domingo, 29 de setembro de 2013

Obrigado Meu Deus por Tudo!


Com muita alegria e prazer, que terminamos mais um trimestre, nossos agradecimento ao nosso bom Deus, quero agradecer o empenho de cada professor, aluno e coordenação, desejando-lhes prosperidade em vossas vidas, abraçando um novo trimestre que com certeza será melhor, onde a vida espiritual do aluno será a mais beneficiada com ensino, enfim estamos satisfeito o nosso Deus tem aprovado esta agência de ensino.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Lições Bíblicas CPAD - Encerramento 3° Trimestre 2013


Prezados Alunos e Professores,
Próximo Domingo 29 de Setembro de 2013, será o encerramento do 3° trimestre da Escola Bíblia Dominical, e após teremos a nossa comemoração com os aniversariantes dos meses de Agosto e Setembro.
Aguardamos a sua presença !


 

36° Aniversário Circulo de Oração e Conjunto Ágape

Assembléia de Deus Pedro José Nunes Min. do Belém Setor 2
14 e 15 Setembro 2013
Tema: Mulheres de Fé, da Fraqueza Tiraram Forças (Hb 11.34)
 
 




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Lição 13 CPAD - 3° Trimestre 2013

 

Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos / 3° Trimestre 2013

Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja

Comentarista: Elienai Cabral

TEXTO ÁUREO: Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom(Sl 54.6).
VERDADE PRÁTICA: Ajudando os nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a mais pura ação de graças.
 
INTERAÇÃO
Professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais você e seus alunos, com certeza foram edificados, exortados e consolados por intermédio da Epístola aos Filipenses. Paulo foi um homem que colocou sua vida a disposição do Mestre. Seu ministério esteve sempre em primeiro lugar. Muitos foram os sacrifícios que este abnegado servo de Deus teve que fazer para que o Evangelho chegasse até aos confins da terra. Nem mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de levar as boas novas aos perdidos. Ele pregou, ensinou e fez muitos discípulos, mesmo estando no cárcere. Paulo padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes de Filipos e a nós também a termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu exemplo!
 

OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender como foi a participação da igreja de Filipos nas tribulações de Paulo.
- Explicar o ato de reminiscência entre Paulo e os filipenses.
- Analisar a oblação e a generosidade dos filipenses.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para o encerramento do trimestre reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades. Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos seus alunos alguns temas importantes que encontramos na Epístola aos Filipenses. Conclua perguntando à classe o que eles aprenderam de mais significativo durante o trimestre e o que gostariam de relatar para toda a classe.
 

Palavra Chave: Oblação: Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta que os filipenses entregaram ao apóstolo Paulo.

INTRODUÇÃO
Além de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia. Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele revela a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força para desenvolver o seu ardoroso ministério.
 
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo.

Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração. A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a idéia de “partilhar com, ou co-participar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e tribulações com o apóstolo. Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.
 

2. O exemplo da igreja após o Pentecostes.
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.

 
3. O padrão de amor para a Igreja.
O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).
 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes.
 
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de Filipos o apoiou integralmente (v.16). Com isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra. É por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.
 
2. O necessário para viver.
O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o necessário” à sua subsistência. No ato de “dar e receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária. O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto às demandas do Reino. Fujamos, pois, das armadilhas das riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).
 

3. “Não procuro dádivas”.
Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize. No final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro dádivas!” Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).

 
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Paulo não caiu na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
 

III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
A oblação no Antigo Testamento.
A palavra “oblação” está relacionada à linguagem proveniente do sistema sacrifical levítico. O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18). E estas, por sua vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
 

2. A oblação e a generosidade dos filipenses.
Paulo encara como verdadeira oblação à assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como sacrifício agradável a Deus” (v.18). Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A expressão “o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de suprir não somente as suas necessidades, como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!
 
3. Doxologia.
Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).
Ele denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2Co 5.19).
 
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize, pois sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo.

CONCLUSÃO
Após estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele. O Senhor é o meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
 
VOCABULÁRIO
Doxologia: Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos.

Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu.
Reminiscência: Lembrança.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
 
EXERCÍCIOS
1. Como o apóstolo Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações?
R. Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração.

2. O que sugere a expressão “tomar parte”?
R. A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a idéia de “partilhar com, ou co-participar de”.
 3. Qual o conselho do sábio Salomão em relação ao dinheiro?
R. “Quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).
4. O que são ofertas de oblação?

R. Oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
5. Como Paulo conclui a Carta aos Filipenses?
R. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Saudações Finais de Paulo (4.21-23)”.
Considerando que as cartas seculares eram frequentemente concluídas com um desejo de boa sorte ou boa saúde, do autor, para o destinatário, Paulo concluiu tipicamente suas cartas oferecendo palavras de saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19; 1Ts 5.26). A epístola aos filipenses reflete este estilo, pelo fato de o apóstolo concluir esta carta com algumas saudações finais. Esta parte final da carta pode ter sido uma observação realmente escrita pelo próprio Paulo, após seu escriba ter concluído a parte mais formal da carta. Esta parte é destinada a várias pessoas dentro da igreja — possivelmente os líderes mencionados no capítulo 1.1 (daí o uso do plural imperativo: ‘Saudai a todos os santos em Cristo Jesus’).
No verso 21, Paulo não está somente trazendo uma saudação coletiva à Igreja em Filipos, no mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a alguém que ‘cumprimente a todos’ em seu nome. Mantendo seu relacionamento afetuoso e sincero com os filipenses, está pedindo que cada um, e todos os cristãos da congregação, recebam a sua saudação.
As palavras finais de bênçãos proferidas por Paulo repercutem suas palavras de saudação. Seus seguidores são lembrados da ‘graça’ que lhes foi estendida, pela obra vicária realizada em seu favor pelo Senhor exaltado (2.6-11) “(ARRINGTON, F. L; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511)”.

 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
 

“A Origem dos Sacrifícios”.
Em relação à origem dos sacrifícios, existem duas opiniões: (1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas reorganizou e adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou, seu sistema sacrificial; e (2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu coração, o arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4). Também é possível que a razão do sacrifício de Abel ter sido agradável a Deus, em contraste com sua rejeição ao sacrifício de Caim, tenha sido o fato de Abel ter trazido o que tinha de melhor (‘primogênitos’ e ‘sua gordura’) enquanto Caim simplesmente obedeceu aos procedimentos estabelecidos — Ed.
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’.
Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar’ (Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8; 13.18; 15.9-17; 22.2ss), Isaque (Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também ofereceram verdadeiros sacrifícios.
Um grande avanço na organização e na diferenciação dos sacrifícios ocorreu com a entrega da lei no Monte Sinai. Um estudo dos diferentes sacrifícios indicados revela seus desenvolvimentos finais, visando atender às necessidades do indivíduo e da comunidade” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1723).
 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O sacrifício que agrada a Deus
Chegamos ao fim da Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses. É importante recordar que o tema geral deste trimestre objetivou aprendermos a humildade de Jesus como exemplo para a igreja contemporânea. Em cada lição víamos a humildade do Meigo Nazareno desdobrando-se na comunidade cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo com a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se destacar três lições maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea:
Uma igreja participante das aflições alheias. Quando estudamos a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja não se fechava em si mesma. Incentivada pelo apóstolo, os membros daquela comunidade eram incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a Deus: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes se achavam espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia adequadamente o significado da palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos: “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar. Deus não o rejeita.
Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e amor. Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma simples mensagem do Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar o mais duro dcorações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos.





 
 


domingo, 22 de setembro de 2013

Livro de apoio à lição bíblica do 4º trimestre


Livro do trimestre

 

Sábios conselhos para um viver vitorioso.

 

Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida.

 




O autor realizou um estudo sistematizado sobre os livros de Provérbios de Salomão e Eclesiastes. Segundo ele, escrever esse comentário “é como escavar um barranco à procura de ouro! A diferença é que aqui não encontramos cascalho, mas somente pepitas reluzentes e prontas para nosso uso. Burilada e moldada durante anos para o nosso deleite pelo Senhor.”
Ao esquadrinhar de forma profunda Provérbios de Salomão e Eclesiastes, o autor quer que admiremos e desfrutemos de verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso enlevo espiritual.
José Gonçalves presenteia o leitor com um comentário bíblico, fruto de um árduo, porém prazeroso, trabalho. São anotações de um pastor que, no esforço de sua lida, atestou na prática, os conselhos dos Sábios. Conselhos para uma vida vitoriosa, sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida.

 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Lição 12 CPAD - 3° Trimestre 2013


Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos / 3° Trimestre 2013

Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja

Comentarista: Elienai Cabral

Lição 12 – A Reciprocidade do Amor Cristão



TEXTO ÁUREO:Posso todas as coisas naquele que me fortalece(Fp 4.13).

VERDADE PRÁTICA: A igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos que a servem, a fim de que não haja necessitados entre os filhos de Deus.

