domingo, 29 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo !


Venho agradecer a Deus pelo ano de 2013, onde Ele me deu o privilégio de trabalhar na E.B.D. Pedro José Nunes, onde está sendo uma grande experiência para o meu ministério, onde cresci bastante na minha vida espiritual.

Agradeço a Deus pela equipe que trabalho da secretaria, nossas irmãs que nos ajudaram na cozinha da EBD, preparando todos os domingos aquele café abençoado.

Ao Coordenador geral Pastor Ivan e Superintendente Pb. Paulo que nos tem apoiado nosso trabalho, que de maneira muito sábia conduz nossa escola.

Quero também agradecer o nosso quadro de professores que se dedicam para ministrar a Palavra de Deus, aos nossos alunos que sem dúvida é o motivo de todo o nosso esforço pra que venham da melhor maneira possível aprender a Palavra de Deus.

Quero desejar a todos vocês um Feliz Ano Novo e que o ano de 2014 seja de cheio das bênçãos do Senhor Jesus e que sejam multiplicadas em suas vidas e nas das suas famílias, lembrando que tudo que fazemos ao nosso mestre por excelência JESUS.

 

Abraços,

Vladimir Martins


sábado, 28 de dezembro de 2013

Uma Jornada de Fé, é o tema do próximo trimestre da Escola Dominical da CPAD


O livro do Êxodo será o assunto da Revista da Escola Bíblica Dominical da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus) para o ano 2014 de Janeiro a Abril. 
Embora o nome do livro do Êxodo não esteja presente na capa da lição (optou-se por: uma jornada de fé, a formação do povo de Israel e sua herança espiritual), as treze lições tratarão de aspectos apresentados no livro. A capa da lição, com uma representação da abertura do Mar Vermelho faz referência ao início da jornada de fé (e de dúvidas também) do povo de Israel pelo deserto. Destaque especial será dado à figura de Moisés.

O livro do Êxodo é famoso por mostrar o início da escravidão dos hebreus pelos egípcios, a escolha de Moisés como libertador e a forma como Deus retirou os hebreus do jugo egípcio. E nele, a figura de Moisés ocupa um lugar central. Moisés foi, sem dúvida alguma, uma das maiores personalidades e um dos maiores heróis da fé de todos os tempos. Nesta obra, acompanharemos a história de Moisés no Êxodo bem como o seu legado para o povo de Israel, para a humanidade como um todo e para a igreja até os dias de hoje.

O livro do Êxodo é famoso por mostrar o início da escravidão dos hebreus pelos egípcios, a escolha de Moisés como libertador e a forma como Deus retirou os hebreus do jugo egípcio. E nele, a figura de Moisés ocupa um lugar central. Moisés foi, sem dúvida alguma, uma das maiores personalidades e um dos maiores heróis da fé de todos os tempos.
 
 
O comentarista será o conceituado Pastor Antônio Gilberto
 
Consultor doutrinário da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, mestre em Teologia, graduado em Psicologia, Pedagogia e Letras, membro da diretoria da Global University nos Estados Unidos e autor dos livros “Mensagens, Estudos e Explanações em 1 Coríntios”, “O Calendário da Profecia”, “O Fruto do Espírito”, “A Bíblia: o livro, a mensagem e a história”, “A Prática do Evangelismo Pessoal”, “Verdades Pentecostais”, “A Bíblia através de séculos”, “Crescimento em Cristo” e “Manual de Escola Dominical”, todos títulos da CPAD, sendo este último o seu maior best-seller, com mais de 200 mil exemplares vendidos.


 
Uma Jornada de Fé, Livro de Apoio a Lição conta com o apoio dos escritores

 
SILAS DANIEL É pastor, jornalista, chefe de Jornalismo da CPAD e escritor.
Autor dos livros Reflexão sobre a alma e o tempo, Habacuque a vitória da fé em meio ao caos, História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, Como vencer a frustração espiritual e A Sedução das Novas Teologias, todos títulos da CPAD, tendo este último conquistado o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãos (Asec) como Melhor Obra de Apologética Cristã no Brasil em 2008
 
 
ALEXANDRE COELHO GALDINO É ministro do evangelho, licenciado em Letras e Teologia. Professor universitário, ministra aula de Grego, Novo Testamento e Exegese na FAECAD. É chefe do Setor de Livros da CPAD, acadêmico em Direito e cursa MBA em Gerenciamento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas.

