LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A razão da
nossa fé — Assim cremos, assim vivemos
Comentarista: Esequias
Soares
Lição
9: A
necessidade de termos uma vida santa
Data: 27 de Agosto de 2017
TEXTO ÁUREO: “Mas, como é santo aquele que vos chamou sede vós também santos em toda
a vossa maneira de viver” (1Pe 1.15).
VERDADE PRÁTICA: Cremos na necessidade e na possibilidade de termos uma vida santa e
irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis
testemunhas de Jesus Cristo.
OBJETIVO GERAL: Conscientizar os
crentes a respeito da necessidade e da possibilidade de termos uma vida santa
diante de Deus e da sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Conceituar
santidade;
II. Mostrar a
necessidade de termos uma vida santa;
III. Apontar para
a possibilidade de termos uma vida santa.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Justificação, regeneração e santificação são obras
que o Senhor Jesus realiza na vida do pecador que se arrepende. Nesse aspecto,
a santificação, o tema desta lição, tem duas perspectivas em sua natureza. A
primeira é instantânea, pois no exato momento em que o pecador se arrepende de
seus pecados, Cristo Jesus o justifica e regenera, tornando-o santo, isto é,
essa pessoa passa a pertencer exclusivamente a Cristo. A segunda perspectiva é
progressiva, pois enquanto vivemos neste mundo, o nosso corpo mortal não foi
redimido, transformado e glorificado e, por isso, precisamos dia após dia estar
diante de Jesus, buscando a Deus e consagrando a nossa vida para o Espírito
Santo sobrepujar a natureza má da nossa “carne”. A Palavra de Deus nos mostra
que fomos chamados para sermos santos em toda a esfera da vida (1Pe 1.15,16).
INTRODUÇÃO
Quando
o pecador se arrepende e aceita Jesus como seu Salvador pessoal, ele é justificado,
regenerado, santificado e adotado na família de Deus. A santificação é
especialidade do Espírito Santo; é instantânea, mas ao mesmo tempo progressiva,
pois esse processo continua na vida do crente. O presente estudo pretende
explicar a necessidade e a possibilidade de uma vida santa.
PONTO
CENTRAL:
É necessário e, principalmente, possível vivermos uma vida santa.
I. DEFININDO
OS TERMOS
1. A
santidade de Deus.
Essa
santidade é absoluta, pois Deus é santo em seu caráter e essência, conforme
disse o profeta Amós, em duas ocasiões: “Jurou o Senhor Jeová, pela sua
santidade” e “Jurou o Senhor Jeová pela sua alma” (Am 4.2; 6.8). A santidade é
característica fundamental de Deus (Is 6.3; Ap 4.8). Ele é singular por causa
de sua majestade infinita e também em virtude de se tratar de um Ser totalmente
distinto e separado, em pureza, de suas criaturas (Sl 99.1-5). Essa santidade é
a plenitude gloriosa da excelência moral de Deus, que existe nEle e que nEle se
originou, não tendo sido derivada de ninguém: “Não há santo como é o SENHOR
[...]” (1Sm 2.2).
2.
Significado.
O
verbo hebraico qadash, “ser santo”, e seus derivados “santo, santificar,
dedicar, consagrar”, no Antigo Testamento, significam “separar”. Quando
aplicado à religião de Israel, tem a idéia de “separar para Deus, retirar do
uso comum”, tal como pode ser visto em Levítico 10.10. Isso vale para lugares
(Êx 3.5), casas e campos (Lv 17.14,16), utensílios e animais (Lv 8.10,11;
10.12,13,17), o ouro do Templo (Mt 23.17,19), pessoas (Êx 28.41) e muitas
outras coisas, como dias santos, festas, etc. Assim, o sentido de santidade é
de afastar-se de tudo o que é pecaminoso, de tudo o que contamina. A
Septuaginta traduz qadosh, “santo”, pelo termo grego hagíos,
“santo”, palavra adotada pelos escritores do Novo Testamento. Há outro termo
menos comum, mas igualmente importante, taher, “purificar”, e seu
cognato katharizo, no grego, usado na Septuaginta e no Novo Testamento
nos sentidos cerimonial e moral.
3.
Exclusividade.
