LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A
razão da nossa fé — Assim cremos, assim vivemos
Comentarista:
Esequias Soares
TEXTO ÁUREO: “Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
VERDADE PRÁTICA: Reconhecemos a pecaminosidade de todos os seres
humanos, que os destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a
fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-los a Deus.
OBJETIVO
GERAL: Compreender
a pecaminosidade de todos os seres humanos, que os destitui da glória de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Definir o termo pecado;
II. Mostrar a origem do pecado;
III. Compreender a solução para o pecado.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
No
livro de Gênesis encontramos um dos relatos mais tristes da história da
humanidade, a Queda. Mas, Deus não foi pego de surpresa com o pecado de Adão e
Eva, pois as Escrituras Sagradas afirmam que desde a fundação do mundo a morte
redentora de Jesus, pela salvação da humanidade, já havia sido determinada (Ap
13.8). O homem pecou de modo deliberado contra Deus, mas o Criador não o deixou
entregue a sua própria sorte. O Senhor providenciou a sua redenção.
Vivemos
em uma sociedade relativista, onde muitos não acreditam mais que haja certo e
errado. O erro, o pecado, segundo os relativistas, vai depender do ponto de
vista de cada um. Mas, cremos na Verdade absoluta e que a única solução para o
pecado está na fé no sacrifício de Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
A doutrina do pecado é conhecida
nos tratados de teologia como Hamartiologia, da palavra grega hamartia.
O estudo se reveste de suma importância porque se trata do problema básico de
todos os seres humanos. Todos os conflitos no mundo e as confusões existentes
na humanidade são manifestações do pecado. Ninguém pode se livrar dele, mas o
Senhor Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores da condenação eterna. O
enfoque da presente lição é definir e explicar o pecado, bem como apresentar o
meio divino para a solução humana.
PONTO CENTRAL: Reconhecemos a pecaminosidade de todos os seres humanos.
I. DEFININDO OS TERMOS
1. Pecado.
Há uma lista extensa de palavras
na Bíblia para designar o pecado: erro, iniquidade, transgressão, maldade,
impiedade, engano, sedução, rebelião, violência, perversão, orgulho, malícia,
concupiscência, prostituição, injustiça etc., além dos verbos e adjetivos
cognatos. Muitos desses termos, e outros similares, estão na sombria lista
apresentada pelo apóstolo Paulo (Rm 1.29-32; Gl 5.19-21). Mas há um termo
genérico para designar o pecado com todos os seus detalhes, chattath, e
seu equivalente verbal chattá (pronuncia-se hatá, com “h”
aspirado), que literalmente significa “errar o alvo” (Jz 20.16). O substantivo
derivado desse termo aparece pela primeira vez no relato do assassinato de Abel
por seu irmão Caim: “E, senão fizeres bem, o pecado jaz à porta” (Gn 4.7). O
seu equivalente grego na Septuaginta e no Novo Testamento é hamartia.
Essa palavra na Septuaginta traduz 24 termos hebraicos no Antigo Testamento
referentes ao pecado.
2. Os termos hebraicos awon e peshá.
Há na Bíblia um repertório amplo
que revela o pecado nos seus vários aspectos, mas este espaço não nos permite
uma apresentação exaustiva. O termo hebraico avon, “iniquidade,
perversão”, vem de uma raiz que significa “entortar, torcer”, daí a idéia de
perverter a lei de Deus. Essa palavra aparece traduzida em nossas versões como
“injustiça” (Gn 15.16), “maldade” (Êx 20.5) e “iniquidade” (Lv 26.40). Já o
verbo avah, de mesma raiz, descreve a natureza do coração da pessoa não
regenerada (Jó 15.5). Isso revela a “vida torta” do pecador. O outro termo de
importância na Hamartiologia do Antigo Testamento é o verbo pashá
“transgredir” ou o substantivo peshá, “transgressão, delito” (Gn 31.36;
50.17). O ser humano forçou e foi além dos limites que Deus estabeleceu, e isso
faz toda a humanidade, homens e mulheres, errar o alvo da vida.
3. O que é pecado?
Sabemos que a Bíblia não é um
livro de definição, mas de descrição. Ela “revela a verdade em forma popular de
vida e fato”, como bem afirmou um historiador da Igreja Philip Schaff. As
Escrituras declaram que “o pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3.4 — ARA) e
que “toda iniquidade é pecado” (1Jo 5.17). Essa declaração é geralmente
conhecida como pecado de comissão, isto é, quando praticamos aquilo que não
deveríamos fazer (Mt 15.3; Rm 5.14). Mas a Palavra de Deus nos ensina ainda que
“aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado” (Tg 4.17). Esse
pecado é chamado de omissão, pois consiste em nossa falta de ação naquilo que
deveríamos fazer (Jo 9.41).
