segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - O Homem Afia o Rosto de Seu Amigo



Considere esse versículo:

"Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo"
Provérbios 27:17

 Apesar de parecer difícil a compreensão desse verso, na verdade não é. Se trata de uma metáfora simples onde se usa a primeira situação "ferro aguçando ferro" para se explicar a segunda que é o "homem afiar o rosto do amigo". Precisamos entender o que é aguçar, aqui tem o sentido de amolar ou afiar, naquela época se amolava o instrumento de ferro com ferro. Dessa forma o autor está afirmando que dois objetos da mesma natureza se aperfeiçoam, ou melhoram para o fim a que se destinam e da mesma forma o homem se aperfeiçoa no trato com seu amigo, pois o autor usa a palavra afiar para dizer a mesma coisa: "amolar".
 Então temos: Assim como a ferramenta de ferro se aperfeiçoa com outro ferro, então um homem se aperfeiçoa ou aperfeiçoa outro homem com quem se relacione (amigo). Dessa forma entendemos que o texto está falando de relacionamento e experiências. Quer dizer que podemos adquirir experiências e aprender mais com nossos relacionamentos.

CONCLUSÃO
 
O texto está afirmando que as pessoas que se relacionam e que possuem amizades aprendem e ensinam mais do que os que não as possuem.

Marcos André - Evangelista 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Agradecimentos à Isabella Silva



Chegamos ao fim de mais um trimestre e ficamos muitos tristes, nossa irmã e secretária da EBD Pedro José Nunes “Isabella Silva” está nos deixando.

Agradeço a Deus por sua vida e aos serviços prestados em nossa EBD, que você seja abençoada pelo Pai a cada dia, lute para ser diferente, lute para ser melhor, em sua vida não perca o foco, confie em Deus e agradeça a Ele a cada dia de vida!

Muitas coisas não podem ser vistas ou tocadas, elas são sentidas dentro do coração, o que você fez pela EBD é uma delas. E eu agradeço do fundo do meu coração. Obrigado!







 
 
 
O Senhor te abençoe e te guarde;o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e te conceda graça. (Números 6:24-25).
Prof° / Super. Vladimir Martins
 
 
 


Noite Feliz



Lição 13 CPAD - 4° Trimestre 2014


Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos

Título: Integridade Moral e Espiritual — O legado do livro de Daniel para a Igreja de hoje

Comentarista: Elienai Cabral

Tema: O tempo da Profecia de Daniel

 
 
TEXTO ÁUREO: Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” (2Ts 2.3).

 
VERDADE PRÁTICA: O tempo do fim é a ocasião em que Deus fará com que o seu Reino triunfe sobre todos os poderes do mal.

 
INTERAÇÃO
“Ressurreição dos mortos”, “castigo eterno dos ímpios”, “estado eterno de justiça”, você crê nestas promessas? A pergunta faz sentido quando temos a consciência de estarmos vivendo um período materialista e consumista. Uma das maiores dificuldades dos discípulos de Jesus foi a de entender que o Reino de Deus não era deste mundo. Não por acaso, quando Jesus partiu para ser crucificado seus discípulos o abandonaram. Eles não suportaram a decepção de ver o representante “do reino de Israel” morrer sem estabelecê-lo na Terra. Que risco não entender a mensagem de Jesus! Os discípulos só a compreenderiam depois de caminhar três anos com Ele e após a Sua ressurreição.

 
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Compreender o tempo do cumprimento da profecia entregue a Daniel.

Explicar a doutrina da ressurreição do corpo na Bíblia.

Reconhecer a nossa limitação e finitude como seres humanos.

 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A doutrina da ressurreição de Jesus e do corpo é o fundamento da fé cristã e da esperança da Igreja. Ao iniciar o segundo tópico da aula, leia os seguintes textos bíblicos: Jó 19.25-27; Sl 16.9,10; 17.15; Dn 12.1-3; Mt 22.23-32; Jo 6.39,40,44 e 54; At 17.18; 24.15; 1Co 15.17,22; 2Tm 2.18. Destaque alguns deles juntamente com os seus alunos. Em seguida, reconheça que muitos crentes têm dificuldades de entender a ideia da ressurreição do corpo no Antigo Testamento. Mas, por intermédio dos textos destacados, afirme que tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a Bíblia confirma a realidade da ressurreição do nosso corpo. E a prova disso é a de que Jesus ressuscitou dentre os mortos. Esta é a nossa esperança!

 
Palavra Chave: Ressurreição: Ato ou efeito de ressurgir ou ressuscitar; retorno da morte à vida.