INTERAÇÃO

Professor, você tem sido generoso para com aqueles que servem a Deus e a igreja? Então não terá dificuldade alguma em ensinar a respeito do tema proposto para a aula de hoje: a generosidade da igreja para com aqueles que a servem. Os irmãos de Filipos eram bem generosos. Eles enviaram os recursos que Paulo necessitava para sobreviver na prisão (4.10-20). Vivemos em uma sociedade marcada pelo egoísmo, todavia o crente tem em seu coração o amor de Cristo e este amor o leva a ajudar aqueles que necessitam de socorro. Nossa oferta de amor para aqueles que realizam a obra de Deus revelam a graça do Todo-Poderoso em nossas vidas. Ofertamos não para recebermos algo em troca, mas o fazemos de coração porque já temos experimentado das dádivas divinas. Que não venhamos nos esquecer que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).



OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

a) Saber que as dádivas dos filipenses era resultado da providência divina.

b) Compreender que o cristão tem o contentamento de Cristo em qualquer situação.

c) Explicar a respeito da principal fonte de contentamento do cristão.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor reproduza no quadro de giz os dois tópicos abaixo. Utilize-os para introduzir a lição. Discuta com os alunos estes princípios. Explique que estas duas regras devem nortear a nossa doação em favor daqueles que trabalham na obra do Senhor:

•   “Ao entregar uma oferta o valor não é o mais importante, mas sim a disposição de contribuir para o Reino”.

•   “A doação deve ser como resposta a Cristo, e não pelas vantagens que podemos ter por fazê-lo. O modo como doamos reflete a nossa devoção ao Senhor” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD, p.1620).

 
Palavra Chave: Generosidade: Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem; magnanimidade, ato generoso; bondade.


INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, aprenderemos a importância da generosidade da igreja para com aqueles que a servem. Dependente das ofertas dos irmãos para sobreviver no cárcere romano, Paulo expressava uma profunda gratidão à igreja de Filipos pelos recursos enviados por intermédio de Epafrodito (4.10-20).

O apóstolo estava agradecido aos filipenses pelo amor que lhe haviam demonstrado. Ele, porém, destaca que sempre confiou à providência divina o seu sustento, e que sua alegria maior estava não nas ofertas recebidas, e sim no fato de os filipenses terem se lembrado dele.

 
I. AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA



1. Paulo agradece aos filipenses.

A igreja em Filipos já vinha contribuindo com o ministério de Paulo desde o seu início (v.15). Agora, o apóstolo fora surpreendido pela segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava preso em Roma. Por isso, agradece e regozija-se pela lembrança dos irmãos (v.10).

Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.



2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.

Paulo amava a igreja em Filipos. Esta cidade foi à primeira da Europa a receber a mensagem do Evangelho. Ali, Paulo enfrentou perseguições, prisão e muito sofrimento. Porém, agora a igreja, firmada em Cristo, demonstra sua gratidão ao apóstolo cuidando dele e ajudando-o em suas necessidades (vv.10,11,15-18).



3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros.

Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro. Todavia, a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem. Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade da igreja em Corinto (v.15). Por outro lado, a igreja em Filipos procurou ajudar o apóstolo.

A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam na seara do Senhor: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo” (1Tm 5.18 — ARA). No mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é o obreiro do seu salário”. Por isso, a igreja deve apoiar devidamente àqueles que são verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades (1Tm 5.17).

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro, todavia a igreja precisa oferecer sustento digno àqueles que a servem.

 

II. O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO

1. O contentamento de Paulo.

O apóstolo aprendeu a contentar-se em toda e qualquer situação. Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante. Aos coríntios, Paulo escreveu: “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” (2Co 3.5).

Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus. Muitos se gabam de sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se de que a nossa capacidade vem do Senhor. Para agirmos de forma adequada em meio às provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do Senhor.



2. “Sei estar abatido” (v.12).

Paulo inicia o versículo doze dizendo: “Sei estar abatido e também ter abundância”. Ele estava convicto do cuidado de Deus. Por isso, aceitava as privações sem se envergonhar ou mesmo entristecer-se. Precisamos acreditar na provisão divina e aprender a contentar-nos em toda e qualquer situação.

Talvez você esteja passando por dificuldades. Não permita, porém, que elas o abatam. Confie no cuidado e na bondade do Pai Celeste. Ele é o nosso provedor. Para que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos homens e mulheres, às vezes sem qualquer sustento oficial, deixaram suas famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e fundando igrejas. Esses pioneiros não desistiram, e os resultados ainda podem ser vistos. Hoje, as igrejas, em sua maioria, possuem recursos para enviar obreiros e missionários a outras nações e ali sustentá-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois, o nosso dever conforme a Bíblia nos recomenda.


3. O contentamento desfaz os extremismos.

Apesar de o exemplo paulino e de a Bíblia ensinar-nos acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da adoção dos extremismos nessa questão. Muitos servos de Deus são obrigados, pela falta de compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus. Para que isso não aconteça, sejamos fiéis no sustento daqueles que estão servindo a causa do Mestre (1Tm 5.18).