SÍNTESE DO TÓPICO (I): Na Bíblia encontramos
vários termos para definir pecado.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
A harmatologia é uma palavra
usada no campo teológico para designar ‘a doutrina do pecado’, incluindo seus
aspectos sombrios e sua natureza destruidora, tanto aplicada no campo físico
como no campo espiritual, mostrando em cada detalhe suas disposições hostis
contra Deus, os seres e qualquer entidade no mundo da existência. Em sentido
etimológico — a palavra ‘pecado’ conforme se encontra em nossas versões, vem da
palavra hebraica ‘hatta’th’, do qual se origina a raiz hebraica ‘hata’
traduzido na Septuaginta da palavra ‘hamartia’. Existem algumas palavras
que relatam significados semelhantes à palavra hebraica hatta’th’, como
também a palavra grega ‘hamartia’. Estes termos são aplicados no tempo e
no espaço para descrever e dar sentido a tudo aquilo que o pecado é e suas
formas de expressão. Os eruditos teológicos usam várias palavras deste gênero
para descrever a natureza sombria do pecado, mostrando seus aspectos e suas
disposições torcidas, maléficas em sua natureza daninha e perniciosa” (PEDRO,
Severino. A Doutrina do Pecado. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.13,14).
CONHEÇA MAIS
“Pecado”
“Do hebraico hattah; do
grego hamartios; do latim peccatum. Transgressão deliberada e
consciente das leis estabelecidas por Deus. Errar o alvo estabelecido pelo
Criador ao homem: O pecado mortal é a deliberação consciente e intencional de
se resistir à vontade de Deus. Não se trata de um simples pecado ou de uma transgressão
ordinária; é uma rebeldia movida pelo orgulho e pelo não reconhecimento da
soberania divina”. Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, pp.235,
236.
II. ORIGEM DO PECADO
1. O pecado no céu.
Foi lá que tudo começou. O pecado já havia sido introduzido no universo
quando Adão e Eva foram criados. Antes de acontecer na Terra, o pecado se
originou no céu pelo mau uso do livre-arbítrio. Jesus disse que o Diabo peca
desde o princípio (Jo 8.44). O querubim ungido foi criado perfeito em sabedoria
e formosura, tinha o selo da perfeição (Ez 28.12-15), mas se rebelou contra
Deus (Is 14.12-14). Foi o orgulho e a soberba que fizeram esse querubim se
transformar em Satanás (1Tm 3.6). Ele foi expulso do céu com os anjos que o
acompanharam em sua rebelião (2Pe 2.4; Jd 6; Ap 12.7-9).
2. O pecado no Éden.
Adão tinha a permissão de Deus
para comer de todas as árvores do jardim, exceto da árvore da ciência do bem e
do mal: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência
do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás” (Gn 2.16b, 17). A advertência foi clara. Quando o casal
comeu do fruto proibido, eles perceberam que estavam nus e procuraram se
esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com
Deus, a morte espiritual. O próprio Deus anunciou a vinda do Redentor (Gn 3.15)
e em seguida pronunciou a sentença ao casal (Gn 3.16-19) e à sua posteridade.
Foi por causa dessa desobediência que o pecado entrou no mundo e, com ele, a
morte (Rm 5.12). Esse desastre é conhecido como a “Queda da humanidade”.
3. A universalidade do pecado.
A Bíblia é clara ao ensinar que
herdamos a natureza pecaminosa de Adão (1Co 15.49). Isso passou a ser conhecido
como “pecado original”. A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de
Adão passou a todos os humanos, mas afirma que se trata de um fato
incontestável (Rm 5.12,19). Assim, as Escrituras mostram como todos nós, homens
e mulheres, estão diante de Deus: “todos pecaram e destituídos estão da glória
de Deus” (Rm 3.23). O quadro apresentado é como segue: todos se extraviaram,
não há quem faça o bem (Sl 14.1-5; Rm 3.10-12), por isso não há no mundo quem
não peque (1Rs 8.46; Ec 7.20). A prova incontestável da universalidade do
pecado é a morte (Rm 5.12). Nem mesmo os salvos em Cristo estão isentos dessa
lei (1Jo 1.8). O pecado é um princípio real e presente na vida de todas as
pessoas, desde o ventre materno (Sl 51.5; 58.3). A Queda no Éden corrompeu toda
a humanidade em todo o seu ser: corpo, alma e espírito, intelecto, emoção e
vontade (Is 1.5,6; 2Co 7.1).
