Lições Bíblicas CPAD - Adultos
Título: Maravilhosa Graça — O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta
aos Romanos
Comentarista: José Gonçalves
TEXTO
ÁUREO: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de
Deus” (Rm 8.16).
VERDADE
PRÁTICA: Viver segundo o Espírito
Santo significa estar sob o seu domínio e seguir suas orientações.
OBJETIVO
GERAL: Mostrar que aqueles que pela
fé em Jesus Cristo foram salvos pela graça, precisam viver segundo o Espírito
Santo.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que a vida no Espírito pressupõe a lei do pecado;
II. Mostrar que a vida no Espírito pressupõe oposição à
natureza adâmica;
III. Explicar que a vida no Espírito pressupõe oposição entre a
nova ordem e a antiga.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Professor,
na lição de hoje estudaremos o capítulo oito da Epístola aos Romanos. Neste
capítulo, o apóstolo Paulo apresenta um princípio que deve reger a vida de
todos os que foram alcançados pela graça divina: viver segundo o Espírito
Santo. A graça de Jesus é maravilhosa, pois transforma o homem pecador em
santo. Como novas criaturas, o Consolador passa a morar em nós concedendo-nos
recursos para vivermos neste mundo de maneira santa e justa. Aqueles que já
experimentaram o novo nascimento já não vivem mais na prática do pecado. Nosso
corpo se torna seu templo. Sem o Espírito Santo não poderemos viver de modo a
agradar ao Pai. Que possamos nos entregar totalmente a Deus, permitindo que o
seu Espírito nos guie.
INTRODUÇÃO
No capítulo sete da Epístola
aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta um pequeno esboço do que ele iria
tratar no capítulo seguinte. Por todo o capítulo oito, o apóstolo faz um
contraste entre a velha vida, marcada pelo pecado e sem condições de se libertar,
com a nova vida no poder do Espírito Santo, que Cristo nos proporcionou. O que
fora impossível à antiga aliança, regida pela Lei, agora se tornou possível
graças a uma nova lei — a lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus. Por
intermédio do Espírito Santo já temos uma visão prévia da alegria que, um dia,
viveremos ao lado do Senhor no céu. Temos também a garantia de que, no futuro,
desfrutaremos da plenitude da salvação.
PONTO CENTRAL: Como novas criaturas precisamos viver sob o domínio
do Espírito Santo.
1. A enfermidade da lei.
Como pudemos observar no
capítulo sete, Paulo exclamou em tom desesperador quando vê diante de si (e de
todos os cristãos) o impiedoso jugo do pecado (Rm 7.24). Esse grito pertence a
todos nós. Mas qual era a razão desse desespero? É necessário entendermos a
argumentação do apóstolo em torno desse assunto. Ele havia dito que todos os
homens, quer gentios quer gregos, estavam debaixo da condenação do pecado.
Mesmo os judeus, a quem foi confiada à Lei Mosaica, não conseguiram escapar
desse cativeiro. E por que não? Porque a Lei, que fora dada para alertar os
homens sobre a malignidade do pecado, acabou servindo de instrumento para
aguçar o desejo de pecar. Dessa forma, a Lei, que era uma coisa boa, acabou por
se tornar inoperante diante de outra lei - a lei do pecado e da morte. Assim, a
Lei ficou doente.
2. A cura da cruz.
Ainda no mesmo capítulo
sete, já chegando ao seu final, Paulo dá outro grito, agora não mais de
desespero, mas de vitória pela graça de Deus revelada na pessoa de Jesus
Cristo. O seu grito de vitória também é nosso grito (Rm 7.25). A mesma
argumentação, agora em sentido oposto pode ser feita. Em vez do grito de
desespero, Paulo dá um brado de vitória. Mas o que ocasionou esse grito de
vitória? A resposta está na vida segundo o Espírito relatada em Romanos
capitulo oito.
3. A lei do pecado é
revogada.
A lei do pecado e da morte,
que havia neutralizado ou tornado ineficaz a Lei, agora foram revogadas pela
lei do Espírito da vida. Essa nova lei, muito mais poderosa, porque não operava
baseado nas obras da carne, mas no sacrifício de Jesus, o imaculado Cordeiro de
Deus, tornou possível quebrar o jugo da escravidão que a lei do pecado
produzia. Agora todos os filhos de Deus podem gozar da liberdade que vem da
vida segundo o Espírito.