 
INTRODUÇÃO
Chegamos ao fim de mais um trimestre e bem como ao de mais um ano. Os meus votos são de que ao longo deste trimestre você tenha crescido no conhecimento e na graça de nosso Senhor! Que a esperança da iminente volta de Jesus possa inflamar o seu coração!
Na lição desta semana estudaremos o capítulo 12 do livro de Daniel. Nele, não encontramos nenhum aspecto profético em relação às histórias das nações, como encontramos até o capítulo 11.35, excetuando Daniel 9.27. Mas veremos os seguintes temas mencionados no último capítulo de Daniel: O tempo da profecia, a ressurreição dos mortos, a recompensa dos justos e o castigo eterno dos ímpios. Bons estudos!

 
I. O TEMPO DA PROFECIA (Dn 12.1)

1. Qual é o tempo? (v.1). A expressão “naquele tempo” se refere ao período da Grande Tribulação.
Quando o Anticristo liderará o mundo política e belicamente. Será um período de brutal e sangrenta perseguição contra os judeus e tantos quantos estiverem a favor de Israel (Dn 11.35,40).
Em suas terras, o povo judeu sofreu muitas invasões de inimigos. Porém, nem as piores incursões contra Israel, como as da Babilônia e os horrores do holocausto nos dias de Hitler (1939-1945), podem se comparar com o “tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” (v.1). A proporção deste conflito ultrapassará qualquer outro momento da história da civilização (Mt 24.21,22; cf. Jr 30.5-7).

 
2. A libertação de Israel.
No livro de Daniel, o arcanjo Miguel, príncipe de Deus, entrou em batalha contra as forças do mal a fim de que o anjo Gabriel levasse a mensagem ao profeta. Miguel é o guardião de Israel contra as potestades satânicas, identificadas como “reis e príncipes da Pérsia e da Grécia”. Estes criavam obstáculos aos desígnios divinos.
No capítulo doze, para proteger o povo de Deus, Miguel entrou mais uma vez em batalha contra as forças opositoras de Satanás. Aqui, há uma relação escatológica com a passagem de Apocalipse 12.7-9, isto é, a batalha de Miguel com o Dragão e os seus anjos. Segundo a visão do apóstolo João, no meio desta batalha havia uma mulher vestida com o sol, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap 12.1). Esta visão não é a respeito da Igreja, mas de Israel, que receberá de Deus uma intervenção através do arcanjo Miguel (Ap 12.7,8).

 
3. Os anjos no mundo hoje.

O mundo espiritual é real e muitas vezes não o percebemos. Os anjos são espíritos ministradores em favor não só da nação de Israel, mas especialmente da Igreja de Cristo. Eles não recebem adoração de homens e nem podem interferir na vida espiritual dos filhos de Deus sem a expressa ordem do Pai. Portanto, não sejamos meninos nem infantis neste assunto (Cl 2.18; Gl 1.8). Os anjos de Deus terão uma participação especial antes e após o arrebatamento da Igreja e nas circunstâncias que envolverão Israel e o resto do mundo na Grande Tribulação (1Ts 4.13-17; Ap 12.1-9).

 
SINOPSE DO TÓPICO (I): O capítulo doze de Daniel mostra dois mundos: o material (libertação de Israel) e o espiritual (atuação dos anjos). Deus intervindo na criação.

 
II. RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4)

1. Ressurreição.
Quando lemos o Antigo Testamento temos a impressão de não vermos a doutrina da ressurreição dos mortos com clareza, principalmente nos livros da Lei, o Pentateuco. Entretanto, aqui, Daniel não nos deixa dúvidas quanto à veracidade desta gloriosa doutrina: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno” (v.2).

 
2. As duas ressurreições.

O texto de Daniel, versículo 1, nos informa um livro onde constam os nomes dos santos a ressuscitar para a vida eterna e dos ímpios para a vergonha e o desprezo eterno. Entretanto, o versículo 2 não se refere a uma ressurreição geral, isto é, de todos os que já dormem. O texto diz apenas “muitos dos que dormem”. Esta expressão pode se referir aos “mártires da grande tribulação que ressuscitarão” (Ap 7.14,15). O texto sugere também o advento das duas ressurreições conforme vemos no Apocalipse (20.12,13). A primeira ressurreição refere-se aos justos e a segunda, após o Milênio, aos ímpios (Jo 5.29; Mt 25.46; cf. Dn 12.2; Jo 5.28,29; 1Co 15.51,52).

 
3. “A ciência se multiplicará” (v.4).

