são
verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades?
R. Porque
é bíblico. A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam
na seara do Senhor: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo” (1Tm 5.18 —
ARA). No mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é o obreiro do seu
salário”.
3. Em que o contentamento de Paulo estava alicerçado?
R. Seu
contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e
ensina-os a viver de forma confiante.
4. O que Paulo nos ensina na sua declaração do versículo 13?
R. Paulo
nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve
em Cristo.
5. Qual tem sido a fonte do seu contentamento?
R. Resposta
pessoal.
“Graças pelo dom e comunhão deles. A principal razão para
Paulo escrever a essa igreja e de estar agradecido por esses irmãos é a
expressão concreta deles de apoio a ele (4.1-18). Essa igreja enviou um
presente em dinheiro para auxiliar Paulo enquanto estava na prisão (4.10-18).
Paulo chama esse presente de ‘comunic[ar] com ele, usando a forma verbal (ekoinõsen, v.15) da palavra grega para comunhão (koinonia). Eles comungam com ele ao participar de
seu ministério por meio dessa expressão concreta de amor e de preocupação.
Paulo não esperava nem pretendia esse auxílio. Paulo aprendeu a se contentar
seja qual fosse sua situação, quer na pobreza quer na abundância. Na verdade,
quando Paulo escreve que pode todas as coisas por intermédio de Cristo que o
fortalece (4.13), ele quer dizer que pode enfrentar todo tipo de circunstância
ou situação financeira sem perder de vista o propósito de Deus para ele. Por
isso, recebe o presente deles com gratidão, no qual ele diz ser ‘oferta de
aroma suave a Deus (4.18 — NVI). A preocupação deles faz com que lhes assegure
que Deus também cuida deles (4.19)’” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo
Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008,
p.365).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio
Teológico
“Nos versos 15 e 16, Paulo alegremente relembra o apoio
que os filipenses lhe ofereceram. Relembra os dias anteriores, quando o
evangelho foi proclamado pela primeira vez em Filipos (At 16.4). Quando o
apóstolo passou pela Macedônia até a Acaia, em sua segunda viagem missionária,
a igreja em Filipos foi a única a sustentar seus esforços. Na linguagem
emprestada do mundo comercial, o apóstolo considerou sua parceria como uma
questão de ‘dar e receber’ (termos aproximadamente equivalente aos conceitos de
débito e crédito). Paulo ‘deu’ o evangelho aos filipenses e ‘recebeu’ seu
apoio. De fato, o verso 16 indica que por mais de uma vez enviaram sua
assistência a Paulo antes que deixasse a Macedônia, enquanto ainda estava na
cidade vizinha de Tessalônica (At 17.1-9). Os filipenses, por sua vez, ‘deram’
seu apoio material e moral a Paulo, tendo recebido a mensagem das boas novas e
agido de acordo com esta.
No versículo 17, Paulo reitera a pureza de seus motivos em
sua expressão de gratidão aos cristãos de Filipos. Não está procurando
‘dádivas’ ou agradecendo de alguma maneira que venha a ser a base para favores
futuros. Sua motivação visa o benefício deles. Sua descrição da recompensa que
terão por associar-se a ele na obra de Deus é expressa em termos financeiros.
Sua participação no Evangelho produzirá juros ou dividendos (literalmente
‘fruto’), o que resultará no ‘aumento da conta’ deles” (ARRINGTON, F. L.;
STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento.
4 ed., RJ: CPAD, 2004. p.510).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A reciprocidade do Amor Cristão
“Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças;
[...] Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30,31). Estes dois
mandamentos eram o estrado da prática cristã na Igreja do Primeiro Século. Eles
aparecem implicitamente na porção escrita pelo apóstolo Paulo. Antes o apóstolo
havia ordenado aos filipenses a regozijarem-se, mas agora ele é quem se
regozija em Deus pela atitude amorosa dos irmãos para com a sua vida. Esses
crentes, através das ofertas, supriram a necessidade do apóstolo dos gentios.