 
 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Artigos Interessantes

Papai Noel e a Arvore de Natal

   

I. COMO SURGIU O PAPAI NOEL?

Estudiosos afirmam que a figura de papai Noel, foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem caridoso que distribuiu suas riquezas aos pobres e viveu para ajudar os carentes e necessitados, usava vestes vermelhas, cores dos mantos tradicionais dos bispos naquela época e costumava jogar saquinhos com moedas nas chaminés das casas.
Após sua morte se tornou um santo e em sua homenagem fundaram a associação São Nicolau, que surgiu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de papai Noel e em Portugal de Pai Natal.


 
II. COMO SURGIU A ÁRVORE DE NATAL?

A árvore de Natal é um pinheiro, enfeitado e iluminado, especialmente nas casas na noite de Natal. A tradição da árvore pinheiro tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal. Eram utilizadas em cultos pagãos, em celebrações e enfeites, vejamos:
Os romanos enfeitavam árvores em honra a Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje se prepara a árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas"(no feminino druidesas ou druidisas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta", tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.
Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular do pinheiro com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular pinheiro.
Na Europa Central, no século XII, penduravam-se árvores com o ápice para baixo em resultado da mesma simbologia triangular da Santíssima Trindade.
 

III. ARVORE DE NATAL COMO HOJE SE CONHECE

A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central. Há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes, trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento de Jesus, e a utilizou como ilustração em diversos sermões pregados em vários lugares, pois o pinheiro é a árvore símbolo da vida, pois mesmo no inverno que é Natal no hemisfério norte e apesar das densas neves, o pinheiro não perde suas folhas, portanto é uma grande representação da vida do cristão. Tal costume começou a enraizar-se na Alemanha, as famílias ricas e pobres decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam à inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA, mas não se consolidou uniformemente dada à divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923, não somente nos EUA, mas em toda a América.

Fonte: Gospel Prime


 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Lição 13 CPAD - 4° Trimestre 2013

Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos

Título: Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes.

Lição 13: Tema a Deus em todo tempo.

TEXTO ÁUREO: "De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Ec 12.13).

VERDADE PRÁTICA: Obedecer aos mandamentos do Senhor é a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de Deus.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Eclesiastes 12.1-8
1. Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
2. Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
3. No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
4. E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
5. Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
6. Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
7. E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
8. Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.

 
INTRODUÇÃO
Salomão chega ao final de suas reflexões acerca da vida "debaixo do sol". O pregador conclui o seu ensino no capítulo 12 de Eclesiastes, contrastando vividamente os distintos momentos da vida humana: juventude e velhice, alegria e tristeza, vida e morte, presente e futuro, temporal e eterno. O estilo adotado por Salomão deixa-nos a sensação de que ele processa a sua reflexão de trás para frente.
O autor fala da juventude a partir de uma análise realista da velhice. Fala da vida com os olhos fitos na morte. Fala do temporal com os olhos voltados ao eterno. Fala da criatura a partir do Criador. E fala do prazer da vida sem perder de vista o julgamento final.
Nessa última lição, veremos como o ensinamento do pregador nos ajuda a construir uma fé sadia e fundamentada no temor do Altíssimo

 

I. UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA

1. Somos criatura.
O último capítulo de Eclesiastes inicia-se com uma exortação a que nos lembremos do nosso Criador. Uma das doutrinas mais bem definidas da Bíblia é a da criação. Pela fé cremos no Deus criador do universo (Hb 11.3). Mas aqui, não temos o interesse apologético de provar a existência de Deus, pois Salomão parte do princípio de que Deus é, e que os seus leitores têm isso muito bem resolvido.
Com a expressão "lembra-te do teu Criador", o sábio ensina aos homens que eles não passam de criaturas. O termo hebraico para lembrar, zakar, reforça essa ideia. Ele significa recordar, trazer a mente, fazer um memorial. É como se o pregador dissesse: "Coloque isso em sua mente e, se possível, faça um memorial. Não esqueça que você é criatura e que há um Criador".

 
2. Há um Criador.
Se em Eclesiastes 12.1 o pregador revela Deus como o Criador, no versículo 13, o livro mostra o Pai Celeste como o Supremo Juiz. Foi Deus quem criou e modelou a criatura a quem Ele chamou de homem! Este fato nos obriga a enxergar o ser humano como criatura e Deus como o Criador. O homem como ser temporal e Deus como o Eterno. Portanto, a partir dessa compreensão, podemos encarar a vida com mais humildade e prudência.