Muitos pensam que esta expressão é uma profecia sobre os avanços do conhecimento científico e da tecnologia. Todavia, precisamos compreender a completude desse versículo. Estamos diante de um texto que menciona uma ordem expressa de Deus para Daniel: guardar a revelação até o tempo do seu cabal cumprimento. O Senhor ainda diz a Daniel que “muitos correrão de uma parte para outra”, em busca da verdade. Entretanto, “a ciência se multiplicará”.
O sentido da palavra “ciência”, no texto de Daniel, tem a ver com o saber das coisas, “ser ou estar informado” ou “ter conhecimentos específicos sobre algo”. Por isso, a multiplicação da ciência refere-se ao aumento do conhecimento sobre o conteúdo expresso da profecia de Daniel, não tendo relação alguma com o avanço da ciência formal.
Louvado seja Deus! pelos muitos estudiosos que vêm se debruçando sobre estas profecias. Compreendendo o seu contexto histórico e cultural, evitando falsos alardes e preservando a gloriosa esperança de que a profecia de Daniel um dia se cumprirá fielmente: Veremos o advento da plenitude do Reino de Deus no mundo!

 
SINOPSE DO TÓPICO (II): Os justos e os injustos que foram mortos serão ressuscitados para estar diante do Senhor.

 
III. A PROFECIA FOI SELADA (Dn 12.8-11)

1. A profecia está selada.
Daniel recebeu a ordem de “fechar” e “selar” o livro da profecia sobre a história do mundo (v.4). O ato de selar o livro, à época do profeta Daniel, dava a garantia da veracidade ao que havia sido lhe revelado. Não tinha mais segredos e nada mais estava escondido que Deus não houvesse trazido à luz. O selo do livro assegurava que a revelação era dada por Deus.
A profecia quando dada pelo Senhor, como no livro de Daniel e de todos os santos profetas, não é uma palavra impenetrável, fechada ou restrita a poucas pessoas que se acham “capazes”. Não! A palavra de Deus é a revelação divina para todos os homens. Não foi somente para a nação de Israel, mas a todos quantos temerem a Deus e porfiarem por compreender os desígnios do Senhor para o mundo.

 
2. O “tempo do Fim”. “Qual será o fim dessas coisas?”
Foi a pergunta de Daniel. Note a resposta do homem vestido de linho ao profeta: “Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim” (v.9). O profeta foi orientado pelo homem vestido de linho a prosseguir a sua peregrinação existencial porque a profecia já fora “fechada” e “selada”. E Daniel tinha de viver a vida sem a informação requerida.

 
3. Humildade e finitude.
Uma declaração de Daniel chama-nos atenção: “Eu, pois, ouvi, mas não entendi” (v.8). Após o homem vestido de linho afirmar que depois “de tempos e metade de um tempo” e “quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo” virá o fim; Daniel o ouviu, mas não o compreendeu! O profeta havia recebido a visão de Deus, todavia, não a entenderia. Aqui, Daniel demonstrou a sua humildade e reconheceu a sua finitude! Não devemos sentir-nos inferiores a outras pessoas quando não entendermos um assunto bíblico. O que não devemos é inventar teorias que contrariam as Escrituras. E para isso é preciso entender o que a Bíblia diz.
As palavras de Daniel são uma grande advertência para quem lida com as profecias e a interpretação da Bíblia em geral. Atentemos para as palavras de Jesus quando foi indagado pelos discípulos a respeito da restauração do reino a Israel: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7).

 
SINOPSE DO TÓPICO (III): A profecia está selada. Devemos reconhecer a nossa limitação e finitude quanto àquilo que não sabemos.

 
CONCLUSÃO

Neste trimestre estudamos o livro de Daniel. Vimos como a soberania de Deus age na história. Aprendemos sobre a importância de mantermos um caráter íntegro na presença de Deus e diante dos homens. Vivendo à luz da esperança do arrebatamento da Igreja, é urgente vigiar, orar e dedicar-nos ao estudo da Palavra de Deus.
Jesus Cristo voltará! Esta era a esperança dos apóstolos e da Igreja Primitiva. E igualmente era a esperança de muitos cristãos até o século IV. Mas por muitos anos, parte da Igreja se descuidou a respeito desta esperança. Contudo, com o advento da Reforma Protestante, a esperança quanto à vinda de Jesus foi renovada na Igreja. Com o Movimento Pentecostal Clássico deu-se a explosão dessa mensagem. Em nosso país, qual o pentecostal que não conhece a célebre frase: “Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e breve voltará”? Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

 
VOCABULÁRIO

Belicamente: Concernente à guerra ou ao belicismo; belicoso.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILBERTO, Antônio. Daniel & Apocalipse. RJ: CPAD, 2006.
MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2001.

