LIÇÕES BÍBLICAS CPAD / ADULTOS
Título: A razão da
nossa fé — Assim cremos, assim vivemos
Comentarista: Esequias
Soares
TEXTO ÁUREO: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a
vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso
Senhor, chamar” (At 2.39).
VERDADE PRÁTICA: Cremos na atualidade do batismo no Espírito Santo e
dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação.
OBJETIVO GERAL: Mostrar que
o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais estão disponíveis a todo
crente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Apontar as
implicações doutrinárias da descida do Espírito Santo;
II. Explicar a
natureza das línguas.
III. Mostrar o
significado e o propósito do batismo no Espírito Santo;
IV. Afirmar a
atualidade dos dons espirituais
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, prezada professora, esta
lição é uma exposição sobre um dos mais importantes temas da teologia
pentecostal: batismo no Espírito Santo. Essa doutrina trata de uma experiência
bíblica, histórica e atual que ao longo da história do Movimento Pentecostal
tem sido amplamente reafirmada.
INTRODUÇÃO
As manifestações do Espírito de Deus, tais como veremos, dizem respeito,
primeiramente ao batismo no Espírito Santo e aos dons espirituais. São dois
temas da teologia pentecostal que nunca se esgotam e são importantes porque se
tratam de evidências bíblicas de que a comunicação divina com o seu povo, e com
cada crente individual, nunca cessou. Não somente a Bíblia, mas também o
testemunho da história, e da experiência cristã, corrobora essa verdade. É
sobre isso que trata o nosso estudo.
PONTO
CENTRAL: As manifestações do Espírito Santo são atuais.
I. A DESCIDA
DO ESPÍRITO SANTO
1. A
experiência do Pentecostes.
Não é difícil descobrir na Bíblia o que é o batismo no Espírito Santo.
João Batista disse: “E eu, em verdade, vos batizo com água, para o
arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou
digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com
fogo” (Mt 3.11). Há inúmeras interpretações dessa passagem. No entanto, o
próprio Senhor Jesus se referiu a esse batismo como a promessa do Pai (At 1.4)
e acrescentou: “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis
batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (At 1.5). Essa
declaração vincula Mateus 3.11 com a experiência do dia de Pentecostes relatada
em Atos 2.2-4. A prova disso é que o apóstolo Pedro identificou a experiência
de Cornélio (At 10.44-46) com a promessa anunciada por João Batista e reiterada
pelo Senhor Jesus (At 11.15-17).
2. Batismo
“no” Espírito Santo ou “com o” Espírito Santo?
As duas traduções são legítimas à luz da gramática grega e aceitáveis de
acordo com o contexto. A idéia de batismo no Novo Testamento é de imersão,
submersão (Rm 6.3,4; Cl 2.12). A Almeida Revista e Atualizada tem uma
nota em Mateus 3.11 e Atos 1.5 informando “com; ou em” e a Nova Versão
Internacional também traz uma nota similar. A Versão Almeida Revisada
da Imprensa Bíblica Brasileira emprega “batizar em água” e “batizar no
Espírito Santo” nas referidas passagens, respectivamente. Nós adotamos “em
água” e “no Espírito Santo”, pois “com”, pode parecer aspersão, o que contradiz
a idéia de imersão.
3. Os sinais
sobrenaturais.
Há três sinais que mostram a ação sobrenatural do Espírito Santo por
ocasião de sua descida no dia de Pentecostes: o som como de um vento (At 2.2),
a visão das línguas repartidas como que de fogo (2.3) e o falar em línguas
(2.4). Os dois primeiros sinais jamais se repetirão, pois foram manifestações
exclusivas que tiveram como objetivo anunciar a chegada do Espírito Santo.
Alguém tão importante quanto o Filho, cuja encarnação e nascimento em Belém,
ainda que extraordinários, porque o Verbo se fez carne (Lc 2.9-11; Jo 1.4), não
tiveram sinais semelhantes. Além de marcar a chegada do Espírito Santo, no dia
de Pentecostes, as manifestações sobrenaturais também inauguraram a Igreja.
Assim, o som soava como vento, mas não era vento, e da mesma forma a visão não
era fogo, mas lembrava o fogo de Deus (Êx 3.2; 1Rs 18.38). Foi um acontecimento
singular, algo que ocorreu uma única vez.