 

II. OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA

1. A juventude.
Salomão passa a falar sobre a juventude, ou seja, o estágio da vida que representa o período de maior vigor. Ele se vale de várias figuras para demonstrar a nossa finitude e o quão frágeis somos. Em Eclesiastes 11.9, Salomão havia falado da juventude, destacando-a como uma fase de recreação e de satisfação.
Tais metáforas criam a imagem da exuberância, elemento característico da mocidade. Elas denotam que, nessa fase da vida, as pessoas não se preocupam com lembranças, memoriais ou história. É como se não houvesse um referencial. Mas em o Novo Testamento, o autor sagrado mostra esse referencial (Hb 12.2) - Jesus Cristo - e exorta-nos a viver a vida com os olhos fitos no Mestre.

 
2. A velhice. 
No Eclesiastes, a juventude é vista como um estágio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice aparece como o último estágio da existência, onde nada mais parece fazer sentido. O corpo físico, outrora forte, robusto e cheio de vigor, agora se mostra enfraquecido pelos anos da vida.
De forma metafórica, o sábio prova que a velhice é bem diferente da juventude. O prazer não é como antes (12.1), o sol não brilha com o mesmo esplendor (12.2), e o metabolismo do corpo não funciona como no passado (Ec 12.3-5). Enfim, a velhice mostra-nos como somos frágeis, sujeitos a quebrar a qualquer instante (12.6).

 

III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA

1. Corporal.
Os sentimentos e fatos experimentados na vida - alegrias ou tristezas, acertos ou erros, o presente ou o passado - apenas são possíveis por causa da dimensão corporal de nossa existência. O rei Salomão chama-nos a atenção para esse fato ao dizer que "o pó volte à terra, como o era" (Ec 12.7a). O texto bíblico denota que possuímos um corpo sujeito às limitações de espaço e tempo. Por isso, não devemos esquecer que somos absolutamente finitos. Isso não significa que não temos valor. Ao contrário, a Escritura demonstra que a dimensão temporal é tão importante quanto a espiritual. Em 1 Coríntios 6.19,20, não há dualismo entre corpo e espírito, como se este fosse bom e aquele mau. Portanto, devemos cuidar do nosso corpo e usá-lo sempre para a glória de Deus.

 
2. Espiritual.
Eclesiastes 12.7b revela que possuímos uma dimensão espiritual da vida, pois o nosso espírito voltará "a Deus, que o deu". O contexto do capítulo 12 de Eclesiastes faz um contraste entre o temporal e o eterno, não deixando dúvidas que o termo hebraico ruach, traduzido por fôlego, hálito e espírito, significa precisamente "espírito" como a parte imaterial do homem (1 Ts 5.23; 2 Co 5.8; Fl 1.23).
Assim como cuidamos da nossa dimensão material, devemos cuidar da espiritual (2 Co 7.1; 1 Tm 4.8). E apesar de o homem ser constituído por duas dimensões existenciais - a humana e a espiritual -, elas não são independentes entre si, pois o homem é um ser integral (1 Ts 5.23).

 
IV. PRESTANDO CONTA DE TUDO

1. Guardando o mandamento.
Após falar da brevidade da vida e da necessidade de se buscar em Deus um sentido para ela, o sábio conclui que o dever de todo homem é temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Ec 12.13). Aqui, há duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, a vida é dinâmica, mas precisa de regras e normas. Segunda, é nosso dever ouvir e guardar a Palavra do Senhor no coração.
O mandamento divino é constituído de princípios eternos e, para o nosso próprio bem, temos de observá-los e acatá-los integralmente fazendo tudo quanto o Criador requer de nós, pois esta é a vontade de Deus (1 Jo 5.3).

 
2. Aguardando o julgamento.
Nas últimas palavras do Eclesiastes, há uma séria advertência sobre o julgamento a que todo ser humano estará sujeito. O pregador diz que "Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau" (Ec 12.14). As nossas obras e ações serão avaliadas por Deus, pois para Ele os valores estão bem definidos: o certo e o errado nunca mudam.
O termo hebraico mishpat, usado nas últimas palavras de Salomão, possui o sentido jurídico de tomada de decisão. Chegará, pois o dia da prestação de contas de todos os homens. O Justo Juiz decidirá o nosso destino (Rm 14.10,12). Tais palavras não são intimidatórias, mas um convite a vivermos com responsabilidade diante de Deus e da sociedade


CONCLUSÃO
A vida é um contraste entre a alegria e a tristeza, entre a juventude e a velhice, entre a vida e a morte, entre o passado e o presente. Não há como fugir a essa realidade. Sabendo que a nossa vida "debaixo do sol" é tão fugaz, cabe-nos procurar vivê-la da melhor maneira possível, pois esse é um dom do Criador.
Salomão, em sua singular sabedoria, nos ensina: tema a Deus em todo o tempo.
Só assim seremos felizes.