Dizer
que qualquer coisa, objeto ou pessoa é consagrada, separada ou dedicada a Deus
significa dizer que isso pertence a Ele (Êx 13.2) ou serve a Ele com
exclusividade (Êx 30.30; Lv 20.26). O que é sagrado não pode ter uso comum; o
azeite da unção e o incenso do santuário não podiam ter outro uso (Êx
30.33,38). O sagrado deve ser tratado como tal. Os antigos hebreus levavam a
santidade a sério. Todos esses rituais de consagração são representações
visuais de verdades espirituais reveladas no Novo Testamento (Cl 2.17; Hb 8.5;
9.9).
SÍNTESE DO
TÓPICO (I): O nosso chamado para ser
santo, isto é, afastar-se de tudo aquilo que é pecaminoso, está baseado na
santidade de Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Este
tópico tem uma característica conceitual, por esse motivo sugerimos que o
prezado professor, a prezada professora, estude bem os termos tanto do Antigo
quanto do Novo Testamento para o termo “santo”. Nesta oportunidade,
disponibilizamos o conceito exegético desse termo:
“Santo
(Antigo Testamento): qõdesh: ‘santidade, coisa santa, santuário’. Este
substantivo ocorre 469 vezes com os significados de: ‘santidade’ (Êx 15.11),
‘coisas santas’ (Nm 4.15 — ARA) e ‘santuário’ (Êx 36.4).
Santo
(Novo Testamento): hagiasmos é traduzido em Rm 6.19,22; 1Ts 4.7; 1Tm
2.15; Hb 12.14 por ‘santificação’. Significa: (a) separação para Deus (1Co
1.30; 2Ts 2.13; 1Pe 1.2); (b) o estado resultante, a conduta que convém àqueles
que são separados (1Ts 4.3,4,7; e os quatro primeiros textos citados acima). A
‘santificação’ é, pois, o estado predeterminado por Deus para os crentes, no
qual Ele pela graça os chama, e no qual eles começam o curso cristão e assim o
buscam. Por conseguinte, eles são chamados ‘santos’ (hagioi) (VINE, W.
E.; UNGER, Merril F. (et all). Dicionário Vine: O Significado Exegético e
Expositivos das Palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2002, pp.281,970).
CONHEÇA MAIS
A
Santificação precisa ser distinguida da justificação. Na justificação, Deus
atribui ao crente, no momento em que recebe a Cristo, a própria justiça de
Cristo, e a partir de então vê esta pessoa como se ela tivesse morrido, sido
sepultada e ressuscitada em novidade de vida em Cristo (Rm 6.4-10). É uma
mudança que ocorre ‘de uma vez por todas’ na condição legal ou judicial da
pessoa diante de Deus. A santificação, em contraste, é um processo progressivo que
ocorre na vida do pecador regenerado, momento a momento”. Para conhecer mais,
leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.1762.
II. A
NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA
1. Israel.
O
apelo à santidade diz respeito à pureza da nação de Israel para manter o povo
distante da idolatria, da prostituição e de outras práticas pecaminosas. Deus
escolheu Israel para ser sua propriedade particular dentre todos os povos, reino
sacerdotal e povo santo: “[...] então, sereis a minha propriedade peculiar
dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino
sacerdotal e povo santo [...]” (Êx 19.5,6). O estilo de vida dos israelitas
devia estar de acordo com a santidade do seu Deus: “Santos sereis, porque eu, o
SENHOR, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2). Essa santidade exigida era mais do
que natural, porque Deus é santo (Lv 11.44), e os israelitas foram “separados”,
ou seja, “retirados” dentre os povos para Deus.
2. A Igreja.
Os
três propósitos de Deus com Israel são os mesmos para a Igreja: “Mas vós sois a
geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz” (1Pe 2.9). Assim como os israelitas, fomos chamados por Deus e separados
para o seu serviço; agora somos “sacerdócio real, nação santa e povo
adquirido”. Desde os tempos do Antigo Testamento, a idolatria e a prostituição
sempre caminharam juntas (Jz 8.33; Os 4.13,14). Esses são os mesmos desafios da
igreja hoje: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos
abstenhais da prostituição” (1Ts 4.3). Devemos fugir da prostituição e também
da idolatria (1Co 6.18; 10.14).
3. Uma
exigência natural.
Essa
exigência é mais do que natural porque Deus é Santo: “mas, como é santo aquele
que vos chamou sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15,16) assim
como o é seu Filho Jesus Cristo (Lc 1.35; Jo 6.69). Da mesma maneira como Deus
escolheu e santificou o povo de Israel para viver em santidade, assim também o
Senhor Jesus nos chamou para vivermos uma vida santa. Israel precisava viver
longe das práticas imorais dos cananeus, nós, da mesma forma devemos nos abster
da prostituição.