 
EXERCÍCIOS

1. Segundo a lição, qual é o significado da expressão “naquele tempo”?
R. A expressão “naquele tempo” se refere ao período da Grande Tribulação.


2. Quem são e como agem os anjos hoje?
R. Os anjos são espíritos ministradores em favor não só da nação de Israel, mas especialmente da Igreja de Cristo.


3. Cite o versículo que deixa clara a doutrina da ressurreição dos mortos no Antigo Testamento.
R. “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2).


4. Explique a expressão “a ciência se multiplicará”.
R. A multiplicação da ciência refere-se ao aumento do conhecimento sobre o conteúdo expresso da profecia de Daniel, não tendo relação alguma com o avanço da ciência formal.


5. Com as suas palavras comente a resposta de Daniel: “Eu, pois, ouvi, mas não entendi”.
R. Daniel demonstrou a sua humildade e reconheceu a sua finitude! Não devemos sentir-nos inferiores a outras pessoas quando não entendermos um assunto bíblico. O que não devemos é inventar teorias que contrariam as Escrituras.
 



AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão (2). Essa é a revelação mais clara da doutrina da ressurreição no Antigo Testamento. Ela nos lembra que é Cristo que ‘trouxe à luz a vida e a incorrupção’ (2Tm 1.10). Alguns intérpretes acreditam que a ressurreição mencionada aqui é uma ressurreição parcial relacionada somente aos judeus que morreram na tribulação. Calvino insiste em que esse estreitamento do escopo é injustificável. Para ele, esse texto ressalta o aspecto do mal e do bem, ou seja, alguns serão separados para a vida eterna e outros para a vergonha e condenação eterna. Ele entende que a palavra muito significa ‘os muitos’ ou ‘todos’ e que aqui se tem em mente a ressurreição geral” (PRICE, Ross; GRAY, C. Paul (et al). Comentário Bíblico Beacon: Isaías a Daniel. 1ª Edição. Volume 4. RJ: CPAD, 2005, pp.543-44).

 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O tempo da profecia de Daniel

Prezado professor, a décima terceira lição marca o final de mais um trimestre. E neste caso, o final de mais um ano. Época de avaliarmos o nosso ano educativo como educadores cristãos. Como se deu o ensino? Os objetivos propostos foram alcançados? O que os alunos acharam dos métodos pedagógicos usados? São perguntas que valem a pena ser feitas. Então o professor poderá fazer uma avaliação honesta e sincera, consigo mesmo.
Como estamos na última lição é importante o prezado professor fazer uma revisão do conteúdo aplicado ao longo deste quarto trimestre. Em seu plano de aula para ministrar a décima terceira lição, destaque os assuntos considerados mais importantes. Aqui, você poderá relembrar a condição de cativos do profeta Daniel e dos seus amigos; o sonho de Nabucodonosor; a estátua que o rei da Babilônia erigiu etc. Enfim, assuntos não faltam.
O livro de Daniel encerra descrevendo um tempo de angústia, sofrimento, engano, genocídios e atrocidades perpetradas por ímpios que não conhecem a Deus e não respeitam a dignidade humana. Mas em meio a esse tempo de angústia há promessa de intervenção divina na história (12.10).
Três versículos devem nos chamar atenção: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo” (v.4); “Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim” (v.9); “Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias” (v.12). Estes versículos demonstram o conselho de Deus para o profeta Daniel. Diante da visão que ele recebera era natural o profeta ter uma atitude de medo acerca do futuro. Mas a palavra de Deus encorajou o profeta, que por certo estava no final da vida, a “ir” até ao fim da existência vivendo em confiança em Deus.
A Escatologia Bíblica não pode paralisar a vida. Quando as profecias concernentes ao futuro foram escritas, Deus inspirou os autores com o objetivo de nos trazer esperança. A escatologia não pode fazer terrorismo às pessoas. Quando João recebe a revelação mediante Jesus triunfante, era para lembrar as igrejas que, apesar do mal aparente, o Senhor nosso Deus é o dono da história e nunca será pego de surpresa. A vida é dom de Deus! Por isso, temos de vivê-la alegremente. Enquanto o nosso Senhor não vem, vivamos a vida com fé, amor (amando a Deus e o próximo) e esperança no aparecimento glorioso do Senhor e Salvador Jesus Cristo!