SÍNTESE DO
TÓPICO (I): O vento,
a visão das línguas e o falar em línguas remontam a descida do Espírito Santo
em Pentecostes.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Para auxiliar na preparação da sua aula, há alguns termos importantes
que você deve conhecer bem a fim de ter êxito no assunto em foco. Por isso, reproduzimos
esses três termos a fim de enriquecer a explicação deste tópico. Observe o
quadro abaixo.
II. A
NATUREZA DAS LÍNGUAS
1. Fonte.
As línguas do
Pentecostes eram sobrenaturais, pois foram caracterizadas como “outras línguas,
conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4). O termo grego
para “outras” aqui é héterais, de héteros, “outro de tipo
diferente”. Há quem questione esse conceito, mas a fonte delas é o próprio
Espírito Santo, o que torna a evidência visível e contundente. A outra
evidência está presente na audição, e não simplesmente na fala, pois “cada um
os ouvia falar em sua própria língua” (2.6). Lucas repete essa informação por
mais duas vezes (vv.8,11). E, no versículo 11, ele acrescenta: [...] “Todos os
temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus”.
2. A glossolalia.
É a manifestação das línguas estranhas no batismo no Espírito Santo bem
como das línguas como um dos dons espirituais. Trata-se um termo técnico de
origem grega glossa, “língua, idioma”, e de lalía, “modo de
falar” (Mt 26.73), conjugado à “linguagem” (Jo 8.43), substantivo derivado do
verbo grego lalein, “falar”. A expressão lalein glossais, “falar
línguas” (1Co 14.5), é usada no Novo Testamento para indicar “outras línguas”.
É importante saber que as línguas manifestas no dia de Pentecostes são as
mesmas que aparecem na lista dos dons espirituais (1Co 12.10,28; 14.2). Ambas
são de origem divina e sobrenatural, mas são diferentes apenas quanto à função.
3. Sua
continuação.
O falar em “outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que
falassem (At 2.4), é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo. Essa
experiência se repete na história da Igreja. Isso aconteceu na casa do
centurião Cornélio: “E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham
vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse
também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magníficas a Deus
(At 10.45,46), exatamente como aconteceu no dia de Pentecostes. Outra vez, o
mesmo fenômeno acontece com a chegada de Paulo em Éfeso, em sua terceira viagem
missionária (At 19.6). As línguas, as profecias e a ciência são válidas para os
nossos dias, mas vão cessar por ocasião da vinda de Jesus (1Co 13.8-10).
SÍNTESE DO
TÓPICO (II): As línguas do
Pentecostes, línguas estranhas, são de natureza sobrenatural.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
[...] A xenolalia é, ao mesmo tempo, a mais difícil variação da glossolalia
para documentar e a mais amplamente registrada. Por exemplo, Emílio Conde
relatou, na obra História das Assembléias de Deus no Brasil, p.67, que no
primeiro batismo nas águas na cidade de Macapá (AP), em 25 de dezembro 1917, a
nova convertida Raimunda Paula de Araújo, ao sair das águas foi batizada com o
Espírito Santo. Ela falou em línguas estranhas com tanto poder que os
assistentes encheram-se de temor de Deus. Os judeus negociantes da cidade
haviam comparecido ao batismo. Um deles, Leão Zagury, ficou tão emocionado e
maravilhado com a mensagem que ouvira que não se conteve e clamou em alta voz
no meio da multidão: ‘Eis que vejo a glória do Deus de Israel, pois esta mulher
está falando a minha língua’. O judeu não era crente. Porém, Deus, através da
crente Raimunda, falou-lhe em hebraico (ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento
Pentecostal. RJ: CPAD, 2007, p.332).
CONHEÇA MAIS
Glossolalia
[Do gr. glosso, língua + lalia, falar em língua] Dom
sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, que capacita o crente a fazer
enunciados proféticos e de enaltecimentos a Deus em línguas que lhe são
desconhecidas. [...] A glossolária, conhecida também como dom de
línguas, línguas estranhas ou variedade de línguas, é um dom espiritual que, à
semelhança dos demais, não ficou circunscrito aos dias dos apóstolos: continua
atual e atuante na vida da Igreja. Para conhecer mais, leia Dicionário
Teológico, CPAD, pp.201-02.
III.