SÍNTESE DO
TÓPICO (II): Da mesma forma que Deus
separou Israel para ser santo, Ele separou a Igreja para ser santa.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Quem
subirá ao monte do Senhor Quem estará no seu lugar santo? ‘Aquele que é limpo
de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura
enganosamente. Este receberá a bênção do Senhor e justiça do Deus da sua
salvação’ ([Sl 24] vv.3,4).
Estou
profundamente convencido de que oração pelo reavivamento é uma ofensa diante de
Deus se não tivermos um coração puro. É quase uma blasfêmia ousar entrar na
presença do Deus santo e pedir que nos abençoe se os nossos corações não
estiverem puros diante dEle. A oração pelo reavivamento tem um pré-requisito.
Quem subirá ao monte do Senhor? Quem estará no seu lugar santo? Quem estará em
sua presença? Quem estará na sala do trono — o santo dos santos — conforme
descreve Hebreus 10?” (BLACKABY, Henry. Santidade: O plano de Deus para uma
vida abundante. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015, pp.77-78).
III. A
POSSIBILIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA
1.
A santificação posicional.
É o primeiro aspecto da santificação, também
chamado de santificação passada ou instantânea. É posicional porque acontece
uma mudança no ser humano, de pecador para santificado em Cristo (At 26.18; 1Co
1.2). É a santificação que ocorre quando o pecador recebe, pela fé, a Jesus
como Senhor e Salvador pessoal (1Co 1.30). Essa santificação é instantânea, mas
é também o começo de uma vida progressiva de santificação. Todos nós, salvos em
Jesus, somos santos, e é assim que somos reconhecidos no Novo Testamento (At
9.13,32,41) e é dessa maneira que o apóstolo Paulo se dirige aos crentes nas
suas epístolas (Rm 1.7). A base dessa santificação é o sacrifício de Jesus (Hb
10.10,14), mas ela é obra do Deus trino e uno por ocasião da conversão do
pecador a Cristo (Jo 17.17; 1Co 6.11; 1Pe 1.2).
2. A
santificação real.
É
conhecida como a santificação presente. Ela é progressiva (Pv 4.18). A cada dia
avançamos em santidade: “Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como
um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na
mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Co 3.18). Observe que havia
crentes carnais na Igreja de Corinto (1Co 3.3) e, mesmo assim, eles são
considerados “santos”, por isso precisavam de crescimento espiritual (2Pe 3.18).
De igual modo, o apóstolo Pedro exorta à santificação (1Pe 1.15,16) os mesmos
que ele antes chama “santos” (1Pe 1.2). Isso é possível porque somos nascidos
de Deus (1Jo 4.7; 5.1) e o Espírito Santo está em nós e habita em nós (Jo
14.17; 2Tm 1.14).
3. A santificação
futura.
É
o terceiro aspecto da santificação, conhecido também como “glorificação” (Fp
3.11). Na ressurreição, seremos completos, e isso é extensivo à santificação,
quando o Senhor Jesus declara “que transformará o nosso corpo abatido, para ser
conforme o seu corpo glorioso” (Fp 3.21). É nessa ocasião que veremos a Deus
como Ele é (1Jo 3.2). Essa é a nossa esperança.
4. É
possível ser santo?
Sim!
É possível. E deve ser o desejo de todo cristão se parecer com Jesus e ter uma
vida santa, assim como o Mestre teve. Pela sua infinita graça, Deus concede
vida santa a todos os pecadores, desde que eles se arrependam e confessem o
nome de Jesus (Rm 10.9,10). Assim, Deus disponibilizou três meios para a
santificação: o sangue de Jesus: “E, por isso, também Jesus, para santificar o
povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta” (Hb 13.12); o Espírito
Santo (2Ts 2.13); e a própria Palavra de Deus (Jo 17.17; Ef 5.26). O Senhor nos
forneceu todos os recursos necessários para uma vida santa e separada do mundanismo
(Rm 12.1,2).