 

AGRADECIMENTOS


Amados, saudações em Cristo Jesus!
Quero agradecer a Deus pelo privilégio de trabalhar este ano de 2014 com esta maravilhosa equipe da EBD Pedro José Nunes. A misericórdia do Senhor nos sustentou até aqui, louvado seja Deus para sempre!
Muito obrigado aos Pastores Jonas e Josias pelo apoio, orações e confiança e a oportunidade de nos fazer servos neste tão importante departamento de ensino.
Também agradeço aos que colaboram com essa Grande Escola, desde as irmãs que se empenham no Café da Manhã, chegando cedo para ajudar-nos, os professores, secretários... A todos que amam a EBD.  
Agradeço a minha esposa pela compreensão neste ministério que temos exercido, muitas horas durante a semana poderiam ser usadas para estar em lazer ou realizando outras atividades, porém são dedicadas a realizar este trabalho. Sem a vossa compreensão eu não conseguiria manter este projeto.
Quero Desejar a todos vocês um Feliz Natal e que o ano de 2015 seja de cheio das bênçãos do Senhor Jesus e que sejam multiplicadas em suas vidas e nas das suas famílias.
E não desistamos da nossa meta para os 100 alunos...
Um grande abraço do vosso irmão em Cristo Jesus,
Prof° / Super. Vladimir Martins
 


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Lição 12 CPAD - 4° Trimestre 2014

Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos 
Título: Integridade Moral e Espiritual — O legado do livro de Daniel para a Igreja de hoje
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 12: Um Tipo do futuro Anticristo
 
 


TEXTO ÁUREO: Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição(2Ts 2.3).

 
VERDADE PRÁTICA: As conquistas ditatoriais e as atrocidades de Antíoco Epifânio dão uma noção do que será o futuro Anticristo na Grande Tribulação.

 
HINOS SUGERIDOS: 8, 123, 191.

 

INTERAÇÃO
Quando encerramos a leitura do Antigo Testamento e deparamo-nos com o primeiro livro do Novo Testamento, o Evangelho de Mateus, nós não imaginamos o lapso de tempo que representa passar de uma página a outra. Foram aproximadamente quatrocentos anos de um período considerado “o silêncio de Deus”. Entretanto, acontecimentos proféticos cumpriram-se neste período onde surgiu um personagem na história, considerado por muitos o Anticristo, mas considerado pelos principais estudiosos do Antigo Testamento, uma figura do Anticristo: Antíoco Epifânio. Um personagem importante na história bíblica e secular.

 
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conhecer as predições proféticas do capítulo onze de Daniel.

Destacar o caráter perverso de Antíoco Epifânio, o imperador da Síria.

Saber que Antíoco Epifânio prefigura o Anticristo que há de vir.

 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado professor, para a aula de hoje, procure se preparar com informações sobre o personagem central da lição: o imperador sírio Antíoco Epifânio. Um homem cruel, imoral e que profanou o Templo dos judeus em Jerusalém. Procure pesquisar informações históricas de sites confiáveis, revistas de história e livros que abordem o período considerado interbíblico. Este é um período pouco estudado pelos professores, mas crucial para compreender o momento histórico da invasão em Jerusalém após o retorno do cativeiro e a pessoa de Antíoco Epifânio como a figura do futuro Anticristo. Boa aula!

 
Palavra Chave: Anticristo: Falso Cristo; falso profeta.

 
INTRODUÇÃO

No capítulo onze, Deus revela a Daniel eventos proféticos que se cumpriram no período interbíblico, ou seja, o período entre o Antigo e o Novo Testamentos. Nesta revelação profética destaca-se o personagem histórico que estudaremos nesta lição, Antíoco Epifânio. Esse personagem prefigura o Anticristo revelado em o Novo Testamento (Mt 24.15; 2Ts 2.3-12).
 

I. PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20)

Essas profecias reveladas a Daniel cumpriram-se fielmente por uns 500 anos até o período interbíblico, que vai do fim de Malaquias ao início de Mateus.

 
1. A revelação sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2).

Aparece no versículo primeiro o nome do rei “Dario, o medo” que é o mesmo de Daniel 5.31. A história bíblica diz que Ciro constituiu a Dario como rei. No capítulo onze é revelado a Daniel uma sucessão de reis que vai de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre. Foi revelado a Daniel que o rei valente (v.3), Alexandre, se levantaria e dominaria muitos reinos, todavia o Senhor mostrou também que embora imponente, o reino de Alexandre seria partido aos quatro ventos do céu (v.4). Os reinos deste mundo, por mais importantes que sejam, são todos passageiros. Somente o Reino de Deus é eterno.
A história apresenta diferentes datas quanto a estes reis, mas isso não afeta o cumprimento, com exatidão, dos fatos proféticos do capítulo onze.