OS MANDAMENTOS DIVINOS:

Guardar os mandamentos divinos é a segunda recomendação de Salomão em (Ec 12.3). A palavra guardar, do hebraico “sãmar” tem o sentido de “cuidar”, “observar”, “preservar” e “zelar”.
O termo é aplicado a Israel, que deveria observar as leis do Senhor para cumpri-las (Dt 4.6; 5.1) e guardar o caminho do Senhor para andar nele (Gn 17.9; 18.19). Já o termo hebraico para mandamentos é “miswãh” e significa “mandamento”, “ordem”, “lei”, “ordenança” ou “preceito”. A palavra pode ser aplicada aos decretos emitidos por um ser humano, como um rei (I Rs 2.43; Et 3.3; Pv 6.20; Is 36.21; Jr 15.18); e também pode estar relacionada com um conjunto geral de preceitos humanos (Is 29.13) ou um conjunto de ensinamentos (Pv 2.1; 3.1). Mas, é aplicada, principalmente, aos mandamentos divinos, como veremos a seguir: 

1. No singular, pode referir-se a um determinado mandamento (I Rs 13.21); mas, aparece mais frequentemente no plural, para designar todo o conjunto da lei divina e sua instrução (Gn 26.5; Êx 16.28; Dt 6.2; I Rs 2.3); 

2. O Senhor disse que se os hebreus inclinassem os seus ouvidos aos Seus mandamentos, e guardassem todos os seus estatutos, Ele não enviaria nenhuma das enfermidades que pôs sobre o Egito (Êx 15.26);

3. Israel seria abençoado se guardasse os mandamentos divinos (Lv 26.3-13; Dt 28.1-14); mas, seriam amaldiçoados, se não os observassem (Lv 26.14-46; Dt 28.15-68); 

4. Guardar os mandamentos divinos resulta em longevidade (Dt 4.40; 5.16; Ef 6.1-3); 

5. O Senhor é misericordioso com aqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos (Dt 5.10; 7.9); 

6. Os israelitas, muitas vezes, transgrediram os mandamentos do Senhor (Jz 2.17; I Rs 9.6; 18.18; Dn 9.5); 

7. Bem-aventurado é aquele que tem prazer nos mandamentos do Senhor (Sl 112.1; 128.1); 

8. Jesus repreendeu os escribas e fariseus, porque eles, por causa da tradição dos anciãos, invalidavam os mandamentos divinos (Mt 15.1-20; Mc 7.1-23).  

Os livros poéticos destacam o valor do temor do Senhor, sendo este o princípio da sabedoria. Essa verdade esboça um paradoxo em relação ao pensamento moderno, que valoriza apenas o acúmulo de conhecimento. Viver em obediência é o que há de mais sublime para o ser humano, porque essa é a vontade de Deus.


Feliz Natal !



Já que por aqui não há neve, que as bênçãos de

 Deus a substitua e derrame-se sobre sua casa,

 trazendo alegrias e sorrisos nesse Natal.

Feliz Natal,

 E.B.D. Pedro José Nunes


 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Lição 12 CPAD - 4° Trimestre 2013

 
 


Lições Bíblicas CPAD / Jovens e Adultos

Título: Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

Lição 12: Lança o teu pão sobre as águas

Data: 22 de Dezembro de 2013

TEXTO ÁURE: Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás(Ec 11.1).

VERDADE PRÁTICA: Lançar o pão sobre as águas é fazer o bem e ter esperança quanto a um futuro desconhecido.

 
INTERAÇÃO
A lei da semeadura é revelada pelo apóstolo Paulo em Gálatas 6.7. O que esta lei diz? “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Paulo está mostrando que um nascido de novo e seguidor de Cristo Jesus, por obra iluminadora do Espírito Santo, não pode deliberadamente semear na carne ao mesmo tempo em que anda no Espírito: “Quem semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito ceifará a vida eterna” (v.8). O contexto de Gálatas seis remete-nos a ideia de os crentes levarem a carga um dos outros para fazer o bem. Isto é semear para a vida eterna. O contrário é semear corrupção.