SÍNTESE
DO TÓPICO (I): Como
novas criaturas a lei do pecado foi revogada em nossas vidas e agora podemos
viver segundo o Espírito Santo.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
O capítulo 8 é o ponto alto,
o clímax, a conquista da vitória pelo Espírito Santo. O ápice espiritual deste
capítulo, portanto, está na vitória do Espírito.‘Portanto, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus’ (v.1). A palavra portanto no início da declaração vitoriosa refere-se ao capítulo 7, na qual, Paulo argumentou a batalha entre a carne e o espírito. Uma luta que parece infindável, se depara com a conquista da vitória no Espírito. A palavra portanto levanta a bandeira do Espírito para o início da nova vida. A declaração de que ‘nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus’ indica que a Lei (toda ela), que condenava os pecados, foi cumprida por Jesus. Ele tomou sobre si essa condenação justificando-nos perante Deus Pai (Rm 5.1) e nos colocando sob a lei do Espírito. Portanto, o pecador justificado está debaixo de uma nova lei espiritual que domina e rege a nova vida em Cristo.
‘Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte’ (8.2). Paulo fala nesta Carta de várias leis e as trata como: ‘lei do pecado’, ‘lei do entendimento’, ‘lei de Moisés’, ‘lei de Deus’. Porém, no capítulo 8, ele fala da ‘lei do espírito de vida’ que opera no interior do crente e o liberta do domínio da lei do pecado, da carne e da morte. Há uma ligação profunda entre o Espírito Santo e Jesus, pois a nova lei é chamada ‘lei do espírito de vida em Cristo Jesus’. É a lei da vida de Jesus que opera no íntimo do crente e o habilita a ter comunhão com Ele” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.88).
II. A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À NATUREZA ADÂMICA (Rm 8.5-17)
1. A velha inclinação.
Paulo usa o verbo grego phroneo, traduzido
aqui como inclinar, com o sentido de colocar a mente em algo. A
natureza adâmica, mesmo destronada continua requerendo seu antigo lugar. Na
carta aos gálatas, Paulo mostra que a carne milita, ou guerreia, contra o
Espírito (Gl 5.17). Essa guerra acontece na esfera da mente, quando esta deseja
(gr. epithymeo) contra o Espírito. Ainda na epístola aos crentes da
Galácia, o apóstolo explica que a carne e o Espírito são duas forças opostas
entre si (Gl 5.16,17). Todos os crentes salvos, quer sejam novos convertidos
quer não, são objetos dessa inclinação da antiga natureza. Ceder a essa
inclinação é ceder à morte (Rm 8.6). Nessa inclinação interna da velha
natureza, a carne está no comando. Quando a carne assume o controle o Espírito
fica de fora.
2. A nova inclinação.
Em oposição à velha natureza
adâmica, também denominada de natureza pecaminosa, ou ainda, de “velho homem”,
Paulo mostra a inclinação do Espírito. Ele afirma que a inclinação do Espírito
produz vida (Rm 8.6). A palavra grega inclinação, usada aqui por Paulo é
phrónēma, cuja raiz vem de phroneo, inclinar. Fica bastante
evidente a participação do crente no processo da salvação. Ele precisa andar na
esfera do Espírito afim de que não ceda aos desejos da carne. Assim como o crente
tem seu papel no processo da salvação, escolhendo, ou não, receber a graça de
Deus, da mesma forma ele, agora como regenerado em Cristo, também tem a escolha
para andar, ou não, no Espírito. Assim como respondemos ao chamado de Deus para
a salvação, devemos da mesma forma responder ao chamado de Deus para a
santificação. Nessa inclinação da nova criatura em Cristo, o Espírito está por
dentro, isto é, no comando, e a carne está por fora. Não está mais no comando,
pois foi destronada.
3. A nova filiação.
Essa nova inclinação a qual
o apóstolo se referiu só se tornou possível porque os justificados em Cristo
Jesus passaram a ser guiados pelo Espírito de Deus: “Porque todos os que são
guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Rm 8.14). Esse
privilégio, que tornou possível ao crente ser orientado ou guiado pelo Espírito
aconteceu porque Deus nos deu a adoção de filhos: “Porque não recebestes o
espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o
espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8.15). Como
filhos, agora somos habitação do Espírito Santo, que em nosso interior dá
testemunho dessa nova filiação recebida (Rm 8.16).