 
2. Um rei valente (11.3).
O rei valente que seria levantado era Alexandre Magno. A importância dessa profecia está no fato de que é Deus que dirige a história para que sua soberana vontade seja exercida especialmente em relação a Israel.

Até o versículo 35 a profecia de Daniel se concentra em revelar os reinos gentílicos. Depois, o foco principal passa a ser o povo de Deus e seus sofrimentos.

Os reis do Sul descritos no versículo cinco eram os Ptolomeus, sucessores de Ptolomeu Soter, general de Alexandre. E os reis do Norte (v.6) eram os Selêucidas, sucessores de Seleuco I, que governou parte da Ásia Menor e Síria.

 
3. A divisão do reino entre quatro generais (11.4-20).

Afirma o versículo quatro que “estando ele em pé, o seu reino será quebrado”. Alexandre morreu na Babilônia aos 33 anos de idade. O seu reino, como havia sido revelado pelo Senhor, “foi repartido para os quatro ventos do céu” (v.4). Alexandre não teve um sucessor e seu reino foi dividido entre os seus quatro generais: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Ainda que os historiadores neguem a questão da soberania de Deus no destino das nações, não podemos duvidar que Ele permite que reinos sejam estabelecidos e destruídos. “Os quatro ventos do céu” (v.4) lembra a profecia sobre a figura das quatro cabeças do leopardo alado (7.6) e a visão do bode com quatro chifres notáveis (8.8). As figuras são diferentes, mas as representações dessas figuras são as mesmas, porque falam do Império Grego e sua divisão, depois da morte de Alexandre. Cassandro reinou na Macedônia; Lisímaco reinou na Trácia e Ásia Menor; Ptolomeu reinou no Egito e Seleuco reinou sobre a Síria e o restante do Oriente Médio.
Nos versículos 5 a 20, temos uma sucessão de guerras entre esses quatro reis, especialmente entre Egito e Síria, entre os reinos do Norte e do Sul. O rei do Norte, Antíoco Epifânio (entre 175 e 164 a.C.) o qual tornou -se um tipo do Anticristo.

 
SINOPSE DO TÓPICO (I): O capítulo onze de Daniel é uma profecia a respeito da queda do império medo-persa, a ascensão do império grego e a sua posterior divisão em quatro partes.

 

II. O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35)

Os quatro generais de Alexandre que se tornaram reis não se contentaram com seus territórios e passaram a lutar entre si. Seleuco IV ocupava o trono da Síria em Antioquia e reinou de 187 a 175 a.C. Ele morreu envenenado e seu filho deveria assumir o trono, mas seu tio Antíoco Epifânio tomou o trono da forma mais ignominiosa e detestável possível. Assumiu o trono sírio e mudou seu título de Antíoco IV para Antíoco Epifânio, isto é, o glorioso.

 
1. Antíoco Epifânio foi um rei perverso e bestial.

Ele chegou ao poder em 175 a.C. e tinha apenas 40 anos de idade. O vocábulo Antíoco significa adversário, e Epifânio significa ilustre, o que é uma contradição. Segundo a história, reinou apenas onze anos, e morreu em 164 a.C. Porém, em seus poucos anos de reinado usou artifícios mentirosos, enganosos e cruéis como ninguém. Antíoco Epifânio não tinha escrúpulo. Sua ascensão ao trono da Síria foi através de intrigas e engano (11.21). Ele derramou muito sangue em guerras. Enriqueceu com os despojos quando lutou contra o Egito (11.25-28). O versículo vinte e um o chama de “homem vil”, porque fingindo amizade e aliança, entrou no Egito e se apoderou do reino de Ptolomeu Filometer.

 
2. Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém (11.28).

Antíoco Epifânio, depois de ter entrado no Egito e ter tomado posse do reino de Ptolomeu VI (vv.25,26), resolveu investir contra a Terra Santa, especialmente, Jerusalém. Ele tinha um ódio enorme de Israel. Por isso, partiu para a profanação do Templo e fez cessar os sacrifícios diários (11.30,31). Houve resistência da parte de judeus fieis que não cederam aos abusos de poder e a arrogância desse rei sírio. Ele ordenou o sacrifício de porcos sobre o altar sagrado para profanar o Santuário.

 
3. Antíoco Epifânio era cruel (vv.31-35).

Ao invadir Jerusalém, Antíoco Epifânio desrespeitou valores morais e éticos da sociedade israelita. Estabeleceu regulamentações contra a circuncisão, a observância do sábado e outras práticas dietéticas do povo hebreu. O versículo 31 fala da “abominação desoladora”, quando Epifânio construiu um altar a Zeus, deus grego, sobre o altar dos holocaustos no Templo.