SIGNIFICADO E PROPÓSITO
1. O batismo no Espírito Santo
não é sinônimo de salvação.
Trata-se de
bênçãos diferentes. Todos os crentes em Jesus já têm o Espírito Santo. Na
regeneração, o Espírito promove o novo nascimento, que é um ato direto do
Espírito Santo (Jo 3.6-8). O pecador recebe o Espírito no exato momento em que
aceita, de verdade, a Jesus (Gl 3.2; Ef 1.13). Os discípulos de Jesus já tinham
seu nome escrito no céu (Lc 10.20) e igualmente tinham o Espírito Santo mesmo
antes do Pentecostes (Jo 20.22).
2. Definição
e propósitos.
O batismo no Espírito Santo é o recebimento de poder espiritual para
realizar a obra da expansão do Evangelho em todo o mundo (Lc 24.46-49). O seu
propósito é capacitar o crente a viver uma vida cristã vitoriosa e, sobretudo,
para testemunhar com ousadia sobre a sua fé em Cristo (At 1.8). É um
revestimento de poder para viver a vida regenerada, um poder espiritual que
contribui para a edificação interior da vida cristã do crente e que o ajuda
quando a mente não pode fazê-lo.
SÍNTESE DO
TÓPICO (III): O duplo propósito do
batismo no Espírito remonta a expansão do Evangelho e a capacitação do crente.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
[...] Os pentecostais acreditam que a experiência distintiva do batismo
no Espírito Santo, tal como Lucas a descreve, é crucial para a Igreja
contemporânea. Stronstad diz que as implicações da teologia de Lucas são
claras: ‘Já que o dom do Espírito era carismático ou vocacional para Jesus e a
Igreja Primitiva, assim também deve ter uma dimensão vocacional na experiência
do povo de Deus hoje’. Por quê? Porque a Igreja hoje, da mesma forma que a
Igreja em Atos dos Apóstolos, precisa de poder dinâmico do Espírito para
evangelizar o mundo de modo eficaz e edificar o corpo de Cristo. O Espírito
veio no dia de Pentecostes porque os seguidores de Jesus ‘precisavam de um
batismo no Espírito que revestisse de poder o seu testemunho, de tal maneira
que outros pudessem também entrar na vida e na salvação’. E, por ter vindo no
dia de Pentecostes, o Espírito volta repetida vezes, visando o mesmo propósito
(HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal.
RJ: CPAD, 1996, p.456).
IV. OS DONS
ESPIRITUAIS
1. Os dons espirituais.
São manifestações
do poder de Deus que nos capacitam a continuar a missão de Cristo no mundo e as
demonstrações desse poder na vida da Igreja (At 1.8). A Igreja não se sustenta
sozinha, por isso o Senhor Jesus enviou o Espírito Santo (Jo 14.16-18). Há pelo
menos três listas desses dons (Rm 12.6-8; 1Co 12.8-10,28-30), embora não
ousamos dizer que sejam apenas esses, pois não existe uma lista exaustiva deles
no Novo Testamento.
2. Os dons
são dados aos crentes individualmente.
A manifestação dos dons ocorre por meio das três Pessoas da Trindade:
pelo Espírito, na “diversidade de dons” (1Co 12.4); pelo Senhor, na
“diversidade de ministérios” (v.5); e pelo Deus Pai, na “diversidade de
operações” (v.6). Mas a fonte dos dons é o Espírito Santo e, por isso, essa
manifestação é dada por Ele “a cada um para o que for útil” (1Co 12.7) e não
para exibição ou ostentação do crente, porque o mérito é do Senhor Jesus (At
3.12). Outra vez o apóstolo enfatiza a origem dos dons, o Espírito Santo, pois
reconhece que é este mesmo quem “opera todas essas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer” (1Co 12.11).
SÍNTESE DO
TÓPICO (IV): Os dons
espirituais são dádivas atemporais de Deus dadas a cada crente.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Dons
Espirituais.
Recursos extraordinários que o Senhor Jesus Cristo, mediante o Espírito,
colocou à disposição da Igreja, visando: 1) o aperfeiçoamento dos santos; 2) a
ampliação do conhecimento, do poder e da proclamação do povo de Deus; e: 3)
chamar a atenção dos incrédulos à realidade divina. Os dons espirituais
dividem-se em três grupos:
I - Dons de
Revelação. Palavra da sabedoria, palavra do conhecimento e discernimento de
espíritos. Através dos quais a Igreja é capacitada a conhecer de maneira
sobrenatural.