Os obreiros, por sua parte, não podem deixar-se dominar pela avareza e pela ganância. Paulo nos dá uma importante lição quando afirma: “Aprendi a contentar-me com o que tenho” (v.11). O culto ao Senhor não pode ser transformado em uma fonte de renda. É o próprio apóstolo Paulo quem ensina a nos apartar daqueles que não se conformam “com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade”. Isto porque, os tais apreciam “contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho” (1Tm 6.5). O ensino paulino demonstra que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um “grande ganho” (1Tm 6.6).



SINOPSE DO TÓPICO (II)

O crente pode contentar-se em toda e qualquer situação, pois seu contentamento está no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante.

 
III. A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)    

1. Cristo é quem fortalece.

Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo. O que fez com que Paulo suportasse tantas adversidades? Havia algum segredo? Não! O que fez do apóstolo um vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo, aquele que tudo pode. A força do seu ministério era o Senhor. Você quer forças para vencer os obstáculos em seu ministério? Confie plenamente no Senhor!

2. Cristo é a razão do contentamento.

Nossa alegria e força vêm do Senhor Jesus. Segundo Matthew Henry, “temos necessidade de obter forças de Cristo, para sermos capacitados a realizar não somente as obrigações puramente cristãs. Precisamos da força dEle para nos ensinar a como ficar contente em cada condição”. Busque ao Senhor e permita que a alegria divina preencha a sua alma (Ne 8.10).

3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento.
 
Uma vez que o objetivo de Paulo era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais importante que ganhar almas para o Reino de Deus. Nenhuma dificuldade financeira roubaria a visão missionária do apóstolo.

Ele não se angustiava pela privação material e social. Pelo contrário, a alegria do Senhor era a sua força. Paulo regozijava-se com a suficiência que tinha de Cristo. O descontentamento é como uma planta má que faz brotar a avareza (Hb 13.5,6), o roubo (Lc 3.14) e a preocupação com as coisas materiais (Mt 6.25-34). Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará conta de nós.

 
SINOPSE DO TÓPICO (III)

Cristo é a razão do contentamento, nossa alegria e força vêm dEle.



CONCLUSÃO

Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos seus obreiros, a fim de que não venham a passar privações. Todavia, a real motivação para servirmos à igreja de Deus jamais devem ser as recompensas materiais. Confiemos na provisão divina, pois assim seremos felizes em toda e qualquer situação.

Nosso contentamento em meio às adversidades é resultado da nossa fé e comunhão com o Senhor Jesus. Que estejamos na dependência do Senhor, para que Ele nos conceda alegria e força a fim de vencermos as vicissitudes e tribulações da vida.



BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.

 
EXERCÍCIOS



1. O que o apóstolo Paulo declara acerca da oferta dos filipenses?

R. Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.



2. Por que a igreja deve apoiar devidamente àqueles que são verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades?

R. Porque é bíblico. A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam na seara do Senhor: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo” (1Tm 5.18 — ARA). No mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é o obreiro do seu salário”.
 

3. Em que o contentamento de Paulo estava alicerçado?

R. Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante.



4. O que Paulo nos ensina na sua declaração do versículo 13?

R. Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo.



5. Qual tem sido a fonte do seu contentamento?

R. Resposta pessoal.

 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Teológico



“Graças pelo dom e comunhão deles. A principal razão para Paulo escrever a essa igreja e de estar agradecido por esses irmãos é a expressão concreta deles de apoio a ele (4.1-18). Essa igreja enviou um presente em dinheiro para auxiliar Paulo enquanto estava na prisão (4.10-18). Paulo chama esse presente de ‘comunic[ar] com ele, usando a forma verbal (ekoinõsen, v.15) da palavra grega para comunhão (koinonia). Eles comungam com ele ao participar de seu ministério por meio dessa expressão concreta de amor e de preocupação. Paulo não esperava nem pretendia esse auxílio. Paulo aprendeu a se contentar seja qual fosse sua situação, quer na pobreza quer na abundância. Na verdade, quando Paulo escreve que pode todas as coisas por intermédio de Cristo que o fortalece (4.13), ele quer dizer que pode enfrentar todo tipo de circunstância ou situação financeira sem perder de vista o propósito de Deus para ele. Por isso, recebe o presente deles com gratidão, no qual ele diz ser ‘oferta de aroma suave a Deus (4.18 — NVI). A preocupação deles faz com que lhes assegure que Deus também cuida deles (4.19)’” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, p.365).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