O amor mútuo e profundo dos irmãos filipenses pelo o
apóstolo Paulo era forjado nas raias do sofrimento. A alegria de Paulo não se
deu pelo valor da oferta, mas por aquilo que ela significava. Não era uma
oferta negociada pelas regras comerciais e de mercado, mas geradas pelo amor
recíproco da comunidade de Filipos para com seu pai na fé. Este ato de amor faz
o apóstolo reviver reminiscências entre ele e os filipenses. Como sofreram
juntos pelo o amor do Evangelho! Caminharam dia e noite objetivando demonstrar
a verdade que gera vida. Ao receber a oferta de amor da igreja tais recordações
explodiram como bomba no coração do apóstolo.
O apóstolo não se turbava porque através da demonstração
de amor dos seus filhos na fé, ele compreendia que o próprio Cristo o
fortalecera no amor partilhado pelos seus irmãos. Paulo vivia uma vida de
grande contentamento em Deus, pois no amor recíproco ele sente-se recompensado
por Deus em tudo. O contentamento de Paulo o faz jamais elevar a sua voz para
murmurar das circunstâncias que lhe rodeavam. Ele compreende e aceita a vocação
de padecer por amor ao Evangelho.
Interessante ressaltar que, apesar de Paulo receber
ofertas dos irmãos de Filipos, a sua confiança não está nelas, pois o apóstolo
estava instruído em tudo, seja no abatimento, seja na abundância; a ter fartura
como a passar fome. Esta experiência não o permitia a dissimular e ser
avarento. O apóstolo tinha decidido há muito deixar o conforto do farisaísmo
para padecer por Cristo. Ele bem sabia o que isto representava. Por isso, Paulo
tinha outro olhar quando recebia a oferta de amor dos filipenses. Não para o
dinheiro, mas para motivação amorosa que se escondia por de trás daquele ato
filipense.
Lição 11 CPAD - 3° Trimestre 2013
Lições
Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos / 3° Trimestre 2013
Título:
Filipenses —
A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista:
Elienai Cabral
Lição 11 – Uma Vida Cristã Equilibrada
Texto Áureo: “Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”(Fp 4.8).
Verdade Prática:
A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a
nossa mente com tudo àquilo que é agradável a Deus.
Professor, na lição de hoje estudaremos a
respeito das virtudes que acompanham aqueles que já experimentaram o novo
nascimento. A vida do cidadão do Reino dos Céus é regida por alguns princípios
e valores que transcendem a vida terrena. A salvação em Jesus não somente nos
garante a vida eterna, ela também nos proporciona um novo caráter, uma nova
forma de pensar e agir. O crente deve ter os seus pensamentos e ações pautadas
segundo os valores do Reino. Na epístola aos Filipenses, Paulo exorta os
crentes de Filipos a respeito do cuidado que eles deveriam ter com aquilo que
iria ocupar suas mentes. O apóstolo apresenta no capítulo quatro, versículo
oito, uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos
pensamentos.
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da excelência da mente cristã.
Compreender o que deve ocupar a mente do cristão.
Analisar a conduta de Paulo como modelo. Uma relação do que
deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que
é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.
Professor para introduzir o tópico I da lição escreva no
quadro de giz a seguinte afirmação de Myer Pearlman: “O pensamento é o pai da
ação”. Discuta com seus alunos o significado desta afirmação. Explique que o
cérebro é o quartel general do nosso corpo, por isso temos que ter muito
cuidado com a nossa mente, com os nossos pensamentos, pois eles antecedem as
nossas ações. Em seguida, peça que os alunos leiam Romanos 12.2 e discuta com
eles os efeitos que os pensamentos têm sobre o nosso caráter e as nossas ações.
Conclua lendo com toda a classe o texto áureo da lição.
COMENTÁRIO
Palavra Chave: Mente: Parte incorpórea,
inteligente ou sensível do ser humano; pensamento, entendimento.
INTODUÇÃO
Na lição de hoje, veremos algumas virtudes que acompanham
aqueles cujas vidas foram transformadas pelo Evangelho de Jesus. O Evangelho
não apenas proporciona salvação à humanidade, mas também um conjunto de
princípios de vida para cada crente seja na igreja, na família, na sociedade ou
com Deus. Não são meras prescrições ou exigências frias de um código de leis,
mas valores que transcendem a vida terrena.
Veremos que o Evangelho é poderoso para mudar o caráter de
uma pessoa e torná-la apta a tomar para si o “jugo suave” e o “fardo leve” de
Cristo Jesus (Mt 11.30).