 
OBJETIVOS: Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1° Saber como viver uma vida com propósito.
2° Decidir viver uma vida dinâmica com fé e esperança.
3° Viver a vida com responsabilidade diante de Deus e dos homens.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para lhe auxiliar na conclusão do terceiro tópico da lição, reproduza o esquema abaixo conforme as suas possibilidades. O professor deverá, ao longo da semana, estudar sistematicamente os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios. O Comentário Pentecostal Novo Testamento, editado pela CPAD, muito lhe ajudará. Com o auxílio do esquema explique aos alunos que os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios contém instruções sobre ofertas dirigidas aos crentes pobres de Jerusalém. As palavras do apóstolo Paulo nesses capítulos estabelecem o ensino mais completo do Novo Testamento sobre a contribuição financeira cristã para ajudar os necessitados.

 
2 CORÍNTIOS 8
1. Riquezas da sua generosidade. Os princípios contidos neste capítulo são os seguintes:

a) Aquilo que possuímos pertence a Deus (v.5).
b) Temos de tomar a decisão firme em servir a Deus e não ao dinheiro (v.5; cf. Mt 6.24).
c) A contribuição é feita para ajudar aos necessitados (v.14; 9.12; Gl 2.10).
d) A contribuição para os necessitados é considerada uma prova do amor cristão (v.24) e deve ser realizada de modo sacrifical (v.3) e voluntária (9.7).

 
2. Jesus Cristo... Se fez pobre...
Deus, em Jesus Cristo, se fez pobre e, por isso, agora nós participamos das riquezas da eternidade. O Altíssimo quer uma atitude idêntica operando em nosso ser como evidência da sua graça infinita (Lc 12.15; Ef 1.3; Fp 4.11-13; Hb 11.26).

 
2 CORÍNTIOS 9
1. Pouco... Ceifará. O cristão pode contribuir generosamente ou com avareza. [...] Paulo não fala primeiramente da quantidade ofertada, mas da qualidade dos desejos e dos motivos do nosso coração ao ofertarmos.

 
2. Abundar em vós toda a graça. O crente deve contribuir com o que pode para ajudar os necessitados. Ele verá que a graça de Deus é suficiente para suprir as suas próprias necessidades a fim de que seja fecundo em toda boa obra (Mt 10.41,42; Lc 6.38).

 
3. Em tudo enriqueçais. Para que a generosidade seja manifesta exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos e daquilo que temos, resulta em: (1) suprir as necessidades dos nossos irmãos mais pobres; (2) louvor e ação de graças a Deus (v.12) e (3) amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda (v.14).

 
Palavra Chave: Lançar: Jogar, estender, projetar, atirar, etc.

INTRODUÇÃO
Nos capítulos anteriores de Eclesiastes, Salomão destacou os problemas da vida. Esta é apresentada totalmente imprevisível, cheias de altos e baixos, e muitas vezes sem explicação lógica ou racional. É com tal perplexidade que o sábio enxerga as injustiças contra o justo e a prosperidade do perverso.
Quanta ambiguidade! O que fazer diante de tudo isso? Ficar inerte? Ou enfrentar a arena da vida? A lição dessa semana abordará a postura que o pregador tomou, diante de Deus, em relação às questões da vida. Veremos que o capítulo 11 de Eclesiastes mostra o Senhor nosso Deus como o centro da nossa vida, pois sem Ele ela torna-se vazia e sem sentido.

 
I. VIVENDO COM PROPÓSITO

1. Tomando uma atitude.
Em nosso texto áureo, o rei Salomão exorta-nos a tomar uma firme e sábia atitude. Ele conclama-nos a lançar o nosso pão sobre as águas. A palavra hebraica traduzida como “lançar” é shalah, que significa enviar, mandar embora, deixar ir. Noutros termos, o que o sábio está ensinando é: “Não fique aí parado! Glorifique a Deus com a sua atitude”.
Podemos aplicar essa palavra também à obra missionária. Deus é quem envia homens e mulheres como embaixadores de seu Reino (Jz 6.8; Is 6.8; Jr 1.7), pois com igual determinação e amor, enviou o seu Filho a realizar a mais sublime das missões: Salvar o mundo (Is 61.1; Jo 3.16).

 
2. Evitando a passividade.
Não devemos agir com passividade (Ec 11.4). A vida meramente contemplativa nada resolve. É necessário e urgente fazer o bem. Por isso, o pregador exorta-nos a demonstrar amor e generosidade ao necessitado.
“Lançar o pão”, portanto, significa ser condescendente com os pobres (Ec 11.1,2). Significa fazer alguma coisa e não se limitar a contemplar a miséria alheia. É trazer o pão de longe para alimentar os famintos (Pv 31.14). A igreja apostólica demonstrou a mesma preocupação (Gl 2.10).