“Nos versos 15 e 16, Paulo alegremente relembra o apoio que os filipenses lhe ofereceram. Relembra os dias anteriores, quando o evangelho foi proclamado pela primeira vez em Filipos (At 16.4). Quando o apóstolo passou pela Macedônia até a Acaia, em sua segunda viagem missionária, a igreja em Filipos foi a única a sustentar seus esforços. Na linguagem emprestada do mundo comercial, o apóstolo considerou sua parceria como uma questão de ‘dar e receber’ (termos aproximadamente equivalente aos conceitos de débito e crédito). Paulo ‘deu’ o evangelho aos filipenses e ‘recebeu’ seu apoio. De fato, o verso 16 indica que por mais de uma vez enviaram sua assistência a Paulo antes que deixasse a Macedônia, enquanto ainda estava na cidade vizinha de Tessalônica (At 17.1-9). Os filipenses, por sua vez, ‘deram’ seu apoio material e moral a Paulo, tendo recebido a mensagem das boas novas e agido de acordo com esta.

No versículo 17, Paulo reitera a pureza de seus motivos em sua expressão de gratidão aos cristãos de Filipos. Não está procurando ‘dádivas’ ou agradecendo de alguma maneira que venha a ser a base para favores futuros. Sua motivação visa o benefício deles. Sua descrição da recompensa que terão por associar-se a ele na obra de Deus é expressa em termos financeiros. Sua participação no Evangelho produzirá juros ou dividendos (literalmente ‘fruto’), o que resultará no ‘aumento da conta’ deles” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., RJ: CPAD, 2004. p.510).



SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A reciprocidade do Amor Cristão

“Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; [...] Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.30,31). Estes dois mandamentos eram o estrado da prática cristã na Igreja do Primeiro Século. Eles aparecem implicitamente na porção escrita pelo apóstolo Paulo. Antes o apóstolo havia ordenado aos filipenses a regozijarem-se, mas agora ele é quem se regozija em Deus pela atitude amorosa dos irmãos para com a sua vida. Esses crentes, através das ofertas, supriram a necessidade do apóstolo dos gentios.

O amor mútuo e profundo dos irmãos filipenses pelo o apóstolo Paulo era forjado nas raias do sofrimento. A alegria de Paulo não se deu pelo valor da oferta, mas por aquilo que ela significava. Não era uma oferta negociada pelas regras comerciais e de mercado, mas geradas pelo amor recíproco da comunidade de Filipos para com seu pai na fé. Este ato de amor faz o apóstolo reviver reminiscências entre ele e os filipenses. Como sofreram juntos pelo o amor do Evangelho! Caminharam dia e noite objetivando demonstrar a verdade que gera vida. Ao receber a oferta de amor da igreja tais recordações explodiram como bomba no coração do apóstolo.

O apóstolo não se turbava porque através da demonstração de amor dos seus filhos na fé, ele compreendia que o próprio Cristo o fortalecera no amor partilhado pelos seus irmãos. Paulo vivia uma vida de grande contentamento em Deus, pois no amor recíproco ele sente-se recompensado por Deus em tudo. O contentamento de Paulo o faz jamais elevar a sua voz para murmurar das circunstâncias que lhe rodeavam. Ele compreende e aceita a vocação de padecer por amor ao Evangelho.

Interessante ressaltar que, apesar de Paulo receber ofertas dos irmãos de Filipos, a sua confiança não está nelas, pois o apóstolo estava instruído em tudo, seja no abatimento, seja na abundância; a ter fartura como a passar fome. Esta experiência não o permitia a dissimular e ser avarento. O apóstolo tinha decidido há muito deixar o conforto do farisaísmo para padecer por Cristo. Ele bem sabia o que isto representava. Por isso, Paulo tinha outro olhar quando recebia a oferta de amor dos filipenses. Não para o dinheiro, mas para motivação amorosa que se escondia por de trás daquele ato filipense.

 


Lição 11 CPAD - 3° Trimestre 2013

Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos / 3° Trimestre 2013
Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
 

Lição 11 – Uma Vida Cristã Equilibrada

 


Texto Áureo:Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”(Fp 4.8).

 

Verdade Prática: A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a nossa mente com tudo àquilo que é agradável a Deus.

 
INTERAÇÃO


Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito das virtudes que acompanham aqueles que já experimentaram o novo nascimento. A vida do cidadão do Reino dos Céus é regida por alguns princípios e valores que transcendem a vida terrena. A salvação em Jesus não somente nos garante a vida eterna, ela também nos proporciona um novo caráter, uma nova forma de pensar e agir. O crente deve ter os seus pensamentos e ações pautadas segundo os valores do Reino. Na epístola aos Filipenses, Paulo exorta os crentes de Filipos a respeito do cuidado que eles deveriam ter com aquilo que iria ocupar suas mentes. O apóstolo apresenta no capítulo quatro, versículo oito, uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.