SÍNTESE
DO TÓPICO (II): O
Espírito Santo ajuda destronar a natureza adâmica em nossas vidas.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Para que a justiça da Lei se
cumprisse em nós’ (8.4). Quando Cristo se fez o representante do homem pecador,
o poder condenatório do pecado foi desfeito, e, então a justiça foi cumprida
por Cristo. Agora, uma vez libertos da lei do pecado, e vivendo segundo o
Espírito, a carne não tem mais direitos sobre nós. Ainda que a inclinação da
carne é para as coisas da carne, se vivemos em Espírito, a carne estará sob
domínio.No versículo 4, temos a descrição daqueles que vivem segundo a carne ou segundo o Espírito. No versículo 5, Paulo mostra os que são conforme a carne e conforme o Espírito. De um lado temos aqueles que se ocupam na prática do pecado. Por outro lado, temos aqueles que se ocupam em fazer a vontade do Espírito e estar sob sua direção.
A vitória do Espírito
(8.6-13)
Nestes versículos é
destacada a operação do Espírito Santo na vida do crente. É a obra
santificadora do Espírito Santo, na mente, no espírito e no corpo do crente
(1Ts 5.23,24). O crente anda e vive no Espírito, pois não está mais sob o
domínio da carne. Sua vida é regida e regulada pelo Espírito Santo, que mora
nele e governa o seu interior” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ:
CPAD, 2005, p.89).
III. A VIDA NO ESPÍRITO
PRESSUPÕE OPOSIÇÃO ENTRE A NOVA ORDEM E A ANTIGA (Rm 8.18-39)
1. A manifestação dos filhos de Deus.
Os versículos 18 a 30 de Romanos 8 mostram a
certeza dos crentes quanto ao futuro: “Porque para mim tenho por certo que as
aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há
de ser revelada” (Rm 8.18). Fica evidente que quando o apóstolo falava do
futuro, ele também contemplava o passado. O atual estado de coisas mostra os
sinais da velha ordem. São marcas que fazem com que a criação tenha gemidos por
não poder por si mesma removê-las. Por isso ela geme: “Porque sabemos que toda a
criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.22). Mas não
só ela, nós também que temos as primícias do Espírito também gememos (Rm 8.23).
A criação quer voltar ao seu estado original e nós também. O Espírito Santo
sente o nosso drama, sente a nossa angústia e também geme por nós (Rm 8.26,27).
O melhor é saber que em todas as coisas Deus opera para o bem dos que o amam
(Rm 8.28). A palavra grega sünergei (de onde vem sinergismo)
traduzida em Romanos 8.28 como coopera, mostra que Deus trabalha, com os que o
amam, em direção a seu propósito.
2. Provas do grande amor de
Deus.
Os versículos 31 a 39 de
Romanos 8, são na verdade o fechamento de tudo aquilo que o apóstolo argumentou
desde o capítulo cinco. De pecadores perdidos e sem esperança passamos a filhos
de Deus através da justificação pela fé. De escravos do pecado passamos ao
estado de filhos libertos através da obra do Espírito Santo. De membros de uma
velha ordem passamos a ser participantes de uma nova ordem no Espírito.
3. Deus é conosco.
Deus nos ama, nos redimiu em
Jesus Cristo do jugo do pecado e está ao nosso lado. Paulo afirma que “diremos
pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).
Paulo demonstra que nesta vida, enquanto permanecermos em Cristo, nada poderá
nos separar do amor de Deus. Somos o objeto de seu grande amor.
