quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Crianças indígenas encontram refúgio em escola cristã

Escolas tradicionais exigem que os alunos se envolvam em bruxaria e outras formas de feitiçaria, como parte da grade curricular
 


Nas comunidades indígenas, o cristianismo é regularmente desprezado e rejeitado. Nos cultos religiosos sempre a oposição ao cristianismo é demonstrada de alguma forma, como por exemplo, o uso de fitas amarradas aos pulsos, simbolizando a devoção às divindades tribais. As escolas indígenas exigem que os alunos se envolvam em bruxaria e outras formas de feitiçaria, como parte da grade curricular. Estudantes cristãos são ridicularizados pelos seus pares e pelos professores, e muitos pais cristãos optam por tirar seus filhos das escolas tradicionais, porque o ensino vai contra os princípios bíblicos. Mas, geralmente, não há outra opção de escolaridade.
Diante deste cenário opressor, em uma pequena aldeia no norte de um país da América Latina, Deus levantou Felipe*, um cristão indígena que reconheceu as necessidades dos irmãos locais e procurou criar uma escola cristã para as crianças da localidade. Atingir essa meta não foi nada fácil. Ele enfrentou uma grande oposição por parte das autoridades. Além disso, ele foi incapaz de contratar professores para a escola porque o Estado se recusou a pagar os salários.
 
Apesar destes desafios, os esforços de Felipe foram bem-sucedidos. Por meio do apoio financeiro da Portas Abertas, ele foi capaz de obter materiais de construção para construir o prédio da escola. O Senhor também enviou uma equipe de obreiros cristãos para cuidar dos alunos. A esperança de Felipe é que a escola se torne, em breve, autossuficiente. Ele recrutou vários dos pais dos alunos para um projeto agrícola voltado à produção de café orgânico. O dinheiro levantado com a venda do produto serviu para pagar salários de dois novos professores. Até a autossuficiência ser atingida, a Portas Abertas continuará apoiando Felipe e a escola, fornecendo fundos para os salários dos professores, material escolar e manutenção do projeto agrícola.
 
Outro desafio encontrado pela comunidade indígena cristã, é na área de saúde. Como os cristãos rejeitam os rituais de feitiçaria aplicados pelos médicos tribais os serviços de saúde foram negados a eles. Por isso, em parceria com uma igreja de Bogotá e outra missão, a Portas Abertas ajudou a patrocinar uma "brigada de saúde" de uma semana na escola, fornecendo assistência médica para os cristãos na comunidade.
Já faz dois anos que esta escola foi estabelecida. Atualmente ela possui 42 alunos matriculados de 4 a 14 anos. Estes estudantes são gratos por frequentarem uma escola onde o amor de Deus é visto claramente através de seus professores. Seus pais também são felizes por seus filhos receberem uma educação cristã, que ensina o caminho que leva ao céu.
 
Fonte:http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao
 
 
 
 

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