 
SINOPSE DO TÓPICO (II): O imperador Antíoco Epifânio era perverso, bestial e cruel. Ele arrasou a cidade de Jerusalém.

 

III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO

1. O “ homem vil” que chega ao poder.

Até o versículo 35 a história se cumpriu perfeitamente. A partir do versículo 36, os fatos acontecem de modo especial e fala de um rei que agirá segundo a sua própria vontade. Trata-se de um homem que chega ao poder, prospera, cresce em força e, então, investe contra o Deus de Israel. Esse rei, na figura de Antíoco Epifânio, assume o papel de divindade. Essa profecia tem o respaldo do Novo Testamento nas palavras de Paulo, quando diz que “se opõe contra tudo que se chama Deus ou se adora” (2Ts 2.4).

 
2. O futuro governante mundial no “tempo do fim”.

Nos versículos 36 a 45 do capítulo onze está escrito que ele fará conforme sua própria vontade. O versículo quarenta fala do “fim do tempo” apontando para a Grande Tribulação que é a septuagésima semana do texto de Daniel 9.27. Nesse período, os reis do Norte e do Sul se unirão numa coligação de nações na “terra gloriosa” (11.41) para a grande batalha do Armagedom, onde o Anticristo será derrotado na Segunda Vinda de Cristo (Ap 19.11-20).

 
3. Precisão profética.

Como vimos, Antíoco Epifânio é um personagem da história que representa o rei futuro, o Anticristo, que provocará o grande conflito com Israel e fará tudo para destruir a nação, até que venha o Senhor para aniquilar o seu poder.

 
SINOPSE DO TÓPICO (III): Antíoco Epifânio assumiu o papel de divindade tal qual o apóstolo Paulo revela acerca do Anticristo: “se opõe contra tudo que se chama Deus ou se adora”.

 
CONCLUSÃO

A Bíblia declara que o “último dia” não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja manifestado “o homem da iniquidade, o filho da perdição” que é o Anticristo (2Ts 2.3). Isto se dará no período da Grande Tribulação, todavia, a Igreja do Senhor não estará mais na Terra e assim não verá o Anticristo.

 
VOCABULÁRIO

Ignominiosa: Que provoca horror, vergonha.
Escrúpulo: Consciência dotada de sentido moral; caráter íntegro.
Despojos: O que se toma ao inimigo; presa, espólio.
Profanar: Tratar desrespeitosamente; ofender, afrontar, macular.
Dietética: Relativo a dieta.

 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

LAHAYE, Tim; HINDSON (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004.
SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para estes últimos dias. 13ª Edição. RJ: CPAD, 2005.

 
EXERCÍCIOS

1. Quem constituiu a Dario como rei?

R. A história bíblica diz que Ciro constituiu a Dario como rei.

 
2. Qual é a importância da profecia a respeito do Império Grego?

R. A importância dessa profecia está no fato de que é Deus que dirige a história para que sua soberana vontade seja exercida especialmente em relação a Israel.

 
3. Quais eram os quatro generais de Alexandre?

R. Os seus quatro generais eram Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.

 
4. Segundo a lição, qual é o significado do nome Antíoco Epifânio?

R. O vocábulo Antíoco significa adversário, e Epifânio significa ilustre.

 
5. Antíoco Epifânio é um tipo de quem?

R. Um tipo do Anticristo.



 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

A advertência de nosso Senhor parece sugerir que os falsos messias irão, na verdade, se infiltrar nas fileiras daqueles que fogem. Embora o povo de Deus possa fugir das perseguições do Anticristo, eles não conseguirão escapar dos agentes mentirosos de Satanás, que irão evidentemente segui-los até o esconderijo. Mesmo em seu exílio da ameaça da aniquilação, os refugiados constantemente ouvirão pessoas mentirosas afirmar, ‘Eis que o Cristo está aqui’; ‘Ali’ (v.23).
Eis que ele está no deserto!’ Ou, ‘Ele está nas salas interiores!’ Todas estas afirmações serão mentiras, talvez até deliberadamente planejadas para atrair os refugiados para fora do esconderijo. Os crentes são, com antecedência, solenemente instruídos a não darem atenção a elas” (MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.117).