 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Viver com propósito implica em tomar atitude evitando a passividade.

 
II. VIVENDO COM DINAMISMO

1. A imobilidade da árvore caída (vivendo do passado).
Em relação ao texto de Eclesiastes 11.3, o escritor Derek Kidner destaca a metáfora da nuvem como um fenômeno meteorológico portador de leis próprias em desacordo com as leis e o tempo dos homens. Ele igualmente destaca o relato da árvore caída: ela não pediu licença para tombar e não houve homem que a impedisse de cair. Aqui, a vida mostra-se de forma imprevisível. Ela não é composta apenas de bons momentos, mas também de períodos desagradáveis. Então, o que fazer? Ficar aprisionado pela experiência passada sobre a qual nada mais se pode fazer, ou enfrentar o futuro com fé e coragem?

 
2. O movimento do vento e das nuvens (vivendo o presente).
Em Provérbios, Salomão usa frequentemente a linguagem metafórica para compartilhar as suas ideias. Uma metáfora que revela bem esse recurso é a da formiga e do preguiçoso (Pv 6.6). Em Eclesiastes, encontramos o mesmo princípio na metáfora do vento (Ec 11.4). Não são poucos os intérpretes da Bíblia que observam, nesse texto, a ideia de movimento e imprevisibilidade da vida.
O vento movimenta-se o tempo todo e as nuvens mostram-se imprevisíveis. Eis a metáfora da vida! Olhá-la e queixar-se dela sem tomar uma firme e sábia decisão diante dos seus obstáculos equivalem a esperar que o vento e as nuvens passem. Dessa forma, o ser humano assiste a existência passar sem nada realizar de concreto. Quem tem fé não age assim.

 
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O texto de Eclesiastes 1.3-5 remonta a ideia de movimento e imprevisibilidade da vida.

 
III. VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA

1. Plantando a semente.
Outra metáfora usada por Salomão é a do plantio (11.6). Essa figura descreve a atividade do agricultor. Ela ensina a arte de semear a vida. E isso requer ação! É preciso plantar a semente, pois é na existência que geralmente colhemos o que plantamos (Gl 6.7).
Muitas vezes, a vida é dura, seca e arenosa para semear. Assim, a metáfora pode significar uma trajetória de trabalho árduo e difícil diante dos grandes obstáculos e desafios da existência humana. Nessa estrada, muitos até desistem de semear e terminam vencidos pelas dificuldades intransponíveis que ela lhes impõe.

 
2. Germinando a semente.
A metáfora também nos ensina que, embora semeemos a terra, não podemos fazer a semente germinar (Ec 11.6). Salomão observa a vida como um grande campo de solos variáveis. Ao agricultor, pois, resta saber em qual valerá a pena semear, pois a semente não germinará em qualquer terreno.
Muitos fatores devem ser levados em conta na germinação da semente: a qualidade do solo, o clima, etc. É urgente que o agricultor persevere nesse empreendimento, mas que igualmente tenha fé e esperança de que a semente germinará. De nada adianta observar o caos em que se encontra a sociedade e não tomar nenhuma atitude. Façamos a nossa parte como agricultores do Reino de Deus: semear a genuína Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana (Lc 8.5-15) e auxiliar o próximo necessitado (2Co 8-9).

 
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Devemos plantar sementes para vida, germinando a Palavra de Deus e cuidando do próximo necessitado.

 

IV. VIVENDO COM RESPONSABILIDADE

1. Fazendo escolhas responsáveis.
Eclesiastes 11.9 é uma séria admoestação aos jovens. Eles são convidados a viver a vida, mas devem se portar, em todas as ocasiões, como pessoas responsáveis e tementes a Deus. Assim, reconhecerão o Pai Celeste como a sua satisfação maior.

 
2. Assumindo as consequências.
Há uma razão para vivermos de maneira alegre, mas ao mesmo tempo de forma responsável e santa. Nossas ações trazem consequências. Tal como o sábio disse no versículo 10. Viver a vida com intensidade não é agir de forma desregrada e pecaminosa, mas experimentar o seu verdadeiro sentido: glorificar a Deus.
Portanto, jovem, viva a vida com intensidade, mas não se esqueça: glorifique a Deus com o seu testemunho, pois de tudo o Senhor nos pedirá conta. Vivendo assim, quando a velhice chegar, não teremos o que lamentar.