I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ
1. Nossos pensamentos.
O versículo oito da leitura bíblica em classe na versão ARA
diz: “seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. O apóstolo quer mostrar que a
experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma
de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das
pessoas sem Deus. Paulo exorta-nos a preenchermos as nossas mente com aquilo
que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1Co
2.16).
Aqui surge uma pergunta inevitável: “O que tem ocupado as
nossas mentes no mundo de hoje?”. Infelizmente, deparamo-nos com uma geração
atraída pela ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais
importante do que o ser. Tal postura anula o ser humano, e faz com que os
relacionamentos sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver
algum benefício imediato, logo são descartados. Esse comportamento nos aproxima
do modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.
2. Pensando nas coisas eternas.
Além da epístola aos Filipenses, o tema do processo de
pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões (Rm 12.2; Cl 3.2). Pensar
nas coisas que são de cima, por exemplo, não sugere que devamos viver uma
espiritualidade irreal, e sim equilibrada, conjugando mente e coração a partir
dos valores espirituais na vida terrena (cf. Jo 17.15,18; 1Co 5.9,10).
Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o
mal. Daí a recomendação de que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de
Deus, com os princípios eternos do reino divino, “levando cativo todo
entendimento à obediência de Cristo” (2Co 10.5).
3. Agindo sabiamente.
Sabemos que a sociedade atual é dominada por ideologias
contrárias ao Evangelho. E é exatamente a esse mundo que o Senhor Jesus nos
enviou a fazer a sua obra (Jo 17.18; cf. Mt 28.19). Temos de atender o seu
chamado! Não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não
como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha
verdades eternas. À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz
do mundo tendo “luz na mente, mas fogo no coração”.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Palavra de Deus exorta-nos a preenchermos as
nossas mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos
a mente de Cristo” (1Co 2.16).
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)
1. “Tudo o que é verdadeiro e honesto”.
O apóstolo Paulo inicia a sua reflexão com a verdade.
Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende tudo o que é reto e se
opõe ao falso. É tudo aquilo que é autêntico, não baseado em meras suposições,
ou em algo que não possa ser comprovado. Lamentavelmente, o espírito da mentira
entrou até mesmo entre os crentes e vem produzindo grandes males. Difamações e
rumores negativos acabam sendo comuns entre nós. E isso desagrada profundamente
a Deus.
Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar “em
tudo o que é honesto”, de fato, está nos exortando a desenvolvermos umas
condutas transparentes e decorosas, dignas de alguém que age bem à luz do dia
(Rm 13.13). O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os
conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente
aos princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a
verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.
2. “Tudo o que é justo”.
Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal
(CPAD), as “coisas que são ‘justas’ obedecem aos padrões de justiça de Deus”
para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos rodeiam.
O padrão de justiça divina deve nortear o nosso
comportamento moral em relação a Deus e às pessoas. O verdadeiro cristão deve
pautar a sua conduta pela defesa de tudo o que é justo (Mt 5.6), agindo contra
tudo aquilo que promove injustiça e gera opressão.
3. “Tudo o que é puro e amável”.
Pureza sugere inocência, singeleza ou sinceridade em relação
a algo não contaminado ou poluído. Uma mente pura significa uma mente casta. A
idéia de “ser puro” é defendia por Paulo na perspectiva de que as palavras, as
ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.
A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o
crente tem de dar lugar para que o Espírito Santo limpe continuamente o seu
coração e consciência (Ef 5.3). Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que
promove o amor fraternal. Desse modo, “tudo o que é amável” é aquilo que
edifica os relacionamentos entre irmãos.
4. “Tudo o que é de boa fama”.
O sentido de “boa fama” é simples e objetivo, pois a
expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e ações em nosso
dia a dia. Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é digno de louvor,
de elogio e graça. Algumas versões bíblicas traduzem a mesma expressão por bom
nome. Tal se refere ao que uma pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que
ter um bom caráter.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente não deve ter um comportamento que
contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois
isso é incoerente com os princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme
compromisso com a verdade.
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)
1. Paulo, uma vida a ser imitada.
No versículo nove, o apóstolo dos gentios utiliza cinco
verbos que denotam ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Paulo utilizou
tais recursos para que os irmãos filipenses percebessem que poderiam viver as
virtudes da Palavra de Deus.