 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

A Marca da Besta (13.16-18)
O versículo 18 oferece uma pequena lista para se entender o sentido da marca e do nome, ou caráter, da besta. O número 666, no entanto, tem-se tornado mui controvertido, e vem promovendo mais especulações que qualquer outra coisa da Bíblia. Antes da invenção dos números arábicos (0,1,2,3...), os judeus e gregos tinham de escrever os números por extenso. Com o passar do tempo, começaram a substituir as letras do alfabeto pelo nome dos números. Assim, as primeiras dez letras eram usadas para os números de 1 até 10. A letra seguinte designava o 20, a outra 30, e daí por diante.

Vem se constituindo num passatempo popular adicionar letras aos mais diversos nomes para se obter a identidade da besta. Alguns concluem que o Anticristo haja sido Nero César, pois tal nome em caracteres hebraicos soma 666. Contudo, o Apocalipse está no grego, e fala do Alfa e do Ômega, letras do alfabeto grego; e não ‘Alefe’ e ‘Tau’, letras do alfabeto hebraico. Assim há somente especulação ao atribuir-se o número 666 a Nero.

Através da história, vem-se tentando identificar nos ditadores e tiranos. Quando me encontrava em Israel em 1962, um judeu convertido disse-me para prestar atenção no nome de Richard Nixon, pois vertido em hebraico soma exatamente 666. Mais tarde, um irmão da Itália contou-me que a inscrição dedicada ao papa, e que pode ser vista no interior da basílica de São Pedro, em Roma, em algarismos latinos, também soma 666. É digno de nota que alguns escribas antigos substituíssem o número 666, por 6I6, para que se encaixasse com o nome de calígula. A igreja primitiva, unanimemente, rejeitou o artifício.

O Apocalipse, contudo, nada fala sobre a soma de números do nome da besta. A única chave é esta: ‘é o número de um homem’. Expositores da Bíblia interpretam o seis para simbolizar a raça humana. O três para designar a Trindade. A tripla repetição — 666 — pode simplesmente significar que o Anticristo é um homem que crê ser um deus, membro de uma trindade composta pelo Anticristo, Falso Profeta e Satanás (2Ts 2.4; Ap 13.8)” (HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2001, p.185).

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Um tipo do futuro anticristo

Antíoco IV Epifânio foi um déspota selêucida cruel, vingativo e opressor. Para a aula do capítulo 11 do livro de Daniel, precisamos conhecer um pouco mais sobre as ações desse rei que procurou “helenizar” a Palestina entre 168-164 a.C.

A história nos conta que a partir das rixas locais em Jerusalém Jasão, por exemplo, tentou se reconduzir ao cargo de Sumo-Sacerdote matando partidários de Menelau Antíoco Epifânio invadiu a Cidade Santa massacrando muitos judeus, saqueando o Templo e reempossando Menelau a função de Sumo-Sacerdote. Note que o Sumo-Sacerdócio há muito havia deixado de ser uma instituição nomeada por Deus. Era uma instituição marcada pela conquista do poder pelo poder. Essa cultura permaneceria assim com o advento do Senhor Jesus. Através dessa cultura de poder o nosso Senhor foi assassinado em plena Palestina.

Anos mais tarde Antíoco Epifânio voltou a atacar a Palestina. Dentre as suas intenções para com aquela região estava não somente o ataque, mas a mudança da mentalidade cultural dos judeus, da sua religião e da sua identidade como povo. Veja as seguintes ações de Epifânio:

1.    Forçou a aculturação dos judeus na cultura helênica.

2.    Ordenou uma perseguição amarga e sangrenta aos que resistiram à cultura e à religião helenísticas na Palestina.

3.    Em 167 a.C., erigiu um ídolo consagrado a Zeus e sacrificou porcos sobre o altar no Templo de Jerusalém.

4.    Proclamou-se divino. Seu sobrenome, “Epifânio”, significa “deus manifestado”.

A figura de Antíoco Epifânio representa o ápice do cumprimento da profecia bíblica. Foi um ser cruel e histórico. Entrou no lugar santo o blasfemou. Voltou-se contra o Deus de Israel profanando o altar do Templo. Antíoco Epifânio é uma prova de como uma profecia bíblica cumpri-se na história. Mostra como Deus é atemporal e encontra-se para além da história. De acordo com os estudiosos da linha dispensasionalista, até o versículo trinta e cinco do capítulo onze de Daniel vemos a exata descrição de Antíoco Epifânio.
Pelo caráter traiçoeiro, cruel, astuto e enganador de Antíoco Epifânio é que muitos estudiosos colocam como um tipo do Anticristo de acordo com o Novo Testamento. Estudar a história de um povo para compreendermos o todo de uma profecia é uma tarefa importantíssima.