II - Dons de
Poder. Fé, Maravilhas e Cura. Por intermédio dos quais a Igreja pode agir de
forma extraordinária.
III - Dons
de Alocução. Línguas, interpretação e profecia. Por meio dos
quais a Igreja recebe a graça de proclamar os arcanos divinos de modo milagroso
(ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. RJ: CPAD, 1996,
p.127-28).
CONCLUSÃO
A descida do Espírito Santo é acompanhada dos dons espirituais. Eles são
atuais na vida da Igreja e são dados a cada um para o que for útil, sempre para
o bem da igreja local. Trata-se de ferramentas importantes e indispensáveis
para os crentes, razão pela qual devemos lhes dar a devida atenção.
PARA REFLETIR
A respeito
das manifestações do Espírito Santo, responda:
1° Qual
sinal sobrenatural ocorrido no dia de Pentecostes que se repete na história da
Igreja?
Resp: A glossolalia.
2° O que é a
glossolalia?
Resp: É a
manifestação das línguas estranhas no batismo no Espírito Santo bem como das
línguas como um dos dons espirituais.
3° Qual é a
evidência inicial do batismo no Espírito Santo?
Resp: O falar em
“outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At
2.4), é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo.
4° Qual o
propósito do batismo no Espírito Santo?
Resp: O seu
propósito é capacitar o crente a viver uma vida cristã vitoriosa e, sobretudo,
para testemunhar com ousadia sobre a sua fé em Cristo (At 1.8).
5° Que são
dons espirituais?
Resp: São
manifestações do poder de Deus que nos capacitam a continuar a missão de Cristo
no mundo e as demonstrações desse poder na vida da Igreja (At 1.8).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
As
manifestações do Espírito Santo
O batismo no Espírito Santo está disponível hoje? Sim, o batismo no
Espírito Santo está disponível para você e para qualquer pessoa que o Senhor
nosso Deus chamar. Embora alguns estudiosos afirmem que tal acontecimento não
está disponível para os crentes de hoje. Eles dizem que o fenômeno só ocorreu
naquele tempo quando a Igreja estava nascendo. Mas milhares de experiências ao
longo da história da Igreja desmentem tal ideia. Na Bíblia, não há nenhum
versículo que embase a tese de que o batismo no Espírito Santo cessou, pois as
Escrituras afirmam o alcance passado, presente e futuro dessa maravilhosa
promessa do Pai: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a
todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At
2.39).
Logo, o batismo no Espírito Santo é uma promessa de Deus para todos:
homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. Uma promessa
que abarca “todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.39). Não
estando limitada aos tempos e denominações, mas a corações sinceros e
quebrantados, desejosos em mergulhar nas “águas do Espírito”. O batismo no
Espírito é uma segunda e extraordinária experiência com Deus através do seu
Filho Jesus Cristo — a primeira trata-se da salvação operada por meio de Jesus
Cristo.
Como receber
o Batismo com o Espírito Santo?
Não há uma resposta exata para isso. Primeiro, porque não podem os
agendar o derramamento do Espírito Santo — Ele sopra onde quer (Jo 3.8).
Segundo, porque temos de estar vigilantes para não enganarmos a nós mesmos com
falsas experiências espirituais.
Nesse aspecto, poderíamos dizer que para receber o batismo no Espírito
não há uma “receita”, mas segundo o que nos orientam as Escrituras, em primeiro
lugar, devemos crer na promessa do batismo no Espírito Santo por intermédio da
Palavra de Deus, isto é, aguardar e confiar em Deus que Ele poderá fazer isso
em nossa vida (At 1.4). Em segundo, perseverar em oração e súplicas a Deus. Os
nossos irmãos do passado oraram ao Senhor com todo fervor em busca dessa
promessa (At 1.14). E depois, amar a exposição da Palavra de Deus. No livro de
Atos, após as pessoas ouvirem a exposição da Palavra, o Espírito Santo foi
derramado (At 10.44). A exposição do Evangelho gera fé em nosso coração,
confiança em Deus e desejo de nos aproximarmos mais dos seus desígnios.
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