Ele, inclusive, assume um papel referencial a ser imitado.
Paulo não tem a presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos
filipenses a serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la. Eles
deveriam, pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.
2. Paulo, exemplo de ministro.
Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo uma verdade
pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da
graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos
chamou para administrarmos os seus rebanho com lisura, amor e muita boa vontade
(1Pe 5.2,3). Essas qualidades pastorais são indispensáveis na experiência
ministerial dos líderes cristãos nos dias de hoje.
3. O Deus de paz.
Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro,
amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: “E o Deus de paz será
convosco”. A presença do “Deus de paz” descreve uma segurança inabalável para
aqueles que confiam no seu nome.
Ele nos orienta, guarda e protege. Por isso, devemos experimentar
da constante e doce presença do “Deus de paz”, e manter uma vida irrepreensível
diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas palavras:
“E o Deus de paz será conosco”.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Buscarmos tudo o que é verdadeiros, honestos,
justos, puros, amáveis e de boa fama “o Deus de paz será convosco”.
CONCLUSÃO
Disse alguém, certa vez, que “o homem é aquilo que pensa”.
Devemos, portanto, guardar a nossa mente de tudo quanto é vis, perniciosos,
egocêntricos e imorais. Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e
equilibrada se alimentarmos a nossa mente com tudo o que é do Alto. Por isso,
leia continuamente a Palavra de Deus.
Apesar de a verdade, a honestidade, a pureza, a justiça, o
amor e a boa fama parecerem estar fora de moda, e até ignorados por grande
parte da sociedade, para o Altíssimo continuam a ser virtudes que autenticam os
valores do seu Reino. E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e
agora (Mt 5.13-16).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
EXERCÍCIOS
1.
Segundo a lição, o que a experiência de salvação em Cristo produz?
R. A
experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma
de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das
pessoas sem Deus.
2.
O que deve ocupar a mente do cristão?
R. A
nossa mente deve ser preenchida com aquilo que gera vida e maturidade
espiritual.
3.
De acordo com a lição, o que significa uma mente pura?
R. Uma
mente pura significa uma mente casta.
4.
Qual é a verdade pastoral que os obreiros do Senhor devem aprender de Paulo?
R. Todo
o ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da graça chamou os
fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para
administrarmos o seu rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1Pe 5.2,3).
5.
O que você tem feito para manter a sua mente pura?
R. Resposta
pessoal.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Os assuntos do pensar correto”
Meus pensamentos produzem maus modos de viver; por outro
lado, o pensar correto levará a uma vida correta. Paulo faz uma lista de
assuntos que devem alimentar os pensamentos do cristão. ‘Nisso pensai’. (1)
‘Tudo o que é verdadeiro’. As coisas verdadeiras se opõem à falsidade em
palavras e conduta. (2) ‘Tudo o que é honesto’. Honesto aqui
significa literalmente o que é honroso ou reverente. Refere-se às coisas
consistentes com santa dignidade e respeito e corresponde àquele amor que ‘não
se conduz inconvenientemente’. (3) ‘Tudo o que é justo’. O trato
justo em todos os nossos relacionamentos. O cristão auferirá todos os seus
pensamentos com a Regra Áurea. (4) ‘Tudo que é puro’ refere-se à
pureza no seu sentido mais lato — pensamentos, motivos, palavras e ações livres
de elementos que rebaixam e maculam. ‘Bem-aventurados os limpos de coração’. (5)
‘Tudo que é amável’ se refere à delicadeza, humildade e caridade que
atraem o amor e tornam amáveis as pessoas. (6) ‘Tudo que é de boa
fama’ se refere às coisas que todos concordemente recomendam: a cortesia,
agradabilidade, justiça, temperança, verdade e respeito pelos pais. É
impossível realizar coisas boas com modos tais que lancem opróbrio sobre a
causa de Deus. ‘Não seja, pois blasfemado o vosso bem’ (Rm 14.16). [...] ‘Se há
alguma virtude, [...] nisso pensai’” (PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando
as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ:
CPAD, 1998, pp.151-52).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“As epístolas escritas na prisão refletem o casamento da
profunda teologia de Paulo com as preocupações pastorais. Deus triunfa na cruz
e na ressurreição de Jesus. Assim, o Pai estendeu sua libertação àqueles que
vão a Ele pela fé. Isso quer dizer que os crentes fazem parte do que Deus usa
para refletir a redenção de toda a criação. Essa esperança suprema quer dizer
que a vida neste mundo também é transformada. Vida, quer dizer servir a Deus
(não a si mesmo), refletindo a cidadania celestial (não a terrena), valendo-se
da capacitação concedida por Deus para conquistar o pecado e para resplandecer
como luz em um mundo necessitado. É estar disposto a sofrer e a permanecer
unidos diante de um mundo de trevas em necessidade, ao mesmo tempo em que
revelamos o evangelho, a bondade e o caráter de Deus na forma como nos
relacionamos uns com os outros e com os que precisam da obra redentora de Deus.