SÍNTESE DO TÓPICO (III): Já fomos redimidos em
Jesus Cristo do jugo do pecado, por isso, não vivamos mais debaixo do jugo da
antiga aliança.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
A
trindade divina na obra da santificação (8.26-34)
Nestes versículos, Paulo
apresenta a Trindade divina empenhada em ajudar o crente na sua esperança. O
capítulo 8 conduz o crente no caminho da santificação pela operação do Espírito
Santo. Apresenta todos os obstáculos que se deparam com o crente. Coloca o
crente no campo de luta espiritual e dá-lhe as armas espirituais para lutar, e
finalmente, apresentar-lhe a razão dessa luta, aconselhando e orientando-o em
toda a sua jornada cristã.O Espírito intercede em nós (8.26,27). Esses dois versículos mostram a missão do Espírito dentro do crente, trabalhando a seu favor. Ele ‘ajuda as nossas fraquezas’ (v.26). A que se referem as ‘nossas fraquezas’? Referem-se às nossas limitações temporais neste corpo mortal, sujeito à natureza pecaminosa. Enquanto estivermos enclausurados dentro deste ‘tabernáculo’ (corpo) terrenal, somos sujeitos às fraquezas da carne. Por isso, o Espírito Santo habita dentro do crente para ajudá-lo nas suas fraquezas. A ajuda do Espírito dentro de nós é representada pela sua intercessão. A quem Ele intercede? A Deus Pai, e a seu Filho Jesus Cristo” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.94).
CONCLUSÃO
A lição de hoje ajuda-nos a
compreender que a graça de Deus é realmente surpreendente. Ela transformou
ímpios em santos e nos colocou em um nível de relacionamento com Deus jamais
imaginado pelo seu antigo povo, e a graça de ter o Espírito Santo habitando em
nosso interior e o privilégio de ser guiado por Ele. Mas não é só isso, agora
também somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Isso tudo se chama
graça.
A respeito da Carta aos
Romanos, responda:
1° Todos os homens, gentios
e judeus estão debaixo do jugo do pecado?
Resp: Sim. Todos os homens, quer
gentios quer gregos, estavam debaixo da condenação do pecado.
2° A lei do pecado e da
morte foi revogada por qual lei?
Resp: A lei do pecado e da morte,
que havia neutralizado ou tornado ineficaz a lei, agora foram revogadas pela
lei do Espírito da vida.
3° A lei do Espírito opera
baseada em quê?
Resp: No sacrifício de Jesus, o
imaculado Cordeiro de Deus.
4° O que acontece quando o
crente cede à inclinação da carne?
Resp: Ele passa a viver segundo a
carne e quando a carne assume o controle o Espírito fica de fora.
5° Como é denominada a velha
natureza adâmica?
Resp: Velho homem.
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
A vida segundo o Espírito
O tema do capítulo oito
Caro professor, a lição sete
abordará o último capítulo da primeira seção da Carta aos Romanos. Lembra de
que a epístola está estruturada em três grandes seções: 1—8; 9—11; 12—16? Na
presente lição, analisaremos o capítulo 8, que conclui o argumento da justificação,
apresentado pelo apóstolo Paulo ao longo dos sete capítulos anteriores: a vida
no Espírito.Ora, se ao longo dos sete capítulos o apóstolo argumenta que Cristo nos justificou e nos libertou, arrancando-nos das garras do império do pecado, agora ele pretende mostrar como é a vida no Espírito de quem foi justificado por Cristo. Para isso, é importante o professor voltar-se para algumas referências dos capítulos anteriores: Romanos 5.1-5; 7.4-6.
A nova vida no Espírito
Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne,
mas segundo o espírito” (8.1). É significativo que este primeiro versículo seja
uma consequência natural e prolongada de Romanos 7.6: “Mas, agora, estamos
livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que
sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”. Portanto, nenhuma
condenação há para quem está em Cristo!O apóstolo passa a demonstrar o fato de que a libertação do pecado produzida pelo Espírito resultou em nosso livramento da culpa e da morte, fruto da obra expiatória de Cristo no Calvário. Se no capítulo cinco esta nova realidade de vida traz a esperança, pois é uma nova realidade como produto do derramamento do amor de Deus por intermédio do seu Espírito (v.5), no oitavo o apóstolo trata o crente como que vivendo e estando imerso nesta esperança, isto é, a vida plena no Espírito Santo (8.1,6b).
A realidade de quem “anda” no Espírito vislumbra no apóstolo uma perspectiva escatológica — “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (8.18) — arraigada na realidade da existência: “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (v.26).
Convide a sua classe a viver no Espírito. Nossa esperança deve estar no céu, mas não podemos perder de vista a realidade das coisas. Precisamos reproduzir o vislumbre da gloriosa esperança onde habitamos.
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