 
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Viver com responsabilidade é fazer escolhas responsáveis na vida assumindo as suas consequências.

 
CONCLUSÃO
O capítulo 11 de Eclesiastes é um convite à ação. É uma resposta à mesmice. É um convite a mergulharmos na fé e agir de acordo com a vontade de Deus, não temendo as dificuldades que virão pela frente. É lançar-se para semear. É alegrar-se com as maravilhas que o Senhor nos presenteou. Mas significa igualmente afastar-se do pecado e da iniquidade, pois, no final, teremos de dar conta de todos os nossos atos perante Deus.
Então, glorifiquemos ao Senhor com a nossa existência.

 
VOCABULÁRIO

Ambiguidade: Característica ou condição do que é ambíguo; dois sentidos diferentes.
Inerte: Sem atividade ou movimentos próprios.
Condescendente: Indulgente, complacente, transigente.
Fenômeno meteorológico: Série de variáveis que existe na atmosfera como temperaturas, pressão atmosférica, etc.
Contingente: O que é incerto, duvidoso, acidental.
Aprazimento: Sensação ou emoção agradável.

 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2 ed., RJ: CPAD, 2004.

 
EXERCÍCIOS

1. O que o sábio quer ensinar ao usar a palavra hebraica shalah, isto é, lançar?
R. Enviar, mandar embora, deixar ir.

 
2. Como o escritor Derek Kidner destaca a metáfora da nuvem?
R. Como um fenômeno meteorológico portador de leis e o tempo dos homens.

 
3. Como agricultores do Reino de Deus, o que nos cabe fazer? Cite as respectivas referências bíblicas.
R. Semear a genuína Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana e auxiliar o próximo necessitado (Lc 8.5-15; 2Co 8-9).

 
4. Qual a razão para vivermos a vida de maneira alegre, mas ao mesmo tempo responsável e santa?
R. Nossas ações trazem consequências.

 
5. Como você tem vivido a sua vida?
R. Resposta pessoal.

 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

“Obrigações para Ser Liberal. Respostas às Objeções contra a Generosidade [Eclesiastes 11] vv.1-6

Como nosso próprio dever nos é recomendado, v.1.

1. Lança o teu pão sobre as águas, teu pão de milho sobre os lugares baixos (assim alguns o entendem), aludindo ao pai de família, que, andando, leva a preciosa semente, reservando o pão de milho de sua família para a semeadura, sabendo que sem isso ele não pode fazer a colheita no próximo ano; desta maneira, o homem caridoso tira do seu pão de milho para a semente de milho, priva a si mesmo para suprir aos pobres, para que ele possa semear sobre todas as águas (Is 3.22), porque assim como ele semeia ele também deve ceifar, Gálatas 6.7. Nós lemos sobre a ceifa do rio, Isaías 23.3. Águas, nas Escrituras, são usadas em referência às multidões (Ap 16.5), e há multidões de pobres (nós não temos falta de objetos de caridade); águas também são usadas em referência aos enlutados: os pobres são homens de tristezas. Tu deves dar o pão, o sustento necessário para a vida, não somente dar palavras, mas também coisas boas, Isaías 58.7. Deve ser o teu pão, aquilo que é honestamente adquirido; não é caridade, mas injúria, dar aquilo que não é nosso; primeiro, aja com justiça, e então, ame com piedade” (HENRY, M., Comentário Bíblico Antigo TestamentoJó a Cantares de Salomão. 1.ed., RJ: CPAD, 2010, p.947).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 Lança o teu pão sobre as águas
 “Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás” (Ec 11.1). Salomão inicia o capítulo 11 de Eclesiastes com uma metáfora. Muitos questionam o que seria lançar o pão sobre as águas. O sábio se utiliza de uma figura de linguagem para nos fazer um convite à generosidade. Salomão se afastou de Deus e certamente deve ter experimentado o egoísmo. Porém, ele conseguiu perceber que o egoísmo torna a vida sem sentido, vazia, que não compensa, por isso, Deus nos ensina, em sua Palavra, a termos uma vida generosa. A sociedade está marcada pelo egoísmo, onde não damos mais espaço para a generosidade. Todavia, nós crentes não podemos nos conformar com a maneira de pensar deste mundo: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Quem não abre a mão e não lança sementes não terá o que colher. A generosidade torna-nos mais ricos, pois é um fruto do Espírito (Gl 5.22). As nações estão enfrentando uma grande crise financeira, em especial a comunidade europeia. Esta crise tem repercutido em vários países, pois vivemos em uma economia globalizada. As taxas de juros e a inflação estão subindo. Sabemos que precisamos economizar, mas Deus tem um compromisso com a sua Palavra. Ele é fiel e promete recompensar aqueles que são generosos (Dt 15.10,11; Pv 11.25). Como Igreja do Senhor, não podemos nos esquecer dos necessitados e carentes, pois Jesus jamais se esqueceu deles (Lc 4.18,19).
Para “lançar o pão sobre as águas”, é preciso ter fé. A fé “é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Só aquele que crê que Deus supre as nossas carências pode tomar esta atitude. Não tenha medo de lançar sementes, pois Deus “é poderoso para fazer [...] além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Ef 3.20). Ao invés de olharmos somente para as nossas carências e necessidades, venhamos a olhar para aqueles que estão necessitados da nossa ajuda.
Embora tenhamos fé, não podemos prever o nosso amanhã. Viver é contar com os imprevistos; por isso, acredito que “lançar o pão sobre as águas” é, diante do inesperado, procurar agir de maneira sábia, fazendo o que é bom para ajudar o próximo.