 
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se a respeito da excelência da mente cristã.

Compreender o que deve ocupar a mente do cristão.

Analisar a conduta de Paulo como modelo. Uma relação do que deve preencher o pensamento do cristão: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”. Tais coisas devem orientar os nossos pensamentos.

 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor para introduzir o tópico I da lição escreva no quadro de giz a seguinte afirmação de Myer Pearlman: “O pensamento é o pai da ação”. Discuta com seus alunos o significado desta afirmação. Explique que o cérebro é o quartel general do nosso corpo, por isso temos que ter muito cuidado com a nossa mente, com os nossos pensamentos, pois eles antecedem as nossas ações. Em seguida, peça que os alunos leiam Romanos 12.2 e discuta com eles os efeitos que os pensamentos têm sobre o nosso caráter e as nossas ações. Conclua lendo com toda a classe o texto áureo da lição.


COMENTÁRIO


Palavra Chave: Mente: Parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; pensamento, entendimento.
 

INTODUÇÃO


Na lição de hoje, veremos algumas virtudes que acompanham aqueles cujas vidas foram transformadas pelo Evangelho de Jesus. O Evangelho não apenas proporciona salvação à humanidade, mas também um conjunto de princípios de vida para cada crente seja na igreja, na família, na sociedade ou com Deus. Não são meras prescrições ou exigências frias de um código de leis, mas valores que transcendem a vida terrena.

Veremos que o Evangelho é poderoso para mudar o caráter de uma pessoa e torná-la apta a tomar para si o “jugo suave” e o “fardo leve” de Cristo Jesus (Mt 11.30).

 

I. A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ


 
1. Nossos pensamentos.

O versículo oito da leitura bíblica em classe na versão ARA diz: “seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. O apóstolo quer mostrar que a experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das pessoas sem Deus. Paulo exorta-nos a preenchermos as nossas mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16).

Aqui surge uma pergunta inevitável: “O que tem ocupado as nossas mentes no mundo de hoje?”. Infelizmente, deparamo-nos com uma geração atraída pela ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais importante do que o ser. Tal postura anula o ser humano, e faz com que os relacionamentos sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver algum benefício imediato, logo são descartados. Esse comportamento nos aproxima do modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.

 

2. Pensando nas coisas eternas.

Além da epístola aos Filipenses, o tema do processo de pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões (Rm 12.2; Cl 3.2). Pensar nas coisas que são de cima, por exemplo, não sugere que devamos viver uma espiritualidade irreal, e sim equilibrada, conjugando mente e coração a partir dos valores espirituais na vida terrena (cf. Jo 17.15,18; 1Co 5.9,10).

Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o mal. Daí a recomendação de que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de Deus, com os princípios eternos do reino divino, “levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2Co 10.5).

 

3. Agindo sabiamente.

Sabemos que a sociedade atual é dominada por ideologias contrárias ao Evangelho. E é exatamente a esse mundo que o Senhor Jesus nos enviou a fazer a sua obra (Jo 17.18; cf. Mt 28.19). Temos de atender o seu chamado! Não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha verdades eternas. À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz do mundo tendo “luz na mente, mas fogo no coração”.



 
SINOPSE DO TÓPICO (I)

 
A Palavra de Deus exorta-nos a preenchermos as nossas mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois “nós temos a mente de Cristo” (1Co 2.16).




 
II. O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)

 
1. “Tudo o que é verdadeiro e honesto”.

O apóstolo Paulo inicia a sua reflexão com a verdade. Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende tudo o que é reto e se opõe ao falso. É tudo aquilo que é autêntico, não baseado em meras suposições, ou em algo que não possa ser comprovado. Lamentavelmente, o espírito da mentira entrou até mesmo entre os crentes e vem produzindo grandes males. Difamações e rumores negativos acabam sendo comuns entre nós. E isso desagrada profundamente a Deus.

Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar “em tudo o que é honesto”, de fato, está nos exortando a desenvolvermos umas condutas transparentes e decorosas, dignas de alguém que age bem à luz do dia (Rm 13.13). O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente aos princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.

 

2. “Tudo o que é justo”.

Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), as “coisas que são ‘justas’ obedecem aos padrões de justiça de Deus” para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos rodeiam.

O padrão de justiça divina deve nortear o nosso comportamento moral em relação a Deus e às pessoas. O verdadeiro cristão deve pautar a sua conduta pela defesa de tudo o que é justo (Mt 5.6), agindo contra tudo aquilo que promove injustiça e gera opressão.