Paulo foi um teólogo profundo que escreveu sobre temas de
dimensões cósmicas, mas ele não estava tão voltado para o céu a ponto de não
ser um bem terreno. Ele era um pastor que guiava os santos em seu chamado. O
desejo de Paulo para os crentes é simples: seja um bom cidadão do céu e tenha a
mente tão voltada para o céu de forma a ser bom para a terra. Ele também lembra
aos crentes que Deus os capacita para realizar a tarefa e que, à medida que
eles mantêm o foco em Jesus, podem ir, unidos em seu serviço a Ele, no encalço
desse objetivo. Eles nunca devem esquecer que, nEle, são uma nova comunidade.
No contexto da obra soberana de Deus e à luz da vitória e capacitação dEle, os
crentes devem refletir a presença, o amor e o caráter dEle até que Ele traga
esperança da realização e todas as coisas que sejam sintetizadas na restauração
que, por fim, Cristo trará” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento.
1 ed., RJ: CPAD, 2008. p.367).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Uma vida cristã equilibrada
É notório que o sistema de pensamento do mundo se volta
contra tudo o que tem haver com Deus. Panoramicamente, três são os pensamentos
predominantes na sociedade atual: Materialismo, Hedonismo e Relativismo.
O materialismo, ou naturalismo, é um sistema de pensamento
que trabalha com a hipótese de que não há Deus, não há mundo espiritual, nem
muito menos juízo final. A ideia central deste sistema é que não há nada
transcendente além da matéria, do físico. As pessoas que adotam esse pensamento
vivem a vida aqui e agora sem se preocuparem com o além.
O hedonismo é caracterizado por uma busca intensa e
transloucada pelo prazer. E um ponto de vista utilitário da vida. Os detentores
desse sistema dizem: “Se me dá prazer, eu faço; se me dá prazer, eu compro; se
me dá prazer, eu quero”.
O relativismo é uma concepção filosófica de meias verdades.
Tudo é relativo. Não há verdade absoluta. O absoluto se relativiza. O que é
verdade para mim, pode não ser para você. Cada um tem a sua própria verdade.
A mensagem do apóstolo para os filipenses é bem atual para a
igreja contemporânea. Ela não nega que a fé cristã tem uma dimensão
naturalista, hedonista e até relativista. Naturalista porque Deus encarnou na
matéria. Fez-se carne num tempo, numa história e numa região geográfica.
Hedonista porque a fé cristã possui uma dimensão de prazer em Deus. É o prazer
oriundo de uma vida com Deus, onde o crente se sente preenchido por Ele. E tem
uma dimensão relativista porque o Evangelho relativiza a visão de mundo que
tínhamos antes de nos encontrarmos com Jesus. O Evangelho relativizou a
tradição da lei e a tradição gentílica, trazendo uma novidade de vida indescritível
para todo aquele que crê.
Por isso o apóstolo propõe aos crentes de Filipos a pensar
aquilo que é do alto, pois o que vem de Deus gera vida. O que vem de Deus é
verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama. Mas o que oriunda de um
sistema filosófico mundano é irremediavelmente oposto. É falso, desonesto,
injusto, impuro, odioso, de má fama.
Uma pergunta que cabe a classe, prezado professor, é que
tipo de pensamento os alunos tem cultivado nas mentes. E pensamento eterno ou
efêmero? Não deixe de esclarecer que o que preencher a nossa mente determinará
a nossa a ação. Deus chama os seus servos a relativizar o relativismo mundano.
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