SÍNTESE DO TÓPICO (II): O pecado teve sua origem
no céu, porém na terra ele teve início com a desobediência de Adão e Eva.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O pecado no Éden, Satanás e a raça humana
Duas árvores do jardim do jardim
do Éden tinham importância especial. (1) A ‘árvore da vida’ provavelmente tinha
por fim impedir a morte física. É relacionada com a vida perpétua, em 3.22. O
povo de Deus terá acesso à árvore da vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7;
22.2). (2) A ‘árvore da ciência do bem e do mal’ tinha a finalidade de testar a
fé de Adão e sua obediência à sua palavra. Deus criou o ser humano como ente
moral capaz de optar livremente por amar e obedecer ao seu Criador, ou
desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua vontade.
A raça humana está ligada a Deus
mediante a fé na sua palavra como a verdade absoluta. Satanás, porque sabia
disso, procurou destruir a fé que Eva tinha no que Deus dissera, causando
dúvidas contra a palavra divina. Satanás insinuou que Deus não estava falando
sério no que dissera ao casal. Noutras palavras, a primeira mentira proposta
por Satanás foi uma forma de antinominianismo, negando o castigo da morte pelo
pecado e apostasia. Um dos pecados capitais da humanidade é a falta de fé na
Palavra de Deus. É admitir que, de certo modo, Deus não fala sério sobre o que
Ele diz da salvação, da justiça, do pecado, do julgamento e da morte. A mentira
mais persistente de Satanás é que o pecado proposital e a rebelião contra Deus,
sem arrependimento, não causarão, em absoluto, a separação de Deus e a
condenação eterna.
Satanás, desde o princípio da
raça humana, tenta os seres humanos a crer que podem ser semelhantes a Deus,
inclusive decidindo por contra própria a que é bom e o que é mau. Os seres
humanos, na sua tentativa de serem ‘como Deus’, abandonam o Deus onipotente e
daí surge os falsos deuses. O ser humano procura, hoje, obter conhecimento
moral e discernimento ético partindo de sua própria mente e desejos, e não da
Palavra de Deus. Porém, só Deus tem o direito de determinar aquilo que é bom ou
mau (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995, pp.34-36).
III. A SOLUÇÃO PARA O PECADO
1. Nem tudo está perdido.
A Bíblia narra a situação humana descrevendo-a como “mortos em ofensas e
pecados” (Ef 2.1) e que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Morte
significa “separação”. Isso começou com a Queda de Adão e continuou com a sua
posteridade (Is 59.2). Mas Deus, em sua infinita bondade e misericórdia,
declara agora que nos “vivificou” (Ef 2.1a) e que o seu “o dom gratuito [...] é
a vida eterna” (Rm 6.23b). A graça está disponível para toda a raça humana (Tt
2.11) e a salvação em Jesus pode ser encontrada em todos os lugares (At 17.30).
2. A provisão de Deus.
O pecado entrou no mundo por um
homem, Adão; assim também a redenção veio por um homem: “a graça de Deus, o dom
pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos” (Rm
5.15). A morte de Jesus foi expiatória, um sacrifício pelos nossos pecados que
“Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue” (Rm 3.25). Expiação diz
respeito ao sacrifício para purificação e ao perdão dos pecados por meio dos
sacrifícios (Lv 4.35; 17.11). A propiciação é o ato que apazigua a ira divina
contra o pecado, satisfazendo a santidade e a justiça de Deus. A expiação
realizada pelo “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29) é um
ato da graça de Deus em favor de todos os seres humanos (1Jo 2.2). Assim, o
Senhor Jesus é a provisão de Deus para o pecador.
SÍNTESE DO TÓPICO (III): A morte expiatória de
Jesus Cristo foi e é a solução para o pecado.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Lendo o Antigo Testamento e
considerando séria e literalmente a sua mensagem, facilmente concluiremos que a
salvação é um dos temas dominantes, e Deus, o protagonista. O tema da salvação
já aparece em Gênesis 3.15, na promessa de que o Descendente — ou ‘semente’ —
da mulher esmagará a cabeça da serpente. ‘Este é o protoevangelium, o
primeiro vislumbre da salvação que virá através daquEle que restaurará o homem
à vida’. Javé salvava o seu povo através de juízes (Jz 2.16,18) e outros líderes,
como Samuel (1Sm 7.8) e Davi (1Sm 19.5). Javé livrou até mesmo a Síria, inimiga
de Israel, por meio de Naamã (2Rs 5.1). Não há salvador à parte do Senhor (Is
43.11)”. (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva
pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.97).