 

3. “Tudo o que é puro e amável”.

Pureza sugere inocência, singeleza ou sinceridade em relação a algo não contaminado ou poluído. Uma mente pura significa uma mente casta. A idéia de “ser puro” é defendia por Paulo na perspectiva de que as palavras, as ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.

A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o crente tem de dar lugar para que o Espírito Santo limpe continuamente o seu coração e consciência (Ef 5.3). Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que promove o amor fraternal. Desse modo, “tudo o que é amável” é aquilo que edifica os relacionamentos entre irmãos.

 

4. “Tudo o que é de boa fama”.

O sentido de “boa fama” é simples e objetivo, pois a expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e ações em nosso dia a dia. Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é digno de louvor, de elogio e graça. Algumas versões bíblicas traduzem a mesma expressão por bom nome. Tal se refere ao que uma pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.

 

 
SINOPSE DO TÓPICO (II)

 
O crente não deve ter um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente com os princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade.



 
III. A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)

 

1. Paulo, uma vida a ser imitada.

No versículo nove, o apóstolo dos gentios utiliza cinco verbos que denotam ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Paulo utilizou tais recursos para que os irmãos filipenses percebessem que poderiam viver as virtudes da Palavra de Deus.

Ele, inclusive, assume um papel referencial a ser imitado. Paulo não tem a presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la. Eles deveriam, pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.

 

2. Paulo, exemplo de ministro.

Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para administrarmos os seus rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1Pe 5.2,3). Essas qualidades pastorais são indispensáveis na experiência ministerial dos líderes cristãos nos dias de hoje.

 

3. O Deus de paz.

Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: “E o Deus de paz será convosco”. A presença do “Deus de paz” descreve uma segurança inabalável para aqueles que confiam no seu nome.

Ele nos orienta, guarda e protege. Por isso, devemos experimentar da constante e doce presença do “Deus de paz”, e manter uma vida irrepreensível diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas palavras: “E o Deus de paz será conosco”.

 


 
SINOPSE DO TÓPICO (III)

 
Buscarmos tudo o que é verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis e de boa fama “o Deus de paz será convosco”.

 



CONCLUSÃO


 

Disse alguém, certa vez, que “o homem é aquilo que pensa”. Devemos, portanto, guardar a nossa mente de tudo quanto é vis, perniciosos, egocêntricos e imorais. Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e equilibrada se alimentarmos a nossa mente com tudo o que é do Alto. Por isso, leia continuamente a Palavra de Deus.

Apesar de a verdade, a honestidade, a pureza, a justiça, o amor e a boa fama parecerem estar fora de moda, e até ignorados por grande parte da sociedade, para o Altíssimo continuam a ser virtudes que autenticam os valores do seu Reino. E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e agora (Mt 5.13-16).

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.

 

EXERCÍCIOS

 

1. Segundo a lição, o que a experiência de salvação em Cristo produz?

R. A experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das pessoas sem Deus.

 

2. O que deve ocupar a mente do cristão?

R. A nossa mente deve ser preenchida com aquilo que gera vida e maturidade espiritual.

 

3. De acordo com a lição, o que significa uma mente pura?

R. Uma mente pura significa uma mente casta.

 

4. Qual é a verdade pastoral que os obreiros do Senhor devem aprender de Paulo?

R. Todo o ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para administrarmos o seu rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1Pe 5.2,3).

 

5. O que você tem feito para manter a sua mente pura?

R. Resposta pessoal.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

 

Subsídio Teológico


 

“Os assuntos do pensar correto”


Meus pensamentos produzem maus modos de viver; por outro lado, o pensar correto levará a uma vida correta. Paulo faz uma lista de assuntos que devem alimentar os pensamentos do cristão. ‘Nisso pensai’. (1)Tudo o que é verdadeiro’. As coisas verdadeiras se opõem à falsidade em palavras e conduta. (2)Tudo o que é honesto’. Honesto aqui significa literalmente o que é honroso ou reverente. Refere-se às coisas consistentes com santa dignidade e respeito e corresponde àquele amor que ‘não se conduz inconvenientemente’. (3)Tudo o que é justo’. O trato justo em todos os nossos relacionamentos. O cristão auferirá todos os seus pensamentos com a Regra Áurea. (4)Tudo que é puro’ refere-se à pureza no seu sentido mais lato — pensamentos, motivos, palavras e ações livres de elementos que rebaixam e maculam. ‘Bem-aventurados os limpos de coração’. (5)Tudo que é amável’ se refere à delicadeza, humildade e caridade que atraem o amor e tornam amáveis as pessoas. (6)Tudo que é de boa fama’ se refere às coisas que todos concordemente recomendam: a cortesia, agradabilidade, justiça, temperança, verdade e respeito pelos pais. É impossível realizar coisas boas com modos tais que lancem opróbrio sobre a causa de Deus. ‘Não seja, pois blasfemado o vosso bem’ (Rm 14.16). [...] ‘Se há alguma virtude, [...] nisso pensai’” (PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, pp.151-52).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