SÍNTESE DO
TÓPICO (III): A santificação tem uma
perspectiva passada, presente e futura, destacando a suficiência do sacrifício
de Cristo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
No
mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a) Não
devem pertencer ao mundo (Jo 15.9), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2),
não amar para o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniquidade do mundo
(ver Hb 1.9), morrer para o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13;
ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e
dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter
prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele (Lc 23.35).
Note, é claro, que os termos ‘mundo’ e ‘terra’ não são sinônimos; Deus não
proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas,
etc” (ARRINGTON, French L; SRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. RJ: CPAD, pp.1957-58).
CONCLUSÃO
O
nosso dever não consiste apenas em nos afastar do pecado e de toda a forma de
paganismo, mas também de combatê-los com a pregação do evangelho e com nossa
maneira de viver, assim como fizeram os primeiros cristãos. O cristianismo é a
única religião do planeta que tem o Espírito Santo (Jo 14.16,17). É Ele quem
nos capacita a viver em santidade e a vencer as tentações. Somos privilegiados
porque temos Jesus e o Espírito Santo.
PARA REFLETIR
A respeito
da necessidade e da possibilidade de ter uma vida santa, responda:
1° Qual o
significado de qadash e qual o sentido de santificação?
Resp: O verbo
hebraico qadash, “ser santo”, e seus derivados “santo, santificar,
dedicar, consagrar”, no Antigo Testamento, significam “separar”.
2° O que é
santificação posicional?
Resp: É o
primeiro aspecto da santificação, também chamado de santificação passada ou
instantânea.
3° O que é santificação
real?
Resp: É conhecida
como a santificação presente.
4° O que é
santificação futura?
Resp: É o
terceiro aspecto da santificação, conhecido também como “glorificação” (Fp
3.11).
5° Quais os
três meios que Deus disponibilizou para a santificação?
Resp: Deus
disponibilizou três meios para a santificação: o sangue de Jesus; o Espírito
Santo (2Ts 2.13) e a própria Palavra de Deus (Jo 17.17; Ef 5.26).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Santidade
é para mostrar superioridade espiritual em relação ao outro? É mostrar que você
tem o controle da própria natureza nas mãos? É se mostrar orgulhoso da
“autoridade espiritual” que possui? Essas perguntas, prezado professor, prezada
professora, são boas sugestões para iniciar a lição desta semana.
É
preciso desenvolver a perspectiva bíblica de que a santidade nada tem a ver com
superioridade espiritual em relação ao outros; muito menos a sensação de que se
tem o controle da própria natureza humana; tão pouco é se apresentar uma pessoa
orgulhosa como portadora de determinada “autoridade espiritual”. É preciso
salientar que a Bíblia mostra a santidade como uma atitude de quem, sendo
alcançado pela graça de Deus, devolve-Lhe o amor que o Pai depositou em sua
vida. Então, essa pessoa tem a plena consciência que não pertence ao mundo,
muito menos a si própria, mas somente a Deus. E consagrada, separada, escolhida
por Deus como propriedade exclusiva dEle.
Por que
fomos chamados para ser santos?
Logo,
somos santos porque Deus nos separou para isso, por intermédio de sua graça
manifesta no sacrifício de Jesus, pois assim, a santidade não passa por mera
ambição de seguir uma carreira espiritual ou eclesiástica, mas pela forte
convicção de que Deus nos chamou e separou para trilhar o mesmo caminho de
Jesus neste mundo. Por isso, somos os seus discípulos!
Distinguindo
“mundo” da “terra”
É
preciso deixar claro para classe, que biblicamente, neste mundo, os crentes são
considerados forasteiros, peregrinos e, por isso, não devem se conformar com
ele, pois não pertencemos mais ao sistema filosófico de vida do mundo (Rm 12.2;
cf. Jo 15.9; Hb 11.13; 1Pe 2.11). Aqui, é importante destacar que quando
falamos que não pertencem os a este mundo, partimos do pressuposto da distinção
entre as palavras “mundo” e “terra”. Não por acaso nos referimos a “mundo” como
um sistema filosófico de vida para o indivíduo, e não como a terra, isto é, a
beleza da Criação, criada por Deus, para glorificar o seu nome e ser bênção em
nossas vidas. Ora, Deus não proíbe a contemplação da natureza criada como obras
de suas mãos, como as montanhas, as florestas, os mares, enfim, a terra toda
criada, pois “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra
das suas mãos” (Sl 19.1).
Que
Deus nos molde e ajude a sermos santos em toda a nossa maneira de viver! (1Pe
1.15)
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