CONCLUSÃO
A única esperança é o Senhor
Jesus, o único que pode nos restaurar a Deus. Restaurar é restituir, e isso se
aplica tanto a possessões e bens (Êx 22.14; Is 58.12; Lc 19.8) como também a
pessoas (Jr 30.17). O plano de Deus é restaurar todas as coisas (At 3.21), mas
Ele começou com os seres humanos. Nós estávamos perdidos, como o filho pródigo,
e fomos restaurados a Deus pelo arrependimento (At 3.19; 2Co 7.10) e pela fé em
Jesus (Rm 5.1).
PARA REFLETIR
A respeito da pecaminosidade humana e a sua
restauração a Deus, responda:
1° Qual o termo genérico para designar o pecado e
qual o seu significado?
Resp: O termo genérico para designar o pecado com todos os seus detalhes, chattath,
e seu equivalente verbal chattá (pronuncia-se hatá, com “h”
aspirado), que literalmente significa “errar o alvo” (Jz 20.16).
2° O que é pecado nas palavras de 1 João 3.4?
Resp: É a transgressão da lei (1Jo 3.4 — ARA).
3° Onde se originou o pecado e por quem tudo
começou?
Resp: O pecado se originou no céu e tudo começou pelo mau uso do
livre-arbítrio.
4° Qual a prova incontestável da universalidade do
pecado?
Resp: A prova incontestável da universalidade do pecado é a morte (Rm 5.12).
5° Quem é a provisão de Deus para o pecador?
Resp: Jesus Cristo, “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A pecaminosidade humana e sua restauração a Deus
O problema do pecado
Um “senhor” que domina a vida de
uma pessoa. É assim que a Bíblia nos apresenta o pecado (Rm 6.12-14). Ele não
pode ser vencido apenas pela atitude humana.
A questão não é o que o ser
humano pode fazer para se livrar do pecado, mas o que foi feito para que o
pecado fosse removido do ser humano. Ora, se não houver a experiência de conhecer
a Cristo mediante a fé pela graça de Deus (Ef 2.8), o ser humano continuará
escravo do “senhorio” do Pecado. Logo, esse poder só é quebrado, e essa
opressão só é desfeita, quando a salvação pela graça for operada na vida do
pecador.
O pecado é algo sério e grave.
Infelizmente, muitos não têm a real dimensão desse problema. Quando se diz que
o ser humano não pode fazer nada em relação a sua situação de pecado, o que
está se afirmando é que não resta mais esperança nenhuma para a situação dessa
pessoa. Por isso, o tema é incômodo. Ele revela a consciência dos erros que
muitos tendem a esconder, pois sem a graça de Deus eles não têm a possibilidade
de enfrentá-los. O pecado incomoda porque não há como fugir dele, não tem como
escapar. Por isso, só a salvação operada pela graça de Deus é capaz de nos
constranger a tomarmos o caminho da humildade, reconhecendo os nossos erros,
confessando com os lábios: “sou um pecador”. A coragem para enfrentar isso e a
tristeza que tal afirmação acarreta à alma humana só pode acontecer pela ação
de convencimento do Espírito Santo. É a graça de Deus se revelando ao coração
humano, pois depois de um momento deassombro, dor, vergonha e confissão, um
alívio como nunca dantes experimentado passa a raiar na alma. É a graça de Deus
que chegou e atingiu o coração humano.
Amando o pecador
Como Igreja do Senhor, jamais o
nosso papel pode ser o de lançar em rosto os pecados alheios. A Palavra de Deus
afirma que dos nossos pecados o Senhor não lembrará mais: “jamais me lembrarei
de seus pecados e de suas iniquidades” (Hb 10.17). Ora, onde há remissão de
pecados, tudo está feito (Hb 10.18; cf. Jo 19.30). O nosso trabalho agora é o
de acolher as pessoas que se arrependeram de seus muitos pecados. Sem humilhar
ninguém, o nosso caminho é o de demonstrar o amor de Deus como Jesus fez em seu
ministério terreno (Lc 4.18,19). Essa é uma ótima oportunidade de fazer uma
reflexão com a classe à luz do assunto apresentado na lição e a maturidade dos
salvos em Cristo em lidar com a questão do acolhimento do pecador.
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