 

Subsídio Teológico


 

“As epístolas escritas na prisão refletem o casamento da profunda teologia de Paulo com as preocupações pastorais. Deus triunfa na cruz e na ressurreição de Jesus. Assim, o Pai estendeu sua libertação àqueles que vão a Ele pela fé. Isso quer dizer que os crentes fazem parte do que Deus usa para refletir a redenção de toda a criação. Essa esperança suprema quer dizer que a vida neste mundo também é transformada. Vida, quer dizer servir a Deus (não a si mesmo), refletindo a cidadania celestial (não a terrena), valendo-se da capacitação concedida por Deus para conquistar o pecado e para resplandecer como luz em um mundo necessitado. É estar disposto a sofrer e a permanecer unidos diante de um mundo de trevas em necessidade, ao mesmo tempo em que revelamos o evangelho, a bondade e o caráter de Deus na forma como nos relacionamos uns com os outros e com os que precisam da obra redentora de Deus.

Paulo foi um teólogo profundo que escreveu sobre temas de dimensões cósmicas, mas ele não estava tão voltado para o céu a ponto de não ser um bem terreno. Ele era um pastor que guiava os santos em seu chamado. O desejo de Paulo para os crentes é simples: seja um bom cidadão do céu e tenha a mente tão voltada para o céu de forma a ser bom para a terra. Ele também lembra aos crentes que Deus os capacita para realizar a tarefa e que, à medida que eles mantêm o foco em Jesus, podem ir, unidos em seu serviço a Ele, no encalço desse objetivo. Eles nunca devem esquecer que, nEle, são uma nova comunidade. No contexto da obra soberana de Deus e à luz da vitória e capacitação dEle, os crentes devem refletir a presença, o amor e o caráter dEle até que Ele traga esperança da realização e todas as coisas que sejam sintetizadas na restauração que, por fim, Cristo trará” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008. p.367).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO


 

Uma vida cristã equilibrada


 

É notório que o sistema de pensamento do mundo se volta contra tudo o que tem haver com Deus. Panoramicamente, três são os pensamentos predominantes na sociedade atual: Materialismo, Hedonismo e Relativismo.

O materialismo, ou naturalismo, é um sistema de pensamento que trabalha com a hipótese de que não há Deus, não há mundo espiritual, nem muito menos juízo final. A ideia central deste sistema é que não há nada transcendente além da matéria, do físico. As pessoas que adotam esse pensamento vivem a vida aqui e agora sem se preocuparem com o além.

O hedonismo é caracterizado por uma busca intensa e transloucada pelo prazer. E um ponto de vista utilitário da vida. Os detentores desse sistema dizem: “Se me dá prazer, eu faço; se me dá prazer, eu compro; se me dá prazer, eu quero”.

O relativismo é uma concepção filosófica de meias verdades. Tudo é relativo. Não há verdade absoluta. O absoluto se relativiza. O que é verdade para mim, pode não ser para você. Cada um tem a sua própria verdade.

A mensagem do apóstolo para os filipenses é bem atual para a igreja contemporânea. Ela não nega que a fé cristã tem uma dimensão naturalista, hedonista e até relativista. Naturalista porque Deus encarnou na matéria. Fez-se carne num tempo, numa história e numa região geográfica. Hedonista porque a fé cristã possui uma dimensão de prazer em Deus. É o prazer oriundo de uma vida com Deus, onde o crente se sente preenchido por Ele. E tem uma dimensão relativista porque o Evangelho relativiza a visão de mundo que tínhamos antes de nos encontrarmos com Jesus. O Evangelho relativizou a tradição da lei e a tradição gentílica, trazendo uma novidade de vida indescritível para todo aquele que crê.

Por isso o apóstolo propõe aos crentes de Filipos a pensar aquilo que é do alto, pois o que vem de Deus gera vida. O que vem de Deus é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama. Mas o que oriunda de um sistema filosófico mundano é irremediavelmente oposto. É falso, desonesto, injusto, impuro, odioso, de má fama.

Uma pergunta que cabe a classe, prezado professor, é que tipo de pensamento os alunos tem cultivado nas mentes. E pensamento eterno ou efêmero? Não deixe de esclarecer que o que preencher a nossa mente determinará a nossa a ação. Deus chama os seus servos a relativizar o relativismo mundano.