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

"Bíblias para a Ásia" já alcançou mais de 500 mil famílias




Mais de meio milhão de famílias asiáticas em um único país já receberam em exemplar da palavra de Deus através do projeto Bíblias para Ásia.
Mesmo sob o risco de perseguição religiosa, missionários brasileiros e locais têm conseguido viver a Missão de Deus em um contexto extremamente fechado às coisas do Reino. A meta para 2014 é chegar à marca de 650 mil bíblias distribuídas, alcançando outros dois importantes países da região.
 
Em números
Em cinco anos, nossa equipe formada por três missionários brasileiros, três locais e dezenas de voluntários já distribuiu 500 mil bíblias em 20 províncias de um país no Sudeste da Ásia, treinou cerca de 2.000 líderes e levou o amor de Deus a cerca de dez minorias não alcançadas. Eles também conseguiram enviar aproximadamente 30 missionários locais a regiões não alcançadas, e neste ano plantaram duas comunidades cristãs entre povos não alcançados.
São grandes vitórias que nossos missionários compartilham com você por dois principais motivos: agradecer a sua parceria e incentivá-lo para que continue junto nesta missão, participando e sendo fiel com suas orações e ofertas, e mobilizando outras igrejas e pessoas a assumirem o compromisso de levar Cristo a toda a Ásia.
 
O grande continente
Dos cerca de 3.800 povos não alcançados em todo o planeta, a maioria está na Ásia, continente que corresponde a quase 1/3 das terras emersas do globo e onde estão concentrados 2/3 da população mundial, que é de mais de 7 bilhões de pessoas. Um em cada cinco habitantes do mundo é chinês.
Foi na Ásia que nasceram as três maiores religiões do mundo: cristianismo, islamismo e hinduísmo. O cenário é de extrema pluralidade religiosa, crescimento de fundamentalismo religioso e conflitos étnicos acentuados.
Desses fatores, derivam as dificuldades que desafiam as igrejas, agências missionárias e comunicadores transculturais.
Para o Pr. Anand Jones, orientador estratégico pastoral da JMM na Ásia, apesar de pequena, a igreja de Cristo no continente asiático é uma comunidade de esperança para os milhares de pobres e vulneráveis na região. Na questão da recepção, ele acredita que os desafios e dificuldades serão ultrapassados, na dependência da liderança do Espírito Santo.
Segundo o missionário Lian Godoi, uma pesquisa informal feita por um dos nossos parceiros de campo aponta que a região ainda tem uma carência de 33 milhões de bíblias. Na tentativa de preencher essa lacuna, o projeto pretende treinar 500 líderes, mobilizar outros 3 mil e investir nos povos não alcançados e não engajados.
 
Você e a Ásia
Todo este trabalho requer muito esforço, não só dos missionários e da JMM, mas principalmente seu.
É com você e com as pessoas que desejam ver Cristo no coração dos asiáticos que nós contamos.
Vamos entrar nesse campo para mostrar que a salvação é para todos. De todos os cantos da Terra, todos têm o direito de vir a Cristo e beber da fonte de Água Viva (leia Romanos 3.29 e 30).
 
Fonte: Junta de Missões Mundiais


 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

2º. Domingo de Dezembro


Origem do Dia da Bíblia
 
Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI.
O Dia da Bíblia é um dia especial e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia.
No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).
E, graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data.
Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território nacional.
Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça de Escrituras são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.